26/5 (sábado) - vamos, vamos?
Recursos do Deserto
Chérie,
Convido você para passar um dia especial "olhando para dentro".
Garanto que não vai se arrepender ao descobrir um novo olhar sobre os desertos que aparecem em nossas vidas.
Espero vc lá,
KT
Convido você para passar um dia especial "olhando para dentro".
Garanto que não vai se arrepender ao descobrir um novo olhar sobre os desertos que aparecem em nossas vidas.
Espero vc lá,
KT
RECURSOS DO DESERTO
JORNADA MEDITATIVA
Fugimos do deserto em vez de perceber que é justamente o lugar da nossa libertação: das nossas máscaras e esquemas de fuga, das nossas ilusões, das nossas falsas seguranças...
O caminho da maturidade espiritual passa impreterivelmente pelo deserto onde podemos assimilar mais profundamente o amor incondicional de Deus.
Vamos separar este dia para entrar no nosso mundo interior e descobrir os recursos surpreendentes que nos esperam no deserto.
PARA QUEM: homens e mulheres cristãos
QUANDO: sábado, dia 26 de Maio de 2007, das 9h às 17h
ONDE: Rua Dr. Franco da Rocha 215 - Perdizes (travessa da João Ramalho, perto da PUC e Colégio Batista - salão do prédio da Renira: 3873 4853).
INVESTIMENTO: 110,00 reais (almoço incluído)
COORDENAÇÃO: Isabelle Ludovico da Silva, psicóloga clínica com especialização em Terapia Familiar Sistêmica.
INSCRIÇÃO com Isabelle: isabelle@ludovicosilva.com.br
O caminho da maturidade espiritual passa impreterivelmente pelo deserto onde podemos assimilar mais profundamente o amor incondicional de Deus.
Vamos separar este dia para entrar no nosso mundo interior e descobrir os recursos surpreendentes que nos esperam no deserto.
PARA QUEM: homens e mulheres cristãos
QUANDO: sábado, dia 26 de Maio de 2007, das 9h às 17h
ONDE: Rua Dr. Franco da Rocha 215 - Perdizes (travessa da João Ramalho, perto da PUC e Colégio Batista - salão do prédio da Renira: 3873 4853).
INVESTIMENTO: 110,00 reais (almoço incluído)
COORDENAÇÃO: Isabelle Ludovico da Silva, psicóloga clínica com especialização em Terapia Familiar Sistêmica.
INSCRIÇÃO com Isabelle: isabelle@ludovicosilva.com.br
* * *
Um convite para ser
- Isabelle Ludovico
A Bíblia nos encoraja a usar os nossos talentos e trabalhar com dedicação. No entanto, somos chamados a separar um dia para descansar em Deus (Deuteronômio 5:12). Esse mandamento foi totalmente mal-interpretado e desvirtuado. Muitos aproveitam esse dia, garantido por lei, para atividades de lazer que não incluem Deus e são justamente chamadas de diversão ou distração, denunciando assim o seu caráter alienante. Outros acham suficiente reservar duas horas para um culto que, muitas vezes, tem se tornado um show, um espetáculo destinado muito mais ao público que a Deus. É comum ouvir os participantes comentarem se gostaram ou não do evento, sem perceber que deveriam se perguntar se Deus gostou ou não.
Numa sociedade onde a pessoa é valorizada pelo que tem, muitos preferem trocar o descanso por mais trabalho, no intuito de ganhar mais. Reservar um dia para Deus soa como perda de tempo, algo anacrônico e incompatível com nossa sociedade de consumo onde até o lazer virou mercadoria. Olhamos para esse mandamento com reserva porque não percebemos o seu caráter libertador. Sair da correria e do ativismo para se perceber na presença de Deus permite descobrir quem somos quando não estamos fazendo nada. O que sobra de nós quando deixamos de lado nossos múltiplos papéis e quando ninguém precisa de nós.
Perceber a nossa pequenez diante de um Deus soberano agride o nosso narcisismo onipotente. Mas somente quando reconhecemos que não merecemos o acolhimento amoroso de Deus somos tomados por uma alegria sem par por nos saber amados incondicionalmente. Nosso valor não depende mais dos nossos esforços para atender expectativas alheias. Ele se fundamenta na nossa identidade de filhos criados e perdoados por Deus. A Bíblia nos lembra que nada pode nos separar desse amor, apenas nós mesmos quando nos afastamos dessa identidade para buscar outras fontes de reconhecimento que nos colocam novamente numa relação escravizante. Temos o desejo de sermos amados de forma absoluta e incondicional, de pertencer, de transcendência que só Deus pode preencher. Todo êxito humano, toda tentativa de preencher este desejo sem Deus se acompanha de um sentimento de frustração e vazio.
Santificar o tempo é passar a viver numa dimensão que nos liberta da tirania do desempenho e nos conecta com a eternidade. Em vez de correr atrás do tempo e encher o nosso tempo para fugir da morte, somos convidados a fazer parte de um Reino eterno que começa aqui e acontece onde a vontade de Deus é respeitada. Deus abençoou o sétimo dia e fê-lo santo (Gênesis 2:3). No sétimo dia foi criada a tranqüilidade, serenidade, quietude, harmonia e paz.
Mais que uma pausa, é uma restauração. Deus não descansou porque estava exausto ou sem inspiração para criar. Ele se deu este tempo para desfrutar o que existia. Significa dizer basta à nossa voracidade e experimentar a nossa suficiência em Deus. É a nossa vocação: não apenas um interlúdio, mas o clímax do viver. É uma prévia das bodas do Cordeiro, uma iniciação à apreciação da vida eterna. As coisas criadas nos seis primeiros dias são boas e muito boas; o sétimo dia é santo. Nos seis primeiros dias focamos a natureza, no sétimo dia o Criador da natureza.
Mais que uma pausa, é uma restauração. Deus não descansou porque estava exausto ou sem inspiração para criar. Ele se deu este tempo para desfrutar o que existia. Significa dizer basta à nossa voracidade e experimentar a nossa suficiência em Deus. É a nossa vocação: não apenas um interlúdio, mas o clímax do viver. É uma prévia das bodas do Cordeiro, uma iniciação à apreciação da vida eterna. As coisas criadas nos seis primeiros dias são boas e muito boas; o sétimo dia é santo. Nos seis primeiros dias focamos a natureza, no sétimo dia o Criador da natureza.
O que somos depende do que o schabat é para nós1. O schabat nos ajuda a passar da mentalidade de escravo para a de filho. Ele reforça nossa identidade espiritual que nos livra do domínio das coisas e das pessoas. Supridos por essa comunhão, podemos ir ao encontro das pessoas e usufruir as coisas sem dependência. No lugar em nós onde Deus habita, estamos sãos e salvos, livres da pressão dos outros, livres da compulsão do ter e do fazer, livres para ser nós mesmos.
O anelo pelo schabat revela o anelo pela vida eterna. Deseje a intimidade com Deus em vez de cobiçar os bens do próximo. A Verdade em que acreditamos não é um dogma ou uma relação de preceitos, mas é Cristo que nos convida a conhecer o Seu Pai por meio dEle. Nessa relação, vamos desenvolvendo a Imagem de Deus em nós. Esse é o processo de santificação que ocorre a partir do schabat e permeia toda a nossa existência. A consciência da presença acolhedora de Deus passa a nos acompanhar nos outros dias da semana, nos capacitando a enxergar as nossas circunstâncias na perspectiva da eternidade e saborear a vida abundante que Cristo veio nos dar.
1 Heschel, Abraham Joshua. O Schabat, seu significado para o homem moderno. São Paulo: Editora Perspectiva, 2000
Fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=52&materia=243
0 Comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.
<< Home