October 12, 2021

Sua vida nunca mais vai voltar ao normal depois da pandemia

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- Ruth Manus

Foi isso que eu ouvi de uma amiga recentemente. A frase me soou como um tapa no rosto. “Sua vida nunca mais vai voltar ao normal depois da pandemia.” Como assim? Como você pode ter tanta certeza? Do que você sabe que eu não sei? É claro que a minha vida vai voltar ao normal. Você vai ver. Isso é alarme falso.

Mas, conforme a conversa foi se alongando, a reflexão passou a ser um pouco mais profunda. “Normal”, segundo o dicionário, é aquilo que está conforme a regra, conforme a norma. A vida normal, na verdade, está muito longe de ser a vida ideal ou a vida desejada. A vida normal é simplesmente aquela que se encaixou na norma imposta nos nossos cotidianos.

E então vem a pergunta desconfortável: a sua vida pré-pandemia é a vida para a qual você quer voltar no pós-pandemia? Não há nada (ou não há muito) nela que você gostaria de mudar? Trata-se de um local de desejo ou trata-se de um local de mero conforto?

Sem dúvida há pontos na vida para os quais todos queremos voltar. Abraços sem medo, convivências sem distância, sorrisos sem máscaras. Isso é praticamente unânime. Mas há pontos que, se antes já eram questionados, nesta fase passam a ser inevitavelmente alvo de grandes crises internas.

Quantos pais passavam tanto tempo longe dos filhos em suas rotinas de trabalho e, descobriram, nesta fase, um universo novo da convivência? Quantas pessoas não tinham tempo para ler, para assistir a séries, para cozinhar e para ouvir música? Quantas pessoas passavam horas inúteis no trânsito? Quantos casais só se encontravam na hora de deitar para dormir?

É claro que nada foi fácil nessa fase. Os conflitos, a convivência, a sobrecarga com a casa, com as crianças, com o trabalho. Estamos todos com uma visão da vida ainda um pouco turva. Mas será que a solução é desejar, pura e simplesmente, o retorno para o status quo? Para aquela vida da qual tantos de nós reclamávamos constantemente e que, de repente, se transformou num falso oásis?

A pandemia trouxe muitas novas oportunidades de reflexão. Mas quem apenas reflete sobre o retorno da rotina, perde uma oportunidade inédita de rever a vida. Trata-se, na verdade, numa oportunidade de rever valores. O que vinha em primeiro lugar na escala de prioridades da sua vida é o que realmente deveria estar nessa posição?

Sinceramente, hoje acho que as nossas vidas realmente não voltarão ao normal. As coisas mudaram de uma forma que já não há volta a dar. E, depois de pensar um pouco, percebo que isso é uma coisa verdadeiramente boa. Preferia que não tivesse sido preciso uma verdadeira catástrofe para revermos prioridades. Mas foi assim. Só tenho pena, sinceramente, de quem decidir passar por tudo isso, para simplesmente permanecer no mesmo lugar.

Fonte: https://observador.pt/opiniao/a-sua-vida-nunca-mais-vai-voltar-ao-normal/

October 10, 2021

Simplicidade e permanência

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- Ricardo Barbosa

De vez em quando gosto de reler “Cartas de um Diabo a seu Aprendiz”, de C. S. Lewis. Sua habilidade em perscrutar os labirintos da tentação me impressionam. Ele nos ajuda a reconhecer nossa enorme ingenuidade e a profunda sagacidade do inimigo.

Em uma dessas cartas, o Diabo reconhece que o verdadeiro problema dos cristãos é que eles são “simplesmente” cristãos. O laço que os une é a vida comum que eles têm em Cristo. Ele então aconselha seu sobrinho: “O que nós desejamos, se não houver mesmo jeito e os homens tiverem de tornar-se cristãos, é mantê-los num estado de espírito que eu chamo de cristianismo e alguma outra coisa [...]. Substitua a fé em si por alguma moda com colorido cristão. Faça com que tenham horror à Mesma Coisa de Sempre”.

A “mesma coisa de sempre” nos deixa entediados. 

Ser “simplesmente” cristão, para muitos, não é suficiente. Precisamos de coisas novas. Sempre. Modelos novos de igreja, um jeito diferente de cantar, formas inovadoras de culto, estratégias sofisticadas de crescimento, e por aí vai. Somos movidos pelas novidades, não pela profundidade. Nosso interesse está na variedade, não na densidade.

O reverendo A. W. Tozer, num artigo intitulado “A velha e a nova cruz”, comenta o mesmo fenômeno: “Uma nova filosofia brotou dessa nova cruz com respeito à vida cristã, e dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica -- um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Esse novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior”.

O Diabo, na carta ao seu sobrinho aprendiz, diz: “O horror pela mesma coisa de sempre é uma das mais preciosas paixões que incutimos no coração humano - uma fonte infinita de conselhos estúpidos, de infidelidade conjugal e de inconstâncias na amizade”. A lista poderia se estender, mas o que se encontra por trás desse “horror pela mesma coisa de sempre” é a grande atração pelo novo seguida de uma profunda distração pelo essencial. O que a novidade faz é direcionar nossa atenção para outras preocupações, dando mais valor aos meios e não aos fins.

A formação espiritual cristã sempre requereu, basicamente, obediência a Cristo no seu chamado a proclamar o evangelho, fazer discípulos, integrá-los numa comunidade trinitária e ensiná-los a guardar a sua palavra. Ensiná-los a se comprometerem com o serviço como expressão de amor para com o próximo e com o cultivo e a prática de disciplinas espirituais como oração, jejum, arrependimento, confissão, leitura e meditação nas Escrituras e contemplação.

Não importa o quanto nossas igrejas e ministérios sejam sofisticados. Não importa o volume de novidades e tecnologias que oferecemos. Se no final não encontrarmos as mesmas coisas de sempre, significa que nos perdemos com o meio e não alcançamos o fim.

Existem dois aspectos que considero fundamentais na experiência espiritual cristã: simplicidade e permanência. Quando perguntaram para Jesus como o reino de Deus viria, ele respondeu afirmando o seu caráter discreto. Não viria com grande estardalhaço. Se estabeleceria dentro daqueles que o confessam como Senhor e Rei. Jesus apresenta um evangelho que transforma de dentro para fora. O que o vaso contém é infinitamente maior e mais valioso que o vaso. Ele cresce como uma pequena semente de mostarda. 

A simplicidade está na natureza própria do evangelho.

A permanência define o caráter pessoal e relacional da fé. 

Permanecer em Cristo é permanecer ligado como galho na videira. É somente nessa permanência que recebemos de Cristo sua vida e a transmitimos aos outros. Permanecer é mais do que conhecer - é manter-se em constante e dinâmico relacionamento. 

As novidades não transformam o caráter; a permanência, sim. Para C. S. Lewis, a maturidade é algo que “todos alcançam na velocidade de sessenta minutos por hora, independentemente do que façam e de quem sejam”.

Fonte: https://www.ultimato.com.br/revista/artigos/327/simplicidade-e-permanencia

October 08, 2021

A força da amizade

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A amizade de J.R.R. Tolkien e C.S. Lewis

- Allenylson Ferreira

Sabemos que J. R. R. Tolkien e C. S. Lewis eram grandes amigos. Mas como os dois se conheceram? Em que ocasião? Por qual motivo a amizade nascera e se desenvolvera, a ponto de influenciar grandemente a vida desses dois gigantes do século XX? 

As respostas podem ser encontradas no livro “J. R. R. Tolkien & C. S. Lewis — O dom da amizade”, de Colin Duriez e lançada por aqui pela Harper CollinsPara quem é fã dos dois escritores, a presente obra é um prato cheio. É apresentado ao leitor os anos de formação de cada um, antes de ser abordado o grande tema do livro: a amizade de Tolkien e Lewis. A cada seção, ficamos mais encantados. 

Cada um a seu modo, o poder de influência que exercem sobre os leitores até os dias atuais tem uma razão. Juntos, criticavam o mundo moderno — pós-cristão — e uniram forças, por compartilhar da mesma visão de mundo, para resgatar os antigos valores do Ocidente. Rejeitavam o que era moderno, inclusive a ficção produzida pela maioria dos escritores da época. O espírito da época, afirmavam, enfatizavam muito a originalidade e se esqueciam daqueles valores tão antigos, mas sólidos como uma rocha. O materialismo era algo detestável, embora Lewis compartilhasse dessa visão de mundo vazia de significados. 

Tolkien foi uma peça-chave para a conversão do amigo. 

Numa conversa sobre mito e os Evangelhos, em que “Tolkien argumentara a favor dos Evangelhos cristãos na base do amor universal pela história que, para ele, era sacramental.” Anos antes, Lewis já vinha experimentando algumas experiências que o fazia desejar por algo inalcançável. Era aquela alegria que o pegava de surpresa. Seu materialismo foi perdendo força aos poucos. “Nunca tive a experiência de buscar a Deus. Foi o inverso: ele era o caçador (ou assim me pareceu), e eu o cervo. Espreitou-me como um pele-vermelha, mirou infalivelmente e disparou”, relata Lewis. 

Com a conversão de Lewis, a amizade com Tolkien ganha ainda mais força.

As obras dos grandes amigos eram, posso assim dizer, ancoradas em algo que não perece com a passagem do tempo. Lewis dizia que não se importava com os assuntos da moda e portanto, não poderia escrever sobre eles. Percebeu o quão era um “esnobe cronológico” e desde então devotou sua atenção e estudo para a literatura Medieval e Renascentista. Tolkien compartilhava da mesma opinião, tanto que sua magnum opus se passa em um período pré-cristão com elementos pagãos, mas que são usados de forma benéfica e que aponta para o verdadeiro Outro. 

Tolkien amava tanto a língua que criou a sua própria, que usaria no mundo subcriado por ele. Sem o incentivo de Lewis e a disposição para ouvir as histórias da Terra Média, certamente não haveria 'O Senhor dos Anéis'.

Lewis era um amigo bastante atencioso, o que Tolkien reconhecia e era grato. Jack, como os amigos e íntimos chamavam Lewis, chegava a chorar ao ouvir o amigo lendo trechos do que ele estava escrevendo. 

Já para Lewis, Tolkien não era tão receptivo para com sua história de fantasia 'O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa', o que viria a ser uma das sete crônicas do mundo subcriado por Lewis, 'Nárnia'. O livro ainda aborda os anos dos 'Inklings' e o quão importantes eram as reuniões para cada membro do clube de leitura. 

Eles costumavam ler o que estavam escrevendo e depois ouviam o que os outros achavam sobre suas criações. Também se juntavam para beber, fumar e compartilhar da boa companhia uns dos outros.

Tolkien era católico romano; Lewis, protestante anglicano. Não apenas nesse campo teológico, mas entre os dois havia grandes diferenças. 

Porém, a amizade era maior que as diferenças. 

E como todas as grandes amizades, a dos dois tiveram altos e baixos. Houve um esfriamento entre os dois na época em que Lewis casou-se com Joy Davidman — Tolkien tinha opinião contrária em relação a casamento com pessoas divorciadas. 

Mas esse esfriamento não apagava os tempos em que se encontravam rotineiramente. 

Além dos relatos sobre a relação entre os dois amigos, podemos conhecer mais sobre o processo de criação de Tolkien e toda sua vasta mitologia, o que lança mais luz sobre o entendimento das histórias profundas e repletas de símbolos. Lewis não se aprofundara tanto na criação de seus mundos fantásticos, mas é igualmente interessante seu processo de criação. Literariamente, Tolkien exercia mais influência sobre Lewis do que o contrário. Mas Tolkien admite que, sem Lewis, ele não conseguiria dar continuidade a sua mitologia.

“O dom da amizade” é riquíssimo em detalhes, o que não caberia numa resenha como esta. Mas ao término da leitura, podemos admirar ainda mais os grandes amigos e gênios da literatura. Ambos despertaram novamente o interesse pelos contos de fadas numa época em que eram destinados apenas para as crianças. Para os dois, os contos de fadas apontavam para uma realidade superior e, portanto, ainda mais verdadeira. 

Despertar aquele anseio e consolo, o que se chama de numinoso era o cerne de suas obras. 

E tudo apontava para Cristo, perceberam. Até mesmo os mitos e lendas pagãos. Pois em Cristo o mito se torna fato. Mito, aqui, não tem o significado moderno. Mas mito como definição em termos de corporificação da visão de um povo ou cultura, possuindo assim um importante elemento de crença.

Ou seja, a crença em um salvador que nos reconciliaria a Deus tornou-se fato em Cristo Jesus, pois o mito — a crença — casou-se com o fato — Jesus como homem no espaço-tempo da História.

Fonte: https://medium.com/cslewisbr/a-amizade-de-j-r-r-tolkien-e-c-s-lewis-d662f4a23275

PS- Para ouvir a trilha do dia: https://www.youtube.com/watch?v=rcLl0A-lXIc
https://www.youtube.com/watch?v=VTByzluCtMo

October 07, 2021

Estar vivo nem sempre é sinal de que você está vivendo a vida

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- Luciana Kotaka

Quando estamos no modo sobrevivência não conseguimos aproveitar a vida, pois estamos o tempo todo com medo da escassez, seja de dinheiro, de amor, saúde e de alegria, mas o que não percebemos é que quanto mais tentamos nos proteger, mais vivemos na escassez. Normalmente ligamos a palavra escassez ao dinheiro e nem percebemos como esse comportamento abarca outras áreas da nossa vida, é como se uma coisa puxasse outra, e assim vamos construindo, ou melhor, desconstruindo um mundo de possibilidades.

Sem perceber deixamos de aproveitar vários momentos que poderiam ser felizes e leves, tornando-os pesados e difíceis, justamente por não nos permitirmos viver plenamente os momentos da vida. O medo da falta funciona como uma trava para muitos de nós, pois por algum motivo fechamos o coração na tentativa de não sentirmos dor, e seguirmos a vida acreditando que se retermos sentimentos estaremos mais seguros.

Muitas pessoas passam a vida juntando dinheiro com medo de passar necessidades, outras não expressam o que sentem, porque sentem medo de ficarem vulneráveis, e assim seguem na escassez de alegria, de divertimento e de paixões. Tudo é medido e calculado, a espontaneidade está travada, todo o resto vai sendo abafado dentro do peito. Bancamos os durões, usamos toda a nossa racionalidade para justificar essa não-vida, desenvolvemos argumentos repletos de razões calculadas, e seguimos a vida nesse script sem cor, sem aproveitarmos o tempo precioso que temos nesse mundo. 

Talvez você me diga que o pouco que aproveita é o suficiente, e é claro que pode ser verdadeiro, mas será que é mesmo? Será que não poderia aproveitar mais? Se permitir a experimentar o novo sem que para isso precise exagerar?

Tudo isso é muito profundo, encontramos as raízes desses comportamentos em experiências de muita dor e muita falta, normalmente na infância onde precisamos muito de proteção, afeto e comida. Quando não recebemos esses cuidados básicos não conseguimos sentir segurança, estamos sempre em alerta, desconfiando de tudo, com medo e arredios. A vida até então se mostrou dura, seca, pesada, não há espaço para ficar experimentando o novo, pois não conseguimos mais lidar com a dor, não queremos ficar repetindo momentos que causam frustrações. 

Desta forma seguimos amortecidos, mortos-vivos em plena experiência terrena, mas imaginariamente seguros. Vemos a vida passando e não conseguimos nos destravar, sabemos que perdemos muito, mas não conseguimos parar, parece um vício na dor, não estabelecemos relações saudáveis e duradouras, vamos minando o caminho para assim já romper com qualquer possibilidade de dor futura. 

Esses comportamentos só levam a mais segregação, quanto mais comportamentos evitativos, mais nos fechamos. Um abismo se abre em nosso entorno e seguimos sozinhos, presos na própria história e infelicidade, e acabamos levando junto as pessoas que nos amam e que permanecem ao nosso lado

Não tem como estabelecer uma conexão real a não se entrarmos na dor e aceitarmos abrir mão de nossos próprios sonhos e desejos. 

Quem sabe amanhã quando o sol nascer novamente possamos respirar esse momento mágico e acordar para o que realmente a vida oferece de bom, em meio a tantas histórias difíceis e bagagens pesadasSacudir os espinhos que ficaram grudados em nossos corpos e encarar a luz que está ao seu redor, pois, acredite, a vida é linda e apesar de todos os obstáculos que encontramos no meio do caminho, há muita gente boa por aí, muitas experiências mágicas esperando por você. 

Mas você, meu amigo, precisa permitir-se e saiba que isto é totalmente possível.

Fonte: https://emais.estadao.com.br/blogs/luciana-kotaka/estar-vivo-nem-sempre-e-sinal-de-que-voce-esta-vivendo-a-vida/

October 04, 2021

Clamor pela alegria

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- Elben César 

"Ó Deus, estou confuso, desnorteado, inseguro, perturbado, triste. Pensei que esta crise iria acabar logo e ela não acabou. Sinto-me preso em uma cela sem janelas. Não vejo o sol há muitos dias. Só vejo sombras. A escuridão me rodeia. Não enxergo o que há de bom nesta vida.

Minha memória está contra mim. Não consigo me lembrar dos acontecimentos bons do passado. Por outro lado, minha mente está catalogando todas as lembranças até pormenores desagradáveis de acontecimentos maus.
Vejo sofrimento em toda parte até onde ele não existe. Os maus sofrem e os bons também. Antes era assim, agora é assim e amanhã será assim.
Ando preocupado demais com meus familiares. Estou com medo de um adoecer, do casamento de outro se acabar. Imagino — alarmista — acidentes de trânsito ou acidentes morais envolvendo algum querido.
Estou sensível demais. Meu amor por meus familiares anda estranho. É um amor nervoso, cheio de apreensões e esquisitices.
Tenho dificuldade de ler a Bíblia e de orar. A comunhão contigo outrora fácil agora está difícil. Aquela sensação de que Tu me abençoavas dia após dia praticamente acabou. Estou vivendo pela fé e não por emoções.
Minhas certezas estão em queda. Ainda me resta um pouco de bom senso que venho segurando com ambas as mãos para que não se perca. Com esse resto de bom senso, estou lidando com minhas culpas. Estou resistindo, clamando, esperando.
Ó Deus, perdoa-me por me encontrar desse jeito. No momento, eu não sou eu. Sou outro. Sou um estranho até para mim mesmo. Sem dúvida, estou doente. Preciso de tratamento. Tem misericórdia de mim, Senhor! Cura-me totalmente.
Torna a dar-me alegria, estabilidade emocional, segurança pessoal. Livra-me desta dor apertada no peito, de quem está assustado e medroso.
Aumenta as minhas certezas e a minha fé. Aumenta a minha esperança de cura e a minha esperança de novos céus e nova terra, onde não haverá tristeza nem dor, nem guerras, nem mortes. Socorre-me nesta hora, ó meu Senhor.
Peço-te este livramento em nome de Jesus! Amém".
Fonte: https://ultimato.com.br/sites/elbencesar/2021/09/14/clamor-pela-alegria/