Precisar, não precisa

...
Mas quem resiste a uma gentileza, a uma trangressão de bondade?

Hoje fiquei tocada com o motorista do ônibus... abriu a porta fora do ponto para duas mulheres bem simples. Um outro fingiria que não tinha visto, ou simplesmente menearia a cabeça dizendo que não podia abrir, que normas são normas... Mas este não. Ele não só abriu a porta como ainda instruiu as duas qual linha deveriam pegar. Que delicadeza!

Ultimamente fico deslumbrada com estes pequenos gestos, que parecem ser tão banais, insignificantes até, mas que para mim vêm carregados de força.

No finde, por exemplo, o presente mais lindo que recebi foi o beijo no ar dado pela Michele (uma menininha que devia ter no máximo 2 anos) no Miyabi.