January 29, 2009

Mais um ano...

30.01
DESAFIOS DA IDADE

O que se ganha na metade da vida?

- por Isabelle Ludovico

Nossa sociedade valoriza a juventude que esbanja força e beleza. Em contrapartida, a velhice é vista apenas como perda: da juventude, da saúde, do poder. Cabe a nós descobrir os tesouros que só podem ser alcançados na maturidade: autoconhecimento e sabedoria, frutos de humildade e intimidade com Deus. Na Bíblia, a longevidade é considerada um sinal da graça divina.

A aposentadoria pode ser encarada como um luto. Mas ela também propicia um tempo ocioso que abre espaço para o novo. É hora de colher os frutos plantados ao longo da vida e descobrir novos prazeres, como cuidar de um jardim, encontrar amigos, dar palestras, escrever um livro, pintar, tocar um instrumento, brincar com os netos, apoiar projetos sociais.

O jovem herói precisa vencer obstáculos externos. Na velhice, o desafio é interior: reconhecer nossas falhas. Os erros não assumidos são projetados nos outros. É sinal de maturidade parar de culpar os outros. Assumir a própria sombra é pré-requisito para uma velhice feliz, pois esta confrontação permite a mudança. O processo de transformação começa quando a gente pára de se justificar e admite nossa responsabilidade nos conflitos relacionais.

O conhecimento de si permite compreender os sentimentos do outro. Em vez de brigar com o outro ou desqualificá-lo, o sábio procura ser útil. O jovem busca soluções mágicas. Na maturidade, os meios são mais interiores. O conhecimento não é mais tanto de fórmulas, mas da alma humana. Uma trajetória profissional bem-sucedida começa com conhecimento técnico e termina com gerenciamento de pessoas. Nos contos, os heróis vencem os dragões lutando contra eles. Os velhos sábios substituem a força física pelo conhecimento.

A sabedoria nasce da autoconfrontação. Ela implica enxergar além das aparências e vencer a própria maldade. Significa reconhecer o mal (ganância, inveja, orgulho, revolta, desespero...) com honestidade e humildade, o que permite identificar e perdoar o mal também no outro.

Outra tarefa da meia-idade consiste no desenvolvimento de interesses altruístas (o psicólogo Erick Erikson chama isto de generatividade). Significa transcender seus próprios desejos em favor de outros, estendendo os benefícios além da família. O egocentrismo é frustrante diante das perdas inevitáveis da idade. Na juventude, domina a ambição pessoal, na maturidade, o bem-estar social (Rockfeller ilustra bem este caminho, pois dedicou a primeira parte de sua vida a ganhar bastante dinheiro, e a segunda a projetos educativos e culturais). Generatividade e saúde mental caminham lado a lado. Na maturidade, o ser humano se volta para valores humanitários, religiosos e morais. Busca-se uma espiritualidade mais pessoal e relacional que religiosa (Michelangelo, Rembrandt e Tolstoi são exemplos famosos). A aceitação da morte também influi diretamente na saúde mental.

Outro desafio da maturidade é resgatar aspectos reprimidos da personalidade como, por exemplo, a ternura. Na idade adulta, é possível integrar a inocência da infância e a experiência da maturidade. Aceitar a sombra, compartilhar os recursos adquiridos ao longo da vida, recuperar a espontaneidade da infância, transcender a racionalidade, o egoísmo e as convenções sociais, são objetivos e frutos desta etapa. Tais elementos permitem que a idade adulta seja ainda mais apreciada e recuperam o encanto e o prazer da vida na capacidade de desfrutar das pequenas alegrias e maravilhar-se diante do mistério da vida.

Na juventude, o herói persegue o sonho da riqueza e do amor. Na maturidade, o desafio é transformar-se a si mesmo. Solidão, penúria, declínio e deterioração podem acompanhar a velhice quando abdica-se da vida, por desespero ou amargura. Mas existe a possibilidade de renovação do encanto através da autotranscendência e generatividade. O sábio exerce um papel de mentor, integrando ética ao conhecimento técnico, como Madre Tereza de Calcutá, que ajudou muitos jovens a transformar ideais em atividade útil. Esse papel é resultado de amadurecimento, e não somente efeito inevitável da velhice: um desafio e uma tarefa, não o simples acúmulo de anos. A felicidade não depende das circunstâncias. Ela é construída a partir de recursos próprios.

Fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=81&materia=1029

January 28, 2009

Se não tiver amor...

Se não tiver amor...
“se não tiver amor, nada disso me aproveitará.” (1 Coríntios 13:3b)

É possível viver na igreja, executar diversas tarefas, exercer um ministério, pregar várias vezes por semana, ensinar, liderar grupos e ainda assim se tornar irrelevante? O apóstolo Paulo afirma que se fizermos qualquer dessas coisas sem amor não tiraremos proveito delas.

Curiosamente, se você observar as pessoas que assim agem dá a impressão de que elas estão usufruindo os benefícios do que fazem: os que pregam bem acabam admirados por aqueles que os ouvem, os que ensinam ganham respeito dos que aprendem deles e os que lideram influenciam os seus liderados. Como então Paulo diz que não terão proveito?

João diz que Deus é amor e aqueles que não amam não conhecem a Deus (1 João 4:8). Afirma também que aquele que não ama seu irmão a quem vê não pode amar a Deus que não vê (1 João 4:20). O amor é a atitude que dá significado e proveito ao que nós fazemos aos outros.

Tudo o que fazemos deve ser permeado pelo amor àqueles que serão atingidos pelas nossas obras. O amor dá um significado especial para aquilo que fazemos aos olhos daqueles que o recebem.

Todos percebem isso quando são atendidos por um funcionário que está apenas cumprindo as horas obrigatórias do emprego e quando o são por alguém que gosta do que faz. Todos se lembram daquele professor que dava aula apenas por que precisava e daquela professora que o fazia porque amava os seus alunos e queria ajudá-los a crescer.

Infelizmente é possível ser pastor sem amar as ovelhas, ser diácono sem gostar de ser servo, ser presbítero só pelo status, ser bispo ou apóstolo apenas para ter poder. Como Paulo diz, as obras podem até ser feitas sem amor, mas no último dia, quando prestarmos contas a Deus de nossos atos, entenderemos porque eles não tiveram proveito (1 Coríntios 3:12-15).

“Senhor, arrependo-me de tudo que fiz sem amor e te peço que o teu Espírito Santo me capacite a servir com amor.”

- por Vinicios Torres

Fonte: http://www.ichtus.com.br/dev/2009/01/28/se-nao-tiver-amor/

January 14, 2009

Tolerância

.
GENTE COMO A GENTE

- por Stephen Kanitz

Boa parte da história da humanidade transcorreu em uma época na qual a maioria da população vivia em pequenas vilas e cidades com no máximo 10.000 habitantes. Isso significa que havia, em média, 200 pessoas em sua faixa etária, que você conhecia por nome e sobrenome.

Nem todas eram simpáticas, brilhantes e alegres como você, mas, se quisesse ter amigos, você teria de aprender logo cedo a aceitar as idiossincrasias e diferenças de opinião. Muitos dos filósofos da época escreviam sobre tolerância, uma virtude necessária para os tempos.

Hoje, a situação é diametralmente oposta. A maioria da população brasileira vive em grandes centros urbanos, fenômeno com menos de quarenta anos de existência. Ainda não aprendemos a conviver com essa nova situação. Por exemplo, nem dá para pensar em conhecer as 100 000 pessoas em sua faixa etária de sua metrópole. De quarenta anos para cá, começamos a fazer algo que nossos antepassados não podiam: selecionar nossos amigos.

Podemos, agora, criar um seleto grupo de amigos, gente-como-a-gente. Pessoas com os mesmos interesses, com as mesmas manias, que pensam politicamente do mesmo jeito, que têm os mesmos gostos e opiniões.

Se seu vizinho é um chato ou tem opiniões contrárias, você simplesmente o ignora, e se desloca até o outro lado da cidade para encontrar um amigo. Gente chata nunca mais. Virtudes como tolerância, respeito, curiosidade intelectual não são sequer mais discutidas, muito menos veneradas. É cada um por si e seus amigos.

Com a Internet, a situação piorou, e muito. Agora existem sites que permitem que descubramos gente-como-a-gente do outro lado do mundo, através de"comunidades virtuais" , e-grupos, e-amigos, enfim.

A Amazon Books, por exemplo, avisa-me de outros clientes que compraram exatamente os mesmos livros que eu comprei. Gente do mundo inteiro que tem os mesmos interesses, um pequeno grupo de gente-como-eu.

Isso, no entanto, está longe de ser uma comunidade, no sentido antigo da palavra. Se não tomarmos cuidado viraremos um bando de narcisistas olhando no espelho.

Jamais iremos criar uma sociedade de união universal como pregam os social-internautas. Somente aumentaremos a intolerância, a falta de compreensão, compaixão e humildade local. Aumentaremos também a arrogância, com a auto-alimentação de grupos que terminarão se achando donos da verdade.

Não vou sugerir uma volta ao passado, nem negar que é um prazer conhecer gente-como-a-gente do mundo inteiro, e prevejo que provavelmente iremos continuar nesse caminho.

Mas teremos de fazer um pequeno esforço para conhecer de novamente nossos vizinhos, apesar de chatos, apesar das opiniões diferentes, dos gostos musicais irritantes e assim por diante. Se você parar uma vez na vida e conversar com seu vizinho, poderá descobrir que no fundo ele até que tem coisas interessantes e diferentes a dizer. Você poderá descobrir que existe uma virtude em ser tolerante, compreensível e aberto a novas idéias.

Se cada um se fincar na sua trincheira, criando batalhões de amigos que pensam igualzinho, iremos caminhar numa rota perigosa para o futuro.

Meu site www.voluntarios.com.br dá preferência proposital às entidades próximas ao endereço em que você mora. Talvez não haja uma de que você goste em seu bairro, mas esse é justamente o espírito da filantropia e do voluntariado: não se faz o que se"gosta", mas o que é necessário ser feito.

Portanto, se você tem um vizinho chato, cumprimente-o de forma diferente da próxima vez que o encontrar. Dê um sorriso encantador . Convide-o a ir a sua casa ou apartamento. Vamos começar a aprender a conviver com gente-que-não-é-tão-parecida-com-a-gente. O mundo ficará bem melhor.

Publicado na Revista Veja edição 1.690 ano 34 no 9 de de março de 2001.

January 13, 2009

O Choque das Civilizações

28/12/08
Morre Huntington, autor de 'O Choque das Civilizações'

- por AE - Agência Estado

SÃO PAULO - O cientista político Samuel P. Huntington, autor do famoso livro "O Choque das Civilizações", morreu aos 81 anos na quarta-feira. Mas a notícia de sua morte só foi divulgado ontem pela Universidade Harvard, onde ele foi professor durante 58 anos e só deixou de lecionar em 2007.

Samuel Phillips Hunting foi um dos cientistas políticos mais importantes e influentes após a Guerra Fria. Foi autor, co-autor e editor de 17 obras e 90 artigos sobre política norte-americana, democratização mundial, estratégia militar e políticas de desenvolvimento.

"O Choque das Civilizações", publicado em 1996 e traduzido para 39 idiomas, foi seu livro mais debatido e controverso. Huntington prevê que, após a Guerra Fria, os conflitos internacionais violentos não seriam disputas entre Estados nacionais, mas que as guerras teriam origens nas diferenças culturais e religiosas entre as grandes civilizações.

As civilizações, segundo ele, seriam o Ocidente (Estados Unidos e Europa), a América Latina, países islâmicos, africanos, ortodoxos (sendo a Rússia o principal deles), hindus, "sinos" (China, Coréia e Vietnã) e o Japão. A idéia de Huntington ganhou força depois dos atentados do 11 de Setembro e das guerras subseqüentes no Afeganistão e no Iraque, além do fortalecimento de políticas antiimigração dos EUA e Europa.

Outro livro importante de Huntington é "Terceira Onda: Democratização no Fim do Século 20" (1991), em que ele analisa o processo de democratização mundial ocorrido em mais de 30 países a partir de 1974, principalmente na América Latina e na Ásia. Seu último livro, Who Are We? ("Quem somos nós?", em português), de 2004, discute a identidade cultural dos EUA.

Fonte: http://www.estadao.com.br/internacional/not_int299863,0.htm

January 12, 2009

Aprendendo a amar e ser amado por Deus

XIVsp2009
XIV CURSO DE ESPIRITUALIDADE CRISTÃ

São Paulo / SP – 2009

Este é um convite dirigido a um restrito grupo de pessoas que desejam separar um tempo especial para experimentar dimensões mais profundas de comunhão com Deus, consigo mesmo e com o próximo.

São homens e mulheres com mais de trinta anos, com uma caminhada cristã já testada e que estão inconformados com o ritmo frenético da grande cidade e com a busca de sucesso profissional a qualquer custo. Resistem, também, à tentação de sucumbir ao ativismo religioso, que enfatiza métodos e programas, mas vazios de significado e de afetos. E sentem o desgaste de um modelo eclesial superficial e voltado à busca de eventos extraordinários e experiências sensacionais em detrimento de uma espiritualidade vivenciada no gesto simples do cotidiano.

O Curso de Espiritualidade Cristã encontra as suas raízes nas Escrituras do Antigo e Novo Testamento, se inspira nos modelos históricos da Espiritualidade Clássica e da Reforma e se estrutura no tripé transcendência /significado /comunidade.

Trabalharemos com um pequeno grupo fechado disposto a separar dez sábados no ano de 2009. Juntos vamos experimentar um pouco da teoria e da prática da devoção encarnada, da alma apegada a Deus, da oração contemplativa e da leitura bíblica meditativa. Buscaremos através de um mínimo de informação, mas, sobretudo através da oração e da meditação que brota do silêncio, do recolhimento e da solitude, o toque inesperado da graça de Deus que apazigua e restaura a alma.

O Curso de Espiritualidade Cristã requer também, um compromisso de meditação diária de textos bíblicos e de manter um diário pessoal. Haverá ainda, durante o ano a oportunidade de leitura de textos e livros previamente indicados.

Os encontros terão lugar, mensalmente, aos sábados, das 9h às 17h na Comunidade de Jesus, Rua Edison, 387, Campo Belo. As datas do Curso de Espiritualidade Cristã são as seguintes: 28 de fevereiro, 28 de março, 25 de abril, 23 de maio, 27 de junho, 25 de julho, 29 de agosto, 26 de setembro, 24 de outubro, 28 de novembro de 2009.

O custo de participação está estimado em R$-150,00 mensais.

Para participar entre em contato comigo por telefone ou e-mail. Conto, também, com suas orações e indicações para o Curso de Espiritualidade.

Osmar Ludovico da Silva
E-mail: osmar@ludovicosilva.com.br
Tels. (83) 3248-4369 – (83) 9926-9481

January 05, 2009

Feliz 2009!

01.01.09
RESGATANDO A ESPERANÇA

O que significa esperar em Deus?

- por Isabelle Ludovico

Vivemos numa época marcada por numerosas fontes de estresse. A violência, o desemprego, a corrupção, a crise do relacionamento homem/mulher são alguns dos fatores que geram muita insegurança. Somos alimentados por uma avalanche de notícias ruins, dramas acontecendo ao redor do mundo, guerras, terremotos, tsunamis etc... que aumentam ainda mais o nosso desânimo. Temos medo dos nossos sentimentos, medo de outras pessoas, medo de perder o que temos e medo do desconhecido. Pessoas com medo tendem a construir mecanismos de defesa, armas e carapaças para se proteger dos perigos. Algumas se tornam irritáveis a ponto de qualquer transtorno desencadear explosões desproporcionais, mostrando que a panela de pressão já ultrapassou o seu limite.

Outras pessoas ficam paralisadas diante da mínima ameaça e vão limitando seu espaço interior e exterior para evitar situações conflitivas. Vivem trancadas emocionalmente e privam-se, desta forma, do que é a essência do ser humano: amar e ser amado. A maior parte busca esquemas de fuga no ativismo, no trabalho, nas compulsões por bebida, comida, remédios ou outros vícios, e no consumismo, para citar apenas alguns. Pessoas movidas pelo medo estão mais propensas a se comportar de maneira agressiva. Qualquer sensação de ameaça gera reações impulsivas que não passaram pelo crivo da razão. Ficamos na defensiva, desconfiados, preocupados apenas em nos proteger, em preservar e acumular bens para nos garantir. Custamos a admitir que não temos controle sobre o nosso futuro. Não escolhemos nascer nem decidimos a hora da nossa morte, a menos que desistamos de viver.

Quando finalmente admitimos a nossa própria impotência e reconhecemos as nossas limitações, podemos então nos voltar para o Criador de todas as coisas que sustenta o universo e nos afirma que não cai um só fio dos nossos cabelos sem o seu consentimento. Esperar em Deus é confiar na sua promessa de estar conosco sempre. Esta espera não é uma atitude passiva, acomodada ou resignada. Pelo contrário, trata-se de uma parceria que nos leva a fazer o melhor para usufruir, multiplicar e compartilhar os recursos que Ele nos confiou. Significa viver ativamente o presente e investir nele, sabendo que o mal já foi vencido na cruz e, por isto, não prevalecerá.

Esperar é confiar na perspectiva de Deus que é mais ampla que nossos desejos finitos e parciais. Abrir mão de nossa visão estreita e de nossas expectativas limitadas permite deixar-se surpreender pelas soluções extraordinárias de Deus. Pegar a sua cruz é aceitar a vida, abrindo-se a todas as possibilidades. É desistir de tentar exercer um controle ilusório sobre o nosso futuro e abrir-nos ao novo na convicção de que Deus, como diz Henri Nouwen, nos trata de acordo com o seu amor e não de acordo com o nosso próprio medo.

Assim, podemos ter a coragem de afirmar, como Dietrich Bonhoeffer na prisão, que Deus é um Deus de amor mesmo quando à nossa volta vemos apenas rancor. Podemos proclamar que a vida suplanta a morte como a luz invade a escuridão enquanto a escuridão não consegue se impor onde há luz. Quando descobrimos que nada pode nos separar do amor de Deus, encaramos o medo de perder o que já temos e o medo do desconhecido e os transformamos em coragem de acolher com fé o futuro, sabendo que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. E, parafraseando a música famosa, afirmo: “Quem sabe tem esperança, por isso faz a hora, não espera acontecer”. Esperar em Deus é sair dos nossos esconderijos para encarar a vida de peito aberto, com suas alegrias e tristezas, na certeza de que cada detalhe ocorre diante do olhar amoroso de um Deus que nos quer bem. Assim, em vez de fugir ou refugiarnos numa atitude egoísta, podemos nos tornar agentes de transformação e sinais de esperança, como pontuou tão bem Agostinho: “A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las”.

Fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=85&materia=1131