Ainda que...
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- Ricardo Barbosa
A visão de João no Apocalipse nos mostra que no centro de tudo existe um trono. A soberania e governo de Deus não dizem respeito apenas aos seus atos soberanos, mas também à consciência de que a vida, com todas as suas complexidades, só pode ser compreendida enquanto mantiver um trono no seu centro.
- Ricardo Barbosa
A visão de João no Apocalipse nos mostra que no centro de tudo existe um trono. A soberania e governo de Deus não dizem respeito apenas aos seus atos soberanos, mas também à consciência de que a vida, com todas as suas complexidades, só pode ser compreendida enquanto mantiver um trono no seu centro.
John Newman expressou assim sua confiança em Deus: “…Portanto eu confiarei nele…Se cair enfermo, minha enfermidade o servirá; se me vir perplexo, minha perplexidade também o servirá; se sobrevir uma grande tristeza, minha tristeza lhe será útil. Ele nunca faz nada em vão. Ele sabe o que faz. Ele pode me tomar meus amigos, pode me jogar no meio de estranhos. Pode me fazer sentir a desolação, levar meu espírito ao naufrágio, esconder meu futuro de mim. Ainda assim, ele sabe o que faz”.
A vida fora do trono nos coloca à mercê das propagandas, da sedução e de toda sorte de apelos. Sem um centro somos vulneráveis a todo tipo de manipulação, nos entregamos a toda forma de ilusão, nos curvamos aos falsos poderes que nos levam para o cativeiro. Sem um trono para adorar viveremos num vasto mundo adoecido sem uma direção segura.
O povo de Deus no Velho Testamento, de vez em quando, deixava de lado o centro, afastava-se do trono e entregava-se a outros deuses, vivendo vidas tão falsas quanto falsos eram esses deuses. O profeta Jeremias chama o povo de volta e alguns ouvem e respondem: “Sim! Nós viremos a ti, pois tu és o Senhor, o nosso Deus. De fato, a agitação idólatra nas colinas e o murmúrio nos montes é um engano. No Senhor, no nosso Deus, está a salvação de Israel” (Jr. 3:22 e 23). Os montes eram uma grande ilusão como são todas as tentativas de se alcançar algum sentido, alguma satisfação ou algum propósito para a vida fora do centro.
Precisamos preservar nossos olhos voltados para Aquele que está assentado no trono para lembrar de que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm. 8:28), e de que “nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem demônios, nem o presente, nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm. 8:38 e 39).
Fonte: http://www.ippdf.com.br/comunidade/boletim-da-semana/ainda-que%E2%80%A6-2/
PS- Para ouvir a trilha do dia, vai lá: https://www.youtube.com/watch?v=LiK9S8iq4ek
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