December 26, 2019

Um menino nos nasceu

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Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Isaías 9.6)

- Ricardo Barbosa


Um filho nos foi dado. É assim que o profeta Isaías anuncia o nascimento do Messias: “Um menino nos nasceu” e “um filho se nos deu”. É um presente de Deus para a humanidade. O apóstolo João também fala da vinda de Cristo como um presente, uma dádiva de Deus para nós. Ele afirma: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
Natal é o momento em que o mundo deveria parar para receber o presente de Deus, mas um presente só é de fato recebido quando o aceitamos com gratidão. Existem aqueles que o rejeitam, aqueles que o aceitam por educação e aqueles que o aceitam com alegria e gratidão. Estes últimos são os que recebem e guardam o presente, tornam-no uma dádiva pessoal e, sempre que olham para ele, lembram-se de quem o deu. Isso é o que a Bíblia chama de adoração.
Como você tem recebido o presente de Deus para sua vida?
“Eterno Deus, tudo o que sou, sei, posso e consigo é tua criação. Nada possuo perante ti de que me possa gloriar, a não ser que tu sejas o meu Criador. Agradeço-te de coração, porque dia a dia a tua benignidade nos mantém e porque através de teu Filho amado tudo puseste debaixo de nossos pés” (Martim Lutero, 1483–1546).
Senhor, reconheço que muitas vezes tenho estado inquieto, preocupado com muitas coisas, tão ansioso pelo dia de amanhã que não paro para te ouvir, para ser tomado em teus braços e para receber de tuas mãos as dádivas do teu amor. Aquieta meu coração, ensina-me a te adorar, enquanto, com gratidão, me recordo do grande presente de teu Filho a nós. Amém.
Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2019/12/25/autor/ricardo-barbosa-de-sousa/um-menino-nos-nasceu-5/

December 25, 2019

Natal, o dia em que o céu invadiu a história

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- Reinaldo Percinoto


Texto básico: Lucas 2.1-20
Textos de apoio:
Isaías 9.1-6
Isaías 11.1-5
Isaías 42.1-9
Lucas 1.26-38
Mateus 1.18-25
1 João 4.7-16

Introdução

Natal é tempo de encontro, confraternização e troca de presentes. E, por trás disso tudo, muita correria, preparativos estressantes e filas. Consumo de tempo e de recursos. Muito consumo.
É evidente que algo se perdeu no caminho. Uma data que deveria apontar para um evento extraordinário e sagrado, uma intervenção inimaginável de Deus na história humana, uma invasão celestial da eternidade em nossa realidade temporal, acabou tendo o seu significado esvaziado e dessacralizado pelo nosso consumismo e nossa falta de consideração à pessoa de Deus.
É possível, e muito necessário, recuperarmos o significado do Natal, e recolocá-lo no lugar de honra em nossas celebrações e reuniões em família. É preciso reler e recontar a história daquele primeiro Natal: “O mais remoto Natal. Celebrado numa estrebaria e não numa catedral. Celebrado de noite e não de dia. Celebrado com vozes angelicais e não com vozes humanas. Celebrado com a glorificação e o louvor do nome de Deus e não com cenas profanas” (Elben M. Lenz César)¹.
O evangelista Lucas resolveu nos contar a história do nascimento de Jesus, entrelaçando magistralmente três narrativas: sobre o recenseamento imperial, sobre o nascimento de Jesus e sobre o anúncio do nascimento aos pastores; nos fazendo perceber, assim, que este nascimento, num recanto insignificante da Palestina, tem um significado decisivo para o mundo inteiro.
Vamos (re)visitar esta história e seu significado para nós hoje?

Para entender o que a Bíblia fala

1. Da mesma forma como em outros eventos significativos, Lucas nos fornece um breve contexto histórico do nascimento de Jesus (vv. 1-4). Por que isso seria importante para os leitores de sua narrativa? Você percebe aqui uma “intenção teológica” de Lucas? Ou seja, qual é a “história por trás da história” segundo a visão de Lucas?
2. Nos vv. 5-7 Lucas nos fornece somente alguns detalhes sobre as circunstâncias do nascimento de Jesus. Mesmo assim, quais são as impressões ou sentimentos que eles provocam em você? Novamente, há algum desejo “teológico” (compreensão da ação de Deus na história) por parte de Lucas?
3. A presença de pastores nos cartões de Natal costuma provocar em nós uma sensação agradável. Mas, como nos lembra John Stott, “pastores não gozavam de boa reputação em Israel e eram vistos como pessoas desonestas e pouco confiáveis”². Então, como a mensagem dos anjos poderia soar inacreditável para aqueles pastores (vv. 8-14)?
4. Qual foi a reação dos pastores após receberem aquela notícia? Como aquela mensagem impactou a vida deles? (Note os verbos que aparecem nos versos 16, 17 e 20).
5. No v. 11, Lucas se refere a Jesus utilizando três termos que, no contexto greco-romano de seus leitores, fossem eles judeus ou gentios, trariam forte repercussão. Por que isso ocorreria? Quem as pessoas costumavam associar à ideia de “salvação” e “senhorio”?
6. Os presentes na estrebaria ficaram “muito admirados” com o relato dos pastores (v. 18). Mas, diz o texto, Maria apresentava um comportamento diferente (v. 19). O que isso nos revela sobre o caráter e a espiritualidade de Maria? O que podemos aprender com ela aqui?

Para pensar

“O nascimento de Cristo foi um momento glorioso, um momento em que o céu e a terra de tocam, em que Deus e o homem se encontram na criança de Belém.(…) O Natal é um convite à adoração, é a lembrança de que Deus veio até nós, viveu entre nós, abriu mão da glória de sua majestade para nos revelar em Cristo Jesus a verdadeira humanidade.” (Ricardo Barbosa)³
“Aqui aparece pela primeira vez a palavra ‘hoje’. Lucas irá usá-la sete vezes no seu evangelho. Aquilo que outrora aconteceu acontece para nós hoje, ao lermos a história de Lucas. É ‘hoje’ que participamos do drama que Lucas nos descreve. Somos os espectadores daquilo que, em palavras, está sendo pintado diante dos nossos olhos. E enquanto assistimos unimo-nos àquilo que contemplamos na nossa frente. Tornamo-nos testemunhas oculares do acontecido, espectadores do drama divino, quando as palavras nos são anunciadas na liturgia e quando, na liturgia, nos tornamos atores dos acontecimentos, a fim de que, contemplando e representando, sejamos transformados e voltemos para casa transformados.” (Anselm Grun)⁴

“E agora, José?”

1. “Tanto os pastores como Maria são exemplos para a fé com a qual devemos corresponder à visita de Deus aos homens pelo nascimento de Jesus” (Anselm Grun). Como esses dois “modelos de fé” poderiam ser aplicados à sua vida cotidiana?
2. Pensando neste período especial do ano, nas reuniões em família e entre amigos, que ações práticas você poderia apresentar ou sugerir para enriquecer este momento em que “o céu e a terra se tocam”?

Eu e Deus

“A minha alma anuncia a grandeza do Senhor.
O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador.
Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva!
De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada,
porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim.
O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade
a todos os que o temem em todas as gerações.
Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos
com todos os planos deles.
Derruba dos seus tronos reis poderosos
e põe os humildes em altas posições.
Dá fartura aos que têm fome
e manda os ricos embora com as mãos vazias.
Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados
e ajudou o povo de Israel, seu servo.
Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão
e a todos os seus descendentes, para sempre.” (Lucas 1.47-55, NTLH)
(Como nos lembra John Stott, pelo menos desde o século VI a igreja cristã tem apreciado e incluído o cântico de Maria – “Magnificat” – em suas liturgias, pois “há vários séculos que a experiência de Maria, apesar de ter sido uma experiência única, tem sido reconhecida como a experiência típica de todo cristão.”⁵)
Notas
1. E-book grátis Era uma Vez um Natal sem Papai Noel.
2, 5. John Stott. A Bíblia Toda, o Ano Todo, Editora Ultimato.
3. Ricardo Barbosa. Refeições diárias: celebrando a reconciliação, Editora Ultimato.
4. Anselm Grun. Jesus: modelo do ser humano, Edições Loyola.
Fonte:  https://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/natal-o-dia-em-que-o-ceu-invadiu-a-historia/

December 24, 2019

Natal, tempo de ser surpreendido pela alegria

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1Naquele tempo o imperador Augusto mandou uma ordem para todos os povos do Império. Todas as pessoas deviam se registrar a fim de ser feita uma contagem da população. 2Quando foi feito esse primeiro recenseamento, Cirênio era governador da Síria. 3Então todos foram se registrar, cada um na sua própria cidade.
4Por isso José foi de Nazaré, na Galileia, para a região da Judeia, a uma cidade chamada Belém, onde tinha nascido o rei Davi. José foi registrar-se lá porque era descendente de Davi. 5Levou consigo Maria, com quem tinha casamento contratado. Ela estava grávida, 6e aconteceu que, enquanto se achavam em Belém, chegou o tempo de a criança nascer. 7Então Maria deu à luz o seu primeiro filho. Enrolou o menino em panos e o deitou numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na pensão.
Os pastores e os anjos
8Naquela região havia pastores que estavam passando a noite nos campos, tomando conta dos rebanhos de ovelhas. 9Então um anjo do Senhor apareceu, e a luz gloriosa do Senhor brilhou por cima dos pastores. Eles ficaram com muito medo, 10mas o anjo disse:
— Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! 11Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês — o Messias, o Senhor! 12Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura.
13No mesmo instante apareceu junto com o anjo uma multidão de outros anjos, como se fosse um exército celestial. Eles cantavam hinos de louvor a Deus, dizendo:
14— Glória a Deus nas maiores alturas do céu!
E paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem!
15Quando os anjos voltaram para o céu, os pastores disseram uns aos outros:
— Vamos até Belém para ver o que aconteceu; vamos ver aquilo que o Senhor nos contou.
16Eles foram depressa, e encontraram Maria e José, e viram o menino deitado na manjedoura. 17Então contaram o que os anjos tinham dito a respeito dele. 18Todos os que ouviram o que os pastores disseram ficaram muito admirados. 19Maria guardava todas essas coisas no seu coração e pensava muito nelas. 20Então os pastores voltaram para os campos, cantando hinos de louvor a Deus pelo que tinham ouvido e visto.
E tudo tinha acontecido como o anjo havia falado.

December 23, 2019

Natal, as surpresas acontecem no meio da mesmice

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"No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galiléia, a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria." (Lc 1.26,27)

- Luiz Fernando dos Santos

A descrição dos fatos narrados nos Evangelhos de Lucas e Mateus sobre a anunciação e o nascimento de Jesus, dois belíssimos retratos do Natal, é desconcertante quando prestamos a atenção em cada aspecto das narrativas.
O ordinário

No contexto da anunciação, Lucas faz questão de ressaltar o caráter decididamente ordinário da vida de Maria até à aparição do Anjo. Uma moça que em nada se diferençava das outras que habitavam aquele vilarejo. Aliás, o vilarejo também revela ser um lugar comum, obscuro, de agricultores e pessoas simples. Maria era um pouco mais que uma adolescente, já prometida em casamento – como era o uso e o costume do seu tempo –, que se ocupava dos afazeres domésticos mais triviais, sem grandes expectativas, e aguardava o dia do casamento com José.

José, por sua vez, era uma espécie de empreiteiro modesto, um trabalhador que ganhava o pão suado de cada dia com a sua profissão nada especial. Sua grande aspiração, quem sabe, seria desposar Maria e constituir uma família ordinária. Mesmo sabendo ser da descendência de Davi, sabia do seu lugar na história e no mundo, um simples carpinteiro de Nazaré.

Já a narrativa do nascimento nos faz enxergar a condição simples e humilde de Maria e José. A hospedagem em uma estrebaria dá a medida do desamparo que sofriam por estarem tão longe de casa, dos parentes e amigos. O presépio nos faz recordar a fala de Paulo: “sendo rico se fez pobre por amor de vós” (2 Co 8.9). Um estábulo, seguindo a tradição, uns animais domésticos, um berço improvisado, quem sabe um bocado de pão, um pouco de azeite e não muito mais que isso.

Depois, a vida como refugiados no Egito até o retorno para a obscura Nazaré, onde Jesus cresceu indo aos sábados na Sinagoga, aprendendo o ofício do pai, ajudando nas tarefas domésticas e compartilhando as bênçãos e as provisões diárias da graça com os seus irmãos por parte de mãe.

As surpresas

O Natal nos recorda que as grandes surpresas da graça irrompem justamente na vida corriqueira, ordinária, aquela da mesmice de todo dia. Muitos cristãos deixam de crescer porque se sentem entediados com a ausência de grandes aventuras, fortes emoções, feitos épicos e heroicos. Sonham com o dia em que lhes chegará a oportunidade de fazer alguma coisa que há de mudar a história, consagrar o seu nome e fazê-los sentir que valeu a pena a passagem por aqui.

Nessa ansiedade e agitação, perdem o foco do “aqui e agora” e desprezam os ordinários meios de graça, como fala Michel Horton: “E a cada semana, nós pecadores medianos e santos chatos nos ajuntamos em volta de pão e vinho comuns, e o próprio Cristo está ali conosco”. Não percebem os quase invisíveis, mas jamais inexistentes, milagres do cotidiano que nos conformam pela paciência, perseverança, rotina, abnegação e amor ao Jesus que nasceu humilde em Belém e suportou a nossa contingência e miséria (exceto do pecado), de Nazaré ao Calvário.

Não há nada mais extraordinário e surpreendente do que cumprir a nossa rotina, a nossa mesmice diária, com a intenção de fazer tudo para que Deus seja glorificado, como ensina Paulo: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). E ainda a resposta primeira do Breve Catecismo de Westminster: “Qual o fim principal do homem? Glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”.

De fato, tirando todo o romantismo e as narrativa hagiográficas, a vida de um missionário em um campo hostil é admirável e merece o nosso respeito, a nossa valorização e, de maneira especial, a nossa oração e todo o nosso apoio. Claro que há grande dose de heroísmo, coragem e martírio que podem ser evidenciados nas vidas preciosas de nossos missionários em contextos de guerras, fomes extremas, opressão política e religiosa – ninguém duvida disso.

Mas, não menos heroísmo, perseverança, coragem e amor sacrificial podem ser encontrados na vida de uma dona de casa com três filhos pequenos, um deles com febre, outro enjoado e um terceiro que está com cólicas. Junte a isso a louça sobre a pia, as roupas na máquina de lavar e o jantar para fazer. Não há menos martírio do que suportar um marido em um dia ruim ou uma esposa com TPM, além do dia pesado como o descrito acima.

Exercitar o domínio próprio, a longanimidade e a amabilidade, fruto do Espírito, no dia a dia, é uma tarefa acima das forças humanas. Daí a nossa necessidade dos meios ordinários de graça: leitura bíblica, vida devocional, frequência regular e assídua na igreja etc. 


O Natal nos recorda que o cotidiano esconde e, ao mesmo tempo, revela o amor de Deus, sua graça e seu poder que podem realizar o impossível em nossa vida, que parece tão pobre de possibilidades.

Fonte: https://www.ultimato.com.br/conteudo/natal-as-surpresas-acontecem-no-meio-da-mesmice

December 19, 2019

Os nossos sonhos e os sonhos de Deus

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- Ioná Nunes

Quando a gente era criança, sonhava alto. Nem o céu era impossível de ser alcançado com a nossa imaginação. Existia um mundo de algum doce só nosso, onde a entrada da realidade era proibida e o que a gente idealizava seria nosso futuro. Com uma voz aguda, a gente respondia “quero ser jogador de futebol, atriz, cantora, quero ir para lua” e muitas outras ideias que pareciam mirabolantes para os nossos pais, mas que fazia sentido pra nós. Dava um frio na barriga, borboletas no estômago, um zoológico inteiro se agitando dentro da gente só em pensar em realizar o sonho. Tinha um gosto de brigadeiro e cheiro de perfume de bebê, era tão bom!

A medida que a gente vai crescendo, descobre que as coisas não são cor de rosa e que a vida pode ser muito cruel com quem sonha. A gente se sente como um balão que é estourado por um alfinete, e que murcha num piscar de olhos. 

Descobre que sonhar às vezes é um barco pequeno que flutua sobre um mar de lágrimas, o tipo de água que você nem cogita em navegar quando é criança. Você é nocauteado pelo pranto, adormece e não quer abrir os olhos para não ter que lidar com o desencanto. Se a gente pudesse substituir as lágrimas para continuar a jornada, o faríamos, mas não dá para sonhar sem chorar um rio ou um mar

A criança que ainda está dentro de você grita “não era pra ser assim”, “ninguém me disse que crescer era doloroso”. Ela protesta, é a líder de torcida que vibra e assim te impulsiona a correr atrás daquilo que o Eterno colocou em teu coração. 

Porque os sonhos não vêm dentro de uma caixa, não têm um tamanho estabelecido e nem ditam o que você vai fazer para o resto da vida.

A graça de sonhar está em saber que a maior coisa que você já pensou nem se compara ao que Deus preparou. Sim, porque a gente pode sonhar errado, porque aquilo que a gente sempre desejou nunca esteve nos planos do Criador e lá vem… Mais uma dor. Aí, meu amigo, vem a parte complicada. 

Você descobre que sonhar tem a ver com o lutoNegação, raiva, barganha, depressão e aceitação. A gente volta a ser criança, e não a do tipo que não vê a hora passar enquanto fantasia com mil e uma coisas e sim aquela birrenta que faz escândalo para conseguir o que quer.  

E como o luto, sonhar também é dividido em fases. Às vezes você está com a cabeça nas nuvens, hipnotizado pelo seu objeto de desejo; noutras você precisa sentir a terra quente debaixo dos teus pés te desafiando a mudar a rota, a sonhar o sonho de Deus enquanto sente o gosto da aceitação na boca… Aí você percebe que a realidade não é sua arqui-inimiga.

Se os nossos sonhos e vontades dominarem nossa vida, seremos infelizes. Viver da maneira que queremos só nos satisfaz momentaneamente é um banho de água fria que alivia o calor, mas não o faz ir embora. A Escritura nos ensina que vivemos por aquele que por nós morreu, Jesus nos convida a negar a nós mesmos, tomar nossa cruz e segui-lo. 

Estar no centro da vontade de Deus não significa estar confortável, mas significa estar em um bom lugar, porque Ele é bom e Sua vontade também é em todos os momentos.

O fim último do homem é glorificar a Deus, então viver segundo o nosso querer não pode fazer isso. Submeta-se à vontade do Criador e saberá o que realmente significa sonhar

Sonhos não tem a ver com o que eu penso ser melhor pra mim ou o que me fará feliz, e sim com as boas obras que Ele planejou que fizéssemos para que Ele seja mais glorificado em nós.

Fonte: https://ultimato.com.br/sites/jovem/2019/08/24/os-nossos-sonhos-e-os-sonhos-de-deus/

December 15, 2019

Proteção

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Senhor, Tu és minha esperança
És o meu refúgio, minha segurança
Quando ao meu redor
Há inimigos sem fim
Posso estender as mãos
E segurar em Ti


Nas Tuas promessas

Na Tua Palavra
No Teu amor por mim
Que nunca me deixa só


À sombra de Tuas asas
Eu posso descansar
E sob as Tuas penas
Mal algum me alcançará


Tu és minha morada
Ó Altíssimo
Livra-me, Senhor
Pois a Ti me apeguei com amor


Tua verdade é meu escudo e baluarte
Eu não temerei
Pois Teus Anjos me sustentarão
Pisarei o leão e a áspide

Tu me mostrarás a Tua salvação.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=GoTgBpAlWfE
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December 14, 2019

O que de fato importa

38Jesus e os seus discípulos continuaram a sua viagem e chegaram a um povoado. Ali uma mulher chamada Marta o recebeu na casa dela. 39Maria, a sua irmã, sentou-se aos pés do Senhor e ficou ouvindo o que ele ensinava. 40Marta estava ocupada com todo o trabalho da casa. Então chegou perto de Jesus e perguntou:
— O senhor não se importa que a minha irmã me deixe sozinha com todo este trabalho? Mande que ela venha me ajudar.
41Aí o Senhor respondeu:
— Marta, Marta, você está agitada e preocupada com muitas coisas, 42mas apenas uma é necessária! Maria escolheu a melhor de todas, e esta ninguém vai tomar dela.

“ Quando você está próximo da morte apenas o essencial permanece. Coisas que você julgava muito importantes desaparecem ”
( Antonio Banderas )


PS- Para ouvir a trilha do dia: https://www.youtube.com/watch?v=gFFV_Z_VHbs
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December 13, 2019

Pedido de ajuda

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1Assim como a corça deseja
as águas do ribeirão,
assim também eu quero estar
na tua presença, ó Deus!
2Eu tenho sede de ti, o Deus vivo!
Quando poderei ir adorar
na tua presença?
3Choro dia e noite,
e as lágrimas são o meu alimento.
Os meus inimigos estão sempre
me perguntando:
“Onde está o seu Deus?”
4Quando penso no passado,
sinto dor no coração.
Eu lembro quando ia com a multidão
à casa de Deus.
Eu guiava o povo,
e todos íamos caminhando juntos,
felizes, cantando e louvando a Deus.
5Por que estou tão triste?
Por que estou tão aflito?
Eu porei a minha esperança em Deus
e ainda o louvarei.
Ele é o meu Salvador e o meu Deus.
6-7O meu coração está
profundamente abatido,
e por isso eu penso em Deus.
Assim como o mar agitado ruge,
e assim como as águas das cachoeiras
descem dos montes Hermom e Mizar
e correm com violência
até o rio Jordão,
assim são as ondas de tristeza
que o Senhor Deus mandou sobre mim.
8Que ele me mostre durante o dia
o seu amor,
e assim de noite
eu cantarei uma canção,
uma oração ao Deus que me dá vida.
9Pergunto a Deus, a minha rocha:
“Por que esqueceste de mim?
Por que tenho de viver sofrendo
por causa da maldade
dos meus inimigos?”
10Até os meus ossos doem
quando os meus inimigos me ofendem,
perguntando todos os dias:
“Onde está o seu Deus?”
11Por que estou tão triste?
Por que estou tão aflito?
Eu porei a minha esperança em Deus
e ainda o louvarei.
Ele é o meu Salvador e o meu Deus.
1Ó Deus, declara que eu estou inocente
e defende a minha causa
contra essa gente que não te adora!
Livra-me das pessoas traiçoeiras
e perversas.
2Tu, ó Deus, és o meu protetor;
por que me abandonaste?
Por que tenho de viver sofrendo,
perseguido pelos meus inimigos?
3Manda a tua luz e a tua verdade
para que elas me ensinem o caminho
e me levem de volta a Sião,
o teu monte santo,
e ao teu Templo, onde vives.
4Então eu irei até o teu altar,
ó Deus,
pois tu és a fonte
da minha felicidade.
Tocarei a minha lira
e cantarei louvores a ti,
ó Deus, meu Deus!
5Por que estou tão triste?
Por que estou tão aflito?
Eu porei a minha esperança em Deus
e ainda o louvarei.
Ele é o meu Salvador e o meu Deus.

PS- Trilha do dia: https://www.youtube.com/watch?v=r2Wqhw9q7Do