Surprised by Joy
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Essa é a tese de Po Bronson, em seu livro O que devo fazer da minha vida? (Editora Nova Fronteira). Depois de mais de 900 entrevistas, Bronson conta a história de 40 pessoas e chega à conclusão de que as pessoas falam em mudar, mas na verdade, mudam apenas quando não têm alternativa.
Essa é uma visão otimista, pois a IBM, em sua Conferência de Inovação Global realizada em novembro de 2004, buscou soluções científicas e tecnológicas para os grandes problemas atuais. No topo da agenda estava a questão da saúde, que custa aos Estados Unidos 1,8 trilhão de dólares ao ano (quase três vezes o PIB do Brasil).
Sigmund Freud dizia que existem quatro fatores determinantes da transformação pessoal:
Não é todo mundo que sai do sofrimento aperfeiçoado.
Acho que o profeta hebreu tinha essa mesma sensação a respeito dos processos de transformação pessoal. Deve ter pronunciado com pesar o veredicto de Deus: "Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês, que estão acostumados a fazer o mal" (Jeremias 13.23 NVI).
Mas não desisto.
Mudar implica admitir erros e pecados; abandonar hábitos arraigados; romper relacionamentos duradouros; renunciar confortos convenientes; abrir mão de convicções antigas; aprender coisas novas, reeducar o corpo, a mente, as emoções; re-significar memórias; e, principalmente, outorgar perdão.
Mudar implica abandonar a ilusão e encarar a verdade.
Pessoas mudam, sim.
Mudam porque não há pecado ou culpa que Deus não possa perdoar. Mudam porque não há lugar tão distante ou abismo tão profundo que o amor de Deus não possa alcançar. Mudam porque Deus é especialista em transformações. É aquele que faz novas todas as coisas.
E Sua graça é irresistível ; ).
Pessoas não mudam.
Essa é a tese de Po Bronson, em seu livro O que devo fazer da minha vida? (Editora Nova Fronteira). Depois de mais de 900 entrevistas, Bronson conta a história de 40 pessoas e chega à conclusão de que as pessoas falam em mudar, mas na verdade, mudam apenas quando não têm alternativa.
Essa é uma visão otimista, pois a IBM, em sua Conferência de Inovação Global realizada em novembro de 2004, buscou soluções científicas e tecnológicas para os grandes problemas atuais. No topo da agenda estava a questão da saúde, que custa aos Estados Unidos 1,8 trilhão de dólares ao ano (quase três vezes o PIB do Brasil).
O fenômeno tão caro aos americanos é agravado pelo fato da constatação de outra pesquisa: diante de alternativa de mudar ou morrer, apenas 1 entre cada 10 pessoas realmente promove alterações em sua maneira de pensar e modifica seus hábitos e estilo de vida.
Sigmund Freud dizia que existem quatro fatores determinantes da transformação pessoal:
- o sofrimento;
- um grande amor;-
- a psicanálise; e
- a experiência religiosa.
Concordo, apesar de crer que mudança não significa necessariamente tornar-se uma pessoa melhor. Muita gente muda para pior.
Não é todo mundo que sai do sofrimento aperfeiçoado.
Paixão romântica é diferente de amor, e não necessariamente afeta desvios de caráter e personalidade.
A análise não se propõe a mudar ninguém, mas a entregar a cada um a sua própria verdade. Daí por diante, as pessoas devem contar com seus recursos interiores para, de fato, ajustar suas vidas, e o problema é que nem todo mundo tem recursos interiores..
A experiência religiosa, por sua vez, não pode ser confundida com o encontro com Deus, e, infelizmente, parece que a religião tem contribuído mais para adoecimentos do que para processos de saúde pessoal, comunitária e social.
Acho que o profeta hebreu tinha essa mesma sensação a respeito dos processos de transformação pessoal. Deve ter pronunciado com pesar o veredicto de Deus: "Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês, que estão acostumados a fazer o mal" (Jeremias 13.23 NVI).
Mas não desisto.
Pessoas mudam, sim. Jacó mudou quando lutou com Deus. Mas teve que lutar muito antes de mudar. Lutou não porque Deus não quisesse transformá-lo, mas certamente porque ele, Jacó, se recusava a se deixar transformar. Geralmente é assim.
Mudar implica admitir erros e pecados; abandonar hábitos arraigados; romper relacionamentos duradouros; renunciar confortos convenientes; abrir mão de convicções antigas; aprender coisas novas, reeducar o corpo, a mente, as emoções; re-significar memórias; e, principalmente, outorgar perdão.
Mudar implica abandonar a ilusão e encarar a verdade.
E a verdade geralmente dói.
A verdade a nosso respeito, a respeito das pessoas que amamos e das pessoas que acreditamos que nos amam. Talvez por isso as pessoas mudem pouco, sejam poucas as pessoas que mudam, e as mudanças demorem a se solidificar.
Pessoas mudam, sim.
Mudam porque não há pecado ou culpa que Deus não possa perdoar. Mudam porque não há lugar tão distante ou abismo tão profundo que o amor de Deus não possa alcançar. Mudam porque Deus é especialista em transformações. É aquele que faz novas todas as coisas.
E Sua graça é irresistível ; ).
© 2005 Ed René Kivitz
Fonte: http://www.ibab.com.br/ed050904.html
PS- Para ouvir a trilha do dia, vai lá: https://www.youtube.com/watch?v=d69geLYJmOo
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PS- Para ouvir a trilha do dia, vai lá: https://www.youtube.com/watch?v=d69geLYJmOo
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