A persistência do amor
.
Casamento é um compromisso com aquilo que você é, não um caso de amor.
Quanto maior o amor, maior o sofrimento. Onde está a sua dor, aí está a sua vida. É a pequena igreja dentro da igreja. Todo dia você ama, todo dia você perdoa. É um contínuo sacramento de amor e perdão.
Estar apaixonado é a melhor forma de viver como indivíduo e cidadão. Amor é o ato em que público e pessoal se unem de forma mais dramática, onde relacionamentos florescem e ficam à vista de maneira aconchegante e atraente.
O casamento expressa a conexão entre pessoal e público em todos os aspectos do amor. Não há nada mais pessoal do que o casamento onde duas pessoas se unem por vontade própria e se entregam à alegria da intimidade. Também não há nada mais público; a intimidade implica em responsabilidades.
Uma família que se ama, tem princípios e cria filhos responsáveis, ajuda a criar uma sociedade mais justa porque estes cidadãos farão diferença onde quer que se encontrem, seja no trabalho, na escola e no país.
Os poetas afirmam que o amor é cego, mas o ódio que é. E cegos também são o hábito, a condescendência e o cinismo. O amor abre os olhos, capacita-nos a ver o que sempre existiu, mas foi omitido por pressa ou indiferença.
O amor corrige o astigmatismo e, o que havia sido distorcido em egoísmo, agora é percebido com precisão e apreciação. Também elimina a miopia para que o borrão do outro distante agora entre em foco preciso. Cura nossa hipermetropia para que oportunidades de intimidade deixem de ser ameaças nebulosas e passem a ser convites abençoados.
O amor olha para aquele que não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos (Is 53: 2) e enxerga aquele que é dos homens o mais notável (Ct 1: 16), o que foi ungido entre seus companheiros com óleo de alegria (Sl 45: 7).
A pessoa nunca será ela mesma se não crescer e, como criatura de Deus, isto significa amar. O casamento é o arquétipo da transição do ego confortável, que recebe cuidados, para o ego vigoroso, que cuida dos outros.
Deus não apenas ama cada pessoa para salvar, Ele também vai estabelecendo Seu reino. Porque o mesmo Deus que governa é o que salva a alma. O mundo e o ego são o foco duplo do amor de Deus. Ele não adota uma forma de agir com o mundo e outra com os indivíduos. O que o move é o Amor.
O casamento é o arquétipo da liberdade. Os parceiros deixam seus laços familiares naturais para se tornarem os primeiros motivadores da política da liberdade. Todo casamento introduz na sociedade uma nova energia de amor e liberdade.
Eugene Peterson afirma que sexo e espiritualidade cristã estão intrinsecamente ligados, já que se relacionam com dois elementos básicos: intimidade e êxtase.
Tudo criado por Deus (inclusive a sexualidade) é um meio de nos conduzir a uma troca pessoal de graça. Não devemos ter medo e sim, sermos ousados em nossa relação com Deus.
Este mundo não é um bom amante da graça. Buscar intimidade em qualquer nível, seja com Deus ou com as pessoas, não é uma aventura na qual se pode contar com o apoio de muita gente.
Intimidade não serve para fazer negócios. É ineficiente e não tem glamour. Se o amor a Deus puder ser reduzido a um ritual de uma hora de culto, se o amor ao outro puder se limitar a uma relação sexual, então as rotinas se tornam simples o mundo pode funcionar eficientemente.
A junção de duas pessoas criadas como seres únicos não é instintiva e automática como a cópula de animais. Sexo não é um meio de reproduzir a espécie; é uma face do conhecer. Onde existe o conhecer, existia antes aquilo que não é conhecido, regiões de ignorância e mistério tanto no corpo como no espírito.
Atingir a intimidade não é nenhuma conquista fácil. Implica em dor.
A intimidade tanto no amor quanto na fé é cheia de tensões. Quando a realização demora, o desejo se torna amargo. Entre apaixonar-se e consumar este amor, entre a promessa e o cumprimento, é tarefa da perseverança e da oração paciente manter o amor ardente e a fé zelosa.
Na busca e no anseio, o querer não pode ser despropositado nem a procura errante: existe direção, objetivo. Momentos difíceis e dolorosos de desejo não-satisfeito fazem parte da natureza das relações de intimidade. Mas se persistirmos em oração, aprenderemos a amar e sermos amados, constantemente e eternamente em Jesus.
Na oração leva-se a sério as relações que mais importam.
Na oração não se discute sobre os desejos porque eles são expressos a Deus. Na oração as dificuldades não são analisadas e estudadas, elas são trabalhadas com Deus.
Intimidade não é conquistada com terapia ou relações públicas (embora possam ser facilitadoras), mas lidando pessoalmente com aqueles que realmente contam na oração: Criador e criatura.
PS- Vai lá: http://www.youtube.com/watch?v=qfbL2H0NnMk
.
Casamento é um compromisso com aquilo que você é, não um caso de amor.
Quanto maior o amor, maior o sofrimento. Onde está a sua dor, aí está a sua vida. É a pequena igreja dentro da igreja. Todo dia você ama, todo dia você perdoa. É um contínuo sacramento de amor e perdão.
Estar apaixonado é a melhor forma de viver como indivíduo e cidadão. Amor é o ato em que público e pessoal se unem de forma mais dramática, onde relacionamentos florescem e ficam à vista de maneira aconchegante e atraente.
O casamento expressa a conexão entre pessoal e público em todos os aspectos do amor. Não há nada mais pessoal do que o casamento onde duas pessoas se unem por vontade própria e se entregam à alegria da intimidade. Também não há nada mais público; a intimidade implica em responsabilidades.
Uma família que se ama, tem princípios e cria filhos responsáveis, ajuda a criar uma sociedade mais justa porque estes cidadãos farão diferença onde quer que se encontrem, seja no trabalho, na escola e no país.
Os poetas afirmam que o amor é cego, mas o ódio que é. E cegos também são o hábito, a condescendência e o cinismo. O amor abre os olhos, capacita-nos a ver o que sempre existiu, mas foi omitido por pressa ou indiferença.
O amor corrige o astigmatismo e, o que havia sido distorcido em egoísmo, agora é percebido com precisão e apreciação. Também elimina a miopia para que o borrão do outro distante agora entre em foco preciso. Cura nossa hipermetropia para que oportunidades de intimidade deixem de ser ameaças nebulosas e passem a ser convites abençoados.
O amor olha para aquele que não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos (Is 53: 2) e enxerga aquele que é dos homens o mais notável (Ct 1: 16), o que foi ungido entre seus companheiros com óleo de alegria (Sl 45: 7).
A pessoa nunca será ela mesma se não crescer e, como criatura de Deus, isto significa amar. O casamento é o arquétipo da transição do ego confortável, que recebe cuidados, para o ego vigoroso, que cuida dos outros.
Deus não apenas ama cada pessoa para salvar, Ele também vai estabelecendo Seu reino. Porque o mesmo Deus que governa é o que salva a alma. O mundo e o ego são o foco duplo do amor de Deus. Ele não adota uma forma de agir com o mundo e outra com os indivíduos. O que o move é o Amor.
O casamento é o arquétipo da liberdade. Os parceiros deixam seus laços familiares naturais para se tornarem os primeiros motivadores da política da liberdade. Todo casamento introduz na sociedade uma nova energia de amor e liberdade.
Eugene Peterson afirma que sexo e espiritualidade cristã estão intrinsecamente ligados, já que se relacionam com dois elementos básicos: intimidade e êxtase.
Tudo criado por Deus (inclusive a sexualidade) é um meio de nos conduzir a uma troca pessoal de graça. Não devemos ter medo e sim, sermos ousados em nossa relação com Deus.
Este mundo não é um bom amante da graça. Buscar intimidade em qualquer nível, seja com Deus ou com as pessoas, não é uma aventura na qual se pode contar com o apoio de muita gente.
Intimidade não serve para fazer negócios. É ineficiente e não tem glamour. Se o amor a Deus puder ser reduzido a um ritual de uma hora de culto, se o amor ao outro puder se limitar a uma relação sexual, então as rotinas se tornam simples o mundo pode funcionar eficientemente.
A junção de duas pessoas criadas como seres únicos não é instintiva e automática como a cópula de animais. Sexo não é um meio de reproduzir a espécie; é uma face do conhecer. Onde existe o conhecer, existia antes aquilo que não é conhecido, regiões de ignorância e mistério tanto no corpo como no espírito.
Atingir a intimidade não é nenhuma conquista fácil. Implica em dor.
A intimidade tanto no amor quanto na fé é cheia de tensões. Quando a realização demora, o desejo se torna amargo. Entre apaixonar-se e consumar este amor, entre a promessa e o cumprimento, é tarefa da perseverança e da oração paciente manter o amor ardente e a fé zelosa.
Na busca e no anseio, o querer não pode ser despropositado nem a procura errante: existe direção, objetivo. Momentos difíceis e dolorosos de desejo não-satisfeito fazem parte da natureza das relações de intimidade. Mas se persistirmos em oração, aprenderemos a amar e sermos amados, constantemente e eternamente em Jesus.
Na oração leva-se a sério as relações que mais importam.
Na oração não se discute sobre os desejos porque eles são expressos a Deus. Na oração as dificuldades não são analisadas e estudadas, elas são trabalhadas com Deus.
Intimidade não é conquistada com terapia ou relações públicas (embora possam ser facilitadoras), mas lidando pessoalmente com aqueles que realmente contam na oração: Criador e criatura.
PS- Vai lá: http://www.youtube.com/watch?v=qfbL2H0NnMk
.
0 Comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.
<< Home