Mais que apenas defender o seu
Liberte os que estão são sendo levados para a morte; socorra os que estão caminhando trêmulos para a matança. Mesmo que você diga: “Não sabíamos o que estava acontecendo!”
Quanto mais uma sociedade é marcada pela corrupção, menores são os seus referenciais de justiça. Passamos a festejar gente que encontra uma carteira na rua e devolve ao dono. Ora, não deveríamos achar isso a coisa mais normal do mundo? Quem encontra na rua algo que não é seu, que pode ser identificado, não deve entregar ao dono?
Não cometer crimes, devolver uma carteira perdida, enfim, são atitudes que não passam de nossa obrigação. Por isso, a honra de uma pessoa não é medida por suas ações ordinárias e obrigatórias, mas pelo seu senso de que a justiça não é um privilégio para si ou para poucos, mas é uma questão de humanidade. Quem entende isso, não consegue recolher a mão quando vê qualquer um que seja alvo de injustiça.
Há pessoas que deliberadamente fazem o mal. Outras que não querem o mal a ninguém, cuidam de si e procuram não dar trabalho aos outros. E ainda outras que promovem a justiça e o bem, sem omissão, praticando boas e voluntárias ações.
© 2008 Alexandre Robles
Fonte: www.alexandrerobles.com.br