August 31, 2011

Deus capacita os escolhidos

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Conta certa lenda que duas crianças patinavam num lago congelado.

Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.

A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!

Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?

- É simples - respondeu o velho - não havia ninguém ao redor para lhe dizer que não seria capaz.

"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, mas CAPACITA OS ESCOLHIDOS."

Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança. "Porque muitos são chamados, MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS."

(Novo Testamento, Livro de Mateus, Capítulo 22, Versículo 14)

Por isto, confie.

As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer.

Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.

Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
 
E a cada momento, agradeça a Deus ; )!
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August 30, 2011

À imagem e semelhança

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Acabei de receber uma mensagem linda do meu amigo querido Gui, dizendo que o desafio da nossa existência é tornarmos à imagem e semelhança de nosso Pai.

Se filho de peixe, peixinho é...

A minha oração é para que você, eu, nós - cresçamos em graça e sabedoria diante de Deus e dos homens ; )!

"Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus".

(Fp 1: 6)

PS- Que esta seja a sua, a minha, a nossa oração: http://www.youtube.com/watch?v=crCYrlLmLcU
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August 29, 2011

O Reino de Deus está dentro de nós

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Não espere encontrar fora algo que precisa estar dentro de você.

Se você busca sentido para a sua vida, não vai encontrá-lo no emprego dos sonhos, na família idealizada... Cedo ou tarde, infelizmente você irá se decepcionar.

E não adianta ler livros e mais livros de autoajuda porque enganoso é o coração, quem o poderá discernir?

Se Deus não estiver no centro da sua existência, meu amigo, minha amiga... você nunca poderá encontrar a verdadeira felicidade.
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August 28, 2011

O que faz a vida valer a pena

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São Paulo pode ser uma cidade desumanizante... As pessoas ligam no piloto automático e vão vivendo suas vidas como robôs, anestesiando os sentidos e a alma, perdendo a gentileza, o respeito e a reverência pela vida. Dureza que, para sobreviver, acabamos perdendo a sensibilidade e achando este jeito pavoroso tudo muito normal.

Que desolador!

O mais triste é constatar que, apesar do avanço da tecnologia, ao invés de termos mais tempo livre para nos aprofundar em relacionamentos íntegros e fortes, acontece exatamente o contrário: estamos nos fechando, criando muros internos que dificultam o diálogo, a transparência e o crescimento mútuo.

Ou seja, ao nos esconder dos outros, acabamos nos escondendo (e nos perdendo) de nós mesmos. Mêda!

Por isto a gratidão, a alegria e a surpresa em passar um tempinho com meus queridos nesse finde: encontros nutridores, encorajadores, parceiros de caminhada. E o melhor: sem ter combinado nada (presente de Deus: obrigada, obrigada obrigada)!

Como em Emaús, me dou conta que o Senhor se revela no partir do Pão e é bom demais perceber que, apesar das lutas, dos problemas, dos desafios, do sofrimento... tem mais gente persistindo, acreditando, fazendo diferença (por isto o convite de Jesus para sermos sal da terra e luz do mundo); porque basta apenas um punhadinho para o mundo não se corromper de vez.

Alguns insights sobre o trabalho:

- Separe identidade x vocação!
- Identidade: - você é filho amado (Mt 3: 17)
                    - se filho de peixe, peixinho é... (1 Jo 4: 19)
                    - distinção entre 'ser' x 'fazer'/papel/desempenho (Jo 13)
- Vocação:    - TUDO o que vc fizer, faça de coração (Cl 3: 23)
                    - bom uso dos dons e talentos - descubra se vc é
                       faca ou chave de fenda (1 Pe 4: 10)
                    - desafio: viver com ética - prática da integridade no
                       contexto atual (1 Co 11: 1)
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August 27, 2011

Foco na realidade do Pai

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Salmo 3

1) Senhor, muitos são os meus adversários! Muitos se rebelam contra mim!
2) São muitos os que dizem a meu respeito: "Deus nunca o salvará!"
3) Mas tu, Senhor, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida.
4) Ao Senhor clamo em alta voz, e do seu santo monte ele me responde.
5) Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém.
6) Não me assustam os milhares que me cercam.
7) Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu! Quebra o queixo de todos os meus inimigos; arrebenta os dentes dos ímpios.
8) Do Senhor vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo.

Chérie,

por mais que você esteja cansado de lutar por não ver saída, saiba que Deus com você faz toda a diferença.

A minha oração é para que os teus olhos sejam abertos para a realidade dEle que é maior que a tua. Que o teu foco esteja nEle.

Não olhe as circunstâncias, não se intimide pela maioria (porque um com Deus que é maioria) rs. Ele é o teu escudo e a tua força; com Ele vc pode andar de cabeça erguida.

Um beijo carinhoso,

KT
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August 26, 2011

De que forma você vê a vida?

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Interessante o nome da parashá desta semana: "Reê" significa "veja". Nela, ficamos sabendo que Moshé Rabeinu reúne todo o povo judeu e para adverti-lo que, se cada um viver uma vida de bondade, bênçãos lhe chegarão; para quem faz o oposto, a experiência será a de uma existência amaldiçoada. O líder diz, literalmente: "Veja, eu apresento diante de vocês hoje uma bênção e uma maldição" (Deuteronômio 11:26).

Mas por que ele diz "veja"? O que há para ser visto? A resposta está nas entrelinhas: dependendo da forma como olharmos para a vida, ela determinará o caminho que nos será apresentado. Qual olhar lançamos para os outros e para nós mesmos? Quando enxergamos a sorte de uma pessoa próxima, ficamos felizes por ela ou a invejamos? E quando olhamos para os nossos próprios defeitos, qual é a nossa análise? Pensamos intimamente: "Ele é mesquinho e não vale nada; eu apenas cuido bem do meu dinheiro e estou muito atento a cada centavo que gasto". "Ela é teimosa como um touro, enquanto eu sou simplesmente uma pessoa determinada e que sabe o que quer." Ou somos capazes de nos abster do julgamento negativo?

Olhando atentamente, fica óbvio que a maneira que olhamos nosso mundo e para aqueles que nos rodeiam tem um grande impacto sobre a vida e a maneira que somos tratados. Por isso, Moshé nos diz: veja. Veja como a sua forma de ver o mundo afeta os resultados que você colhe em sua vida. Queremos plantar bênçãos ou maldições? A resposta é óbvia. Portanto, resta-nos estar muito atentos e, assim, estender a D´us o convite para que lance suas bênçãos sobre nós.

Shabat Shalom!

Rabino Eliyahu e Rivky Rosenfeld
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August 25, 2011

If...

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- Rudyard Kipling

If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise;

If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools;

If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"

If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings --nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And --which is more-- you'll be a Man, my son!

Tradução:

SE

Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;

Se és capaz de pensar --sem que a isso só te atires,
De sonhar --sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;

Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste!";

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais --tu serás um homem, ó meu filho!
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August 24, 2011

Sintomas de uma sociedade doente

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“Quando você perceber que para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;

quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;

quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que

as leis não nos protegem deles, mas pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;

quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;

então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
 
- Ayn Rand (filósofa judia, fugitiva da revolução russa, que migrou para os Estados Unidos na metade da década de 1920)
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August 23, 2011

O corpo traído

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- Isabelle Ludovico

O excelente livro de Alexander Lowen, com este título, aponta a síndrome mais freqüente de nossos dias: a cisão entre corpo e alma como forma de se proteger da dor. Vivemos numa cultura que valoriza o conhecimento teórico em detrimento do sentimento, o poder em detrimento do amor, a ação em detrimento da emoção e a mente em detrimento do corpo.

As emoções têm um registro corporal. É o corpo que sente prazer, se arrepia de medo e treme de raiva. A criança descobre logo como prender a respiração e amortecer o corpo para evitar o medo ou uma ansiedade muito forte. A emoção reprimida, por meio do autocontrole, se transforma em angústia e no medo de perder este controle.

É como uma bomba que não explodiu. Sem a consciência do corpo e das emoções, a pessoa se torna um espírito desencarnado e um corpo desalmado. O corpo, com seus sentidos, é sacrificado e submetido ao controle da mente. Come-se porque é meio-dia e não porque se sente fome.

No indivíduo integrado, o desejo de prazer gera um impulso que desperta sentimento, pensamento e ação. Corpo e mente são ligados pela função integrativa do prazer. Ao suprimir o medo, suprime-se também o desejo e o prazer. A unidade mente/corpo passa a ser mantida artificialmente pela força de vontade. Alienada da sua identidade corporal, só resta à pessoa identificar-se com uma imagem compensatória e irreal de si mesma. O corpo se torna uma vitrine, um objeto moldado em função de critérios estéticos definidos pela sociedade. O sexo compulsivo se apresenta como uma forma de obter proximidade e calor. Pensamentos e fantasias substituem o sentimento e a ação destinada a satisfazer algum desejo. O amor é romanceado para compensar sentimentos genuínos. A pessoa se torna escrava de papéis e desenvolve seu trabalho de forma mecânica. Ela se dedica a empreendimentos egoístas que possam alimentar o culto à imagem ideal de si mesma que ela sobrepôs à realidade e ao corpo.

Quando a criança é seduzida por um dos pais, ela também se protege abandonando o seu corpo. Por outro lado, a ausência de uma intimidade física prazerosa com a mãe é sentida como abandono. Por medo de se sentir abandonada, a criança suprime o sentimento e o desejo e passa a evitar a intimidade. Sem consciência corporal, ela duvida que suas pernas sejam capazes de sustentá-la. É condenada a viver suspensa entre a realidade e a ilusão, entre a infância e a maturidade, entre a vida e a morte. Ela rejeita seu passado, se sente insegura em relação ao seu futuro e não possui presente já que não tem chão firme sob seus pés.

Recuperar o corpo significa resgatar essas emoções contidas debaixo da máscara que esconde que a pessoa está “morta de pavor”. Remover a máscara significa encarar o medo e a raiva. Abandonar a imagem ilusória de si mesmo pode parecer um mergulho no desespero, porém traz a surpresa de descobrir um chão seguro. Não se pode cair mais baixo do que na mão de Deus. A dor reprimida voltará logo que a pessoa restabelecer contato com seu corpo. Assim como o dedo congelado dói quando começa a esquentar, esta dor provém da luta que o corpo trava para ganhar vida. No caminho para a recuperação a pessoa irá passar por uma fase de profunda exaustão que pode durar semanas ou até meses. Nesse processo, a dor será substituída progressivamente por prazer e o desespero por sentimentos positivos.

Assim, o prazer só é acessível a quem não se desvia da dor e a trilha da alegria esbarra inevitavelmente na tristeza. A capacidade de sentir dor é também a capacidade de sentir prazer. Entregar-se ao cansaço é encontrar a paz do repouso. Querer poupar-se de emoções desagradáveis é condenar-se a viver num vácuo frio e sem vida. Como diz a música: “Quem quiser encontrar o amor, vai ter que sofrer, vai ter que chorar...” O sofrimento e a dor fazem parte da experiência humana assim como o amor e o prazer.

Ao resgatar sua identidade corporal, a pessoa torna-se capaz de perceber o que quer, o que sente e de que necessita. Assim, ela pode satisfazer os seus desejos e anseios. Esse processo rumo a uma vida mais integrada pode ser acompanhado por um terapeuta que enfrentará o desespero junto com o paciente e o ajudará a enxergar luz no fim do túnel. É imprescindível segurar na mão de Deus para entrar nesse vale da sombra da morte onde estão entulhadas as emoções negadas. Abrir mão da imagem de super-homem para se tornar um ser humano de carne e osso, com luz e sombra, com emoções e desejos, é o grande desafio da nossa época que cultiva o narcisismo, o ativismo e o consumismo em vez de reconhecer que o sentido da vida reside fundamentalmente em amar e ser amado.

Isabelle Ludovico da Silva é psicóloga clínica, com especialização em Terapia Familiar Sistêmica. E-mail: isabelle@ludovicosilva.com.br
 
Fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=48&materia=60
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August 22, 2011

Era descartável

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Vivemos num mundo que valoriza o tecnólogico, o rápido, a excelência na performance - não temos paciência para quem não produz no ritmo esperado, abortamos pessoas e relacionamentos com a mesma facilidade que descartamos objetos que não interessam; nos tornamos utilitaristas.

Por isso meu coração ficou pesado quando a síndica veio me comunicar sobre a demissão de um funcionário (sim, confesso que já estava contemplativa por outro episódio: meus amigos perderam a avó, uma senhora adorável que tive o privilégio e a honra de conhecer, com uma trajetória e um legado lindo de vida).

Tudo isso me fez lembrar das palavras do meu professor de mestrado sobre a diferença entre o idoso e o ancião. Enquanto que o idoso coleciona lamentações, amarguras e desperdiça a vida repetindo erros; o ancião se torna sábio, maduro e repassa seu conhecimento a quem o cerca.

Um dos sintomas que mostra a degradação de uma sociedade é quando os jovens deixam de respeitar os anciãos (se vc puder ouvir, vale muito a pena, vai lá: http://www.ippdf.com.br/ipp/pregacoes#this - clique em Edificando a Casa do Senhor - O ancião na renovação da Igreja - Salmo 92).

A prepotência e a falta de humildade nos impedem de aprender e crescer; que triste.

A minha oração é para que você, eu, nós - estejamos atentos onde melhorar e a cada dia nos tornarmos pessoas sábias e maduras (sim, porque se você enxerga, é porque faz parte da solução ou do problema).
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August 21, 2011

Aviste seu oásis

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Você pode ter seu deserto transformado
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- Isabelle Ludovico

Como a maioria dos habitantes de cidades grandes, andamos geralmente estressados, tensos, aflitos, correndo de uma atividade para outra, sem intervalo para avaliar se as tarefas que enchem nossas agendas são realmente prioritárias. Precisamos separar um tempo para sair da rotina agitada e desgastante de nossas vidas e encontrar em nossos corações a fonte de água viva capaz de nos libertar e gerar transformações significativas na nossa perspectiva existencial. O maior milagre que Deus realiza não é mudar as nossas circunstâncias, mas levar-nos a enxergá-las com o seu olhar amoroso, paciente, acolhedor, cheio de esperança e paz. Ou seja, mudar a nós mesmos: nosso olhar, nossas prioridades. Em vez de correr atrás de reconhecimento, tentando agradar as pessoas, ou de nos esconder para impedir que elas nos machuquem, somos convidados a deixar Seu amor suprir nossas carências e dissipar nossos medos.

No afã de sermos amados e valorizados, temos investido muito no nosso desempenho familiar e profissional e nos vários papéis que assumimos. Porém, nossa alma continua carente de um amor incondicional que só podemos encontrar em Deus. Nosso ativismo desenfreado acaba gerando um deserto em nós e ao redor de nós. Os relacionamentos se tornam superficiais, funcionais, azedados por expectativas irreais, cobranças e desencontros. Tentamos fugir do sentimento de inadequação com mais ocupações enquanto os meios de comunicação geram novos medos com sua avalanche de notícias ruins e novas necessidades, artificialmente produzidas, que aumentam a nossa frustração.

Uma inquietante sensação de não-preenchimento transparece sob as nossas vidas repletas, mascarando o tédio, o ressentimento e a depressão. O tédio se manifesta quando indagamos se o que fazemos tem uma importância real. Ficamos ressentidos porque sentimo-nos usados, manipulados, explorados. A depressão emerge quando nos perguntamos: “Será que a minha vida vale a pena?” Esses sentimentos levam à solidão, que constitui o núcleo central do nosso sofrimento. A tentativa de nos agarrar ao outro para que supra as nossas carências só pode levar ao fracasso e intensificar nosso sentimento de isolamento.

Deus nos chama para desfrutar do único amor capaz de preencher esse vazio. Nosso deserto interior, irrigado por esse amor, se transforma num jardim cheio de vida, flores, perfumes e água cristalina. Nele podemos encontrar o nosso verdadeiro lar. A presença do Pai afetuoso, acolhedor, protetor e provedor é em si fonte de alegria e paz. Construir nEle a nossa identidade, de modo que se torne o centro da nossa vida, nos capacita a enfrentar qualquer tormenta. Desenvolver uma intimidade silenciosa com Deus transforma a nossa solidão em solitude. Os sofrimentos e as lutas que encontramos na nossa peregrinação não abalam a nossa confiança, pois esta não depende de livramento, mas da percepção da companhia do Espírito consolador de Deus em meio a esses sofrimentos.

O deserto é essencial para desconstruir imagens distorcidas de Deus e de nós mesmos. Na solitude e no silêncio, caminhamos da busca das bênçãos de Deus para a busca do próprio Deus e do falso self para o nosso self verdadeiro. Construímos o falso self através dos padrões que desenvolvemos para sermos amados e para fugir da dor. Nesse lugar de despojamento, quebrantamento e humildade, experimentamos a cura das nossas ilusões e a libertação de relacionamentos escravizantes.

Ao encontrar o caminho que nos leva do deserto à Fonte de Águas Vivas descobrimos uma segurança interior que lança fora o medo e nos permite acolher a vida de peito aberto, com seu potencial de alegrias e tristezas. Em qualquer situação, temos condição de retornar a este centro da nossa vida, pois nada pode separar-nos do amor de Deus. Nossa força e nossa serenidade, num mundo tão assustador, não estão baseadas em nós mesmos, mas no Espírito que habita em nós.

Conhecendo o caminho, podemos guiar outras pessoas para fora do deserto de suas expectativas equivocadas.

Fonte: Nouwen, Henri, Renovando Todas as Coisas, São Paulo: Cultrix, 1981.
 
http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=74&materia=841

August 20, 2011

Perguntas que equilibram nossas emoções

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- pr. Ricardo Barbosa

Vivemos um tempo onde é muito fácil perder o equilíbrio emocional e espiritual. Uma dificuldade que muitos cristãos enfrentam é a de aceitar a realidade e responder a ela apropriadamente. Nossas reações emocionais emergem da forma como pensamos sobre a vida e os acontecimentos. Sabemos que não são as realidades externas que nos perturbam, mas o julgamento que fazemos sobre elas. Sobretudo, a forma como cremos que Deus participa delas.

O apóstolo Paulo, em sua carta aos cristãos que viviam na capital do Império Romano, faz quatro perguntas retóricas que nos ajudam a construir uma estrutura espiritual capaz de produzir em nós sentimentos e atitudes verdadeiros diante das diferentes situações e experiências.

Primeira pergunta. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Sabemos que existem muitas coisas “contra nós”. Existem acidentes, doenças, mortes. Existem as crises econômicas e políticas. Existem as fofocas, mentiras, calúnias, traições. Paulo não está afirmando que nada disto vai acontecer conosco. Acontecem com todos os santos. Sofremos as frustrações de um divórcio, a angústia da demissão ou a desilusão em relação aos amigos. Tudo isto atua “contra nós”. Porém, a pergunta que Paulo faz é: “Se Deus é por nós, quem será contra nós”?

Como é que reagimos emocionalmente a estas situações? Fugindo? Vitimando-nos? Responsabilizando os outros? Duvidando de Deus? A verdade que compõe a estrutura espiritual de Paulo é que Deus é por nós. O Deus criador de todas as coisas, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, é por nós. Paulo estava seguro desta verdade. Era uma convicção que moldava seu pensamento e, conseqüentemente, seus sentimentos e emoções.

Segunda pergunta. “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas”? Sabemos que a ansiedade é um dos grandes males do nosso tempo. Porém, quando achamos que estamos perdendo alguma coisa, Paulo nos convida a perguntar: Se na cruz Deus nos deu o melhor, porque o medo de perder algo? Confiamos em Deus que ele nos dará tudo o que necessitamos? A verdade que sustenta a vida de Paulo é: o Deus que nos deu o que tinha de mais precioso, não deixará de nos dar nenhuma outra coisa que nos seja necessária.

Como é que reagimos emocionalmente a este sentimento de que alguma coisa está faltando? Davi nos responde dizendo: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”. Como Paulo, ele confiava no Deus que ama e supre cada uma de suas necessidades.

Terceira pergunta. “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus”? Somos constantemente afligidos por sentimentos de culpa. Para Paulo, se Cristo nos justifica, quem pode nos condenar? O veredicto que Paulo apresenta não é baseado no que temos feito, mas no que Cristo fez. Precisamos aprender a lidar com nossos problemas onde eles foram definitivamente tratados. As pessoas podem nos acusar, cobrar ou condenar, mas isto pode mudar alguma coisa? O único que de fato pode me acusar é o mesmo que me justifica.

Sabemos que o nosso maior problema não são os outros, somos nós. Uma grande liberdade emocional nasce do simples fato de nos fazer esta pergunta: “quem intentará acusação contra os eleitos de Deus”?

A quarta pergunta. “Quem nos separará do amor de Cristo”? Paulo aqui fala de situações que podem nos fazer sentir que Deus se esqueceu de nós. Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada. Situações que ele viveu. São experiências com grande potencial de nos fazer sentir abandonados. De onde vem estes sentimentos? Destes eventos ou do que pensamos sobre eles? Podem estas circunstâncias nos separar do amor de Cristo? Para Paulo, não.

Nossas respostas aos fatos não são determinadas por eles, mas pelo julgamento que fazemos deles. Se julgamos que uma provação tem o poder de nos afastar do amor de Deus, certamente nos afastará. Se julgamos que qualquer pessoa pode levantar uma acusação contra nós e nos fazer sentir culpados, certamente isto acontecerá.

Fazer estas perguntas, não mudam as circunstâncias, mas mudam a forma como as vemos ou julgamos. Ao fazê-las adquirimos uma perspectiva correta e amadurecemos nossos sentimentos.

Fonte: http://www.ippdf.com.br/ipp/node/612
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August 19, 2011

Mais forte que a morte

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- pr. Ricardo Barbosa

O século 21 tem sido marcado por grandes tragédias. Algumas naturais, outras não. Tivemos os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, que causaram a morte de quase 3 mil pessoas, com desdobramentos que seguem semeando ódio e morte. No dia 26 de dezembro de 2004, um grande maremoto devastou a costa de vários países no Oceano Pacífico, causando a morte de quase 300 mil pessoas, deixando milhões desabrigadas. No dia 29 de agosto de 2005, o furacão Katrina atingiu três estados do sul dos Estados Unidos, no que foi considerada a maior tragédia natural da história do país, levando a vida de mais de mil pessoas e deixando milhares sem abrigo. Aqui no Brasil temos assistido à tragédia de milhares de famílias que perderam parentes e casas nas enchentes de 2009 e deste ano. No início deste ano, o Haiti, país já devastado pela miséria, viveu sua maior tragédia quando um terremoto destruiu grande parte da nação, matando cerca de 200 mil pessoas e deixando milhões de desabrigados, num cenário com desdobramentos imprevisíveis.

A cada catástrofe a humanidade se volta às mesmas perguntas e discussões para as quais não existem respostas — pelo menos racionais. Uns apelam para a justiça divina como forma de castigar a humanidade pecadora. Outros buscam excluir Deus, fazendo dele um Criador sem criação. Existem ainda aqueles que responsabilizam a humanidade pelo descuido do meio ambiente e pela ambição irracional pelo poder, que agora colhe os resultados de sua insanidade. São tentativas frágeis, por vezes desumanas, que não respondem às grandes perguntas, nem expressam a graça de Deus.

Como olhar para tudo isto e permanecer crendo num Deus que ama? Como continuar crendo num Deus cheio de compaixão e misericórdia diante das catástrofes que roubam a vida de crianças, deixam outras órfãs, em que famílias inteiras perdem tudo o que construíram (parentes e bens) em sua já miserável passagem pela vida? No entanto, o problema continua, com seu terrível peso de morte, destruição e desolação, sem as respostas que todos buscam.

É preciso reverência e temor em nosso olhar para a dor e o sofrimento. Não podemos excluir Deus deles, porque onde há sofrimento Deus está presente, mesmo que silenciosamente. O mesmo mistério divino que nos dá vida, perdoa e salva, que sustenta com beleza e harmonia o universo por ele criado, é também o mistério presente na tragédia e na dor humana. Qualquer esforço para entender será sempre limitado. A resposta de Deus ao sofrimento humano não foi tentar explicá-lo, mas enviar seu Filho eterno, que se fez homem entre nós, mergulhou nos abismos da dor e do sofrimento, para nos mostrar, por meio da cruz e da ressurreição, o caminho da vida e da esperança eterna.

No meio dessas tragédias reconhecemos que não possuímos nada. Não temos controle sobre nada. O futuro não nos pertence. Tudo pode acabar num instante. Somente em Cristo podemos nos alimentar de uma esperança real e eterna. Nele, e somente nele, temos segurança real. Diante do sofrimento devemos nos calar e nos abrir para a solidariedade. Nossa mente finita e limitada não consegue compreender os mistérios do propósito divino; portanto, resta-nos chorar, lamentar e consolar os que sofrem.

Nas tragédias o ser humano tende a manifestar o que há de melhor ou de pior no coração. Manifesta solidariedade ou indiferença. Esperança e fé ou ceticismo e desesperança. Bondade e generosidade ou egoísmo e ambição. Temor e reverência a Deus e aos seus propósitos eternos ou revolta e incredulidade.

Minha oração é que, em meio a tantas tragédias, nosso coração continue crente. Que nossa fé seja fortalecida na esperança do Deus que reina. Que nossa resposta seja solidária, compassiva e generosa. Que nossas orações sejam um clamor para que a humanidade se volte para Cristo, em quem a vida, mesmo em meio às piores tragédias, encontra sentido. Porque nele, por meio dele e para ele é que todas as coisas existem. “Ele faz a ferida e ele cura”.

Ao Senhor seja toda glória.
 
Fonte: http://www.ippdf.com.br/ipp/node/635
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August 18, 2011

Não basta ser crente; tem de ser discípulo

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Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou [...] Ditas estas coisas, muitos creram nele. Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos.

Jo 8.28,30-31.

O episódio narrado por João nos apresenta o encontro de alguns judeus com Jesus. Aqueles homens eram religiosos. Professavam uma religião voltada para o verdadeiro Deus. Contudo, precisavam de Jesus. Todos precisam dEle, até mesmo os religiosos. Nenhuma religião é suficiente para nos levar a Deus, pois Cristo é o único caminho para se chegar ao Pai (João 14.6).

Jesus estava ensinando a respeito de sua missão. Como conseqüência, muitos creram nEle. A Palavra de Deus produz a fé (Rm 10.17). Tendo crido nEle, aqueles judeus se tornaram crentes. Muitos poderiam considerar que isso já seria o bastante. Contudo, Tiago escreveu que os demônios também crêem em Deus (Tg 2.19). No versículo 31 de João 8, Jesus expôs o Seu propósito para aqueles homens: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. Ser crente é fundamental, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Contudo, este não é o fim do caminho. É apenas o início. Não basta sermos crentes. Precisamos ser discípulos de Jesus. Qual é a diferença entre o crente e o discípulo?

O crente crê e busca os benefícios que sua fé possa lhe trazer. O discípulo também crê e recebe benefícios, mas o que se destaca entre suas características é o seu compromisso com o Mestre.

Muitas pessoas criam em Jesus, mas não queriam se comprometer com Ele, ou não queriam assumir publicamente esse compromisso. Afinal, ter ligações com Cristo era algo arriscado, pois algumas autoridades o consideravam um subversivo e queriam matá-lo. Por exemplo, Nicodemos creu em Cristo, mas não assumiu nenhum compromisso com Ele. Foi procurá-lo durante a noite para não ser visto. Aquele homem era um fariseu, doutor da lei, mestre em Israel, tinha um nome e uma reputação a zelar. Não quis se comprometer com o humilde carpinteiro de Nazaré. É isso que impede muitas pessoas de aceitarem o Evangelho. São muitos compromissos sociais, religiosos e até mesmo pecaminosos que precisam ser renunciados para que se tenha um compromisso com Jesus.

O discípulo tem compromisso com o Mestre. Este compromisso se desdobra em várias características, atitudes e ações. O discípulo segue o Mestre. As multidões ouviam os ensinamentos de Jesus, eram curadas e iam embora. Os discípulos continuavam com Jesus. Quando estamos nas reuniões da igreja, estamos com Jesus no meio da multidão. E quando termina a reunião, continuamos com Jesus? Se estamos seguindo o Mestre, estamos com Ele em todo tempo. Se estamos seguindo o Mestre, procuramos viver de acordo com Sua vontade. Se estamos seguindo a Cristo, só vamos a lugares onde Ele possa entrar conosco. Aquele que segue não escolhe o caminho. Se estamos seguindo a Cristo, é ele quem escolhe o rumo, a direção das nossas vidas.

O discípulo aprende com o Mestre. Nesse ponto, o discípulo é um aluno. Precisamos aprender com Jesus, e isso se dá principalmente por meio da Bíblia. Precisamos lê-la, estudá-la, conhecê-la profundamente para que possamos, assim, conhecer mais sobre o nosso Mestre e Sua vontade para nós.

O discípulo obedece ao Mestre. Nesse ponto, o discípulo é mais que um aluno. Ele não apenas aprende, mas pratica o que aprendeu.

O discípulo imita o Mestre. Seu objetivo é ser igual ao Mestre. Aliás, este é o objetivo de Deus para cada um de nós: que sejamos semelhantes a Cristo, que reflitamos em nós a Sua imagem (Rm 8.29). O conhecimento e a prática da Palavra de Deus vai moldando o nosso caráter para que sejamos cada vez mais semelhantes a Jesus.

O discípulo é disciplinado. Sem disciplina não existe discipulado. O seguir, o aprender e obedecer não devem ser atitudes casuais, mas práticas constantes, persistentes. Se você não conhece bem a Bíblia, faça um planejamento para conhecê-la e cumpra-a com disciplina. O mesmo deve ser feito em relação à oração, ao jejum, ao compromisso na igreja e no ministério.

Observe como é disciplinado o homem do campo. Tem hora para levantar, para cuidar dos animais, para trabalhar na lavoura. Tem época certa para lançar sua semente. Tem uma série de cuidados que devem ser metodicamente executados para que sua plantação e seu rebanho sejam livres de qualquer praga ou prejuízo. Acrescentando-se a isso a bênção de Deus, o resultado é o fruto, é uma abundante colheita. Assim acontece na vida do discípulo. Cumprindo com disciplina os requisitos do seu compromisso com Jesus, sua vida será plena de frutos para a glória do Mestre.

Que o Senhor nos abençoe e nos ajude a sermos discípulos, pois esta é a única classe de pessoas que Ele deseja ter em Sua Igreja.

Anísio Renato de Andrade
Professor do SEBEMGE – Seminário Batista do Estado de Minas Gerais
anisiora@mg.trt.gov.br

Fonte: http://www.lagoinha.com/monta/monta.asp?pagina=../igreja/materias.asp?codmateria=1092
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August 17, 2011

Tão grande amor!

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Vai lá: http://www.youtube.com/watch?v=fwp9jl3aRfo

A cruz é este paradoxo onde a gente aprende que é impossível uma relação de amor sem horror

Quem quer amar sem sofrer, não vai amar.
Quem quer amar sem ser cuspido na cara, não vai amar.
Quem quer amar sem ser rejeitado, não vai amar.
Quem quer amar sem ser traído, não vai amar.
Quem quer de fato amar sem ter de conviver com a necessidade constante de perdoar, não vai amar.
Quem quer amar sendo compreendido sempre, não vai amar.
Quem quer amar sendo tratado com justiça sempre, não vai amar.
Quem quer amar sem ter pedaços de si arrancados, não vai amar.

Então vc diria: que dura coisa é amar! A menos que o amar seja um ato voluntário. Porque cada pedaço arrancado, a gente diz: não foi vc quem arrancou, fui eu que deixei vc arrancar. Porque eu te amo.

A cada injustiça, a gente diz: não foi vc que não me entendeu, não foi vc que me ofendeu, não foi vc que me agrediu, mas eu entendo que vc é incapaz de enxergar e eu estou disposto a amar assim.

Vc não faz de mim gato e sapato, eu estou escolhendo pagar o preço de te amar. Não é que não estou vendo tudo o que vc faz comigo, contra mim. Não é que eu estou iludido de paixão. Eu tomei uma decisão de amar. E se vc pensa que me controla, vc está enganado. É que vc ainda é cego e eu espero que te amando, os teus olhos se abram.

Por isto que há muita gente infeliz. Que quer amar sem sofrer, quer amar sem se dar. E abre mão de qq relacionamento de amor tão logo começa a doer, tão logo exige sacrifício, tão logo exige renúncia, tão logo exige perdão. É porque não consegue transformar estas exigências todas em ato voluntário. E já não chama mais de sacrifício.

É dom de si, é oferta de si mesmo. É uma oferta de si mesmo porque há uma aliança com o Pai e há um compromisso com a ovelha.

Meu filho, sabe por que vc faz tudo isto comigo? É porque eu te amo.

E sabe quando é que vc vai conseguir despertar ódio no meu coração ao seu respeito? Nunca. Porque eu tenho uma aliança com meu Pai e eu tenho um compromisso de amor com vc.

Fonte: Trecho da mensagem O paradoxo da cruz de Cristo (João 10: 14-21) ministrada pelo pr. Ed René Kivitz na Igreja Batista da Água Branca no dia 02/10/05 às 10h.
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August 16, 2011

O caráter

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- por Russell P. Shedd

Stephen Neill afirmou diante de líderes aspirantes que "o período mais perigoso na vida de um homem é entre seus 40 e 50 anos. A razão é que, nesta fase as fraquezas se tornam aparentes. Por isto é tão importante descobrir agora, enqto somos jovens, quais são as nossas fraquezas íntimas e tratá-las e não permitir que os anos nos desgastem e tornem evidentes nossas fraquezas justamente na hora em que deveríamos nos tornar líderes e pilares na Igreja" (On the Ministry, Londres, SCM Press, 1952, pp. 34-35).

Mais do que nunca devemos refletir sobre nosso caráter. A queda de um líder não ocorre de um dia para outro, mas, como ovos numa incubadora, os pintainhos devem ser previstos. Somos todos vulneráveis, mas quem se arma contra os inimigos da alma tem chance melhor de vencer que os que não se preveniram.

Adão caiu e juntamente com ele nós todos caímos (Rm 5.12). Esse lapso moral e espiritual de tal forma desfigurou o ser humano que ele vive em contradição consigo mesmo. Nenhuma outra criatura sofreu conseqüências tão devastadoras como o homem. O cão não luta para se dominar, nem aspira melhorar, um gato não cai no vício, nem busca a santificação.

Nós fomos criados para voar no meio das estrelas e rastejamos na lama. Que o homem tem potencial para fazer algum bem não podemos negar; porém, somente o mínimo desse potencial se concretiza em atos de amor.

Observamos um defeito profundo no caráter, uma depravação que contamina todo o seu ser. Paulo lamentava que a conversão não consertou de vez este mal. "Porque eu sei que em mim, isto é na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém o efetuá-lo" (Rm 7.18).

Todo cristão sincero almeja alcançar um caráter excelente e ser uma pessoa aprovada diante de Deus e dos homens (2Tm 2.15), mas, os escândalos e decepções provocadas por líderes espirituais, devem criar uma desconfiança em nós mesmos.


O Problema: Um Caráter Mal-Desenvolvido

Fortes inimigos conspiram contra os cristãos que aspiram por integridade, confiabilidade, honestidade e transparência. As qualidades que Jesus atribuiu aos bem-aventurados se confrontam com forças antagônicas de tal potência que, se não gozarmos de ajuda divina, não se deve esperar a vitória, Desejo refletir sobre falhas de nosso caráter que devemos combater com especial dedicação.

1. A Soberba

O primeiro inimigo, o mais fundamental, deve ser o orgulho que domina o conceito que criamos de nós mesmos e dos outros. O líder brasileiro tem uma propensão grande para a soberba porque facilmente interpreta seu esforço para vencer os muitos obstáculos na vida como digno de algum mérito.

Um curso superior, uma posição de autoridade sobre os outros, facilmente enche o coração de vaidade, especialmente quando se nota que os colegas e amigos não alcançaram nenhuma posição de influência. A soberba se insinua tão sutilmente que persuadimos a nós mesmos que Deus nos deu uma posição de destaque porque somos melhores do que os outros.

Ecoamos no íntimo a oração do fariseu que se auto-congratulava porque, na sua opinião, merecia reconhecimento da parte de Deus e dos homens. Ficou totalmente cego ao olhar para si mesmo. É tremendamente difícil se auto-avaliar e não concluir que somos melhores do que se poderia esperar.

O Brasil não persegue seus líderes espirituais. O pastor, muitas vezes, tem prestígio na sociedade, até comparável a um profissional liberal.

Mas, as Escrituras advertem contra todo auto-prestígio. A primeira carta a Pedro recomenda: "Cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça" (1 Pd 5.6).

O orgulho é antipático ao caráter íntegro, por duas razões. Pimeiro, o soberbo acha-se incapaz de cair. Não toma providências necessárias para fugir das tentações.

Segundo, a soberba cria um desprezo para os outros, tampando efetivamente os seus ouvidos contra as advertências que poderiam levantar uma cerca eficaz contra o leão feroz (1 Pd 5.8).

2. Liberdade Sexual

A censura do regime militar brasileiro acabou com a devolução do poder aos líderes civis. O resultado se observa nos grandes cartazes da revista Playboy adornando nossas avenidas.

Filmes, novelas, vídeos, programas de TV, juntamente com dezenas de revistas nas bancas, nos deixam atônitos pela falta de pudor. O carnaval e as praias brasileiras conspiram juntamente para derrubar a castidade. Haveria um crente sequer que se defende cuidadosamente destes assaltos à mente pura (At. 5.28)? Haveria um cristão que sente-se envergonhado com a beleza do corpo transformado numa cilada de tentação?

O efeito desta guerra acirrada contra a pureza, parece ser destruição da resistência. Antigamente as leis e a própria sociedade protegiam a população desta proliferação de "libertação sexual".

As massas, no dia de hoje, servem de pornografia legalizada em doses que outras gerações achariam incríveis. Torna-se tão natural que parece que voltamos à selva para curtir a nudez! O que é que o cristão deve fazer? Jó disse: Fiz aliança com meus olhos, como, pois, os fixaria eu numa donzela?" (31.1).

Nossa auto-confiança por si mesmo pode nos largar na hora da tentação se não tomarmos as necessárias providências. Não imaginemos que a Davi faltou um bom caráter; mas caiu no adultério numa hora em que descansava confortavelmente no palácio.

Diferentemente de Urias, seu coração retirou-se do campo da batalha física para se entregar ao inimigo dentro de si (2Sm 11.1-11).

O pecado sexual não nos derruba repentinamente, mas surge de uma atitude relaxada em relação aos apetites e sensualidade. O caráter falha se não tiver princípios firmemente fundados na Rocha. Rigorosa disciplina é pouco diante da força da tentação.

O Pastor David Wong, do Instituto de Liderança Avançada, no Havaí, sugere três princípios para manter discrição sexual:
  • Estabeleça uma linha demarcada para controlar seu relacionamento com mulheres e homens;
  • Cultive um forte relacionamento de amor com sua própria esposa ou marido; e
  • Redima o tempo: não permita que imaginação e fantasia quebrem sua comunhão com Deus.
Jonathan Edwards viveu em harmonia consigo mesmo seguindo várias resoluções. Uma delas vale a pena adotar: "Resolvi, a partir deste momento, e até a minha morte, jamais agir como se a minha vida me pertencesse, mas como sendo total e inteiramente de Deus."

3. Integridade na Área de Finanças

O caráter do cristão se revela na maneira que maneja o dinheiro. Paulo tinha grande receio que a condução das ofertas levantadas nas igrejas de Macedônia e Acaia, para os irmãos pobres da Judéia, trouxesse motivos para questionar sua integridade.

Insistiu que as Igrejas mandassem com ele cinco irmãos para evitar que qualquer possibilidade de acusação ganhasse credibilidade.

Não foi apenas Judas que se aproveitava da tesouraria dos discípulos para satisfazer a sua avareza. Pregadores munidos de escassos escrúpulos apareceram em Corinto para tirar vantagens financeiras "mercadejando a Palavra" (2Co 2.17).

Paulo se esforçava para sempre ter uma "consciência pura diante de Deus e dos homens" (At 24.16). Hoje o descaso na área de finanças não combina bem com o alto padrão de caráter cristão, segundo a Bíblia.

A avareza é condenada como pecado mortal (1Co 6.10): "Amor ao dinheiro é a raiz de todos os males e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores" (1Tm 6.10). Paulo foi inspirado por Deus para nos mostrar o perigo que corremos quando permitimos que esse amor idólatra encontre guarida em nosso coração.

Nossa sociedade consumista encoraja contratação de dívidas que a Palavra de Deus proíbe (Rm 13.8 ). A marca do caráter cristão é o contentamento com o que Deus nos dá (1Tm 6.6). Foi parte da disciplina do amadurecimento do caráter de Paulo que o levou a dizer: "aprendi a viver contente em toda e qualquer situação" (Fp 4.11). Jesus falou uma verdade de grande valor para nossos dias: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt.6.21).

4. Auto-Defesa

Mais uma característica do caráter humano é tentar evitar a dor da culpa e não passar a vergonha de confessar publicamente um pecado escandaloso.

Quem já confrontou um irmão mergulhado nalgum pecado deve esperar, de antemão, uma reação de auto-defesa. Nada mais comum do que um pecador mentir num momento de aperto. Acha melhor esconder a transgressão do que confessá-la e alcançar perdão. E nos casos em que não há meio de escapar da veracidade da acusação, o culpado tenta se defender, minimizando a gravidade de suas ações.

Somente um caráter recriado pelo Espírito Santo tem coragem para confessar: "Eu sou o culpado, e mais ninguém". Assim disse Davi: "Pequei contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal perante os teus olhos..." (Sl 51.4). Um caráter bem nutrido na Palavra e fortalecido pela comunhão com Deus, poderá escapar das cadeias de auto-defesa.

Os bem-aventurados de fato, são os pobres de espírito, os que se sentem grandemente beneficiados quando Deus os humilha e exalta o Salvador. Charles Simeon, pregador destacado de Cambridge durante 54 anos, na virada do século 17 achou que toda pregação deveria ter esta prioridade dupla.


Conclusão

Poderíamos debater durante horas sobre quais são os pecados que mais facilmente proliferam em nossa sociedade. Evidentemente, a cultura influencia atitudes de todos os que foram criados num único ambiente. Sendo, o bom caráter, um conjunto de qualidades apreciadas na cultura, pode-se esperar que a cultura formará atitudes e reações típicas.

Como o cristianismo bíblico faz parte da contra-cultura, devemos definir a melhor maneira de combater as tentações características. Hebreus nos alerta contra o "pecado que tão tenazmente nos assedia" (Hb 12.1).

A formação do caráter, segundo o padrão bíblico, sólido e cheio de convicção na Verdade, deve fazer parte da formação de nossos filhos e ser um alvo prioritário de nossas igrejas.

O caráter se torna mais seguro, se tiver modelos excelentes no pais e nos líderes das igrejas. A glória de Deus brilha mais intensamente em vidas que mostram integridade e buscam a santidade.

Fonte: http://www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=viewnews&id=115
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August 15, 2011

A matemática da vida em Fukushima

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- Marvio dos Anjos

Há no Japão um grupo de 200 aposentados, em sua maioria engenheiros, que se oferece para substituir trabalhadores mais jovens num perigoso trabalho: a manutenção da usina nuclear de Fukushima, que foi seriamente afetada pelo grande terremoto de três meses atrás. Os reparos envolvem altos níveis de radioatividade cancerígena.

Em entrevista à BBC, o voluntário Yasuteru Yamada, que tem 72 anos e negocia com o reticente governo japonês e a companhia, usa uma lógica tão simples quanto assombrosa.

"Em média, devo viver mais uns 15 anos. Já um câncer vindo da radiação levaria de 20 a 30 anos para surgir. Logo, nós que somos mais velhos temos menos risco de desenvolver câncer", afirma Yamada.

É arrepiante. Na contramão do individualismo atual - e lidando de uma maneira absolutamente realista em relação à vida e à morte -, sexagenários e septuagenários querem dar uma última contribuição: ser úteis em seus últimos anos e permitir que alguns jovens possam chegar às idades deles com saúde e disposição semelhantes.

O que mais impressiona em toda a história é a matemática da vida. A morte não é para eles um problema a ser solucionado - ou talvez corrigido, pela hipótese mística da vida eterna que medicina e biologia tentam encampar e da qual as revistas de boa saúde tentam nos convencer; a morte é, de fato, a constante da equação.

Nada que o mundo ocidental não conheça. O filósofo alemão Georg Friedrich Hegel (1770-1831) certa vez definiu "mestre" como alguém desapegado da vida a ponto de enfrentar a morte, enquanto "servo" seria um escravo do desejo de continuar vivo - e que obedeceria mais às regras que lhe garantissem a sobrevida. Em consequência, o servo anula sua vontade de transformar o mundo e a si mesmo.

Criados numa sociedade de consumo, corremos o risco de levar essa escravidão às últimas, defendendo a boa saúde e os confortos com muito mais afinco do que aquilo que podemos fazer por nós e pelos outros enquanto ainda gozamos dela.

Os senhores do Japão ensinam que a morte é a hora em que podemos continuar a existir na memória das pessoas - uma oportunidade que, para mim, eles não perdem mais.
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August 14, 2011

Isto é que ser amigo ; )!

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À Brasileira

- pr. Ariovaldo Ramos

Vou contar-lhes a história de um homem doente:
Não era qualquer ente, embora fosse comum.
Ele morava na Galiléia, em Cafarnaum.
Ele tinha 4 amigos, parteiros como só!
Parteiros dão a luz, não nos deixam desistir!
Põem a gente no caminho, insistem pra gente ir!
Há amigos coveiros também, esses não digo que se tenha...
Transformam sonhos em lenha, pra evitar-nos o vexame!
Não sabem que todo vivente tem de passar por exame!
Que de queda em levantamento,
É que surge o monumento; e o sujeito faz o nome!

O moço não andava, e nem tinha esperança!
Mas tinha 4 amigos... Desde o tempo de criança!
Que nunca desistiram do amigo enfermiço!
Mantiveram o tento atento, pois tinham compromisso:
Esperavam um movimento do Deus que a tudo conduz!
E Ele se moveu, desde Nazaré, com o nome de Jesus!
E lá vão eles a carregar, num catre cadeia,
O paralítico que os tinha, amigos à mancheia!
Mas a casa estava lotada, e os corações empedernidos;
Estavam todos acomodados, não ligaram pros amigos!
Que gritaram e clamaram frente à necessidade!
Mas quem fura o bloqueio da insensibilidade?

Vamos ao telhado, cada um use o seu dom!
Façamos um buraco onde esteja o pregador!
É provável que tanto mover faça calar o seu som...
Mas se Ele veio de Deus, então veio por amor!
E não terá outra reação, senão acolher a nossa dor.
E foi assim que se fez, e foi assim que deu certo!
Jesus olhou pra cima, Jesus mirou o teto.
Viu, no catre, um doente, e, nos amigos, fé fervente.
Jesus deu um sorriso, não ligou para o repente!
Estava ali pra isso mesmo...
Para que tudo o que falava, virasse vida em gente!

Imagine a surpresa daquela população!
Que não ouviu aos amigos, na sua consternaçäo!
Observando a Jesus parando a sua atividade,
Para atender o suplico de amigos de verdade!
E Jesus surpreendeu: não falou palavra de cura!
E com aparente secura, falou palavra de perdão!
E reagiram os fariseus: vejam que ousadia!
E entreolharam-se os amigos: como é que ele sabia?
Ora, só há cura porque houve perdão!
Porque o sangue é conhecido antes do mundo a fundação!
E foi o Cristo, que propôs essa questão.

E o perdão, que cura... Levanta e aninha.
E, como disse o poeta, vão os 5, a pular amarelinha!
E enquanto pulam cada casa, veem o fim da linha:
Vivem o protótipo da Igreja, isso é preciso que se veja!
É o sonho de Jesus... Um mundo de amigos!
O fim dos desvarios antigos: fim do ódio e da peleja!

É o que nos faz cantar aqui, no confim de todo lugar,
Com frevo no coração, no suingue do baião;
Com um samba bom pra se curar!
Soando nossos tambores, erguemos a humanidade de dores,
Para que Deus, do alto, veja... A fé de sua igreja!
A clamar para o homem, liberdade!
E Deus, que ama de verdade,
Assim como, um dia disse luz, dirá, com certeza:
Meus filhos... Assim seja!

Fonte: http://ariovaldoramosblog.blogspot.com/2010/08/brasileira.html

PS- Para saber mais sobre a história dos cinco amigos, acesse: http://ariovaldoramosblog.blogspot.com/2010/03/um-reino-de-amigos_27.html
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August 13, 2011

Ubuntu

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Após terminar o trabalho de pesquisa, um antropólogo que morou por um longo período aprendendo os usos e costumes de uma tribo africana chamada Ubuntu, aguardava o transporte de volta.

Para passar o tempo, propôs uma brincadeira às crianças. Comprou doces e guloseimas na cidade, colocou num cesto bem bonito com laço de fita e colocou-o sob uma árvore.

Combinou que, ao dizer "já", as crianças deveriam correr e, a que chegasse primeiro ao cesto, ganharia todos os doces.

Dado o sinal, as crianças instantaneamente deram-se as mãos, correram em direção à árvore e, chegando lá, distribuíram os doces entre si e comeram felizes.

Perplexo com tal atitude, o antropólogo perguntou por que tinham elas ido juntas, se a que chegasse primeiro poderia ganhar todos os doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu! Como uma de nós poderia ficar feliz, se as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses estudando a tribo, e não compreendera a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto aquela competição.

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós" (somos e não temos).

UBUNTU pra você ; )!
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August 12, 2011

Descanso ; )!

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Uma ovelha no rebanho

- pr. Ariovaldo Ramos

O nosso dono é o meu pastor, ele não terceirizou o nosso apascentamento, ele mesmo cuida de tudo e eu não preciso de mais nada.

O movimento de nosso pastor é me levar a descansar. Ele nos coloca num pasto estourando de verde, e eu como daquela abundância! Mas, miraculosamente, contrário ao que me seria natural, ao invés de comer vorazmente até consumir a própria raiz da relva toda, eu como a me saciar e deito-me em completo descanso. Nosso pastor me faz compreender que não preciso me desesperar, sempre haverá alimento para nós.

Aí ele nos leva para tomar água, e como eu sou estabanada, e qualquer movimento me leva a perder o equilíbrio, ele me leva a um lugar especial: não é água parada então, não corro o risco de contrair nenhuma enfermidade; e, também, não são águas corredeiras, então não corro o risco de ser arrastada pela correnteza; são águas tranqüilas e, nesse estado de descanso, me dessedento tranquilamente, sabendo que não serei atacada enquanto me inclino para beber, porque o nosso pastor cuida de mim.

Eu vou com o nosso pastor por qualquer caminho. Eu me deixo conduzir! Não saio do estado de descanso, porque o nosso pastor escolhe sempre o melhor caminho... É uma questão de honra para ele!

Mesmo quando eu não consigo ver um palmo a frente do nariz, quando o caminho está coberto por uma sombra que parece cobrir qualquer luz, e percebo que a própria morte me espreita, e que é um caminho estreito, escorregadio, perigoso, que basta resvalar uma das patas para precipitar-me desfiladeiro abaixo... Eu não tenho medo! O nosso pastor está comigo e me protege: ele tem como, eficazmente, me puxar, se eu ameaçar cair; e eu sei que ele, pronta e precisamente, tocará na pata que estiver a ponto de escorregar e terei como endireitar o meu passo. Isso me consola em meio a essa escuridão, e permaneço em estado de descanso.

E quando lobos, leões, ladrões e mercenários se aproximam... Prontos para o ataque! O nosso pastor, ao invés de sair afugentando-os, prepara um banquete para mim, e continuo a desfrutar do descanso, da paz e de alegria, como de um copo a transbordar! Fica claro, para mim, que os meus inimigos não têm como me alcançar. O nosso pastor é uma barreira intransponível!

Eu quero ficar para sempre nesse rebanho! Aqui eu desfruto da bondade e da misericórdia do nosso dono e pastor. E o nosso pastor me garante que ficarei sempre aqui, com ele, desfrutando desse descanso promovido por sua bondade e misericórdia. Ele nunca vai embora... Ele mora conosco... Melhor! Ele mora em nós e nós nele! Nós somos a casa dele, e ele a casa da gente!

P.S. Talvez você me pergunte: Como é isso? Você fala de ser pastoreado por um pastor único e incomparável, e fala na primeira pessoa do singular, quando sabemos que um pastor apascenta rebanho e não, individualmente, a cada ovelha. Eu respondo: certa vez uma ovelha doutro rebanho qualquer, a observar como o nosso rebanho se movia em bloco, aproximou-se e me questionou sobre como a gente o conseguia. Eu lhe disse que era por causa de nosso pastor, nós o ouvíamos e o obedecíamos. Ela retrucou: Mas eu não consigo ver o seu pastor! E eu expliquei: é que o nosso pastor mora em nós! Nós estamos em rebanho, e o sabemos, mas, como ele mora em nós, embora ele fale a todas, cada uma de nós o ouve como se ele estivesse falando a cada uma de nós, de modo exclusivo. E sabe de uma coisa? Ele o está! De jeito inclusivo ele está falando de forma exclusiva a cada uma de nós. O nosso pastor é assim: nos mantém em unidade enquanto sustenta, em cada uma de nós, a particular identidade!

Fonte: http://ariovaldoramosblog.blogspot.com/2010/07/uma-ovelha-fala-da-vida-no-rebanho.html
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August 11, 2011

A força da amizade

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Quem olha para um amigo verdadeiro vê a própria imagem;
é por isso que:

  • os amigos ausentes, estão sempre presentes,
  • os amigos, ainda que pobres, têm abundância,
  • os amigos, ainda que fracos, são fortes,
  • os amigos já mortos permanecem vivos.
Assim, não importa o que temos na vida, mas QUEM TEMOS na vida,
pois os bons amigos são a família que a vida nos permitiu escolher.
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August 10, 2011

A esperança vence a desilusão

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Mesmo que as notícias piorem cada dia, eu ainda continuarei a ter a esperança de um dia ver este país ser governado por gente decente

Às vezes, me vem uma vontade enorme de chutar o balde!

Penso em desistir, parar de lutar por um país melhor, sonhar com políticos altruístas, abnegados, que ajam como verdadeiros sacerdotes da nação. Minha vontade é de anular meus votos nas próximas eleições, pois ninguém os merece. Parece que o melhor, o mais sensato, é viver alienado, como muitos; não dar a mínima para a política, ignorar o país e cuidar da minha vida.

Confesso que diante de situações como as que estamos vivendo, tudo isso me passa pela mente. Manter a esperança quando a gente se sente traído é como querer permanecer de pé com as pernas quebradas. Por mais que nos esforcemos, não dá – não há mais nada em que se apoiar. Então, sem a utopia que nos motiva, jogamos a toalha e nos entregamos ao cinismo, aquela descrença que toma conta da alma e nos rouba os sonhos mais nobres.

Tais sentimentos passam por mim e chegam a me fazer considerar que este é, provavelmente, o melhor caminho.

Mas, em algum momento, parece que enfrentam uma espécie de resistência interna. Eles não chegam a corromper totalmente meu coração e minha mente. Lentamente, volto a me recompor e a reconsiderar a fonte dos meus sonhos e esperanças. Vejo então que elas não podem se sustentar num alicerce tão frágil e efêmero como o das ambições insanas pelo poder.

O apóstolo Paulo, ao referir-se à fé de Abraão, disse que o patriarca “esperava contra a esperança”. Abraão cria numa promessa que, embora teoricamente impossível, lhe fora feita por Deus. As chances de acontecer aquilo que o Senhor lhe havia prometido eram mínimas – para dizer a verdade, nenhuma; mas ele creu, e sua fé lhe encheu de esperança.

E o que dizer de Habacuque, um profeta de Deus preocupado com seu país e o futuro de sua gente? Aflito, ele perguntou a Deus: “Até quando, Senhor, terei que conviver com a injustiça e opressão?”

A princípio, qualquer um esperaria uma intervenção divina eliminando a iniqüidade e trazendo de volta a retidão. No entanto, a resposta de Deus surpreende o profeta: os conflitos, ao invés de diminuírem, iriam aumentar. Ele, sem entender, prefere calar-se e permanecer atento ao que Deus iria fazer.

Habacuque nos dá uma das lições mais preciosas sobre esperança. Diante da devastação, da corrupção, da injustiça e do sofrimento, ele não a perdeu. Na sua oração, o profeta diz: “Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos; ainda assim, eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor, o soberano, é a minha força; ele faz os meus pés como os do cervo; faz-me andar em lugares altos.”

De onde Abraão e Habacuque tiraram sua confiança? Os fatos que presenciaram conspiravam contra qualquer esperança. Abraão não tinha motivos para acreditar que, em sua velhice, pudesse ainda ter filhos. Parecia coisa de lunático, projeção da sua carência. Da mesma forma foi com Habacuque. Esperar o quê? O exército dos caldeus estava marchando sobre sua terra. Anunciava-se uma devastação total, uma crise sem precedentes. No entanto, ambos creram na ação misteriosa e soberana de Deus.

O apóstolo Paulo afirma que permanecia sempre disposto, cheio de esperança e trabalhando arduamente porque, mesmo que seu homem exterior – presenciando as circunstâncias políticas e sociais, a falência dos projetos humanos ou as limitações da ciência – sofresse os golpes fatais da desilusão, seu homem interior, aquele lugar onde a fé nutre a esperança, ia se renovando dia após dia.

A crise moral, política e ética que vivemos hoje serve de alerta para nos fazer ver de onde temos alimentado a esperança. O slogan da campanha vitoriosa do presidente Lula dizia que “A esperança venceu o medo” e encheu muita gente de ânimo, mas hoje o medo e a desilusão rondam de novo a esperança.

Olhamos para o futuro e não enxergamos nada; as possibilidades de mudança evaporaram. Na melhor das hipóteses, quem sabe, poderemos sonhar com um governo que seja mais esperto, que esconda melhor as tramas do poder, os caixas dois e os favores políticos. Talvez poderemos também sonhar com uma reforma política, destas para inglês ver, que servirá apenas para, mais uma vez, iludir eleitores sonhadores.

Mas a esperança é nutrida pela fé, e não fé em um partido, um político com discurso moralista, religioso ou ideológico.

Nossa esperança, hoje e sempre, é sustentada pela Palavra de Deus, pela certeza de que o Senhor reina e que conduz todos as coisas para o fim que ele mesmo determinou.

É por causa dele e do seu Reino que continuamos a lutar incansavelmente até que haja justiça. É por causa da fé que podemos dizer como Habacuque – ainda que o poder continue corrompendo os mais nobres ideais; ainda que a maioria dos políticos não mereçam nossa confiança; ainda que malas de mensalões continuem circulando nos corredores do poder; ainda que a mentira permaneça na boca daqueles que juraram dizer só a verdade; mesmo assim, eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.

Não pretendo chutar o balde, muito menos me juntar aos alienados.

Mesmo que as notícias piorem cada dia e o mercado dê sinais de agitação e intranqüilidade, ou ainda que aqueles em quem um dia eu confiei me decepcionem e os sonhos que um dia acalentei se frustrem, eu ainda continuarei a sonhar e ter a esperança de um dia ver este país ser governado por gente decente.

Líderes que sejam servos do povo, que aspirem ao sacerdócio e não ao poder, que lavam os pés uns dos outros e não se curvam diante daqueles que oprimem e amam a iniqüidade e não a justiça.

Continuo tendo esta esperança porque sei em quem tenho crido, e sei que somente nele minha esperança repousa.

- pr. Ricardo Barbosa de Souza

Fonte: http://www.eclesia.com.br/colunistasdet.asp?cod_artigos=393
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August 09, 2011

Feliz é...

FELIZ
Feliz é quem não segue os conselhos dos perversos: essa gente que sonega o direito; persegue o inocente; e, para quem, os fins justificam os meios.

Feliz é quem não relativiza o amar a Deus, acima de tudo, e o amar ao próximo, como a gente gosta de ser amado, como guia para toda a ação.

Feliz é quem sabe que toda a vida é sagrada, e a preserva.

Feliz é quem vive e anda com os justificados: promovendo o direito e preservando toda a vida.

Feliz é o que está plantado na comunidade dos declarados justos: onde esse amor é o modo de viver, e a vida, então, flui como um rio, que o faz crescer como uma árvore sempre verdejante.

Feliz é o que dá tempo ao tempo, e, no tempo certo, faz o que tem de fazer.

Feliz é o que sabe que o prazer não é um lugar, mas uma construção.

Feliz é o que medita em como ser gente como gente deve ser: que medita em como viver a partir do amar a Deus acima de tudo, e do amar ao próximo como a gente gosta de ser amado.

Feliz é quem anda nesse caminho onde a maldade não tem lugar: porque esse é o caminho de Deus!

- pr. Ariovaldo Ramos

Fonte: http://ariovaldoramosblog.blogspot.com/2010/07/gente-feliz.html

PS- Quer saber mais sobre o que é felicidade? Vai lá: http://ariovaldoramosblog.blogspot.com/2009/10/assim-se-e-feliz-salmo-1_15.html
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August 08, 2011

Minimamente feliz ; )!

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A felicidade é a soma das pequenas felicidades.

Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.

Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.

'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece. Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo'.

Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos'. Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular: 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.

Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'.

Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.

Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje.

Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?

Como tantos já disseram: aproveitem o momento, amigos!

E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

- Leila Ferreira
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August 07, 2011

O ponto

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Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago. Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.

O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume. Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.

Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto no meio da folha. O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:

- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então a difícil e inexplicável tarefa. Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.

Todas, sem exceção, definiram o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:

- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto.

Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.

A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos para comemorar sempre: a natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos.

No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro: o problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.

Os pontos são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.

Pense nisso.

E tente tirar os olhos dos pontos negros de sua vida.
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August 06, 2011

Construtores de catedrais

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Fazer o bem é o compromisso de persistir, independente de alguém estar olhando ou não.

Este vídeo reflete sobre o papel que assumimos em nossos relacionamentos, sejam familiares ou profissionais: o que você tem feito, como e para quem.

Vai lá: http://www.youtube.com/watch? v=WBSAVK2xLgU
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August 05, 2011

15 a 19/8 - Mentoria Espiritual (vamos, vamos?)



Para alunos regulares, desconto de 30% para inscrição até o dia 05/08/2011. Para aluno ouvinte, desconto de 40% (mesma data). O valor do curso para ouvintes normalmente sai por R$ 250. Com o desconto de 40% o valor vai para R$ 150.

Trazendo mais quatro amigos para compor um grupo de 5 alunos ouvintes, o valor por pessoa, sai a R$ 100 (pagamento à vista).
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August 04, 2011

Primavera no Japão após o tsunami

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Fico muito feliz pelo fato de os japoneses terem algo de belo para olhar em ao menos algumas partes do país.

Não consigo imaginar como está sendo a vida daqueles que perderam tudo no tsunami... nem sei se eles terão olhos para olhar esta maravilha e aprender com ela... acho que sim, são o povo mais paciente e resistente do planeta, não?

Aprendamos com Cecília Meireles: "Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e voltar sempre inteira".

Eu já passei por este processo algumas (muitas) vezes e ainda estou aqui, teimando em florescer de quando em vez.

Perdas? Ganhos? Ilusões... apenas experiências.

As coisas são apenas isso: coisas. Experiências, desejos, bens materiais... são só "coisas".

O que faremos (ou não) com elas é o que realmente importa.
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August 03, 2011

Feliz, de gargalhar até a barriga doer

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Fazia tempo que não ria tanto, da barriga doer e até sair lágrima.

Ontem almocei com o Toninho e o Dimas (até aí tudo bem), que privilégio conviver com gente íntegra e inteligente. Mas depois da troca de figurinhas sobre a cocada, o berimbau e o charuto... aí não aguentei (rsrsrs)!

Revi também Como arrasar um coração (para sair chacoalhando o esqueleto) e foi tuuudo de bom.

E para encerrar com chave de ouro, o engajamento peso-pesado do Humberto com as trilhas sonoras para as histórias... aí foi demais, presente de Deus mesmo (obrigada obrigada obrigada) - agueeeenta coração!
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August 02, 2011

O mundo é feito de pessoas

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Fiquei tão feliz com a ligação do meu primo Minoru.

Achei tão genuína, grata e generosa a atitude dele ; )!

A vida é tão simples, por que complicamos tanto?

Olhar para ele (bom filho, bom pai) me fez ver que a felicidade está escondida nas pequenas coisas e as escolhas que fazemos mostram se estamos nos tornando pessoas melhores.

Fazer parte desta família (compromisso com a honra, a lealdade, a sinceridade, a educação, a coragem, a compaixão e a justiça): gente que dá sempre mais do que é esperado (está em nosso DNA surpreender), trouxe alento, alegria e orgulho.

Realmente o mundo é feito por gente, e não por instituições impessoais.
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Tornar-se pessoa

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Na Dinamarca, um motorista de ônibus somaliano (nome: Mukhtar) faz aniversário e vai trabalhar como um dia comum qualquer.

Em reconhecimento aos seus serviços, a empresa de onibus onde trabalha, organiza uma homenagem surpresa para ele, com a participação de alguns passageiros e de outras pessoas que se encontram na rua.

Como seria bom se aprendessemos com esse exemplo e começássemos a espalhar alegria e carinho.

Preste atenção na reação de Mukhtar, vale a pena assistir: http://www.youtube.com/watch_popup?v=xgOyTNtsWyY
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August 01, 2011

Hoje é o dia ; )!

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Existem três tipos de pessoas: as que nasceram para ler, as que nasceram para escrever e as que nasceram para serem escritas.
Marcos Rezende

Bom dia!

Todos nós temos a oportunidade de todos os dias nos levantarmos da nossa cama com um objetivo na cabeça, prontos para seguir adiante e cumpri-lo custe o que custar, passemos o que passemos. Certo? Quem dera. Poucos acordam todos os dias sentindo um friozinho na barriga por estarem fazendo a sua história e não participando da história de outros.

Quando nasceu, você entrou em um táxi sem saber direito para onde ele estava indo. Nessa época, seus pais pagavam a corrida e diziam para o motorista do táxi onde ele deveria levá-lo. O tempo passou, você cresceu, e pouco a pouco seus pais deixavam que você pudesse tomar o seu próprio táxi e decidir para onde iria. Porém, você não sabia pra onde ir e deixava o motorista do táxi guiá-lo como ele bem entendesse. E, assim, faltando cerca de 153 dias para o ano de 2011 acabar, você continua insistindo no mesmo motorista de táxi, nas mesmas decisões e naquilo que os outros escolheram para você como "viagem" ideal.

Hoje você tem uma grande oportunidade de se olhar por completo no espelho e ver o quanto de talento você tem para dar ao mundo. Ser mãe é bacana. Ser pai é legal também. Ser esposa ou marido também são coisas maravilhosas. Mas nada se compara a ser você mesmo, a utilizar os seus talentos para o bem comum dando tudo de si para viver a sua vida e construir um universo de felicidade a partir da sua vida. Uma vida em um ano diz o título desse texto.

É a sua única oportunidade, pois foi você que resolveu levantar da sua cama hoje e ler este texto. Foi você que decidiu ser quem você é e só você pode fazer alguma coisa para ser a versão 2.0 de você num futuro próximo ou distante.

Ouvimos aos quatro cantos que é muito importante ficarmos atentos às oportunidades que a vida nos dá, mas ninguém observa o sol nascer e vê o quão grandiosa é a oportunidade diária que recebemos. Uma oportunidade única e bela, pois ao final do dia não sabemos se estaremos vivos e o único presente que nos foi entregue ao nascer, não sabemos aproveitar: os nossos talentos inatos. Talentos esses que nos transformam e nos dão um poder sem limites.

Algo em você impressiona outras pessoas e "toca" o mundo de uma maneira especial. Você sabe disso, só tem medo de usar esse poder e não quer aproveitar mais um raiar de Sol para se dar a oportunidade de crescer realmente na busca incessante de servir a humanidade. Sim, a humanidade.

Hoje é o seu dia, parabéns! Que tal tomar o lugar do motorista de táxi na sua vida pelos próximos 5 meses, perguntar-se para onde quer ir de fato e seguir em frente com as ferramentas que só você tem: os seus talentos?

Que tal?

"Sê forte e corajoso. Não temas nem te espantes porque o Senhor teu Deus estará com você por onde quer que você andar".
Josué 1: 9
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