September 11, 2012

Até onde vai este amor?

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Será que a mãe poderia esquecer o filhinho que ainda mama, poderia deixar de amar seu próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, Eu nunca esqueceria de você.
Isaias 49.15

Meu filho é uma criança comum, desobedece, testa limites, quer tudo do seu jeito, na sua hora. Eu, um pai comum, disciplino, coloco limites, faço valer as regras, sou firme. Depois de uma de nossas disputas cotidianas, quando ele estava mais calmo, olhei em seus olhos e naquele instante experimentei a mais verdadeira expressão do amor de Deus como Pai por mim, por nós, enquanto via meu coração amando meu filho.

Nada há o que meu filho faça que diminua meu amor por ele. Ele pode vir a ser um péssimo ser humano, ainda assim o amarei em sofrimento e angústia. Amá-lo está em mim. Quando num instante, hoje, percebi isso, lembrei-me do amor de Deus, maior ainda por mim. Na verdade, boa parte das atitudes hostis de nossos filhos é tentativa de verificar o quão elástico é nosso amor.

Então, olhei nos olhos do meu filho e lhe disse que não importa o que ele faça, eu o amo, que mesmo quando ele desobedece, eu o amo, mesmo quando desrespeita minha autoridade, eu o amo e que isto nunca vai mudar.

Foi quando ele me abraçou confiante e aliviado. Assim como eu, ele precisa saber disso para que cresça sem medo. O medo atrofia a alma. O amor seguro a desenvolve.

©2010 Alexandre Robles

Fonte: http://www.alexandrerobles.com.br/ate-onde-vai-esse-amor/
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