De volta para casa
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Gosto de observar na Bíblia os encontros de Deus com os homens.
Geralmente o Senhor vai ao encontro de pessoas que estão fugindo. Na verdade, nossas idas e vindas são buscas pelo que habita fora de nós. Assim é: nós fugindo e o Pai esperando, como na história dos filhos perdidos que Jesus contou.
Não que Ele venha atrás de nós com desespero, mas em cada estrada que aventuramos, Ele deixa sinais de sua presença. E por esses sinais somos levados a pensar que talvez todo nosso esforço por encontrar algo em algum lugar, seja desnecessário.
Em nossas andanças pela vida criamos laços, experimentamos tudo que podemos, construímos nossa história, mas como em nenhum lugar nos sentimos realmente em casa, tudo o que temos, deixamos.
Sobra-nos saudade.
A saudade nos dá impressão de que sempre estamos num lugar e nossa alma em outro. Ela desregula nossa bússola e nos faz querer fugir para o passado ou o futuro, que é impossível.
Até que o Pai nos encontra e descobrimos que o buscávamos, sem saber. Percebemos também que ao nos perder dEle, nos perdemos de nós mesmos.
De todas as saudades, a pior é sentir saudade de si mesmo. E somente no encontro de quem somos que encontramos o que buscamos.
O Pai nos espera sem desanimar como Aquele que espera na varanda o filho voltar e, enquanto ainda o vê chegando distante, corre em sua direção.
O Pai sabe que o retorno do filho é sinal de que encontrou o que buscava, dentro de si mesmo.
©2012 Alexandre Robles
Fonte: http://www.alexandrerobles.com.br/saudade-de-mim
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Gosto de observar na Bíblia os encontros de Deus com os homens.
Geralmente o Senhor vai ao encontro de pessoas que estão fugindo. Na verdade, nossas idas e vindas são buscas pelo que habita fora de nós. Assim é: nós fugindo e o Pai esperando, como na história dos filhos perdidos que Jesus contou.
Não que Ele venha atrás de nós com desespero, mas em cada estrada que aventuramos, Ele deixa sinais de sua presença. E por esses sinais somos levados a pensar que talvez todo nosso esforço por encontrar algo em algum lugar, seja desnecessário.
Em nossas andanças pela vida criamos laços, experimentamos tudo que podemos, construímos nossa história, mas como em nenhum lugar nos sentimos realmente em casa, tudo o que temos, deixamos.
Sobra-nos saudade.
A saudade nos dá impressão de que sempre estamos num lugar e nossa alma em outro. Ela desregula nossa bússola e nos faz querer fugir para o passado ou o futuro, que é impossível.
Até que o Pai nos encontra e descobrimos que o buscávamos, sem saber. Percebemos também que ao nos perder dEle, nos perdemos de nós mesmos.
De todas as saudades, a pior é sentir saudade de si mesmo. E somente no encontro de quem somos que encontramos o que buscamos.
O Pai nos espera sem desanimar como Aquele que espera na varanda o filho voltar e, enquanto ainda o vê chegando distante, corre em sua direção.
O Pai sabe que o retorno do filho é sinal de que encontrou o que buscava, dentro de si mesmo.
©2012 Alexandre Robles
Fonte: http://www.alexandrerobles.com.br/saudade-de-mim
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