Com (ou sem) noção
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Ontem almocei com uma amiga querida que trabalha no ramo de joias. Não sei por que cargas d´água o assalto no banco Itaú veio à tona (ah, lembrei... disse-lhe que o meu sonho de consumo era ter uma turmalina paraíba, ainda que pequenina), aí ela contou que uma vez uma pessoa ofereceu-lhe um colar maravilhoso por um preço bem inferior ao do mercado e ela obviamente discerniu que aquilo só poderia vir de procedência inescrupulosa e gentilmente recusou.
Fiquei tão orgulhosa da postura dela porque tb acredito que os meios nunca justificam os fins. E quem tem ética sabe muito bem disso (por isto a importância de fazer parte de uma comunidade, para a gente não perder de vista quem a gente é, e quais valores que permeiam nossas escolhas).
Hoje a Vejinha SP trouxe uma crônica excelente sobre a apropriação indevida e inversão de valores, espia só "o pior do pior é que a violência é praticada tanto pelo mal quanto pelo bem. Aplicada com sadismo pelo mocinho contra os bandidos, torna-se uma ação positiva, para olhos ingênuos. O heroi bate, mata e até tortura em nome do bem. Por extensão, quem é do bem também pode espancar, assassinar e torturar, como os do mal. E aí, estamos a um passo da bagunça ética".
É para pensar e refletir sobre o risco de ser influenciado pelo lixo que nos rodeia...
Mêda!
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