September 23, 2012

A capacidade de encantar e se maravilhar

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Dia desses, uma pessoa muito querida disse que a lua estava linda e eu, "crente" que veria no dia seguinte, deixei passar a oportunidade.

Resumo da ópera: o tempo virou, o céu fechou e a lua não apareceu por uma semana.

Será que a gente não faz isto com outras coisas na vida? Liga no piloto automático, desperdiça chances de ficar assombrado e esquece que cada minuto da nossa existência nunca mais irá se repetir?

Me dei conta disto depois de assistir Octopus, da Cia. Philippe Decouflé, um dos espetáculos mais belos, instigantes e sensuais.

Sabe quando você perde o fôlego e é surpreendido o tempo inteiro?

O diretor da companhia é mímico, trabalhou no Cirque du Soleil e incorporou essas técnicas em sua criação.

Tudo muito perfeito e sincronizado: música, figurino, luzes, coreografia.

Os dançarinos são espetaculares (domínio completo do corpo, inclusive um gordinho com uma agilidade incrível) e alguns bailarinos que também tocavam instrumentos musicais.

Quando a gente tem o privilégio de participar de algo tão grandioso (sim, porque a reação do público também integra o espetáculo) percebe que cada instante é único e só quem tem reverência pela vida pode usufruir com intensidade cada fagulha de tempo.

E quando a gente se dá conta de tudo isto, a única reação possível é agradecer a oportunidade de estar vivo ; )!

PS- Para saber mais, acesse: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,decoufle-volta-ao-brasil-e-fala-sobre-como-combina-pesquisa-e-entretenimento,934395,0.htm
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