August 30, 2020

Encontros transformadores (online e grátis)

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Chérie,

nunca ninguém ficou igual depois de encontrar Jesus <3

Ele tinha o poder de enxergar beleza em meio à precariedade.

E Ele continua o mesmo ontem, hoje e para sempre, sabia?

Apesar de não ter corpo, o Espírito Santo usa a Igreja para nos encorajar, apoiar e instruir ; )

E para mim a PIBJI é um pedacinho do céu onde o pastor Vandeir Dantas é instrumento nas mãos de Deus para ensinar e exortar de maneira didática e amorosa.

Junte-se conosco nesta jornada:

Bjs,

KT
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August 13, 2020

O milagre da transformação já está a caminho

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Jo 2

1Dois dias depois, houve um casamento no povoado de Caná, na região da Galileia, e a mãe de Jesus estava ali. 2Jesus e os seus discípulos também tinham sido convidados para o casamento. 3Quando acabou o vinho, a mãe de Jesus lhe disse:
— O vinho acabou.
4Jesus respondeu:
— Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não chegou a minha hora.
5Então ela disse aos empregados:
— Façam o que ele mandar.
6Ali perto estavam seis potes de pedra; em cada um cabiam entre oitenta e cento e vinte litros de água. Os judeus usavam a água que guardavam nesses potes nas suas cerimônias de purificação7Jesus disse aos empregados:
— Encham de água estes potes.
E eles os encheram até a boca. 8Em seguida Jesus mandou:
— Agora tirem um pouco da água destes potes e levem ao dirigente da festa.
E eles levaram9Então o dirigente da festa provou a água, e a água tinha virado vinho. Ele não sabia de onde tinha vindo aquele vinho, mas os empregados sabiam. Por isso ele chamou o noivo 10e disse:
— Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho.
11Jesus fez esse seu primeiro milagre em Caná da Galileia. Assim ele revelou a sua natureza divina, e os seus discípulos creram nele.
12Depois disso, Jesus, a sua mãe, os seus irmãos e os seus discípulos foram para a cidade de Cafarnaum e ficaram alguns dias ali.
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August 09, 2020

O desafio de ser pai

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A herança dos pais é o exemplo que deixam

- João Pereira Coutinho

Amigos que tem filhas vivem o drama dos pais-helicóptero. 

Elas crescem, namoram, casam. Mas o instinto do pai-macho é sempre o de proteger a filha-fêmea das garras de outros machos. Não os critico. Entendo. Primeiro, eles projetam nos outros o que eles próprios, enquanto homens, são ou foram para as mulheres. Nada como um homem para conhecer outro homem. E depois, consigo imaginar-me no lugar deles. 

Tenho um filho. Durante 24 horas por dia, tenho que me controlar para não remover todas as pedras do seu caminho. Se tivesse uma filha, e se ela por hipótese sofresse às mãos de um homem, eu seria obrigado a espancá-lo com requintes de malvadez.Só depois do serviço feito, e já com a polícia no meu encalço, perguntaria ao moribundo: "a propósito, é mesmo verdade que você magoou a minha filha?"

Sofia Coppola conhece homens desses e resolveu filmá-los no seu "On the Rocks" (disponível na Apple TV). Dizer que é um filme perfeito seria um eufemismo. Qualquer filme com Bill Murray corre esse risco. Se juntarmos ao programa a atriz Rashida Jones, o prato está feito. É a história de Laura, escritora, casada, com duas filhas. O casamento é feliz, ou parece feliz, mas já os antigos diziam: mãos ociosas são a oficina do diabo. Laura, em bloqueio criativo, começa a desconfiar do marido. Quando partilha essas suspeitas com o pai, ele avança como um cavaleiro medieval, disposto a salvar a sua donzela. Como? Seguindo os passos do suspeito.

A primeira hora de "On the Rocks" é Bill Murray "vintage". O pai, debitando sabedoria sobre as relações entre os sexos, parece um cavalheiro da velha escola: no porte, nos gestos, nos gostos. E no cuidado com a filha, deplorando as alegadas infidelidades do genro.

Mas existe uma dissonância no comportamento do pai: aquilo que ele exige do genro não é propriamente o que praticou e pratica. Como exigir fidelidade e monogamia a alguém quando essas duas virtudes não foram praticadas lá em casa? E até que ponto a hiperproteção do pai não é uma forma, ainda que inconsciente, de iludir o seu próprio currículo perante a filha?

"On the Rocks" é uma fábula moral, em tom ligeiro, sobre as responsabilidades últimas dos pais perante os filhos. Entre essas responsabilidades, não está a atitude insana de tratar os filhos como se fossem propriedade nossa. Muito menos protegê-los do mundo e dos outros com paranoia asfixiante.

A grande responsabilidade é o exemplo que deixamos. O resto é com eles e com a vida que lhes pertence.

Joe Biden é o novo presidente dos Estados Unidos. Não é destino que se inveje. A América está dividida entre dois mundos que parecem irreconciliáveis. A pandemia não acabou, nem ameaça acabar tão cedo. E Biden terá ainda que controlar a ala mais radical do Partido Democrata, que encara a sua vitória como uma espécie de tomada da Bastilha.

Seja como for, sempre gostei de Biden. Não por razões políticas, embora a sua moderação seja estimável para uma alma conservadora como a minha. Por razões pessoais. O caráter de um homem se mede perante a tragédiaE quando nessa tragédia existe a morte de dois filhos, o pior dos castigos terrenos, é impossível não ver em Biden um dos últimos estoicos da vida pública americana.

Aliás, nessas semanas de campanha, não me limitei aos discursos de Biden (fracos) ou ao seu programa eleitoral (vago, demasiado vago). Também li as memórias que o próprio escreveu ("Promise Me, Dad: A Year of Hope, Hardship, and Purpose", Macmillan) sobre a morte do filho Beau, vitimado aos 46 anos por um câncer no cérebro. Melhor dizendo: o livro não é apenas sobre o filho. É um relato sobre os 12 meses que mediaram entre o diagnóstico e a morte de Beau, período em que Biden foi obrigado a equilibrar a tragédia pessoal com a vice-presidência da administração Obama.

Não vou resumir aqui a experiência, porque ela é, em vários sentidos da palavra, intransmissível. Digo apenas que, lendo o calvário do católico Joe, entendi melhor o que Hemingway designava por "grace under pressure".

Sim, é uma forma de coragem, mas é mais que isso: é atravessar o inferno e conseguir sair vivo do outro lado. Respeito isso.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2020/11/on-the-rocks-e-uma-fabula-sobre-as-responsabilidades-dos-pais-perante-os-filhos.shtml

August 01, 2020

Perguntas que equilibram as emoções

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- Ricardo Barbosa

Vivemos um tempo em que é muito fácil perder o equilíbrio emocional e espiritual. Uma dificuldade que muitos cristãos enfrentam é aceitar a realidade e responder a ela apropriadamente. Nossas reações emocionais emergem da forma como pensamos sobre a vida e os acontecimentos. Não são as realidades externas que nos perturbam, mas o julgamento que fazemos sobre elas. Sobretudo, a forma como cremos que Deus participa delas.

O apóstolo Paulo, em carta aos cristãos que viviam na capital do Império Romano, faz quatro perguntas retóricas que nos ajudam a construir uma estrutura espiritual capaz de produzir em nós sentimentos e atitudes verdadeiros diante das diferentes situações e experiências.

Primeira pergunta: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”. Sabemos que existem muitas coisas “contra nós”. Existem acidentes, doenças, mortes. Existem crises econômicas e políticas. Existem fofocas, mentiras, calúnias, traições. Paulo não está afirmando que nada disso vai acontecer conosco. Acontecem com todos os santos. Podemos sofrer as frustrações de um divórcio, a angústia da demissão ou a desilusão em relação aos amigos. Tudo isto atua “contra nós”. Porém, a pergunta de Paulo é: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.

Como reagimos emocionalmente a estas situações? Fugindo? Vitimando-nos? Responsabilizando os outros? Duvidando de Deus? A verdade que compõe a estrutura espiritual de Paulo é que Deus é por nós. O Deus Criador de todas as coisas, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, é por nós. Paulo estava seguro desta verdade, e tal convicção moldava seu pensamento e, consequentemente, seus sentimentos e emoções.

Segunda pergunta: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?”. A ansiedade é um dos grandes males do nosso tempo. Porém, quando achamos que estamos perdendo alguma coisa, Paulo nos convida a perguntar: Se na cruz Deus nos deu o melhor, por que o medo de perder algo? Confiamos que ele nos dará tudo de que precisamos? A verdade que sustenta a vida de Paulo é: o Deus que nos deu o que tinha de mais precioso não deixará de nos dar nada que nos seja necessário.

Como reagimos emocionalmente ao sentimento de que algo está faltando? Davi responde: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”. Como Paulo, ele confiava no Deus que ama e supre cada uma de nossas necessidades.

Terceira pergunta: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?”. Somos constantemente afligidos por sentimentos de culpa. Para Paulo, se Cristo nos justifica, quem pode nos condenar? O veredicto que ele apresenta não é baseado no que temos feito, mas no que Cristo fez. As pessoas podem nos acusar, cobrar ou condenar, mas isto pode mudar alguma coisa? O único que de fato pode nos acusar é o mesmo que nos justifica.

O nosso maior problema não são os outros, somos nós. Uma grande liberdade emocional nasce do simples fato de nos fazer esta pergunta: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?”.

Quarta pergunta: “Quem nos separará do amor de Cristo?”. Aqui Paulo fala de situações que podem nos fazer sentir que Deus se esqueceu de nós. Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada - situações que ele viveu. São experiências com grande potencial de nos fazer sentir abandonados. De onde vêm estes sentimentos? Destes eventos ou do que pensamos sobre eles? Podem estas circunstâncias nos separar do amor de Cristo? Para Paulo, não.

Nossas respostas aos fatos não são determinadas por eles, mas pelo julgamento que fazemos deles. Se julgarmos que uma provação tem o poder de nos afastar do amor de Deus, certamente nos afastará. Se julgarmos que alguém pode levantar uma acusação contra nós e nos fazer sentir culpados, certamente isto acontecerá.

Fazer tais perguntas não muda as circunstâncias, mas muda a forma como as vemos ou julgamos. Ao fazê-las, adquirimos uma perspectiva correta e amadurecemos nossos sentimentos.

Fonte: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/322/perguntas-que-equilibram-as-emocoes