April 16, 2012

Olhos para ver e ouvidos para ouvir ; )!

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Chérie,

ontem vi uma criança dando piti no meio do shopping (claro que o pai deu um safanão e a cena acabou ali) rs.

Meditando hoje cedo, lembrei de uma passagem que diz que devemos ficar felizes ao passarmos por tribulações (Tg 1: 2-4) pois Deus disciplina a quem ama, pois o objetivo é que sejamos aperfeiçoados, afinal somos filhos amados e não bastardos (Hb 12: 5-11).

Maluco, não?

Chérie, será que a gente às vezes não parece aquela criança fazendo cena no shopping, precisando de um safanão (que mêda) rs?

A minha oração é para que Deus nos dê olhos para ver e ouvidos para ouvir o que Ele tem para ensinar (só fique atento para uma coisa: a cada dia nos tornamos mais parecidos com aquilo que adoramos - se você não estiver adorando a Deus, provavelmente terá um ídolo diante de você e logo não poderá ver ou ouvir o que Ele tem para dizer).

Um beijo,

KT

Quando Bons Propósitos se Transformam em Ídolos

- por Rick Boxx

Ao começar o aconselhamento de indivíduos e grupos de pessoas no ambiente de trabalho, enfatizando o relacionamento entre espiritualidade e questões profissionais cotidianas, senti-me apaixonado por essa missão de Deus. Isso permanece verdadeiro até hoje. Meus motivos, entretanto, se desviaram quando sobrevieram tempos difíceis. O medo de fracassar me levou a controlar com rigor a organização. O trabalho tornou-se meu patrão. Quando o dinheiro não entrou como era esperado, comecei a usar meu fundo de aposentadoria para fazer frente às necessidades da empresa, em vez de confrontar o problema real que Deus desejava que eu identificasse. Quando minha esposa Kathy se opôs, racionalizei dizendo que aquilo era a vontade de Deus e devíamos nos mostrar dispostos a sacrifícios.

Foi preciso muito sofrimento familiar antes que Deus me pusesse de joelhos e me revelasse que eu estava servindo mais a "minha organização", ao invés de serví-lo. Minha paixão, dada por Deus, havia ultrapassado os limites razoáveis e se transformado em idolatria.

Muitas pessoas no mercado de trabalho, e mesmo pastores, padres e líderes envolvidos em buscas espirituais, acabam caindo nessa armadilha. Permitem que sua paixão por crescimento, capitalização, serviço, ou uma crescente autoestima, excedam os limites razoáveis. Ao final, esses bons propósitos e objetivos acabam se transformando em autênticos ídolos.

Ao escrever para a jovem igreja da cidade de Colossos séculos atrás, o apóstolo Paulo ofereceu um conselho que permanece válido até hoje: "Assim, façam morrer tudo o que pertence natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria. É por causa destas coisas que vem a ira de Deus sobre os que vivem na desobediência" (Colossenses 3.5-6).

Ao ler a palavra "paixão" no meio dessa lista de males fiquei incomodado. Pesquisando mais a fundo a etimologia da palavra, descobri que o termo no original grego "pathos", significando "paixão fora dos limites razoáveis ou luxúria". Ironicamente, a definição de "pathos" também faz referência a "sofrimento". Minha experiência tem mostrado que, ao permitir que nossas paixões se transformem em ídolos, o sofrimento acaba vindo em seguida.

Você tem permitido que alguma paixão em sua vida cruze a linha tênue que a separa da idolatria? Por exemplo: a busca por progresso em sua carreira um fator dominante em sua vida? Sua determinação em alcançar o sucesso de sua empresa é tão forte a ponto de colocar outras coisas em risco como sua saúde, família ou seu bem-estar espiritual? Ainda que seu casamento e sua família sejam importantes, você tem devotado tanto tempo e energia para atingir suas metas e expectativas, que tem negligenciado outras áreas importantes de sua vida?

Se isto tem ocorrido é provável que sua paixão por essas coisas tenha se transformado em idolatria, o que basicamente significa cultuar ou fazer disto o objeto de sua atenção e devoção extremas.

É um fato curioso da vida que nossos pontos fortes possam se transformar em fraquezas quando usadas de forma equivocada. Se você suspeita ter caído nessa armadilha, faça uma pausa e peça a Deus que revele qualquer ídolo que porventura exista em sua vida. Pergunte-se: "Para onde está dirigida a maior parte de meus pensamentos e orações? Quando permito que meus pensamentos vagueiem, para onde se dirigem normalmente?

É muito bom estar apaixonado em todas as áreas de nossa vida. Mas as paixões podem se tornar perigosas. Não permita vingar aquelas que são inadequadas.
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