November 17, 2010

O absurdo e a esperança

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João 20.14-16

Quando Jesus ressuscitou da morte, apareceu à Maria, mas ela não percebeu com quem estava falando, pensou que fosse uma pessoa qualquer, um qualquer capaz de roubar o corpo de Jesus.

Seu desespero e angústia forçaram seus sentidos a perceberem somente o absurdo. Se Jesus morreu, qualquer coisa absurda é possível, estamos reféns da estupidez da história, da ironia do destino. Passamos a conviver com teorias de conspiração. Não há esperança.

Então Jesus a chama pelo nome. Docemente chama sua atenção para a realidade. É Ele mesmo ali. Estava escondido atrás das suas sensações de abandono. Estava ali o tempo todo, mesmo quando ela não percebia.

Experiência parecida vivemos quando ouvimos uma mensagem que resume a nossa vida. Parece que alguém, além de nós, e às vezes mais que nós, nos conhece muito bem.

É Jesus falando o nosso nome. É Ele dizendo que sabe o que sentimos, que conhece nossa história, que está por perto, ao nosso lado. A ressurreição traz a esperança. Quando tudo o que vemos é absurdo, ainda não vimos tudo.

©2010 Alexandre Robles

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