Desabafo
.
Chérie, tudo bem?
Desculpe o sumiço, mas estava meio perturbada (nessas horas gosto de ficar quieta)...
Tenho pensando na nossa inabilidade de relacionar... Pleno século 21, com tanta tecnologia, tanta fartura de ruídos, e a gente continua igual - ou até pior - na capacidade de comunicar amor, respeito e apreço.
Por que a gente consegue ser tão bacana com estranhos, clientes... e com as pessoas mais caras a gente oferece nosso pior? Não deveria ser o contrário?
Ultimamente, o que mais tenho visto são corações partidos: pais, filhos, casais, amigos... Muita gente rodeada de pessoas, mas sozinha por dentro.
Perdemos nossa capacidade de ser amigo, não temos paciência com os outros e com nós mesmos, e vivemos como se o mundo girasse em torno dos nossos problemas (como se o universo se restringisse ao nosso umbigo).
Faz sentido ir ao terapeuta porque você não consegue ser você diante das pessoas que te cercam?
Numa época em que o barato é ser gratuito, até as relações perderam o valor.
E com a falta de tempo, ninguém mais reflete se é isto mesmo que quer; liga a vida no piloto automático e vamos-que-vamos.
Precisa ser assim? Não dá para ser diferente?
Perdemos a capacidade de nos encantar, de indignar, de nos entregar de corpo e alma, de ir até as últimas consequências (quem não ama, não sofre)... E assim vamos vivendo uma vidinha mais-ou-menos, porque todo mundo vive assim (igual gado no caminho para o matadouro), enganando aos outros e a nós mesmos de que está tudo ótimo.
Está mesmo?
Acho que precisamos ser curados de nossa miopia, precisamos voltar a olhar para o Alto e perceber que os céus e a terra proclamam a glória de Deus (Sl 19).
Não estou conclamando ninguém a se tornar utópico, mas em sair do lugar apertado que nós mesmos nos colocamos para irmos além.
Viver é mais que sobreviver.
Viver é muito perigoso.
Mas quem tem consciência, sabe que a vida vale a pena e que dar valor ao que de fato importa é o 1o passo para mudar o jogo.
Tá interessado?
Bom, desculpe despejar o caminhão de mexerica... mas às vezes ser duro é muito mais um sinal de amor do que continuar omisso e entrar no jogo nocivo do faz-de-conta.
Estou cansada, mas quero mudar.
Se você precisar de companhia, conte comigo.
Bjs,
KT
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Chérie, tudo bem?
Desculpe o sumiço, mas estava meio perturbada (nessas horas gosto de ficar quieta)...
Tenho pensando na nossa inabilidade de relacionar... Pleno século 21, com tanta tecnologia, tanta fartura de ruídos, e a gente continua igual - ou até pior - na capacidade de comunicar amor, respeito e apreço.
Por que a gente consegue ser tão bacana com estranhos, clientes... e com as pessoas mais caras a gente oferece nosso pior? Não deveria ser o contrário?
Ultimamente, o que mais tenho visto são corações partidos: pais, filhos, casais, amigos... Muita gente rodeada de pessoas, mas sozinha por dentro.
Perdemos nossa capacidade de ser amigo, não temos paciência com os outros e com nós mesmos, e vivemos como se o mundo girasse em torno dos nossos problemas (como se o universo se restringisse ao nosso umbigo).
Faz sentido ir ao terapeuta porque você não consegue ser você diante das pessoas que te cercam?
Numa época em que o barato é ser gratuito, até as relações perderam o valor.
E com a falta de tempo, ninguém mais reflete se é isto mesmo que quer; liga a vida no piloto automático e vamos-que-vamos.
Precisa ser assim? Não dá para ser diferente?
Perdemos a capacidade de nos encantar, de indignar, de nos entregar de corpo e alma, de ir até as últimas consequências (quem não ama, não sofre)... E assim vamos vivendo uma vidinha mais-ou-menos, porque todo mundo vive assim (igual gado no caminho para o matadouro), enganando aos outros e a nós mesmos de que está tudo ótimo.
Está mesmo?
Acho que precisamos ser curados de nossa miopia, precisamos voltar a olhar para o Alto e perceber que os céus e a terra proclamam a glória de Deus (Sl 19).
Não estou conclamando ninguém a se tornar utópico, mas em sair do lugar apertado que nós mesmos nos colocamos para irmos além.
Viver é mais que sobreviver.
Viver é muito perigoso.
Mas quem tem consciência, sabe que a vida vale a pena e que dar valor ao que de fato importa é o 1o passo para mudar o jogo.
Tá interessado?
Bom, desculpe despejar o caminhão de mexerica... mas às vezes ser duro é muito mais um sinal de amor do que continuar omisso e entrar no jogo nocivo do faz-de-conta.
Estou cansada, mas quero mudar.
Se você precisar de companhia, conte comigo.
Bjs,
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