A porta
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Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida.
Mas se você vence a dúvida, o temor e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se!
Mas também tem um preço.
São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.
A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno.
A vida é generosa, a cada sala que se vive e descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas.
Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida.
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens.
Quando uma porta se fecha, a outra se abre. Mas muitas vezes ficamos tão preocupados com a porta que fechou que nem conseguimos ver a outra se abrindo.
Nunca deixe de abrir uma nova porta.
Por ela podem entrar amigos inesperados, amores verdadeiros, aventuras inesquecíveis.
E não se esqueça, principalmente, de manter a janela bem aberta.
Ela trará ao final de cada dia um lindo por-do-sol.
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