Tropeço ou fundamento?
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- Reinaldo Percinotto Júnior
Texto básico: 1 Pedro 2. 4-10
PS- Para ouvir a trilha do dia, vai lá: https://www.youtube.com/watch?v=SzvNyMXgU_o
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- Reinaldo Percinotto Júnior
Texto básico: 1 Pedro 2. 4-10
Textos de apoio
– Josué 24. 22-28
– Salmo 118. 17-24
– Isaías 28. 14-23
– Lucas 20. 9-18
– Atos 4. 7-11
– Romanos 9. 22-33
– Josué 24. 22-28
– Salmo 118. 17-24
– Isaías 28. 14-23
– Lucas 20. 9-18
– Atos 4. 7-11
– Romanos 9. 22-33
Introdução
No final do seu “sermão da montanha” (Mateus 7. 24-27), Jesus advertiu seus ouvintes sobre a importância de sermos responsáveis por aquilo que ouvimos e aprendemos. Para ilustrar a advertência, ele contou uma parábola diferenciando as escolhas que dois homens fizeram ao decidir onde construiriam suas casas: o homem sábio, que é aquele que ouve e pratica o que aprendeu, escolheu como fundamento a rocha; e o homem insensato, representando o que apenas ouve e não pratica, escolheu a areia como base de sua construção. Já conhecemos o resultado em um e outro caso, não é mesmo?
No texto ora em estudo, também somos desafiados a pensar acerca do fundamento sobre o qual basearemos nossas escolhas existenciais. Na verdade, curiosamente, a base oferecida é a mesma, a mesma rocha. Mas, a depender de nossas escolhas, essa rocha única poderá funcionar como alicerce e guia, ou como um tijolo que nos faz tropeçar! Sim, Jesus é a rocha escolhida e disponibilizada por Deus como alicece para construirmos nossas vidas. Ele é a “pedra angular”, que sustenta, ou a “pedra de esquina”, que provê prumo para o nosso caminho.
Que escolhas faremos? Estaremos entre aqueles que escolhem e valorizam a pedra oferecida por Deus, ou entre aqueles que a rejeitaram e assim acabaram ficando com pés inchados e sem caminho?
No texto ora em estudo, também somos desafiados a pensar acerca do fundamento sobre o qual basearemos nossas escolhas existenciais. Na verdade, curiosamente, a base oferecida é a mesma, a mesma rocha. Mas, a depender de nossas escolhas, essa rocha única poderá funcionar como alicerce e guia, ou como um tijolo que nos faz tropeçar! Sim, Jesus é a rocha escolhida e disponibilizada por Deus como alicece para construirmos nossas vidas. Ele é a “pedra angular”, que sustenta, ou a “pedra de esquina”, que provê prumo para o nosso caminho.
Que escolhas faremos? Estaremos entre aqueles que escolhem e valorizam a pedra oferecida por Deus, ou entre aqueles que a rejeitaram e assim acabaram ficando com pés inchados e sem caminho?
Para entender o que a Bíblia fala
1. Pedro inicia este trecho convidando seus leitores a se “aproximarem” de Cristo, a “pedra viva” (v. 4). Com esta “aproximação” pode ser praticada? Que características de Cristo vêm à sua mente ao refletir sobre esta metáfora de uma “pedra viva”?
2. Cristo representa uma pedra “escolhida e preciosa para Deus”, mas “rejeitada pelos homens” (v. 4). Como tal rejeição pode ocorrer, na prática do dia-a-dia?
3. A obra de Cristo também possui um aspecto comunitário, pois os discípulos vão se tornando parte de um projeto de “construção coletiva” (vv. 5-6). Qual é a base ou alicerce desta construção (vv. 4, 6-8)? Diferentemente da “antiga aliança”, quem poderia fazer parte do “sacerdócio” agora, e quais seriam os novos “sacrifícios” a serem oferecidos (v. 5)?
4. Como a fé, ou a ausência dela, podem influenciar a maneira como uma pessoa compreende o papel de Cristo como a “pedra angular” ou “pedra de esquina” (vv. 6-8)? Quais as consequencias da falta desta “pedra” numa construção? E para a nossa vida, quais as consequencias da falta de Cristo?
5. Como os vv. 9-10 podem impedir que a comunidade de discípulos seja guiada por uma perspectiva “elistista”, se transformando praticamente num “gueto espiritual”? Pedro não invalida, ou menospreza, a necessidade de que os discípulos sejam “diferentes”; continuamos sendo “sacerdócio santo”. Mas, a questão crucial é: “para que?”. Qual o fim (finalidade) desta santidade, desta exclusividade como povo de Deus (vv. 9-10)?
Hora de Avançar
Chama-se de pedra angular
Ou pedra superior
Ou pedra de cobertura
A pedra cuidadosamente escolhida e ajustada
que completava o edifício,
que segurava duas paredes pela juntura do alto,
que amarrava definitivamente o prédio,
que desempenha o papel da cinta de concreto de hoje.
[Elben César]
Ou pedra superior
Ou pedra de cobertura
A pedra cuidadosamente escolhida e ajustada
que completava o edifício,
que segurava duas paredes pela juntura do alto,
que amarrava definitivamente o prédio,
que desempenha o papel da cinta de concreto de hoje.
[Elben César]
Para pensar
Os textos veterotestamentários citados por Pedro fornecem imagens muito ricas para a nossa compreensão do papel central de Cristo na história da redenção. As palavras originais utilizadas pelo salmista (Sl 118.22) e pelo profeta Isaías (Is 28.16 e 8.14) apresentam variações de significado, mas na pena do apóstolo Pedro adquirem um mesmo alvo principal: Jesus Cristo é a “pedra principal” que sustém a “construção salvífica” que Deus está erguendo na história da humanidade.
Como “pedra angular”, ou como “pedra de esquina”, Jesus oferece sustentação e direção para todo aquele que confia em Seu nome, se tornando ao mesmo tempo uma “pedra de tropeço” para aqueles que rejeitam sua mensagem e sua obra.
Como “pedra angular”, ou como “pedra de esquina”, Jesus oferece sustentação e direção para todo aquele que confia em Seu nome, se tornando ao mesmo tempo uma “pedra de tropeço” para aqueles que rejeitam sua mensagem e sua obra.
O que disseram
“Todos os especialistas que não conseguem ajustar Deus a seus pensamentos ou a sua vida concluem que simplesmente não há lugar para ele. Contudo, eles começam pelos lugares errados: não ajustamos Deus a nossa vida; é ele que nos ajusta à dele. Quando começamos com ele, a ‘pedra principal’, nossa vida torna-se adequada para a eternidade”.
(Eugene Peterson, Um ano com Jesus, Ultimato)
(Eugene Peterson, Um ano com Jesus, Ultimato)
Para responder
1. Refletindo sobre sua vida, seus desejos, suas escolhas, enfim, suas prioridades, como você responderia francamente à pergunta: “Jesus tem sido uma pedra preciosa ou uma pedra rejeitada em seu caminhar diário?”.
2. Considerando o fato de que agora somos “povo de Deus”, a fim de anunciarmos “as grandezas daquele que [nos] chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2. 9), sua comunidade (igreja) local tem parecido mais um “gueto espiritual”, fechado e exclusivo, ou uma “casa espiritual” inclusiva, que busca acolher a todos para mostrar o real significado de “oferecer sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo” (v. 5)?
Eu e Deus
“Ó Deus, meu Deus, por que sou tão mudo? Estou ansioso por soltar gritos por Ti, agora e sempre e Tu és inominável e infinito. Todos nossos nomes por Ti não são Teu verdadeiro nome, Trindade infinita. Mas Tua palavra é Jesus, e eu grito o nome do Teu Filho e vivo no amor do Seu coração e creio que, se Ele o quiser, Ele trará a resposta à minha única prece: que eu possa renunciar a tudo e pertencer inteiramente ao Senhor!
(Thomas Merton, Diálogos com o Silêncio, Fissus, 2003)
Fonte: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/jesus-cristo-tropeco-ou-fundamento/(Thomas Merton, Diálogos com o Silêncio, Fissus, 2003)
PS- Para ouvir a trilha do dia, vai lá: https://www.youtube.com/watch?v=SzvNyMXgU_o
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