Alimento da alma
Quem está satisfeito, despreza o mel, mas para quem
tem fome, até o amargo é doce.
Pv 27.7
tem fome, até o amargo é doce.
Pv 27.7
Um grande desafio de nossa humanidade é a carência.
Tiago escreveu que somos tentados cada um conforme nossa cobiça. Toda cobiça é a expressão da carência. Já a carência é resultado dos traumas e déficits de nossa experiência.
Uma maneira equivocada de se lidar com as carências é legitimando-as.
Uma carência não deve ser satisfeita se justificada somente por sua presença, ou seja, nem tudo o que quero fazer deve ser feito. Há princípios éticos envolvidos em todas as realidades que nos forçam elaborar contratos sociais sem os quais nenhuma convivência é possível.
Além disso, a satisfação indiscriminada de nossas carências gera adoecimentos emocionais e escravidão, porque ser livre não é poder fazer tudo o que se quer, mas antes de qualquer coisa é poder dizer não ao que se deseja, mas não deve se realizar.
O melhor é satisfazermos a alma, que é exatamente onde se aloja a carência. Somos uma alma que tem um corpo. Nosso corpo apenas expressa o que somos na alma.
No final das contas, precisamos de afeto, proteção e sentido. Estes são os alimentos da alma e quem está bem alimentado, pode escolher o que deve ou não comer, mas quem tem fome, come qualquer coisa.
©2011 Alexandre Robles
Fonte: http://www.alexandrerobles.com.br/alimento-da-alma
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