Autenticidade: quando as atitudes não traem as palavras
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- Reinaldo Percinotto Júnior
Texto básico: Atos 16. 6-34
Textos de apoio
– Gênesis 12. 1-3
– Deuteronômio 8. 11-18
– Isaías 42. 1-9
– João 8. 31-32
– Romanos 10. 5-15
– Filipenses 2. 1-11
O testemunho do discípulo autêntico é também coerente: suas ações não traem suas palavras. Ele procura viver o que prega. E nesse processo, claro, não há espaço para fingimento ou qualquer falsificação de sentimentos. A dor não deixa de doer, o sofrimento não deixa de machucar, a tristeza não deixa de produzir lágrimas. Porém, a autenticidade possibilita o exercício coerente da fé que não mascara a realidade difícil, mas permite uma relativização do “poder” das adversidades. Assim, sendo Deus soberano sobre a história, nossa e da humanidade, é preciso relativizar qualquer outro “senhorio”, venha ele de onde vier; nossas atitudes e posturas serão determinadas por nossa confiança em Deus.
Será que nossa postura diante das adversidades e sofrimentos poderá “trair” nosso testemunho verbal sobre a soberania de Deus? Por outro lado, a negação de nossas fragilidades e fraquezas humanas não produzirá também um testemunho distorcido do Evangelho? É possível encontrar um equilíbrio que nos torne testemunhas autênticas de Jesus?
Recontando a história, ouso incentivar o leitor que leve este evangelho de Jesus para casa, o lugar mais próximo, leve, acessível e íntimo de cada um de nós. Deixe o abalo, que sacode aquilo que precisa ser sacudido, abrir portas, escancarar janelas e destravar trancas. Pense em encher o seu lar com compromisso pessoal e familiar com o evangelho de acordo com o batismo e a identidade que ele nos traz; momentos simples de oração e leitura da Palavra de Deus; acolhimento de portas abertas ao vizinho, ao amigo e até ao estrangeiro; cuidado bondoso e criativo com as próprias mãos ao que necessita; e, por fim, mesa posta colocada no centro para refeições calmas e sem pressa.
A comunhão não é o fim. A missão é. A comunhão, aquela intimidade sagrada com Deus, não é o último momento da vida cristã. Nós o reconhecemos, mas esse reconhecimento não é apenas para ser provado ou mantido como um segredo… ‘Vá e diga’. Essa é a conclusão da celebração da Comunhão. Esse também é o último chamado da vida cristã: ‘Vá e diga. O que você ouviu e viu não é apenas para você… Vá, não demore, não espere, não hesite, mas ande agora e volte para os lugares dos quais você veio, e faça com que aqueles que você deixou para trás em seus refúgios saibam que nada há a temer, que Ele ressuscitou. Ele de fato ressuscitou’.
"Quero ser um bom testemunho a ti, Senhor Deus, para que não falte a ninguém entre meus familiares, amigos ou vizinhos o convite de minha parte a entrar em tua presença e sair da violência, do esquecimento ou do egoísmo. Amém.”
*Adaptado de “Quiet Time Bible Guide: 365 days through the New Testament and Psalms”, ed. Cindy Bunch, InterVarsity Press, 2005.
Fonte: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/cristao-autentico-quando-as-atitudes-nao-traem-as-palavras/
- Reinaldo Percinotto Júnior
Texto básico: Atos 16. 6-34
Textos de apoio
– Gênesis 12. 1-3
– Deuteronômio 8. 11-18
– Isaías 42. 1-9
– João 8. 31-32
– Romanos 10. 5-15
– Filipenses 2. 1-11
Introdução
Autenticidade – a qualidade de ser autêntico -, é uma virtude muito importante para quem deseja ser e fazer discípulos de Jesus Cristo. Ser autêntico implica ser transparente – permitir que se veja através de você, como uma janela que costuma ser limpa com regularidade. E, nesse caso, uma transparência que permite ver, no seu interior, a presença de Jesus.O testemunho do discípulo autêntico é também coerente: suas ações não traem suas palavras. Ele procura viver o que prega. E nesse processo, claro, não há espaço para fingimento ou qualquer falsificação de sentimentos. A dor não deixa de doer, o sofrimento não deixa de machucar, a tristeza não deixa de produzir lágrimas. Porém, a autenticidade possibilita o exercício coerente da fé que não mascara a realidade difícil, mas permite uma relativização do “poder” das adversidades. Assim, sendo Deus soberano sobre a história, nossa e da humanidade, é preciso relativizar qualquer outro “senhorio”, venha ele de onde vier; nossas atitudes e posturas serão determinadas por nossa confiança em Deus.
Será que nossa postura diante das adversidades e sofrimentos poderá “trair” nosso testemunho verbal sobre a soberania de Deus? Por outro lado, a negação de nossas fragilidades e fraquezas humanas não produzirá também um testemunho distorcido do Evangelho? É possível encontrar um equilíbrio que nos torne testemunhas autênticas de Jesus?
Para entender o que a Bíblia fala*
- Como Paulo e seus amigos são dirigidos acerca do lugar para onde deveriam ir (vv. 6-10)? Que princípios de “orientação” você percebe nestes versos?
- Medite sobre como este incidente, em que a mensagem do Evangelho atravessa o Mar Egeu para chegar ao continente europeu, afetou sua história pessoal e do mundo todo.
- Paulo e os companheiros responderam imediatamente ao que entendiam ser uma mensagem de Deus. De que forma a obediência deles foi confirmada ao desembarcarem na Mecedônia (vv. 11-15)?
- Os donos da jovem escravizada desencadearam a prisão de Paulo e Silas (vv. 16-24). A resposta dos discípulos, depois de serem açoitados e presos (injustamente), foi orar e cantar hinos a Deus (v. 25). Descreva os eventos que antecederam e geraram a pergunta do carcereiro: “Que devo fazer para ser salvo?” (vv. 23-30).
- Fica claro no livro de Atos que Deus está interessado no mundo e nas nações sendo alcançadas pelo Evangelho. Mas ele também está preocupado com pessoas, individualmente. Quais pessoas foram afetadas pela obediência de Paulo à direção de Deus (vv. 14-15, 18, 30-33)?
Recontando a história, ouso incentivar o leitor que leve este evangelho de Jesus para casa, o lugar mais próximo, leve, acessível e íntimo de cada um de nós. Deixe o abalo, que sacode aquilo que precisa ser sacudido, abrir portas, escancarar janelas e destravar trancas. Pense em encher o seu lar com compromisso pessoal e familiar com o evangelho de acordo com o batismo e a identidade que ele nos traz; momentos simples de oração e leitura da Palavra de Deus; acolhimento de portas abertas ao vizinho, ao amigo e até ao estrangeiro; cuidado bondoso e criativo com as próprias mãos ao que necessita; e, por fim, mesa posta colocada no centro para refeições calmas e sem pressa.
(Jony
W. De Almeida)
A comunhão não é o fim. A missão é. A comunhão, aquela intimidade sagrada com Deus, não é o último momento da vida cristã. Nós o reconhecemos, mas esse reconhecimento não é apenas para ser provado ou mantido como um segredo… ‘Vá e diga’. Essa é a conclusão da celebração da Comunhão. Esse também é o último chamado da vida cristã: ‘Vá e diga. O que você ouviu e viu não é apenas para você… Vá, não demore, não espere, não hesite, mas ande agora e volte para os lugares dos quais você veio, e faça com que aqueles que você deixou para trás em seus refúgios saibam que nada há a temer, que Ele ressuscitou. Ele de fato ressuscitou’.
(Henri Nouwen, Meditações com Henri Nouwen, Danprewan, 2003)
Para Terminar
- Paulo e Silas falaram do Evangelho assim como o demonstraram em sua vida. Como tem sido sua experiência com este duplo desafio de testemunhar sobre Jesus com suas palavras e com seu viver?
- Existe alguma pessoa ou tarefa para a qual Deus está chamando você? Que passos você precisa desenvolver para uma obediência imediata e sem reservas a este “chamado”?
"Quero ser um bom testemunho a ti, Senhor Deus, para que não falte a ninguém entre meus familiares, amigos ou vizinhos o convite de minha parte a entrar em tua presença e sair da violência, do esquecimento ou do egoísmo. Amém.”
(Eugene Peterson, Um Ano com Jesus, Ultimato)
*Adaptado de “Quiet Time Bible Guide: 365 days through the New Testament and Psalms”, ed. Cindy Bunch, InterVarsity Press, 2005.
Fonte: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/cristao-autentico-quando-as-atitudes-nao-traem-as-palavras/
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