December 31, 2017

Tempo de recomeçar

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- Ueslei Fatareli

Enquanto estamos vivos temos a oportunidade de começar de novo, enquanto vivemos temos a possibilidade de refletir sobre o que temos feito com a nossa vida e o que pode ser feito para que ela não seja refém do desânimo, da angústia e de tantos outros males. 

Enquanto estamos vivos podemos aprender a superar dificuldades, podemos ser pessoas alegres sem esconder nossas lágrimas, podemos não desperdiçar nossos dias e o novo ano que se aproxima.

Enquanto estamos vivos não precisamos e nem devemos ser objeto de esculhambação ou de degradação moral e física. Também não precisamos viver destroçados, enganando a nós mesmos ou sendo enganados por quem quer que seja, e, muito menos nos tornarmos bonecos controlados por uma sociedade que celebra ilusões e que exalta a anarquia, o desiquilíbrio, a desordem e todo tipo de promiscuidade e desconstrução familiar, social, política e econômica.

Por isso, se você deseja viver um novo ano sem fantasias, lembre-se: não brinque com o mal, mas vença o mal com o bem. Não brinque com o pecado, não se renda a um modo de viver que estimule a transgressão pessoal ou coletiva. Não subestime realidades corruptas, malignas e pecaminosas, mas, também, não as superestime, imaginando que elas são invencíveis, mas, viva diante delas com o Jesus vivo, vivo em você. 

Ele capacita todo aquele que nele crê a mudar a maneira de pensar e viver. Ele nos liberta de todo transe e de tudo que nos entorpece. Ele nos ensina a andarmos humildemente na Sua presença e a sermos pessoas amorosas, sábias, solidárias, sóbrias e prudentes.

Ainda há tempo para recomeçar. 

Entretanto, recomeçar com Cristo não é zerar a vida, pois não somos computadores, não somos máquinas que simplesmente deletam informações e memórias, somos pessoas com mente, alma, coração, história, razão e sentimentos. 

Recomeçar com Cristo é aprender com os erros do passado para que o presente não se perca, é saber que o perdão de Jesus demonstrado na cruz é total e é para todos que se arrependem do mal que já praticaram, todos que creem que não vale a pena viver errando o alvo, mas buscando acertá-lo.

Finalmente, recomeçar com Jesus e permanecer nele é o Caminho mais excelente para quem deseja viver a vida mais fascinante e saudável que existe. Por meio de Jesus compreendemos a origem e o sentido da vida. 

Dele recebemos toda direção e nele toda confusão se dissipa, todo engano é desfeito e toda mentira é desmascarada, pois Ele é a verdade que derrama luz sobre nossas trevas. 

E então, quer celebrar e recomeçar a vida com novidade de vida em 2018 e por toda a vida?

   
Fonte: http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/tempo-de-recomecar
Por Ueslei Fatareli
Queridos leitores, enquanto estamos vivos temos a oportunidade de começar de novo, enquanto vivemos temos a possibilidade de refletir sobre o que temos feito com a nossa vida e o que pode ser feito para que ela não seja refém do desânimo, da angústia e de tantos outros males. Enquanto estamos vivos podemos aprender a superar dificuldades, podemos ser pessoas alegres sem esconder nossas lágrimas, podemos não desperdiçar nossos dias e o novo ano que se aproxima.
Enquanto estamos vivos não precisamos e nem devemos ser objeto de esculhambação ou de degradação moral e física. Também não precisamos viver destroçados, enganando a nós mesmos ou sendo enganados por quem quer que seja, e, muito menos nos tornarmos bonecos controlados por uma sociedade que celebra ilusões e que exalta a anarquia, o desiquilíbrio, a desordem e todo tipo de promiscuidade e desconstrução familiar, social, política e econômica.
Por isso, se você deseja viver um novo ano sem fantasias, lembre-se: não brinque com o mal, mas vença o mal com o bem. Não brinque com o pecado, não se renda a um modo de viver que estimule a transgressão pessoal ou coletiva. Não subestime realidades corruptas, malignas e pecaminosas, mas, também, não as superestime, imaginando que elas são invencíveis, mas, viva diante delas com o Jesus vivo, vivo em você. Ele capacita todo aquele que nele crê a mudar a maneira de pensar e viver. Ele nos liberta de todo transe e de tudo que nos entorpece. Ele nos ensina a andarmos humildemente na Sua presença e a sermos pessoas amorosas, sábias, solidárias, sóbrias e prudentes.
Queridos leitores, ainda há tempo para recomeçar. Entretanto, recomeçar com Cristo não é zerar a vida, pois não somos computadores, não somos máquinas que simplesmente deletam informações e memórias, somos pessoas com mente, alma, coração, história, razão e sentimentos. Recomeçar com Cristo é aprender com os erros do passado para que o presente não se perca, é saber que o perdão de Jesus demonstrado na cruz é total e é para todos que se arrependem do mal que já praticaram, todos que creem que não vale a pena viver errando o alvo, mas buscando acertá-lo.
Finalmente, recomeçar com Jesus e permanecer nele é o Caminho mais excelente para quem deseja viver a vida mais fascinante e saudável que existe. Por meio de Jesus compreendemos a origem e o sentido da vida. Dele recebemos toda direção e nele toda confusão se dissipa, todo engano é desfeito e toda mentira é desmascarada, pois Ele é a verdade que derrama luz sobre nossas trevas. E então, quer celebrar e recomeçar a vida com novidade de vida em 2018 e por toda a vida?
Fonte: http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/tempo-de-recomecar   

December 30, 2017

Resoluções para o Ano Novo

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- René Breuel


Estudar pra valer este ano. Investir em uma nova amizade. Arriscar puxar papo com ela (ou ele). Crescer em generosidade, ou paciência, ou sabedoria. Cada fim e início de ano trazem festas, férias e pensamentos elevados, momentos que nos tiram da rotina e alçam as nossas mentes para o panorama maior de nossa vida. 

Quem eu quero ser? Como posso melhorar este ano?
 
É uma época que me lembra das glórias e tolices da esperança. O Ano-Novo é um momento de olhar para frente, de imaginar o futuro sob um novo ângulo, de nos comprometermos com uma visão maior para a vida. É também um momento de cansaço e cinismo, pelo menos para aqueles de nós que fizemos resoluções de Ano-Novo no passado e depois nos esquecemos delas ou falhamos.
 
As estatísticas confirmam que 97% das resoluções de Ano-Novo nunca são cumpridas. Eu mesmo já fiz resoluções sérias e motivadas em anos passados, das quais eu não me lembrava já no final de janeiro. Meus planos grandiosos e conquistas esperadas se tornaram distantes nas trincheiras da vida cotidiana.
 
Para que me importar então? Se o presente me domina e eu sou tão instável, vale a pena refletir e me comprometer com objetivos para o ano? Como brinca Oscar Wilde, “A resolução de Ano-Novo é algo que chega em um ano e sai no outro”. Mark Twain, outro que não perdia uma oportunidade para dar uma cutucada, acrescenta: “O Ano-Novo é uma instituição anual inofensiva, de nenhuma utilidade especial a não ser como desculpa para bêbados desenfreados, abraços bem-intencionados e resoluções bobas”.
 
Porém, existe apenas uma coisa que me mantém fiel e que vai me levar para o caderninho com algo para 2018: eu conheço alguém que vai cumprir todas suas resoluções este ano. Sem falhar. Bem no alvo. Bem na hora. E eu sei disso porque ele nunca falhou. 

Ele estava lá quando eu precisei abrir o coração e receber esperança. Ele estava lá para ouvir a minha confissão de pecado. Ele também estava lá com o bolo pronto e as velas acesas quando um amigo se abriu para a graça pela primeira vez. Ele cumpriu as suas resoluções desde janeiro passado e desde o início dos tempos, e tenho certeza de que, em 2018, ele vai cumprir tudo de novo.

Mesmo que eu esqueça os meus planos e seja tentado a não encanar, as resoluções de Deus me dão esperança. Eu vou esquecer, me atrapalhar, me perder e me desesperar este ano, e as boas expectativas de janeiro não vão me sustentar até o fim.

Mas Deus será fiel no 4 de abril, se manterá assim no 29 de agosto e também nas altas horas do 2 de dezembro, e, se eu me mantiver conectado a essa fidelidade constante, talvez este ano seja melhor que o ano passado. Talvez as minhas resoluções façam diferença. Talvez eu me torne um pouco mais gentil, um pouco mais santo, um pouco mais alegre. Talvez eu possa ser erguido justo no momento do desespero, quando levantar os olhos e vir Deus marchando avante com o vigor do otimismo de janeiro. 

Talvez, quando eu me lembrar de Deus, serei revigorado como em uma festa de Ano-Novo, cheia de risadas, amigos e contagens regressivas, pois Deus será sempre fresco, jovem e esperançoso, e terei uma chance de recomeçar, mais uma vez, mesmo no meio do ano.

Fonte: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/340/resolucoes-de-ano-novo

December 28, 2017

A luta é grande, mas não confie em seus sentimentos

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- Rafaela Senfft

Lemos a Bíblia todos os dias, mas o conteúdo é incutido em nós por Deus quando perseveramos em buscá-lo. O aprendizado e a relação estreita com o Espírito Santo vai nos conformando à palavra do Senhor, até que aqueles versos deixam de ser algo poético e passem a ser vividos.  Quantas vezes lemos os mesmos versículos, repetidamente, mas um dia eles fazem um sentido diferente e entendemos como nunca, numa perspectiva completamente pessoal? Como é viva e preciosa a palavra de Deus!


“Somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” 2 Co 3:18

Estou num ponto do aprendizado com Deus de não confiar em meus sentimentos, e nunca imaginei que fosse uma luta tão travada. Tenho pensado em como nossos sentimentos solicitam energia, no tanto que nos ocupam e exigem do nosso tempo. Mas as solicitações dos sentimentos vão muito além.

Vivemos num tempo em que os sentimentos têm mandado no homem, nos tornamos reféns deles. Queremos nos sentir confortáveis, amados e compreendidos e estamos sempre defendendo qualquer causa, a todo custo, para que as coisas cooperem e atendam nossa demanda de conforto e bem-estar emocional. Mas na Bíblia não há vários alertas quanto ao que sentimos e pensamos?


“Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem anda segundo a sabedoria não corre perigo” Pv 28:26
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jr 17:9

Devemos raciocinar que nossos sentimentos fazem parte do nosso eu, da nossa carne, e essa está fadada ao fracasso e prejudicada pela queda, portando não é confiável. Aprendemos também pela palavra que o único ser confiável é Deus, e que quando nos convertemos passamos a crer nisso sobre todas as coisas. Só que fazemos o contrário, pois estamos confiando mais na carne que em Deus quando queremos adequar tudo à nossa maneira para ficarmos emocionalmente confortáveis.

Hoje não aguentamos mais uma oposição pessoal, ficamos emocionalmente instáveis por qualquer motivo, queremos ser reconhecidos de qualquer forma em nome do bem-estar e com isso negociamos valores inegociáveis.

Estamos carregando nosso ressentimento do passado conosco e tentando adequar a fé cristã a ele. 

Precisamos parar de alimentar nossa carne e não nos deixar curvar aos sentimentos. Isso é algo tão serio que não deve ter sido à toa que Jesus tratou certas questões com tanta radicalidade. Nos nossos tempos essa pode parecer uma mensagem  pesada demais, mas vamos nos lembrar que Jesus não economizou na metáfora e não usou eufemismos para falar sobre essas questões da carne:


“Se a sua mão ou o seu pé o fizerem tropeçar, corte-os e jogue-os fora. É melhor entrar na vida mutilado ou aleijado do que, tendo as duas mãos ou os dois pés, ser lançado no fogo eterno. E se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. É melhor entrar na vida com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no fogo do inferno” – Mt 18:8,9

Vivemos tempos em que estamos ficando fracos, pois sempre queremos nos preservar demais, nos incomodamos demais com a maneira como nos sentimos, com nosso lugar ao sol deste mundo, enquanto Jesus propõe que sigamos adiante, matando a carne diariamente e ficando até sem um olho ou sem perna para isso, se preciso for.

Podemos tomar uma decisão todas as manhãs, de não confiar em nossos sentimentos, deixar nossas solicitações de lado, parar de alimentar nosso eu e confiar na palavra de Deus, pedir ao Espírito Santo que solte um acervo de versículos em nossa memória, e que nossos sentimentos, mais tarde, que se adequem à verdade da palavra e não ao contrário.

Tenho aprendido a acordar e tomar a decisão de confiar no que a Bíblia diz mesmo que eu me sinta péssima, mesmo que eu acorde deprimida e ressentida. Tenho lembrado todas as manhãs de Hebreus 13:5 que diz “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”.

Ainda que tudo pareça ao contrário, ainda que me seja difícil crer, ainda que minha fé pareça ter esvanecido, Deus nos deixou a Bíblia, e Sua palavra é mais confiável do que qualquer coisa que eu sinta, bem como todas as circunstâncias. Pois não andamos por vista!

“Pois vivemos por fé e não pelo que nos é possível ver. Sendo assim, caminhamos em confiança” 2 Co 7,8

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/jovem/2017/06/21/a-luta-e-grande-mas-nao-confie-em-seus-sentimentos

December 27, 2017

Pouco

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- Daniela Piva

Nós, mulheres, temos nos contentado com pouco. Não digo sobre as questões de disparidade salarial ou com a desigualdade na distribuição das tarefas de cuidado da casa. Não, me refiro ao pouco com que temos nos contentado para estar em um relacionamento amoroso.

Nesse momento estou solteira e feliz, mas já estive do outro lado, apaixonada e cheia de sonhos e esperança em relação a um homem que tinha me dado pouco. Pouco interesse, pouca clareza de intenções, poucas palavras, poucas mensagens, poucas curtidas, mas NEM TÃO pouco para que eu não me apaixonasse ou para me deixar sem esperança.

Sim, sei que não sou vítima. Sei que sou tão responsável quanto ele nisso, por ter deixado meus sentimentos irem junto. E não, não quero aqui reforçar a ideia do príncipe encantado, que vem no cavalo branco e que luta com o dragão para então te acordar do seu pesadelo, o da “solteirice”, para que então vocês vivam felizes para sempre.

Isto não existe. Não existe príncipe encantado. Não existe homem perfeito. E com certeza estar solteira não é nenhum pesadelo.

Existem sim homens de caráter que tomam decisões claras e que dizem com todas as letras “Estou interessado em você e quero te conhecer melhor. Estou afim”.

Homens que não só curtem algumas de suas fotos no Instagram ou que dizem um vago “Vamos nos ver algum dia…” ou “Você está cada vez mais linda” ou ainda “Nós somos tão amigos que me sinto como seu irmão, não posso te chamar para um encontro”.

Mas posso te ligar todos os dias, posso contar todos os meus segredos pra você, pedir seus conselhos, sair contigo, pagar seu jantar… mas não, nada de romântico, por favor! Afinal você não é a mulher ideal que eu quero…

Isto sim, querida amiga, é se contentar com pouco!

Eu não quero me relacionar com um cara que me acha linda e quer sair comigo hoje, mas que quando o peito cair e a barriga aumentar, vai me deixar e procurar outra.

Não quero me envolver com um cara que ficou me paquerando indiretamente, e mais cinco ao mesmo tempo e eu fui a única com quem o papo colou, então é comigo que ele resolve começar um relacionamento.

Não quero um cara que me traz presentes e diz que sou sua melhor amiga, mas não toma a atitude de conversar sobre seus sentimentos ou minhas expectativas.

Não quero me envolver com um cara que me pede em casamento, que promete diante de Deus e de testemunhas no altar que vai me amar, me respeitar e estar comigo até que a morte nos separe, e então nas primeiras brigas ele diz que quer se separar!

Não quero alguém que só me dá indiretas, não diz o que sente para não me machucar, por medo, ou por qualquer outra razão…

Deixa eu te contar: somos mulheres e merecemos sim respeito. (Sim, sei que os homens também merecem respeito e que existem muitos homens de bom caráter e muitas mulheres de mau caráter. Não fiquem ofendidos, estou falando de pontos específicos que tenho visto, vivido e ouvido.)

E não é porque todo mundo fala que vou “ficar pra titia” ou perguntam naquela delicadeza se tenho um namorado, porque afinal de contas já estou chegando aos 30 (nossa!), que vou me contentar com o pouco.
O pouco interesse dele, a pouca atitude para me chamar para sair, o pouco comprometimento, a pouca fidelidade, o pouco amor!

Porque afinal, em um relacionamento, se o amor é altruísta, então eu amo você e você me ama. Eu luto por você e te protejo, e vice-versa.

Jesus deu o maior exemplo de amor. Ao contrário do que muita gente pensa, ele foi completamente o oposto do machismo. Ele amava as mulheres e andava com elas. Em uma cultura na qual tínhamos pouco espaço, ele nos deu valor.

Em suas cartas na Bíblia, Paulo fala dos compromissos dos homens e das mulheres no casamento. São compromissos fortes. É pesado: amar sua esposa como Cristo amou a Igreja, dando sua vida por ela.
Portanto pode parecer um pouco radical e um tanto esquisito, mas quero sim um cara que me ame o suficiente para escolher dar sua vida por mim, porque garanto que se estou seguindo a Cristo, e decidida a também assumir meu compromisso como esposa quando for a hora.

Mulheres, não se contentem com o pouco. Com isso, não falo de ser super exigente, mas de não se deixar levar só porque o cara curte suas fotos e te chama de linda.

Fuja dos caras sem atitude. Se ele não falou que tem interesse, assuma que ele não tem e dê o fora. Dê o fora!

Talvez signifique ficar solteira por um tempo, mas deixa eu te dizer: não é o fim do mundo, como todo mundo diz.

E homens, tomem atitude. Não tenham medo de chamar para sair e de falar o que sentem. Acredito que a maioria de nós acharia honrável a sua atitude, e ainda que não tenhamos o mesmo interesse, vamos demonstrar respeito.

Eu quero um cara que me ache linda mas não porque meu corpo está em ordem ou porque meu rosto está bem cuidado. Mas que me ache linda porque tomou o tempo para me conhecer, conhecer por dentro, conhecer minha alma e meu coração, ver minhas qualidades e meus defeitos, e ainda assim decidir que vale muito a pena ficar comigo, se envolver pra valer e construir um relacionamento sem medo de chegarmos no “Sim, eu aceito!”

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/jovem/2018/03/23/mulheres-nao-se-contentem-com-pouco/#more-6678

December 25, 2017

Siga a estrela. Deus ainda orienta.

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“E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo”. (Mateus 2:1,2)

- Paulo Brito

De repente eles a viram no céu. Uma estrela diferente! Os magos do Oriente começaram então uma linda aventura. A estrela era, naquele momento, uma prova da intervenção de Deus. Ela anunciava a chegada de um Rei. O Rei do Universo. Quem olhasse para o céu poderia vê-la. Mas somente uns poucos entenderam a mensagem...

Nestes tempos de incredulidade, como saber qual a estrela seguir? Parece que hoje, em um mundo mau e egoísta, Deus já não fala mais. Já não há mais sinais que nos orientem? Muita gente já não vê mais a “estrela” de Deus. Contudo, se tivermos um olhar correto, se tivermos fé, poderemos vê-la. Ela ainda está lá. Deus ainda nos orienta.

A “estrela” – um sinal de Deus – nos guia para Jesus. Nos mostra como agirmos com amor, respeito, e obediência aos princípios do Senhor. No final do caminho, orientados pela estrela, os magos chegaram a Belém. A casa do pão*. Do pão que “desce do céu e alimenta a todo homem”.

A “estrela” de Deus sempre nos orienta para a Sua palavra. É na Bíblia que nos alimentamos desse pão maravilhoso que nos leva aos seus caminhos. A “estrela” nos conduz também a outras bênçãos. Recebemos paz, sentido na vida, salvação. No trajeto, vamos encontrando pessoas que nos orientam, nos estimulam a continuar na direção certa. Aprendemos a amar. Certamente, você, que lê este artigo, tem encontrado pessoas assim ao longo da vida. Elas também viram a estrela e a seguiram.

O trajeto nem sempre tem bons momentos. Existem os dias nublados, que trazem dores e separações. São os dias de lágrimas. Nestas horas, por trás das nuvens, ainda que não vejamos a “estrela”, ela não sumiu! Deus nunca nos desampara. Ele sempre nos leva a um encontro com Cristo! Quem conhece a Jesus tem seu destino mudado, seus caminhos alterados e se torna nova criatura: filho e filha de Deus.

Olhe para o céu. Siga a estrela!

Nota: Belém em hebraico “Beit Lehem”, significa casa do pão

Fonte: http://www.ultimato.com.br/conteudo/siga-a-estrela-deus-ainda-orienta

December 24, 2017

Deus se torna criança

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Um caminho de graça e de verdade
- Valdir Steuernagel

Eu tenho, entre as minhas fotos, um dos netos recém-nascidos em meus braços. Fotos assim reavivam a nossa memória e são um marco em nossa vida. Álbuns de nascimento podem ser extensos e cheios de detalhes: a mãe grávida entrando na maternidade, o primeiro aconchego no seio, o pai com o recém-nascido nos braços e sorrindo com as interpretações --- a boca da mãe, a testa do pai, os olhos da avó...


Imagine Maria tentando montar um book fotográfico do nascimento de Jesus. “Impossível” -- ela exclamaria. Como colocar num mesmo álbum os sinais e experiências que marcaram aquele dia? Senão, vejamos. O primeiro registro fala de um parto caseiro, e então a mãe “envolve o bebê em panos e coloca-o numa manjedoura” (Lc 2.7). Logo a seguir temos anjos cantando e anunciando um nascimento tão misterioso quanto real. Ao ouvi-los, os pastores de ovelhas saem correndo em busca da criança anunciada e fazem aquela balbúrdia em volta do recém-nascido. O quadro que temos é o de uma manjedoura, uma mãe embasbacada, um pai desnorteado e um bando de homens sujos e suados dizendo que os anjos lhes anunciaram a natureza especial do menino: “Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11).


Para completar o cenário, o evangelista Mateus ainda coloca uns magos nessa história. Isso deve ter acontecido algumas semanas mais tarde, pois o texto fala de “uma casa” onde a mãe está com o menino (Mt 2.11). Se já não foi fácil entender a presença dos alvoroçados pastores falando em anjos, agora, ao ver esses magos se aproximarem da sua provisória casa, Maria perde o chão. E mais intrigada fica ao vê-los entregando presentes aos quais não estava habituada e adorando o bebê que ela segurava nos braços.


Esse texto fascinante e intenso leva-nos a perguntar o que faria alguns magos se deslocarem do distante Oriente para um pequeno povoado chamado Belém e, ao buscarem encontrar a realidade de uma misteriosa revelação, adorarem um bebê no colo de uma mãe assustada e um pai estupefato. O mais fascinante, porém, é que quem estava nos braços de Maria era Deus. O Deus menino que já fora anunciado, no passado, pelo profeta Isaías: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9.6).


Mas, para completar este álbum, ainda faltam algumas fotos perturbadoras. Pois, assim como Jerusalém inteira, quem ficou mais perturbado com esse nascimento foi o rei Herodes, que era o representante do Império Romano sobre Israel. Buscado pelos magos, ele pediu conselho aos sacerdotes e mestres da lei e orientou os magos a seguirem até Belém. Após encontrarem, adorarem e presentearem o menino, Herodes disse a eles que faria o mesmo. Em vez disso, porém, mandou para lá os seus soldados, que, seguindo as ordens de um rei assassino, acabaram com a vida de todos os meninos pequenos da região, deixando as mães desesperadas e todo mundo perplexo.



Deus nasce menino!

É difícil não perguntar: Que menino é esse?Que menino é esse que “nasce a caminho” e tem por berço uma manjedoura? Que menino é esse cujo nascimento é anunciado por anjos e diante de quem rudes pastores dobram os joelhos? Que menino é esse cuja vinda é anunciada lá longe por uma misteriosa estrela? Em consequência, uns magos põem-se a caminho e acabam ajoelhados diante de um bebê cuja mãe, de tão surpresa, aprendeu a “guardar as coisas no coração”. Que menino é esse cujo anúncio perturba uma cidade, deixa as autoridades religiosas em polvorosa e um ditador acuado a ponto de provocar uma chacina infantil?


Que menino é esse cujo nascimento provoca, nas palavras de Leonardo Boff, uma “comoção cósmica”, descrita num texto da liturgia cristã? “Então as folhas que farfalhavam, pararam como mortas; então o vento que sussurrava, ficou parado no ar; então o galo que cantava, parou no meio de seu canto; então as águas do riacho que corriam, se estancaram; então as ovelhas que pastavam, ficaram imóveis; então o pastor que erguia o cajado, ficou como que petrificado; então nesse momento, tudo parou, tudo silenciou, tudo suspendeu o seu curso: nasceu Jesus, o Salvador das gentes e do universo.”1


A pergunta mais importante não é “Que menino é esse?”, mas sim “Que Deus é esse que se faz menino e a todos nós surpreende?”. Pois, como diz Boff,


Todo menino quer ser homem.
Todo homem quer ser rei.

Todo rei quer ser Deus.
Só Deus quis ser menino.
Humano assim como Jesus, só Deus mesmo.2


E a Palavra se fez carne

A Palavra tornou-se carne e sangue, e veio viver perto de nós. Nós vimos a glória com nossos olhos, uma glória única: O Filho é como o Pai, sempre generoso, autêntico do início ao fim” (Jo 1.14, AM).


Deus ter se revelado em forma humana é um verdadeiro milagre de amor e de salvação. É algo que não existe em nossa história marcada pela busca de poder, reconhecimento e aceitação. Os deuses que fabricamos são sempre distantes e requerem esforços e sacrifícios para chegarmos a eles. Mas na fé cristã é diferente: Deus toma a iniciativa de vir ao nosso encontro, e vem de maneira tão profunda e radical que cabe no ventre de Maria, numa simples manjedoura e, enfim, numa cruz. 


Deus se torna menino!


Notas

1. “Natal: festa da humanidade de Deus e da comensalidade humana”. leonardoboff.com
2. “Aforismos”. leonardoboff.com/site/vista/2008/jan04.htm

Fonte: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/355/deus-se-torna-crianca

December 23, 2017

O homem-Deus

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“Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem…”

- André Souza de Lima

Base bíblica: João 1.6-14

Meditação diária:
Seg – Is 9.1-7
Ter – Sl 22
Qua – Mt 1.18-25
Qui – Mt 13.53-58
Sex – Lc 4.1-13
Sáb – Jo 1.1-18
Dom – Fp 2.l5-12


Jesus é o centro do cristianismo e de nossa fé. Mas também é uma pessoa que deixou marcas profundas na história do mundo. O ser humano já produziu muito nos campos da religião, arte e lite­ratura inspirados em Sua pessoa. 


Muitos são os entendimentos sobre Jesus e as definições sobre Sua pessoa, mas existiu apenas um Jesus. 


Uma música cristã que cantávamos antigamente dizia: “Muito embora um só Jesus exista, nem todos sabem vê-Lo como é…” 


E é exatamente esse o assunto da lição. 


Quem é Jesus? Deus ou homem? Homem-Deus ou Deus-Homem?



1. A humanidade de Jesus

Cremos que Jesus era homem e Deus ao mesmo tempo. Primeiro vamos estudar alguns elementos que podemos notar na pessoa de Cristo os quais provam que Ele era 100% humano. 

Nesse estudo, precisaremos usar muitas referências bíblicas.  
Então, tome a sua Bíblia e mãos à obra.

1.1 Ele teve um corpo humano


Nasceu como todo ser humano (Lc 2.7). O nascimento de Jesus foi natural, embora com diferencial milagroso. Sua concepção foi pelo Espírito Santo e Seu nascimento virginal. Jesus nasceu como humano e assim teve a natureza humana aliada à Sua divindade.

Foi o nascimento virginal de Cristo que tornou-Lhe possível a existência da natureza hu­mana sem a herança do pecado. Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e assim teve a herança do pecado de Adão quebrada ao nascer. Conforme Lucas 1.35, Deus declara que Seu filho nasceria Santo.

1.2 Ele teve desenvolvimento intelectual e físico (Lc 2.40,52)


Os versículos apontam para o crescimento de um menino nas áreas física, intelectual e espiritual.


1.3 Ele sentiu emoçőes humanas


Vamos ver alguns exemplos: compaixão (Mt 9.36), amor (Jo 11.36), pesar (Jo 11.35; Mt 26.38) e indignação (Mc 10.14).


1.4 Ele teve desejos humanos


– não sofrer (Mt 26.39);
– obedecer (Lc 9.51).


1.5 Ele teve necessidades humanas


Ele sentia fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), sono (Mt 8.24) e cansaço (Jo 4.6).

1.6 Ele foi reconhecido como homem


Por Si mesmo (Lc 19.10) e também pelos outros (Mt 13.55; 1Tm 2.5).

1.7 Ele foi chamado de “filho”


Essa palavra descreve não só descendência, mas também parentesco imediato. São três expressões diferentes no Novo Testamento: Filho de Maria (Mc 6.3), Filho de Davi (Mt 22.42-45) e Filho do Homem (Mt 9.6; Mc 2.10; Lc 5.24).

Você pode estar se perguntando: por que estudar a divindade de Cristo? Porque ela tem grandes implicações para a nossa fé. Millard Erickson nos dá algumas ideias que serão resumidas a seguir.

  • Ao ser enviado como membro da raça humana, Jesus qualificou-Se para ser o redentor, como representante da raça (Rm 5.12,18).
  • Ele experimentou tudo o que um ser humano experimenta: sentimentos, necessidades e limitações. Lemos em Hebreus 4.15 que por causa disso pode nos compreender me-lhor e demonstrar compaixão como nosso Sumo sacerdote, ou seja, alguém que é mediador do sacrifício para perdão dos nossos pecados.
  • Jesus mostrou o que era ser verdadeiramente humano. Algumas vezes resistimos à ideia da humanidade autêntica de Cristo porque sempre ligamos humanidade a erro e imperfeição. Mas Jesus, assim como Adão (antes da queda), era um exemplar perfeito da humanidade sem pecado.
  • Ele Se tornou nosso exemplo. Orou, dependeu de Deus e Se sujeitou à vontade do Pai, ainda quando isso incluiu sofrimento (1Pe 2.21).
  • Jesus Cristo, também chamado de Emanuel, foi Deus no meio de nós. Foi exemplo vivo da transcendência de Deus que veio viver no meio dos homens. Essa verdade nos dá confiança do interesse que Ele tem de ainda agir em nosso meio (Jo 1.14).

2. A divindade de Jesus

Você precisa ter em mente que cremos que Jesus era 100% homem e também 100% Deus. Usando a Bíblia como nosso instrumento principal, vamos estudar referências sobre a divindade de Cristo.
  1. Ele possui atributos que só Deus tem. Nenhum humano comum possui: autoexistência (Jo 5.26), imutabilidade (Hb 13.8), eternidade (Hb 7.3); onipresença (Mt 28.20).
  2. Ele fez coisas que só Deus pode fazer: criar o mundo (Jo 1.3), perdoar pecados (Mt 9.1,2), executar julgamento final (Jo 5.22).
  3. Ele recebe adoração. Os apóstolos eram homens consagrados, mas nunca aceitaram adoração (At 14.8-18). Jesus foi adorado por anjos (Hb 1.6; Ap 5.12,13) e por homens (Jo 9.38; 20.28; Mt 2.11; 14.33; 28.9,17).
  4. Ele possui títulos que só Deus tem, por exemplo: Jeová, que no Novo Testamento é tra­duzido por “Senhor” (Lc 2.11; 5.8), e “Filho de Deus” (Lc 1.35, Jo 5.18).
  5. Ele mesmo declarou ser Deus (Jo 5.18; 8.24,28,58; 10.30-33).
  6. Outras referências bíblicas (Jo 1.1; Rm 9.5; 1Jo 5.20).
Temos que pensar também em quais são as implicações da divindade de Cristo para nossa fé. Novamente com base em Erickson vamos resumir algumas delas:
  • podemos ter conhecimento real de Deus. Jesus não só anunciava a salvação, mas era o Deus que trazia salvação aos homens. Ele mesmo disse “quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9);
  • a redenção está à nossa disposição. O sacrifício de Jesus foi suficiente para a salvação de todo o que crê (1Pe 2.24);
  • Deus e os homens tiveram um novo relacionamento. Não houve intermediários, nem anjos e nem profetas. O próprio Deus veio até nós (Hb 10.19-22);
  • Ele é Deus e deve ser adorado como tal. Um dia será adorado por todos (Fp 2.10-11).

 3. A uniăo das duas naturezas

Nossa doutrina afirma que Jesus era, e é, plenamente Deus e plenamente homem. Essas duas naturezas não transformam Jesus em duas pessoas e, sim, numa pessoa com duas naturezas.

Estudamos isoladamente passagens que provam tanto a humanidade quanto a divindade de Cristo. Agora precisamos estudar algumas passagens que nos dão indicação das duas natu­rezas atuando juntas em uma única pessoa.


A primeira passagem é João 17.21-22. Nesse texto, o homem Jesus declara ser um só com o Pai. A referência nada declara sobre a humanidade de Jesus, mas o fato Dele mesmo declarar Sua divindade mostra que tinha o entendimento de que, mesmo sendo homem, possuía uma natureza em comum com o Pai, ou seja, a natureza divina.


Outros dois textos são importantes para nosso estudo (Jo 3.13 e 1Tm 3.16). Em João temos o uso do termo Filho do Homem (humanidade de Cristo) com a referência sobre ter descido do céu (divindade). Em Timóteo encontramos uma referência a Cristo no céu antes de Sua encarnação (contemplado por anjos – divindade), Sua encarnação como homem (ma­nifestado na carne – humanidade) e depois na Sua ressurreição e ascensão aos céus (recebido na glória – divindade e humanidade). Os dois textos sugerem harmonia e plenitude das duas naturezas. Nem esses e nem outros textos bíblicos sugerem revezamento, contradição ou mes­mo luta entre elas.


Na história da igreja, teólogos e intérpretes das Escrituras têm tentado propor soluções. Algumas delas boas, mas outras se tornaram desvios da doutrina bíblica de Cristo. O assunto é complexo, pois as duas naturezas têm características completamente opostas. Veja um resu­mo rápido de algumas delas.

  • Ebionistas – Séc II – Jesus era um homem notável com dons muito especias.
  • Docetistas – Jesus era Deus e parecia humano.
  • Gnósticos – Jesus e Cristo eram duas pessoas diferentes. Jesus era homem filho de Maria; Cristo era um espírito que veio sobre Jesus no batismo e O abandonou na crucificação.
  • Arianos – 280 d.C. – Jesus é a criação mais importante.
  • Eutiquianos – Jesus era só Deus e não humano.

Conclusăo

Grudem em seu livro Teologia Sistemática, cria uma breve frase que nos ajuda a sinteti­zar o que estudamos nesta lição: “Permanecendo o que era, tornou-se o que não era”. 

Eterna­mente Deus quando Se encarnou, Jesus continuou sendo Deus e Se tornou humano. Ele era verdadeiro Deus e verdadeiro homem.


Fonte: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/o-homem-deus-chamado-jesus/

December 17, 2017

Propósito

Isaías 42

1Senhor Deus diz:“Aqui está o meu servo, a quem eu fortaleço, o meu escolhido, que dá muita alegria ao meu coração. Pus nele o meu Espírito,e ele anunciará a minha vontade a todos os povos. 2Não gritará, não clamará,não fará discursos nas ruas. 3Não esmagará um galho que está quebrado, nem apagará a luz que já está fraca. Com toda a dedicação, ele anunciará a minha vontade. 4Não se cansará, nem desanimará, mas continuará firme até que todos aceitem a minha vontade. As nações distantes estão esperando para receber os seus ensinamentos.”
5Senhor Deus criou os céus e os estendeu; formou a terra e tudo o que nela existe e deu vida e fôlego a todos os seus moradores. E agora o Senhor diz ao seu servo: 6“Eu, o Senhor, o chamei e o peguei pela mão, para que haja salvação por meio de você. Eu o criei e o enviei como garantia da aliança que vou fazer com o meu povo, como a luz da salvação que darei aos outros povos; 7para abrir os olhos dos cegos, pôr em liberdade os prisioneiros e soltar os que estão em prisões escuras. 8Eu sou o Senhor: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.” 
9Deus diz ao seu povo:“As coisas que prometi no passado já se cumpriram, e agora vou lhes anunciar coisas novas, para que vocês as saibam antes mesmo que elas aconteçam.”
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December 08, 2017

Eis-me aqui

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"Então disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela.” (Lc. 1:38)

Tente imaginar uma adolescente de 16 anos chegando em casa e dizendo para a mãe: - Mãe, estou grávida!

Passado o primeiro susto a mãe pergunta, tentando manter a calma: Quem é o pai? A filha responde com um sorriso no rosto: - O Espírito Santo, o meu filho será o Messias, o Filho do Altíssimo.

Uma conversa assim seria de enlouquecer qualquer família.

Maria também sabia que aparecer grávida sem estar casada traria riscos gravíssimos sobre ela.

O que o anjo propôs a Maria não tinha nenhum precedente em toda a história, era uma experiência absolutamente inédita. Qualquer pessoa de bom senso, diante de todos os riscos, diria ao anjo: - Olha, não me leve a mal, mas estou noiva de um bom homem, minha família é pobre mas muito honrada aqui na vila, tenho um futuro pela frente e não gostaria de comprometê-lo aceitando este glorioso convite de dar a luz ao Filho de Deus.

Essa poderia ser sua resposta mas, mesmo sem saber como seu noivo ou família iriam reagir, ela aceita humildemente e apresenta-se como uma escrava do Senhor, colocando sua vida, corpo, honra e dignidade a serviço do projeto divino de redenção.

Como tem sido a sua submissão e aceitação diante da vontade de Deus?

Reflexão

“Pai celeste, não te peço nem por saúde nem por doença, nem por vida nem por morte. Peço-te que disponhas de minha saúde, de minha doença, de minha vida, de minha morte para teu louvor e para minha salvação. Só tu sabes o que serve para o meu bem. Só tu és o Senhor. Dá-me ou tira de mim, mas faze minha vida ser semelhante à tua vida!”

BLAISE PASCAL, 1623-1662 (matemático francês)
Hino

Em cada dia, Senhor te buscar
Cada momento, teu nome louvar.
Meu pensamento cativo levar,
Tudo, ó Cristo para Ti.

A minha vida e tudo o que sou
É teu Senhor eu te dou.
Tudo o que tenho, talentos e bens,
São teus Senhor, tu os tens.

Cada palavra que eu venha a dizer,
Todas as coisas que eu possa fazer,
Sejam repletas de glória ao teu ser,
Tudo ó Cristo para Ti.

Oração

Pai querido, sabemos que o Senhor é bom e que tua vontade é igualmente boa e agradável. Há em nós o desejo de te obedecer, fazer aquilo que queres, cumprir os teu mandamentos. Dá-nos um coração humilde e corajoso, ouvidos atentos à tua voz, mente disposta a discernir os teus caminhos e um corpo entregue ao teu serviço. Que, como Maria, nos apresentemos como servos do Senhor para toda a tua obra. 

Amém.

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2017/12/16/autor/ricardo-barbosa-de-sousa/eis-me-aqui-2/

December 05, 2017

Não temas

“Senhor nosso Deus, quando estamos com medo, não permitas que desesperemos. Quando estamos desapontados, não permitas que a amargura tome conta de nós. Quando nosso entendimento e nossa força se esgotarem, não nos deixes perecer! Que sempre sintamos a tua presença e o teu amor.”
KARL BARTH, 1886-1968 (teólogo suiço)

Meditação.

“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo. Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria esta saudação. Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus.” (Lucas 1:18-30)

Uma das expressões mais frequentes que encontramos na Palavra de Deus é: “não temas”.

Deus nos conhece, sabe das nossas incertezas, limitações e medos; conhece a nossa incredulidade, nossa fé tímida e insegura.

Não há nada que nos console mais do que ouvir alguém dizer: “não temas”.

Maria estava diante de uma situação única, sentiu-se perturbada porque não é todo dia que recebemos a visita de um anjo, muito menos com a missão que colocaria diante dela. Mas Deus conhecia o coração simples e humano de Maria e a consola com estas palavras de segurança.

“Não temas”, é o que Deus está sempre dizendo a nós diante das situações novas, imprevisíveis e ameaçadoras.

A razão para não temer é porque Deus olha para nós com amor e carinho, conhece nossa estrutura e sabe que somos pó. Achar graça diante dele é ser contemplado com seu favor.

Quais são as situações que você vive hoje e que precisa ouvir Deus dizer: “não temas”?

Intercessão

Lembre-se hoje das pessoas que vivem amedrontadas, imobilizadas pelo medo. Suplique para que ouçam a voz de Deus e sejam libertadas das amarras do pavor.

Hino

Se a fé por vezes falta, quando o sol não posso ver.
A Jesus eu digo humilde, “oh vem meu piloto ser!”


Oh! não temas sou contigo, teu piloto até o fim.
Não te importes com o perigo, eis a mão, confia em mim.


Quando a tentação me envolve e não posso a Cristo ver.
Eis que em meio a tempestade, ouço o Salvador dizer:

Quando a alma se abate, quando os dias longos são.
Volvo o olhar ao meu piloto, e este canto escuto então:

Se do mar a praia chego, mesmo havendo turbilhão.
Vejo o meu piloto ao lado, tenho fé na direção.


Oração

Senhor, foram tantas as vezes que te ouvi dizer: “não temas”, momentos em que o medo me dominava e o pavor me envolvia como um manto, me sentia impotente diante das decisões que precisava tomar ou das pessoas que me ameaçavam, mas o Senhor veio e sussurrou nos meus ouvidos estas palavras. “Não temas, eu sou contigo, te guardarei e te protegerei, nunca te deixarei só, jamais te abandonarei”. Louvado seja teu nome pelo consolo, força, disposição e coragem que sempre me dás. Amém.

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2017/12/12/autor/ricardo-barbosa-de-sousa/nao-temas-2/

December 04, 2017

E se fosse você?

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Como é que ela conseguiu?

Uma das coisas mais sensacionais da Bíblia é que ela não esconde nada: mostra forças, fraquezas, qualidades, defeitos, alegrias, dúvidas, angústias e diversos ângulos, e o nascimento de Jesus é assim.

Em Mt 1 narra sob o ponto de vista de José. Maria, sua noiva, aparece grávida e ele, discretamente intenta abandoná-la até que o anjo do Senhor lhe aparece e conta o que aconteceu (não diz o que José tem de fazer, apenas informa). E José escolhe participar do plano de Deus (Deus é muito elegante, não obriga ninguém – respeita a individualidade e fala na linguagem do outro para ser entendido).

Já em Lc 1, narrativa sobre Maria, o que mais me surpreende é a postura dela (partindo do pressuposto que a boca fala o que está cheio o coração): primeiro, ela medita nas palavras que ouve do anjo (para ela, fazia sentido, devia ser familiar aquele cenário emocional, pois não fez cara de louca ou saiu correndo pela estranheza); depois sua coragem, assertividade e lucidez: - como é que isto vai acontecer?

O mais incrível é que o anjo fala de algo completamente inimaginável de acontecer. E ela, ao invés de questionar ou inventar desculpas esfarrapadas como Moisés, ela recebe e aceita. 

Ela não consulta pai, mãe, irmão, noivo. E apesar de ser apenas uma adolescente, Maria tem maturidade e autonomia espiritual para dizer: - eis-me aqui, envia-me a mim.

Ela não pensou no que os outros iam pensar; qual risco iria correr (morrer apedrejada) se José não a aceitasse... Deve ter pensado: - se Deus está agindo, Ele mesmo trará solução (sim, ela confiou)!

Outra coisa bacana é que, apesar de tudo, ainda assim foi visitar Isabel (um pé na fé, outro na vida prática) rsrsr. Maria não era uma crédula tonta, e como os bereanos, foi se certificar.

E as palavras de Isabel corroboram o que o anjo já havia dito (ou seja, se Maria estava ansiosa, as palavras da prima trouxeram paz e alento ao coração). Daí vemos a importância do compartilhamento mútuo (Deus encoraja seus filhos por meio dos outros).

Outra percepção: em nenhum momento vemos Isabel duvidando, questionando ou desconfiando do caráter de Maria – havia fé, fazia sentido toda aquela loucura mesmo não havendo lógica para o mundo (se não tem hoje, imagina naquela época)! 

O que passou na cabeça de Maria quando o bebê foi colocado na manjedoura: se é filho de Deus, por que nasceu no meio dos animais? Se é filho de Deus, por que morreu numa cruz?

Em nenhum momento vemos ela amarga, desesperada, duvidando ou perdendo a fé. Nas bodas de Caná da Galileia, mesmo com a saída pela direita do leão da montanharsrsr, ela tinha certeza de que o filho não negaria em fazer o bem.

É preciso aceitar obedecer, mesmo sem entender

Temos de confiar de que Deus está no controle e que tudo o que Ele falou irá se cumprir. Mesmo que não faça sentido, mesmo que não entendamos ou vejamos resultado.

Isto vale para você, para mim, para nós.

No amor dEle,

KT

December 03, 2017

Acorda Alice, sai do país das maravilhas


"Desperta, ó tu que dormes, 
levanta-te dentre os mortos, 
e Cristo te iluminará."
(Ef 5: 14)

- Jean Francesco

Uma reflexão sobre sono, luz e tempo

Quantas vezes acordamos após noites agradáveis de sono com aquela vontade mais forte do que nós mesmos… a de voltar a dormir? Sem dúvidas, dormir é contagiante, mas pode ser um grande problema. 

Dormir demais pode atrapalhar nossa vida em vários aspectos. 

Uma pesquisa de 2008 da Universidade do Texas indicou que os estudantes que acordam cedo têm nota média superior aos que têm hábitos mais noturnos, por exemplo. Um estudo da Universidade de Heidelberg indica que pessoas que acordam cedo tendem a ser mais proativas – antecipando problemas em seus trabalhos — e também na vida.

No mundo dos negócios, vários executivos se dizem madrugadores. Jeff Immelt, diretor da General Electric, e Jack Dorsey, do Twitter, dizem acordar às 5h30. Indra Nooyi (Pepsi) e Tim Cook (Apple) acordam às 4h30. Para muitos deles, acordar cedo e aproveitar o tempo da quietude é um dos segredos no sucesso. 

Mas, o que isso tem a ver com o cotidiano da fé cristã? Para ser sincero, tudo.

Uma das metáforas bíblicas para o desenvolvimento espiritual é justamente o despertamento espiritual. O apóstolo Paulo escreveu: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus” (Efésios 5.14-15). 

Em resumo, existem três coisas nessa passagem que podem nos ajudar a viver a vida cristã cotidiana:

1) O sono

Primeiro, o sono em demasia é uma perfeita alusão à morte do espiritual do coração humano. Perceba a relação que Paulo faz entre sono e morte: “desperta ó tu que dormes… levanta-te dos mortos…” Isso me leva aos anos da infância nos quais minha mãe repetia durante as manhãs: “quem dorme demais vê a vida passar!”. Ah… e como era verdade.

Quantas pessoas vivem a vida como sonâmbulas, sem propósito, com consciência cauterizada e coração vazio diante de Deus? De fato, uma vida sem Deus é um pesadelo existencial. Se você está vivendo nesse sono profundo da alma, grite por socorro e peça para Deus te acordar. Ou como mamãe sempre dizia: “Acorde pra vida, filho”.

2) A luz

Segundo, Cristo é a luz que nos acorda do sono existencial. Quando criança — como a maioria até hoje — eu simplesmente odiava acordar cedo. Sabendo bem disso, meus pais usavam de uma estratégia infalível: abrir a janela e deixar os clarões da alvorada fazerem o trabalho de me acordar. Quando aqueles feixes de luz entravam e se espalhavam pelo meu quarto, já não era mais possível ficar dormindo; a luz ofuscava, mas também me acordava.

A luz tem esse papel negativo e positivo, ela machuca os olhos, mas levanta o corpo. Ela atordoa por um momento, mas te faz levantar e viver o dia. À semelhança disso, Cristo é a luz que ofusca os nossos pecados, manifestando o clarão de sua santidade. Diante dele não há pecador que permaneça sem atordoar-se com seus raios de luz radiantes e ofuscadores. Mas não apenas isso, Cristo também experimentou a escuridão da morte em nosso lugar para jogar luz em nossos túmulos e nos dar uma nova história de ressurreição.

Portanto, se você ainda experimenta um ciclo de sono e morte dentro de sua alma, abra as janelas do seu coração para Cristo e deixe a luz dele penetrar em seu interior.

3) O tempo

Finalmente, o nosso tempo precisa ser remido. Paulo não poderia ter usado palavra melhor para referir-se ao que deve guiar o uso do tempo pelos filhos de Deus: a redenção. 

Remir o tempo significa redimir o tempo. 

Na língua original do Novo Testamento, o grego, a palavra redenção era comumente associada ao ato de comprar algo de volta. Era o ritual que se fazia na antiguidade para libertar os familiares escravizados por nações inimigas. Era necessário ir até o seu dono e pagar o seu preço. Com a dúvida cancelada e a pessoa tendo sida comprada de volta, ela então retornaria livre novamente para seu lugar de origem. 

Cristo fez o mesmo conosco, nos libertando do império das trevas e, pelo seu sangue — o preço mais caro já oferecido em um resgate —  ele nos trouxe para o seu reino de amor. Devemos fazer o mesmo com o tempo. 

Tempo custa caro. 

É como se Paulo estivesse dizendo: “Pague o preço para aproveitar cada segundo de sua vida”. Compre o seu dia! Não jogue o seu tempo fora. 

Em dias que homens e mulheres perdem o seu tempo no sono da virtualidade e de prazeres tão pueris, nós podemos comprá-lo diariamente para experimentarmos o melhor da vida ao lado de Cristo.

Acorde daquilo que te prende nesta vida sonâmbula e sem propósito e deixe a luz de Cristo irradiar e renovar suas forças. A luz de Cristo ofusca, mas é a única que levanta da paralisia da morte. Valorize seu tempo. 

Pague o preço por cada minuto a mais de vida, pois cada segundo vivido para glória de Deus aqui nesta terra é um vislumbre maravilhoso daquilo que experimentaremos na vida eterna.

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/jovem/2017/11/27/cristo-ofusca-mas-nos-acorda-uma-reflexao-sobre-o-sono-a-luz-e-o-tempo/

December 02, 2017

Espiritualidade anêmica: diagnóstico e cura

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- Jeferson Cristianini

A espiritualidade anêmica é aquela que se alimenta de versos isolados, que baseia a fé em correntes e/ou campanhas, que crê que a oração do pastor ou do bispo é “mais forte”, que a adoração e devoção só se dão em determinados locais geograficamente determinados pelos líderes. A espiritualidade anêmica é aquela que enfatiza as riquezas materiais em detrimento da salvação, como a maior riqueza dessa vida. É aquela espiritualidade que enfatiza que as bênçãos de Deus devem ser medidas pela saúde, prosperidade, sucesso e vida luxuosa, desprezando o sofrimento. É aquela espiritualidade que convida pessoas a “pararem de sofrer”, deixando de lado que a figura do Messias Esperado, relatado no Antigo Testamento, é a do Servo Sofredor. É a espiritualidade que se baseia na troca, na barganha e nas expressões deterministas e que não ensina que somos fracos, falhos e pecadores.

É a espiritualidade que nada fala sobre eternidade, só de vitória material, de conquistas efêmeras e de curas milagrosas, valorizando esse corpo que deverá voltar ao pó da terra. É a espiritualidade que valoriza o amor ao dinheiro e aos prazeres que ele pode oferecer, que foi tão combatido por Jesus. É a espiritualidade que coloca o ser humano no trono e Deus como Aquele que recebe ordens de filhos mimados. É a espiritualidade destituída de adoração, devoção e rendição, que são trocadas por rituais religiosos, cobranças litúrgicas, requisição de retorno do tempo e dinheiro investido, de uma fé cega que aliena e neutraliza a razão humana, tão valorizada no contexto do Novo Testamento.

Inicialmente, essa espiritualidade anêmica não apresenta sintomas, mas com o decorrer do tempo, ela fará com que não haja resposta diante das situações cotidianas e nem perante o destino final da vida após a morte. Essa espiritualidade não nutre a lama do pecador, não faz dele um ser humano parecido com Jesus, uma pessoa que reflete a imagem de Deus. Pelo contrário, essa espiritualidade enfatiza a emoção, coloca o homem como centro de tudo, e leva a pessoa a ser mimada, alguém que deseja somente as bênçãos divinas de cunho material.

Essa espiritualidade anêmica um dia começa apresentar seus sinais, pois suas propostas só satisfazem por um tempo e não preenchem o vazio interior, não levam o pecador e buscar a Deus em tudo, pois enfatizam Deus como o meio de se conquistar patamares cada vez mais elevados. Essa espiritualidade um dia cobra o preço de sua rapidez, e deixa a pessoa fragilizada, magoada, decepcionada, e desestruturada.

A cura para a espiritualidade anêmica

O evangelho “é o poder de Deus para salvação”, assim sendo, é o alimento de nossas almas. As pessoas que professam Jesus Cristo como Senhor e Salvador aprendem, ou deveriam aprender, a nutrir suas almas com a Palavra de Deus. Jesus mesmo disse, na famosa oração sacerdotal: “Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade” (João 17:17).

A Palavra de Deus é o alimento que irá produzir uma vida santa e desenvolver a salvação. A Palavra de Deus há de ser o alimento de nossas almas. Alimento que nutre e sara. Nutre a alma de esperança, fé e amor, sara das mentiras, vaidades e paixões desse século. A Palavra promove uma desintoxicação no coração e mente dos discípulos de Jesus, que se deliciam na leitura e estudo da Palavra eterna, pois a Palavra, nos lábios de Jesus é a verdade.

Nosso Mestre também disse que ao passo em que “conhecemos a verdade, a verdade nos libertará”, por isso essa Palavra poderosa que transforma, salva e liberta também imuniza o pecador. As porções diárias de leitura da Palavra aliada a períodos devocionais de oração, contrição e louvor irão nutrir a alma e imunizar o pecador diante das paixões desse século. Um coração firmado na Palavra de Jesus é um coração que não sofre de anemia espiritual. E um coração sadio e revigorado. É um coração alimentado pela verdade do Senhor que promove libertação. A ação infecciosa e contagiosa do pecado é expurgada com a Palavra, por isso que os que forem “lavados pelo sangue o cordeiro” terão acesso ao reino de Deus.

Para não sofrer de anemia espiritual, não podemos negligenciar a comunhão com Deus, leitura e estudo bíblico e a pregação da Palavra de Deus, pois a “fé vem de ouvir a Palavra de Deus”. Para combatermos essa espiritualidade anêmica pregada e ensinada por vários cantos do nosso país, precisamos redescobrir o valor nutritivo do evangelho e o poder das Escrituras para nosso fortalecimento espiritual.

Nutra sua vida com o evangelho para não viver uma espiritualidade anêmica. Priorize o Reino e sua espiritualidade promoverá vigor na caminhada cristã. Que o evangelho seja seu alimento para suportar os dias maus e miseráveis.

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/jovem/2017/11/24/espiritualidade-anemica-diagnostico-e-cura/