De volta ao 1o. amor
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- Ricardo Barbosa
A primeira carta é dirigida à Igreja de Éfeso. Jesus reconhece o trabalho zeloso e fiel destes irmãos no primeiro século, mas aponta um erro sutil, porém muito grave desta igreja: o abandono do primeiro amor.
Francis Shaeffer, que teve boa parte do seu ministério voltado para a Europa pós-cristã, escreveu um pequeno livro, publicado no Brasil pela Comunicarte, intitulado “Adultério e Apostasia: O Tema da Noiva e do Noivo”, onde mostra que uma forma grave de adultério é a indiferença, a apatia e a acomodação. Era isto que estava acontecendo com a igreja na Europa, continente que foi o berço da Reforma Protestante e o celeiro missionário do protestantismo moderno, e que agora experimenta sua apatia e indiferença em relação a Cristo.
Francis Shaeffer, que teve boa parte do seu ministério voltado para a Europa pós-cristã, escreveu um pequeno livro, publicado no Brasil pela Comunicarte, intitulado “Adultério e Apostasia: O Tema da Noiva e do Noivo”, onde mostra que uma forma grave de adultério é a indiferença, a apatia e a acomodação. Era isto que estava acontecendo com a igreja na Europa, continente que foi o berço da Reforma Protestante e o celeiro missionário do protestantismo moderno, e que agora experimenta sua apatia e indiferença em relação a Cristo.
A Igreja na Europa, no tempo de
Francis Shaeffer, não chegou a negar a teologia protestante, nem suas heranças,
mas foi perdendo, lentamente, o brilho da paixão por Cristo. Tornou-se fria,
acomodada e apática. Aqueles cristãos corajosos, fieis e ousados que fizeram a
Reforma no século 16, que elaboraram as Confissões de Fé, evangelizaram todo o
continente, enviaram missionários e que foram martirizados por sua fé, deram
lugar a uma Igreja espiritualmente fria e secularizada. Abandonaram o primeiro
amor.
Éfeso começou bem, como toda igreja.
Vigorosa, zelosa, fiel, comprometida. Com o passar do tempo, o encanto que os
levou a abraçar a fé, a reconhecer o quanto eram amados por Deus e que os fez
dedicar toda a vida ao serviço cristão, foi cedendo lugar ao cansaço, às
fofocas religiosas, à desilusão, ao fascínio da riqueza e do conforto, e o
desejo por Cristo foi se esfriando e perdendo seu brilho. Não chegaram a negar
a fé, muito pelo contrário, seguiam confessando-a, chegando até mesmo a sofrer
por ela, mas Jesus não reconhece na vida e nas obras daqueles irmãos o mesmo
amor.
É assim que acontece com a Igreja em
todos os tempo e lugares. Este é um perigo que todos nós corremos. Não apenas a
Igreja, mas também os relacionamentos de muitos casais. Depois de anos vivendo
juntos, acostumam-se. Cada um cumpre com suas responsabilidades, faz
corretamente seu dever, há ordem na casa, mas o amor não é mais o mesmo.
Voltar ao primeiro amor é a mensagem
para a Igreja de Éfeso e para a igreja de hoje, para a nossa igreja. Não basta
sermos corretos, contribuir com os dízimos e ofertas e nos envolvermos em
projetos e programas. O mandamento de Jesus é claro: seremos conhecidos como
seus discípulos se tivermos amor uns pelos outros; se amarmos a Deus de todo
coração e mente.
Fonte: http://www.ippdf.com.br/comunidade/boletim-da-semana/o-abandono-do-primeiro-amor/
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