Morte, onde está a sua vitória?

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Hoje deveria ser um dia de festa e celebração, afinal três pessoas muito importantes, queridas e especiais fazem aniversário.

No entanto, a comunidade na qual minha família faz parte, perdeu dois membros (dureza que na semana passada, perdi outros dois).

Nós, filhos da pós-modernidade, não sabemos lidar com a dor.

Minimizamos, mascaramos, engolimos em seco, e seguimos em frente vitoriosos. Não conseguimos integrar o sofrimento em nossas vidas porque separamos a vida em compartimentos.

Porém, ao negar a tristeza, só conseguimos aumentá-la.

O luto se faz necessário: é preciso chorar os mortos* e verbalizar os sentimentos. O problema é que normalmente as pessoas ficam desconfortáveis por não saberem lidar com as próprias emoções, por isto a dificuldade em acolher e deixar os outros à vontade.

Só quem conseguiu apaziguar em si mesmo a tristeza, consegue fazer do próprio coração um local de encontro.

O que podemos aprender com a morte:

1. Ensina-nos a contar nossos dias, para vivermos com sabedoria (quem sabe viver também sabe morrer);
2. Somos peregrinos neste mundo (aqui não é nosso destino final; no céu não haverá choro, dor, tristeza ou maldade);
3. Maranata, vem Senhor Jesus! (foco naquilo que é importante: Deus, que é maior do que o nosso coração).

O grão tem de morrer para dar fruto (Jo 12: 24).

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* Os mortos podem ser pessoas, sonhos não concretizados ou até nós mesmos..