October 31, 2011

Jejum, fome de Deus

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- Rev. Hernandes Dias
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O jejum é uma prática milenar, porém em desuso na igreja cristã contemporânea. O jejum está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. Os profetas, os apóstolos, Jesus e muitos homens de Deus ao longo da história experimentaram os benefícios espirituais por intermédio do jejum. Os santos de Deus em todos os tempos e em todos os lugares não somente creram no jejum, como também o praticaram. Hoje, porém, são poucos os crentes que jejuam com regularidade e ainda há muitas dúvidas acerca da sua necessidade e de seu funcionamento.

O que é jejum? É a abstenção de alimento por um período definido para um propósito definido. O jejum não é apenas abstinência de alimento. Não é um regime para emagrecer. Ele deve ter propósitos espirituais claros. Jejum é fome de Deus, é saudade do céu. A Bíblia diz que comemos e bebemos para a glória de Deus e também jejuamos para a glória de Deus (1Co 10.31). Se comemos para a glória de Deus e jejuamos para a glória de Deus, qual é a diferença entre comer e jejuar? Quando jejuamos nos alimentamos do pão da terra, símbolo do Pão do céu; mas quando jejuamos não nos alimentamos do símbolo, mas da essência, ou seja, nos alimentamos do próprio Pão do céu. Jejuar é amar a realidade acima do emblema. O alimento é bom, mas Deus é melhor (Mt 4.4; Jo 4.32). A comunhão com Deus deve ser a nossa mais urgente e apetitosa refeição. Nós glorificamos a Deus quando o preferimos acima dos seus dons.

O maior obstáculo para o jejum não são as coisas más, mas as coisas boas. Nem sempre nos afastamos de Deus por coisas pecaminosas em si mesmas. Os mais mortíferos apetites não são pelos venenos do mal, mas pelos simples prazeres da terra, os deleites da vida (Lc 8.14; Mc 4.19). "Os prazeres desta vida" e "os desejos por outras coisas" não são um mal em si mesmos. Não são vícios. São dons de Deus. No entanto, todas elas podem tornar-se substitutos mortíferos do próprio Deus em nossa vida. Jesus disse que antes de sua volta as pessoas estarão vivendo desatentas como a geração que pereceu no dilúvio. E o que elas estavam fazendo? Comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento (Mt 24.37-39). Que mal há em comer e beber, casar e dar-se em casamento? Nenhum! Mas, quando nos deleitamos nas coisas boas e substituímos Deus pelas dádivas de Deus estamos em grande perigo. O jejum não é fome de coisas boas; o jejum é fome de Deus. O jejum não é fome de coisas que Deus dá; o jejum é fome do Deus doador. Nossa geração corre atrás das bênçãos de Deus em vez de buscar o Deus das bênçãos. Deus é melhor do que suas dádivas. O abençoador é melhor do que a bênção.

O propósito do jejum não é obter o favor de Deus ou mudar a sua vontade (Is 58.1-12). Tampouco impressionar os outros com uma espiritualidade farisaica (Mc 6.16-18). Nem é para proclamar a nossa própria espiritualidade diante dos homens. Jejum significa amor a Deus. Jejuar para ser admirado pelos homens é ter uma motivação errada. Jejum é fome do próprio Deus e não por aplausos humanos (Lc 18.12). É para nos humilharmos diante de Deus (Dn 10.1-12), para suplicarmos a sua ajuda (2Cr 20.3; Ed 4.16) e para voltarmo-nos para Deus com todo o nosso coração (Jl 2.12,13). É para reconhecermos a nossa total dependência divina (Ed 8.21-23). O jejum é um instrumento para fortalecer-nos com poder divino, em face dos ataques do inferno (Mc 9.28,29).

É tempo da igreja jejuar! É tempo da igreja voltar-se para Deus de todo o seu coração, com jejuns e com pranto. É tempo de buscar um reavivamento verdadeiro que traga fome de Deus em nossas entranhas, que traga anseio por um profundo despertamento da realidade de Deus em nossa igreja, em nossa cidade, em nossa nação!
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October 30, 2011

Vínculos espirituais

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Sempre há muito mais acontecendo ao nosso redor do que nossos sentidos podem captar. Carecemos de um sexto sentido, através do qual acessamos informações imperceptíveis aos outros cinco.

O que acontece é que cada relação que mantemos nos vincula. Mesmo as que estabelecemos sem cuidado, despretensiosamente, como quem pensa que apenas uma vez não faz diferença. E isso não pode ser medido, apenas discernido espiritualmente.

Somente relacionamentos baseados na honestidade, na lealdade, no compromisso, no bem querer, na fraternidade, estabelecem vínculos sadios.

Ninguém é livre para fazer o que bem entende de sua vida, pois as pessoas que estão vinculadas a nós são afetadas espiritualmente por tudo o que fazemos, inclusive quando não estamos com elas.

©2010 Alexandre Robles

Fonte: http://www.alexandrerobles.com.br/vinculos-espirituais/
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October 29, 2011

Diário de viagem

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Chérie,

Para saber o que rolou, vai lá: http://feriasporkt.blogspot.com/

Bjs,

KT
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October 11, 2011

Like a baby ; )!

Salmo 131

Nova Tradução na Linguagem de Hoje
  1. Ó SENHOR Deus, eu já não sou orgulhoso; deixei de olhar os outros com arrogância. Não vou atrás das coisas grandes e extraordinárias, que estão fora do meu alcance.
  2. Assim, como a criança desmamada fica quieta nos braços da mãe, assim eu estou satisfeito e tranqüilo, e o meu coração está calmo dentro de mim.
  3. Povo de Israel, ponha a sua esperança em Deus, o SENHOR, agora e sempre!
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October 10, 2011

Você é fruto de suas escolhas

October 09, 2011

Amor de verdade

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             ..........................       1 Coríntios 13.

Versão: Nova Tradução na Linguagem de Hoje
  1. Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino. 
  2. Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar, mas, se não tivesse amor, eu não seria nada. 
  3. Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada. 
  4. Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.
  5. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas
  6. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo
  7. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. 
  8. O amor é eterno. Existem mensagens espirituais, porém elas durarão pouco. Existe o dom de falar em línguas estranhas, mas acabará logo. Existe o conhecimento, mas também terminará. 
  9. Pois os nossos dons de conhecimento e as nossas mensagens espirituais são imperfeitos. 
  10. Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é imperfeito desaparecerá. 
  11. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança. 
  12. O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas depois conhecerei perfeitamente, assim como sou conhecido por Deus. 
  13. Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor.
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October 08, 2011

Você nasceu para brilhar

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Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.

Nosso medo mais profundo é sermos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.

Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser?

Você é filho do Universo.

Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você.

Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós: está em todos nós.

E conforme deixamos a nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E conforme nos libertamos do nosso medo, a nossa presença automaticamente liberta os outros.

Nelson Mandela, discurso de posse, 1994.
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October 07, 2011

Identidade: filho amado!

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Leia em voz alta todos os dias por 1 mês

Quem Sou Eu?
  • Eu não sou o grande "EU SOU" (Êx 3.14; Jo 8.24, 28, 58), mas pela graça de Deus sou o que sou (1 Co 15.10).
  • Eu sou o sal da terra (Mt 5.13). .
  • Eu sou a luz do mundo (Mt 5.14).
  • Eu sou um filho de Deus (Jo 1.12).
  • Eu sou parte da verdadeira videira, um canal da vida de Cristo (Jo 15.1,5).
  • Eu sou amigo de Cristo (Jo 15.15).
  • Eu fui escolhido e nomeado por Cristo para dar Seus frutos (Jo 15.16).
  • Eu sou um servo da justiça (Rm 6.18). 
  • Eu sou um servo de Deus (Rm 6.22).
  • Eu sou um filho de Deus; Deus é meu Pai espiritual (Rm 8.14, 15; Gl 3.26; 4.6).
  • Eu sou um co-herdeiro com Cristo, partilhando a sua herança (Rm 8.17).
  • Eu sou um templo, uma habitação, de Deus. O Espírito e a vida de Deus moram em mim (1 Co 3.16; 6.19).
  • Eu estou unido ao Senhor e sou um só espírito com Ele (1 Co 6.17).
  • Eu sou um membro do corpo de Cristo (1 Co 12.27; Ef 5.30).
  • Eu sou uma nova criação (2 Co 5.17).
  • Eu fui reconciliado com Deus e sou um ministro da reconciliação (2 Co 5.18, 19).
  • Eu sou um filho de Deus, um com toda Sua família (Gl 3.26, 28).
  • Eu sou um herdeiro de Deus, visto que sou um filho de Deus (Gl 4.6, 7).
  • Eu sou um santo (Ef 1.1; 1 Co 1.2; Fp 1.1; Cl 1.2).
  • Eu sou feitura de Deus, obra de suas mãos, nascido de novo em Cristo para fazer sua obra (Ef 2.10). 
  • Eu sou um concidadão com os demais membros da família de Deus (Ef 2.19).
  • Eu sou um prisioneiro de Cristo (Ef 3.1; 4.1). 
  • Eu sou justo e santo (Ef 4.24). 
  • Eu sou um cidadão dos céus, assentado no céu agora mesmo (Fp 3.20; Ef 2.6).
  • Eu estou escondido com Cristo em Deus (Cl 3.3). 
  • Eu sou uma expressão da vida de Cristo, porque Ele é a minha vida (Cl 3.4). 
  • Eu sou um escolhido de Deus, santo e amado de Deus (Cl 3.12; 1 Ts 1. 4).
  • Eu sou um filho da Luz e não das Trevas (1 Ts 5.5). 
  • Eu sou um participante da vocação celestial (Hb 3.1). 
  • Eu sou um participante de Cristo; eu participo da vida de Cristo (Hb 3.14). 
  • Eu sou uma das pedras vivas de Deus, fui edificado em Cristo e sou uma casa espiritual (1 Pe 2.5).
  • Eu sou um membro da raça escolhida, do sacerdócio real, da nação santa, do povo que com possessão do próprio Deus (1 Pe 2.9, 10). 
  • Eu sou um estrangeiro neste mundo em que vivo temporariamente (1 Pe 2.11). 
  • Eu sou um inimigo do diabo (1 Pe 5.8). 
  • Eu sou um filho de Deus e me parecerei com Cristo quando Ele voltar (1 Jo 3.1,2).
  • Eu sou nascido de Deus, e o maligno, o diabo, não pode tocar-me (1 Jo 5.18).
Visto Que Estou Em Cristo, Pela Graça De Deus:
  • Eu fui justificado, totalmente perdoado e feito justo (Rm 5.1).
  • Eu morri com Cristo e morri para o poder do pecado, que não mais exerce autoridade sobre minha vida (Rm 6.1-6).
  • Eu estou livre da condenação, eternamente (Rm 8.1). 
  • Eu fui colocado em Cristo pela mão de Deus (1 Co 1.30).
  • Eu recebi o Espírito de Deus em minha vida, para que eu possa conhecer as coisas que graciosamente me foram dadas por Deus(l Co 2.12).
  • Eu recebi a mente de Cristo (1 Co 2.16).
  • Eu fui comprado por um preço; eu não me pertenço; eu pertenço a Deus (1 Co 6.19, 20).
  • Eu fui estabelecido, ungido e selado por Deus em Cristo e recebi o Espírito Santo, como sinal que garante minha herança vindoura (2 Co 1.21; Ef 1.13, 14).
  • Visto que eu morri, já não vivo mais para mim mesmo, mas para Cristo (2 Co 5.14, 15).
  • Eu fui feito justo (2 Co 5.21).
  • Eu fui criado com Cristo e não vivo mais, mas Cristo vive em mim. A vida que estou vivendo agora é a vida de Cristo (Gl 2.20).
  • Eu fui abençoado com todas as bênçãos espirituais (Ef 1.3).
  • Eu fui escolhido em Cristo antes da fundação do mundo para ser santo e não tenho culpa diante do Senhor (Ef 1.4).
  • Eu fui predestinado, predeterminado por Deus, para ser adotado como filho de Deus (Ef 1.5).
  • Eu fui redimido e perdoado e recebo a graça abundante do Senhor (Ef 1.6-8).
  • Eu fui feito vivo junto com Cristo (Ef 2.5).
  • Eu ressuscitei e me assentei com Cristo no céu (Ef 2.6).
  • Eu tenho acesso direto a Deus, mediante o Espírito (Ef 2.18).
  • Eu posso aproximar-me de Deus com ousadia, liberdade e confiança (Ef 3.12).
  • Eu fui liberto do domínio de Satanás e transferido para o reino de Cristo (Cl 1.13).
  • Eu fui redimido e perdoado de todos os meus pecados. Meu débito foi cancelado (Cl 1.14).
  • O Senhor Jesus Cristo vive em mim (Cl 1.27).
  • Eu estou firmemente enraizado em Cristo e nEle estou sendo edificado (Cl 2.7).
  • Eu fui feito completo, em Cristo (Cl 2.10).
  • Eu fui sepultado, ressurgi e agora vivo com Cristo (Cl 2.12, 13).
  • Eu morri com Cristo e ressurgi com Cristo. Minha vida está escondida com Cristo, em Deus. Agora, Cristo é a minha vida (Cl 3.1-4).
  • Eu recebi um Espírito de poder, de amor e de auto disciplina (2 Tm 1.7).
  • Eu fui salvo e separado, de acordo com a vontade de Deus (2 Tm 1.9; Tt 3.5).
  • Visto que eu estou santificado e feito um com quem me santificou, o Senhor não se envergonha de chamar-me de Seu irmão (Hb 2.11).
  • Eu tenho o direito de achegar-me ousadamente diante do trono de Deus, a fim de receber misericórdia, e encontrar graça que me ajude em tempos de necessidade (Hb 4.16).
  • Eu recebi promessas preciosas e magníficas da parte de Deus, mediante as quais eu me tornei participante da natureza divina do próprio Senhor (2 Pe 1.4).
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October 06, 2011

Preparado

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"Preparado está o meu coração, ó Deus;
cantarei e darei louvores até com a minha glória."
Salmo 108:1 BRP

Coisa interessante este salmo atribuído a Davi nos ensina, quando o lemos com a merecida calma. Quantos de nós, de fato e realmente, estão prontos (preparados) de coração para cantar louvores?

Este ensino tem relação direta com o quanto conseguimos entregar nossas preocupações ao Senhor, apesar do dia que tivermos. Coração preparado é coração rendido, entregue, com os problemas deixados de lado, focado e dedicado ao que está fazendo. Nem sempre me sinto assim, apesar do que tente fazer para o Senhor. Se é por questão de saúde, de dinheiro, de reconhecimento, de falta de tempo, de pouca gente para me ouvir - não importa - o fato é que nem sempre me vejo de coração preparado.

Isso tem cura, para glória de Deus e salvação de homens (e mulheres) como eu você, que vivemos esta vida pós-moderna corrida demais para o que deveria ser essencial. Sobreviver está se tornando cada vez mais difícil, e até por isso mesmo, cada vez trabalhamos mais (e pior) para ganhar a mesma coisa.

Eu tenho proposto e encarado o desafio de dormir alguns minutos a menos, mas não para que tenha mais tempo para trabalhar, e sim para poder correr menos e prestar mais atenção ao que Deus tem feito ao meu redor. Isso sim é louvor, gratidão, adoração. Cantar é legal, ler salmos é legal. Mas dedicar-se a observar as obras de Deus e admirá-lo, agradecer-lhe, prestar atenção a Ele - isso sim é um verdadeiro louvor.

Que tal corrermos menos? Conversarmos mais? Assistir menos TV, usar menos a Internet, trabalhar um pouco menos. Ainda que sejam apenas 10 minutos por dia, no começo. Usando este tempo para prestar atenção ao mover de Deus, a vida de todos nós será diferente. Eu proponho o desafio e encabeço a lista. Vamos comigo?

"Pai, às vezes me sinto incapaz e despreparado, mas minha força vem de Ti. Ensina-me a fazer valer Teu nome em minha vida."

- Pr. Mário Fernandez

Fonte: http://ichtus.com.br/publix/ichtus/devocional/preparado.html
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October 05, 2011

Saúde Emocional

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Desenvolvendo Um Plano de Ação para
Crescer em sua Saúde Emocional

A parábola dos quatro solos nos alerta às dificuldades de ver mudanças profundas, reais e duradouras em nossas vidas. Ainda quando aprendemos a desenvolver planos ou projetos de crescimento, temos uma boa possibilidade de apenas engavetar nossas idéias, escrever de forma superficial ou procurar bolar um plano grande demais que trabalharemos seriamente para uns dias ou semanas antes de desistir.

Robert Quinn é um consultor de empresas e professor na Universidade de Michigan na sua Escola de Administração de Empresas. Escreveu um livro, Mudanças Profundas – Descobrindo o Líder dentro de Nós[1]. O livro é dividido em quatro partes: a necessidade de mudança, fazendo mudanças pessoais, mudando a organização e uma seção resumida sobre visão, riscos, excelência e conceitos parecidos. A seguir extraio algumas idéias desse livro.

Ele diz que precisamos escolher entre mudanças profundas e morte lenta. A dificuldade é que todos fazem parte de uma organização e organizações resistem mudanças, valorizam estabilidade e controle. Mudanças profundas são mudanças grandes em seus efeitos, quebrando a continuidade com o passado e geralmente não reversíveis. Este esforço requer uma mexida nos padrões de ação atuais e envolve riscos. Mudanças profundas implicam em arriscar perda do controle. Isto comumente é uma escolha amedrontadora, muitas vezes envolvendo uma “noite escura da alma”.

Organização e mudança não são conceitos complementares. Organizar é sistematizar, é fazer comportamentos previsíveis. Eficiência leva a rotina e padrões rotineiros levam a organização e conseqüentemente à estagnação.

Nós nos mantemos superocupados para nos anestesiar. Não sabemos como enfrentar mudanças profundas, assim que nos mantemos ocupados com o dia a dia e procuramos não perceber o que está realmente acontecendo. Todos têm a tendência de escolher a morte lenta. Se não estamos crescendo, estamos morrendo lentamente. A vida é um processo continuo de mortes e nascimentos. Nas organizações hoje, muitas pessoas estão morrendo, não fisicamente, mas psicologicamente.

A maioria de novos programas para organizações falha. Raras vezes o líder assume responsabilidade pela falha dizendo “A mudança não aconteceu porque eu não interiorizei a mudança dentro de mim mesmo.” Uma chave para liderança bem sucedida é mudança pessoal contínua. Essa mudança é um reflexo de nosso crescimento interior. Esse crescimento requer disciplina para assumir uma perspectiva diferente, algo que não flui naturalmente. Precisamos confrontar nosso próprio medo de mudanças.

Ganhamos energia quando estamos aprendendo e progredindo; começamos a morrer psicologicamente quando nos permitimos estagnar. Quatro fatores chaves que podem ajudar nas mudanças são:

1. Relacionamentos que encorajam e estimulam mudanças.

2. Se liberar da tirania do urgente, a tirania da “caixa de entrada”, a lista de coisas que precisamos fazer. Por exemplo, alguns líderes separam três horas ao final de cada semana para simplesmente refletir, avaliar e recuperar sua perspectiva do quadro maior.

3. Reconhecer e superar negação. Negação acontece quando somos confrontados com informações dolorosas quanto a nós mesmos, informações que indicam que precisamos de mudanças profundas. Em negação, trabalhamos nas soluções erradas ou nem trabalhamos em soluções. Os problemas aumentam e nos desanimamos, perdendo nossa vitalidade. Precisamos confrontar nossa hipocrisia e covardia. Precisamos reconhecer as mentiras que contamos para nós mesmos. Precisamos reconhecer nossas fraquezas, avareza, insensibilidade e falta de visão e coragem. Se fizermos isso, começaremos a entender a necessidade de nos re-alinhar e de forma devagar, refazer nossa pessoa interior.

4. Disposição de se arriscar, tomando novas atitudes, novos caminhos que são desconhecidos. (Aqui encerramos o repasse de idéias do Quinn)

A passar a pensar em seu plano de ação, vale a pena pensar se você quer:

a) pequenas mudanças que requerem alguns ajustes;
b) mudanças médias que requerem bastante esforço ou
c) mudanças profundas que requerem uma séria re-avaliação de sua visão, propósitos, foco e prioridades.

Isso a sua vez requererá mudanças grandes de valores e realinhamento de sua vida. De forma inicial, sem haver pensado e orado seriamente, você tem mais interesse em qual dos três níveis de mudanças?

Quem se interessar em mudanças médias ou grandes, deve pensar nestes cinco passos:

1. Identificar a área principal na qual realmente quer mudar.
2. Desenvolver uma convicção divina meditando na Palavra e ouvindo de Deus em oração.
3. Discernir impedimentos sérios, internos e externos, para essa mudança.
4. Ter um encontro divino. Orar e receber oração (uma mini-ministração).
5. Ter um plano e um companheiro, com prestação de contas.

Pesquisas mostram que 94-95% dos líderes que participam de congressos e eventos de capacitação não mudam em nada. Quase todos os 5-6% que mudam, tomam os primeiros passos dentro de quatro dias após o evento. Se não fizer isso, tem pouca possibilidade de retomar o mover do Espírito destes dias.

É muito melhor fazer algo pequeno, do que não fazer nada!

Você consegue separa um bloco de 2-4 horas para refletir de novo sobre este estudo todo, ouvir melhor a Deus e fazer um rascunho de um plano significativo? Veja se consegue indicar o dia e horário que fará isso, passando-o para sua agenda.

Veja a seguir algumas sugestões quanto a um plano de ação para dar seguimento a estes dias. Risque ou modifique o que não expressa o que você realmente gostaria de fazer. Coloque um asterisco na frente dos passos que quer implementar.

Passo: ___________________________________
Data prevista:______________________________

1. Separar um bloco de tempo para avaliar como melhor integrar as idéias deste encontro em minha vida.
2. Compartilhar os pontos altos deste encontro com meu cônjuge, separando pelo menos uma hora para isso.
3. Fazer o exercício do foco.
4. Fazer um retiro de um dia com Deus.
5. Procurar um mentor, alguém que já está onde quero chegar, ou pelo menos bem na minha frente no caminho, e que pode me encorajar e estimular nessa caminhada.
6. Elaborar um projeto, incorporando os passos acima.
7. Compartilhar meu projeto, ainda se for simples, com um companheiro que me ajudará continuar firme, prestando contas para ele(a) regularmente.
Anote a seguir a área na qual gostaria de mudar e algumas idéias de como fazer isso. Use o verso da página anterior se precisar de mais espaço.

Encerre compartilhando o que você anotou nesta página com seu trio e orando juntos.

Volte para a página introdutória sobre os nove níveis de saúde ou, um download resumido do estudo todo em 10 páginas.

[1] Deep Change – Discovering the Leader Within; Jossey-Bass, San Francisco, USA, 1996. Apenas existe em inglês.
 
Fonte: http://www.nimbusoft.com/Ferramentas/Artigos/NoveN%C3%ADveisdeSa%C3%BAdeEmocional/DesenvolvendoumPlanodeA%C3%A7%C3%A3oparaCrescer/tabid/1370/language/en-US/Default.aspx
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October 04, 2011

Potencial nota 10 - como alcançá-lo?

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A parábola do dinheiro investido (Mateus 25: 14-30)

14 Porque é assim como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens:
15 a um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade; e seguiu viagem.
16 O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com eles, e ganhou outros cinco;
17 da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros dois;
18 mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19 Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
20 Então chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei.
21 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22 Chegando também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis aqui outros dois que ganhei.
23 Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24 Chegando por fim o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste, e recolhes onde não joeiraste;
25 e, atemorizado, fui esconder na terra o teu talento; eis aqui tens o que é teu.
26 Ao que lhe respondeu o seu senhor: Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde não joeirei?
27 Devias então entregar o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu, tê-lo-ia recebido com juros.
28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai ao que tem os dez talentos.
29 Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado.
30 E lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.

- por Esther Carrenho

É a última parábola de Jesus antes da crucificação (Mateus). Sabendo que a sua hora era próxima, Jesus falou coisas que julgava serem muito importantes (“quem sabe viver bem, sabe morrer bem”). De cara vemos que Ele quis chamar atenção. Na época, o valor de 1 talento era equivalente a 18 anos de trabalho. Hoje este talento pode ser um dom nato, desenvolvido ou espiritual.

Devemos prestar atenção tb no servo "preguiçoso", que pôs a culpa em seu senhor. No texto vemos que o senhor antes de viajar, distribuiu os talentos CF A CAPACIDADE DE CADA UM. Muitas vezes a pessoa fica tão focada na vida do outro, se comparando ao invés de se perceber como SER UNICO (Deus nos criou únicos, não existe ninguém igual) e fica com ciúmes ou inveja (que é a 'filha' da admiração), desejando e querendo a vida do outro ao invés de desenvolver seu próprio potencial.

Antes de desenvolver-se, você precisa saber QUEM É VOCÊ (auto-conhecimento).

"Quem não tem, até o que lhe tem será tirado" - a pessoa que negligencia, que é letárgica, ela se torna inútil pois fica acomodada, parada na zona de conforto e não enfrenta riscos. Não é nem questão de usar mal o seu talento, é nem usar! A habilidade é a VIDA (movimentos internos e externos, que precisam estar sincronizados para crescer). Vc tem batalhas? Está se desenvolvendo? Tem atitude?

Tem pessoas que se "enterram" internamente - nunca tem novidade, sempre são "vítimas" e assim anulam o próprio potencial. É preciso desenvolver o potencial, a sua vocação e o seu caráter através das 9 partes do fruto do Espírito (Gálatas 5: 22 e 23)!!!

Muitas vezes a pessoa não se desenvolve porque tem uma percepção distorcida, ela não consegue enxergar a verdade. Muitas vezes o medo leva a gente a ver fantasmas onde eles não existem. É preciso diferenciar o MEDO x PRUDÊNCIA (riscos calculados) - lembre-se de que o Inimigo é o pai da mentira, da distorção, então devemos pedir discernimento ao Senhor.

Existem vários tipos de medo: da rejeição, do sucesso (inconscientemente a pessoa se sabota). Ela tem medo de expor seus acertos e tentativas (a gente só acerta quando tb erra). Na mais tenra idade, aprendemos com nossos erros; é na brincadeira que aprendemos a correr riscos e em alguns casos, os pais não tem maturidade e fazem com que os filhos cresçam achando que não tem capacidade e estes, quando adultos, se tornam inseguros por causa de crítica, indiferença, falta de aprovação, comparação etc...

O único medo que devemos ter "medo" é a covardia porque NÃO vem de Deus.

Para desenvolver o seu potencial é preciso:
  • identificar o medo;
  • compartilhar com alguém confiável;
  • usar os recursos disponíveis; e
  • aceitar que o ser humano tem medo (na Bíblia aparece 365 vezes a expressão "não temas") sendo que 90% dos nossos medos não acontecem!
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October 03, 2011

Superando as crises

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- por David Kornfield

Todos enfrentamos crises. Às vezes são pequenas, outras vezes não. Às vezes são meio previsíveis, a maioria das vezes não. Às vezes são de terceiros, outras vezes transbordam de nossas próprias entranhas, nosso casamento, nossa família, nossa igreja, nosso trabalho.

Os chineses têm uma linguagem de símbolos. A palavra “crise” é um casamento do símbolo para “oportunidade” e o para “perigo”. Trabalhando encima dessa perspectiva sábia, deixe-me oferecer a seguinte definição de crise “Uma oportunidade perigosa que nossa estrutura atual não é suficiente para administrar”. Quando conseguimos administrar o assunto não é uma crise, apenas um problema ou desafio. Torna-se uma crise quando não temos os recursos emocionais, espirituais, financeiros ou outros para conseguir administrar a situação.

Existem três formas típicas de responder a crises: retroceder ou recuar, agüentar firme ou superar. Algumas pessoas são gatos escaldados e fogem na hora que a crise se erguer, mas acho que a resposta mais comum é agüentar firme. Inicialmente quando uma crise chega, a enfrentamos, algo parecido a alguém que está um quilômetro de casa quando uma tempestade fria cai. Se encolha em si mesmo, olha para baixo para não pegar chuva na cara e começa a andar. Passo após passo, com confiança que apesar de estar congelando, possivelmente tremendo de frio, apesar de se ensopar e estar frustrado, correndo risco de uma gripe forte, se apenas agüentar, irá chegar em casa e a crise passará. Infelizmente a maioria de outras crises demora bem mais; ainda assim, nos encolhemos, nos fixamos na possibilidade da vida voltar ao que era e colocamos um pê na frente do outro. Nos firmamos em versículos como Hebreus 12.1, 2 que falam da perseverança e de fixar nos olhos em Jesus e, olhos realmente fixos em Jesus ou não, agüentamos.

Essas crises comumente envolvem conflitos com alguém. Nessa atitude de aguentar firme temos uma tendência de procurar apoio até a crise passar, apoio de amigos, apoio de Deus, apoio através de passagens bíblicas. Com a maior facilidade encontramos passagens que nos fortalecem, nos encorajam a perseverar e muitas vezes nos justificam ou mostram que nós estamos certos. Eventualmente a crise passa e conseguimos andar como antes, com cabeças erguidas e um sorriso no rosto e na alma.

Quando a crise não passa, quando agüentar firme não está dando certo, quando os versículos não são suficientes, as duas outras opções se abrem. Muitas pessoas retrocedem, voltam para trás. Abandonam a “fé” que tinham, a convicção ou equilíbrio que tinham, a maturidade ou confiança que ganharam e voltam para um paradigma do passado, algo que servia na época, mas que já haviam deixado para trás. Estas pessoas, quando a crise passa, realmente estão piores do que quando a coisa pegou. Pode ser que suas circunstâncias são piores como no caso de um casamento acabado, um emprego perdido ou uma grande perda financeira. Mas o que realmente importa é se a vida interior piorou, se a pessoa demora em recuperar sua fé, confiança, amor, esperança ou às vezes nunca as recupera.

Incrível como pareça, gigantes da fé podem sofrer disto. Podemos citar Abraão em oferecer sua esposa para outros reis, Davi na morte de seu filho Absalão, Pedro na negação de Jesus e outros. Possivelmente a história que mais me impressiona nesse sentido é de José de Egito. Ele atingiu um grande nível de espiritualidade, de sucesso e de equilíbrio que o levo ao topo do governo. Ele expressa que seus problemas acabaram através dos nomes que ele dá para seus filhos: “Ao primeiro, José deu o nome de Manassés, dizendo: ‘Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento e toda a casa de meu pai’. Ao segundo filho chamou Efraim, dizendo: ‘Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido’” (Gn 41.51, 52). O passado resolvido, superado, deixado para trás, o gigante espiritual olha para frente e abraça o futuro maravilhoso que Deus lhe havia concedido. Até que o passado volta e seus irmãos aparecem de novo. Nesse momento, ele regride; volta a sentimentos que ele nem sabia que tinha. Dá para enxergar oito características de uma pessoa ferida na forma que ele reage a seus irmãos em Gênesis 42:

  1. Ela coloca uma máscara, não deixando os outros saberem quem ela realmente é, muito menos seus sentimentos (v. 7 em diante).
  2. Ela fala asperamente, ainda quando fala palavras simples como “De onde vocês vêm?” (v. 7).
  3. Lembranças do passado, até de seus sonhos, são doloridos (v. 9).
  4. Ela acusa (v. 9). (Quantas vezes uma pessoa ferida acaba fazendo o trabalho de Satanás para ele, acusando todo o mundo de estar errado, menos ela).
  5. Não ouve o que ela não quer ouvir (v. 12).
  6. Faz demandas, impondo sua perspectiva ou manipulando as pessoas para que façam o que ela quer (vv. 14-16).
  7. Faz os outros sofrerem (v. 17).
  8. Se chorar, é um choro de tristeza segundo o mundo (2 Co 7.8-11) e não um choro que libera, que cura, que alivia (v. 24)
Crise! Que derrota gigantes da fé. O que faz de José um verdadeiro gigante, como também os outros nomes que citamos acima é que voltaram de sua derrota. Gosto do ditado “Não importa o erro que fazemos tanto quanto o que fazemos depois”.

Relativamente poucas pessoas conseguem superar as crises. A maioria acha que estão fazendo isso quando agüentam até as crises passarem. Mas eles não cresceram, não são melhores pessoas, mais maturos, sábios ou equilibrados do que antes. Ficam como eram; na verdade, não superaram a crise, apenas a sobreviveram.

Quem supera uma crise é a pessoa que enxerga que Deus está agindo através da mesma. Ao invés de simplesmente tolerar a crise, procura os propósitos de Deus no meio dela. Ainda é um mecanismo de defesa quando fazemos isso e acabamos “descobrindo” grandes propósitos de Deus para as pessoas ao nosso redor mudarem. Quem verdadeiramente supera uma crise é aquele que descobre o que Deus está querendo fazer nele (Tg 1.2-5). Essa pessoa se quebranta e deixa Deus fazer Sua plena obra nela. Ela entrega a estrutura falida que não está conseguindo administrar a crise e pede para Deus lhe revelar uma nova estrutura interna, uma nova forma de enxergar a vida e especialmente os propósitos d’Ele. Esta pessoa persevera não para simplesmente resistir até que a prova ou crise passa, mas persevera na luta com Deus, como Jacó (Gn 32.22-32), até que Deus toque nela de uma forma que sua vida nunca mais será a mesma.

Dos três tipos de respostas às crises, apenas esta terceira leva a pessoa, nas palavras de Paulo, a passar de glória em glória (2 Co 3.18). Ela abandona a glória da estrutura passada, das respostas que serviram por muito tempo ao invés de se esconder atrás delas como Moisés fez com o véu (2 Co 3.12-18). Esse quebrantamento abre a porta para a nova glória.

Os psicólogos, especialmente no campo do desenvolvimento humano como no caso de Erik Erikson, Piaget ou Kohlberg, falam disso. Eles dizem que todo ser humano passa por etapas ou fases. Cada fase é necessária e saudável e em cada fase a pessoa procura um equilíbrio que a permite lidar com a vida. Ao mesmo tempo, com o passo do tempo a estrutura interna dessa fase se mostra inadequada para as novas realidades que a pessoa precisa enfrentar. Ela é forçada a entrar num período de desequilíbrio (crise) no processo saudável e necessário de encontrar um novo e melhor equilíbrio, uma nova estrutura interna que corresponde melhor aos fatos e que a permite administrar as crises. O desequilíbrio é a porta para o crescimento, é a oportunidade perigosa que chamamos de crise. Quando realmente superamos a crise, crescendo através dela, passamos para um novo nível de equilíbrio. Ficamos nisso até crescermos o suficiente para nos prontificar para uma nova fase; então Deus, em sua sabedoria, nos envia uma nova crise, um novo desequilíbrio, para nosso crescimento. Que trágico quando alguém não entende isto e recusa ir para frente. Acaba se “congelando” ou paralisando emocionalmente na fase onde está, optando para não abandonar as estruturas atuais.

De forma parecida, muitos de nós não estamos dispostos abrir mão de nossos paradigmas, estruturas internas ou cosmovisão. Insistimos em manter o que sempre fomos ensinados. Acabamos agüentando a crise ao invés de superá-la, até às vezes retrocedendo na fase dela.

Minha esposa, Débora, escreveu um livro dando perspectivas sobre abuso sexual e chamou o livro de Vítima, Sobrevivente, Vencedor (Editora Vida/Sepal). Ela captou nesse título as três formas que as pessoas respondem às crises: a vítima vê que o problema está nas outras pessoas e circunstâncias e ela recua das dificuldades. O sobrevivente não recua; persevera e continua para frente ainda que sem alegria e liberdade. O vencedor, aquele que deixa Deus refazer seu interior, cresce, passa de glória em glória, experimentando a gloriosa liberdade dos filhos de Deus (Rm 8.19-21).

Quando você enfrenta uma crise, não pensa apenas em como sair dela ou como perseverar até ela passar. Pensa em superá-la, contorna-la para que seja uma oportunidade de crescimento, de quebrantamento, de ver a glória de Deus liberado em você e através de você. Quando outros ao seu redor passam por crise, não pense primeiro em como proteger elas ou como ajudar elas escaparem da crise. Pergunte para Deus o que Ele está fazendo e procure acompanhar os propósitos d’Ele para que essa pessoa possa ser não uma vítima, nem apenas um sobrevivente e sim um vencedor!

Perguntas para reflexão:
  1. Qual crise você está enfrentando agora? Tem alguma crise interna que volta com uma certa regularidade?
  2. Pense nessa crise, ou naquela que você sofreu mais recentemente, e pergunte: quais podem ser os propósitos de Deus no meio disso?
  3. O que Deus quer lhe ensinar através da crise? Ele está lhe chamando para alguma mudança, possivelmente para um quebrantamento, para que o Espírito e a glória d’Ele possam fluir bem mais em você do que antes?
  4. Já que poucos conseguimos ser vencedores sozinhos, quem pode lhe acompanhar para que você não seja apenas uma vítima ou sobrevivente?
Fonte: http://www.nimbusoft.com/Ferramentas/Artigos/SuperandoasCrisessimplificada/tabid/1305/language/pt-BR/Default.aspx
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October 02, 2011

Lamentações 3

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Uma das coisas mais confortantes na vida cristã é saber que podemos falar de maneira honesta com Deus tudo o que se passa em nosso coração, sem perder de vista que o mais importante não é a circunstância pela qual passamos ou os sentimentos de injustiça que abrigamos dentro de nós, mas a fidelidade e o amor imutável de Cristo.
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Nova Tradução na Linguagem de Hoje
  1. Eu sou aquele que sabe o que é sofrer os golpes da ira de Deus.
  2. Ele me levou para a escuridão e me fez andar por caminhos sem luz.
  3. Com a sua mão, me bateu muitas vezes, o dia inteiro.
  4. Deus fez envelhecer a minha carne e a minha pele e quebrou os meus ossos.
  5. Em volta de mim, ele construiu um muro de sofrimento e amargura.
  6. Ele me fez morar na escuridão, como se eu estivesse morto há muito tempo.
  7. Deus me amarrou com pesadas correntes; estou na prisão e não posso escapar.
  8. Grito pedindo socorro, mas ele não quer ouvir a minha oração.
  9. Não posso seguir em frente, pois, com grandes blocos de pedra, ele fechou o meu caminho.
  10. Deus tem sido para mim como um leão de tocaia, como um urso pronto para atacar.
  11. Ele me afastou do caminho, me fez em pedaços e depois me abandonou.
  12. Ele armou o seu arco e fez de mim o alvo das suas flechas.
  13. As flechas atiradas por Deus entraram fundo na minha carne.
  14. O dia inteiro as pessoas riem de mim; elas zombam de mim nas suas canções.
  15. Deus me encheu de comidas amargas e me fez beber fel até eu não poder mais.
  16. Ele esfregou o meu rosto no chão e quebrou os meus dentes nas pedras.
  17. Já não sei mais o que é paz e esqueci o que é felicidade.
  18. Não tenho muito tempo de vida, e a minha esperança no SENHOR acabou.
  19. Eu lembro da minha tristeza e solidão, das amarguras e dos sofrimentos.
  20. Penso sempre nisso e fico abatido.
  21. Mas a esperança volta quando penso no seguinte:
  22. O amor do SENHOR Deus não se acaba, e a sua bondade não tem fim.
  23. Esse amor e essa bondade são novos todas as manhãs; e como é grande a fidelidade do SENHOR!
  24. Deus é tudo o que tenho; por isso, confio nele.
  25. O SENHOR é bom para todos os que confiam nele.
  26. O melhor é ter esperança e aguardar em silêncio a ajuda do SENHOR.
  27. E é bom que as pessoas aprendam a sofrer com paciência desde a sua juventude.
  28. Quando Deus nos faz sofrer, devemos ficar sozinhos, pacientes e em silêncio.
  29. Devemos nos curvar, humildes, pois ainda pode haver esperança.
  30. Quando somos ofendidos, não devemos reagir, mas sim suportar todos os insultos.
  31. O Senhor não rejeita ninguém para sempre.
  32. Ele pode fazer a gente sofrer, mas também tem compaixão porque o seu amor é imenso.
  33. Não é com prazer que ele nos causa sofrimento ou dor.
  34. Deus sabe quando neste país os prisioneiros são massacrados sem compaixão.
  35. O Deus Altíssimo sabe quando são desrespeitados os direitos humanos, que ele mesmo nos deu.
  36. Sim, o Senhor sabe quando torcem a justiça num processo.
  37. Ninguém pode fazer acontecer nada se Deus não quiser.
  38. Tanto as coisas boas como as más acontecem por ordem do Deus Altíssimo.
  39. Por que nos queixarmos da vida quando somos castigados por causa dos nossos pecados?
  40. Examinemos seriamente o que temos feito e voltemos para o SENHOR.
  41. Abramos o nosso coração a Deus, que está no céu, e oremos assim:
  42. Ó Deus, nós pecamos, nos revoltamos, e não nos perdoaste.
  43. Tu ficaste irado conosco, nos perseguiste, nos mataste sem dó nem piedade.
  44. Tu te cercaste de nuvens para que as nossas orações não chegassem a ti.
  45. Fizeste com que as nações olhassem para nós como se fôssemos um monte de lixo e refugos.
  46. Somos insultados por todos os nossos inimigos.
  47. Temos vivido no meio de medos, perigos, desgraças e destruição.
  48. Dos meus olhos correm rios de lágrimas por causa da destruição do meu povo.
  49. Sem parar, os meus olhos vão derramar lágrimas
  50. até que o SENHOR olhe lá do céu e nos veja.
  51. O meu coração sofre muito quando penso no que vi acontecer com as mulheres da minha cidade.
  52. Os meus inimigos, que não tinham razão para me odiar, me caçaram como se eu fosse um passarinho.
  53. Eles me jogaram vivo num poço e o taparam com uma pedra.
  54. A água subiu acima da minha cabeça, e eu pensei: Estou perdido!
  55. Do fundo do poço, gritei pedindo a tua ajuda, ó SENHOR.
  56. Roguei que me escutasses, e tu ouviste o meu grito.
  57. No dia em que te chamei, chegaste perto de mim e disseste: Não tenha medo!
  58. Ó Senhor, tu vieste me socorrer e salvaste a minha vida.
  59. Julga a meu favor, ó SENHOR, pois conheces as injustiças que tenho sofrido.
  60. Tu sabes como os meus inimigos são vingativos e conheces os planos que fazem contra mim.
  61. Ó SENHOR Deus, tu ouviste os seus insultos e conheces todos os seus planos.
  62. Tu sabes que o dia inteiro falam contra mim e planejam me prejudicar.
  63. Tu vês que, em todos os momentos, eles zombam de mim.
  64. Ó SENHOR, dá-lhes o que merecem, castiga-os pelo que têm feito.
  65. Amaldiçoa-os e faze com que eles caiam no desespero.
  66. Persegue-os na tua ira, ó SENHOR, e acaba com eles aqui na terra!
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October 01, 2011

Se não tiver amor...

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“se não tiver amor, nada disso me aproveitará.”
1 Coríntios 13:3b

- por Vinicios Torres

É possível viver na igreja, executar diversas tarefas, exercer um ministério, pregar várias vezes por semana, ensinar, liderar grupos e ainda assim se tornar irrelevante? O apóstolo Paulo afirma que se fizermos qualquer dessas coisas sem amor não tiraremos proveito delas.

Curiosamente, se você observar as pessoas que assim agem dá a impressão de que elas estão usufruindo os benefícios do que fazem: os que pregam bem acabam admirados por aqueles que os ouvem, os que ensinam ganham respeito dos que aprendem deles e os que lideram influenciam os seus liderados. Como então Paulo diz que não terão proveito?

João diz que Deus é amor e aqueles que não amam não conhecem a Deus (1 João 4:8). Afirma também que aquele que não ama seu irmão a quem vê não pode amar a Deus que não vê (1 João 4:20). O amor é a atitude que dá significado e proveito ao que nós fazemos aos outros.

Tudo o que fazemos deve ser permeado pelo amor àqueles que serão atingidos pelas nossas obras. O amor dá um significado especial para aquilo que fazemos aos olhos daqueles que o recebem.

Todos percebem isso quando são atendidos por um funcionário que está apenas cumprindo as horas obrigatórias do emprego e quando o são por alguém que gosta do que faz. Todos se lembram daquele professor que dava aula apenas por que precisava e daquela professora que o fazia porque amava os seus alunos e queria ajudá-los a crescer.

Infelizmente é possível ser pastor sem amar as ovelhas, ser diácono sem gostar de ser servo, ser presbítero só pelo status, ser bispo ou apóstolo apenas para ter poder. Como Paulo diz, as obras podem até ser feitas sem amor, mas no último dia, quando prestarmos contas a Deus de nossos atos, entenderemos porque eles não tiveram proveito (1 Coríntios 3:12-15).

“Senhor, arrependo-me de tudo que fiz sem amor e te peço que o teu Espírito Santo me capacite a servir com amor.”

Fonte: http://www.ichtus.com.br/dev/2009/01/28/se-nao-tiver-amor/
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