Lições do sofrimento
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O sofrimento do outro nos afeta tanto ou mais que o nosso. Em relação ao nosso, levamos vantagem porque geralmente sabemos até onde suportamos. Mas em relação ao dos outros, lidamos com o desconhecido e a sensação que temos ou é de incompetência ou de culpa. Será que fizemos algo para contribuir com esta dor? Será que há algo a ser feito para diminuí-la, mas que não sabemos como nem o que?
Por nossa causa – o temor de sermos incompetentes ou culpados – fazemos de tudo para as pessoas se livrarem do sofrimento, mesmo que sejam táticas que mascaram a realidade, mas que melhoram o humor. É muito difícil estar ao lado de alguém e depois de todas as tentativas não ver o resultado esperado, a alegria renovada.
Mas o melhor a fazer diante do sofrimento de alguém é ouvir mais que falar, é apenas estar, sem se incomodar, é permitir que sua dor se expresse, sem que haja escândalos ou condenações.
Infelizmente esvaziamos o sentido do sofrimento. Somos hedonistas e não aceitamos qualquer realidade que não seja confortável e alegre. Esquecemos que sobre o sofrimento o mais importante não é saber sua causa [se há uma específica ou se é fruto da aleatoriedade da vida], mas seus efeitos, que sempre podem ser bons e podem nos ensinar algo, dependendo da maneira como lidamos com eles.
O bom começo é sempre aceitá-lo e senti-lo, de preferência, ao lado de um amigo.
© 2005 Alexandre Robles
O sofrimento do outro nos afeta tanto ou mais que o nosso. Em relação ao nosso, levamos vantagem porque geralmente sabemos até onde suportamos. Mas em relação ao dos outros, lidamos com o desconhecido e a sensação que temos ou é de incompetência ou de culpa. Será que fizemos algo para contribuir com esta dor? Será que há algo a ser feito para diminuí-la, mas que não sabemos como nem o que?
Por nossa causa – o temor de sermos incompetentes ou culpados – fazemos de tudo para as pessoas se livrarem do sofrimento, mesmo que sejam táticas que mascaram a realidade, mas que melhoram o humor. É muito difícil estar ao lado de alguém e depois de todas as tentativas não ver o resultado esperado, a alegria renovada.
Mas o melhor a fazer diante do sofrimento de alguém é ouvir mais que falar, é apenas estar, sem se incomodar, é permitir que sua dor se expresse, sem que haja escândalos ou condenações.
Infelizmente esvaziamos o sentido do sofrimento. Somos hedonistas e não aceitamos qualquer realidade que não seja confortável e alegre. Esquecemos que sobre o sofrimento o mais importante não é saber sua causa [se há uma específica ou se é fruto da aleatoriedade da vida], mas seus efeitos, que sempre podem ser bons e podem nos ensinar algo, dependendo da maneira como lidamos com eles.
O bom começo é sempre aceitá-lo e senti-lo, de preferência, ao lado de um amigo.
© 2005 Alexandre Robles
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