Yo me relajo... ¿ vos ?
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Final de ano é aquela correria: trocentos mil compromissos, zilhões de pessoas para ver (principalmente aquelas que a gente não viu o ano inteiro) rs... e lá vamos nós para Piracksoud Plaza (rs), para o encontro agendado com 1 mês de antecedência.
Pegamos a estrada cedo (rs) e os meninos falaram de trabalho a viagem inteira (me divirto observando homem conversar: eles adoram montar quebra-cabeças, falar de informações, encaixar soluções). Quando chegamos, uma surpresa: o povo da confraternização não apareceu (heheh, bem coisa de brasileiro: falar e não cumprir)... Mas tudo bem; tá no inferno, abraça o capeta (rs): vamos aproveitar o sol, a cachoeira, a tranquilidade para ler, descansar, curtir um churrasquinho...
Termino de ler O Romancista Ingênuo e o Sentimental (muito bom!) onde Orhan Pamuk discorre sobre a diferença entre o escrever com sensibilidade e o escrever reflexivo, intencional. Lá ele tb fala sobre a escrita visual (quando o autor forma quadros mentais para expressar uma cena ou metaforicamente uma emoção) e a escrita verbal (onde se persegue a palavra exata para descrever uma ideia com precisão cirúrgica). Outro conceito bacana apresentado no livro foi sobre o centro da história: não é apenas a narrativa que conta, mas a mensagem. O único ponto que fiquei com o pé atrás foi sobre a (des)importância do caráter do personagem (que na minha opinião é imprescindível). Gostei bastante das colocações transparentes e sem ostentação, na verdade foram conferências proferidas em Harvard (chérie, reflexão de gente inteligente é ouuuutra coisa!!!).
Depois, a minha mente vai a mil: ausência x presença (nossa dificuldade em viver o presente no presente e o sentimento de estar longe dos olhos, mas perto do coração), imanência x transcendência (estar inteiro e ao mesmo tempo flexível para ampliar os limites e assim receber mais do que podemos imaginar ou pensar), amor x dor (o natal não existe sem a cruz), alegria x sofrimento (nem sempre é possível escolher só as partes boas - a vida real não é festa - como na cerimônia do chá, o sofrimento faz parte do pacote e nos ajuda a manter o foco), controle x liberdade (ao invés de agarrar e ser pegajoso, o desafio de exercer a generosidade para deixar os outros livres para serem felizes mesmo que não ao seu lado).
No final da tarde seguimos para Campos (compramos chocottones para o pessoal do hotel) e a conversa gira em torno de viagens-desejo. Enquanto o Igor quer ir a Dubai, exprimo meu interesse pela Grécia e Turquia (entre construções imponentes, prefiro visitar o berço da civilização; ou como diz o Frommer, um lugar que tenha história).
Outra coisa bacana foi perceber que muitas dificuldades tornaram-se oportunidades incriveis de descoberta: foi por causa da queda de Constantinopla que Vasco da Gama descobriu o caminho para as Índias, que Cristovão Colombo descobriu as Américas - e chérie, será que muitos problemas que passamos não são oportunidades que descortinam soluções maravilhosas diante de nós? É para se pensar...
A noite está agradabilíssima e, apesar da discrepância de temperatura, resolvi tomar canja (quis 'economizar' calorias para me acabar na sobremesa e, olha a decepção, justo o doce que eu queria, não tinha) snifff...
Final da história: a geriátrica capota de sono e mais uma vez não consegue contemplar o céu... Zzzz... Zzzz...
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Final de ano é aquela correria: trocentos mil compromissos, zilhões de pessoas para ver (principalmente aquelas que a gente não viu o ano inteiro) rs... e lá vamos nós para Piracksoud Plaza (rs), para o encontro agendado com 1 mês de antecedência.
Pegamos a estrada cedo (rs) e os meninos falaram de trabalho a viagem inteira (me divirto observando homem conversar: eles adoram montar quebra-cabeças, falar de informações, encaixar soluções). Quando chegamos, uma surpresa: o povo da confraternização não apareceu (heheh, bem coisa de brasileiro: falar e não cumprir)... Mas tudo bem; tá no inferno, abraça o capeta (rs): vamos aproveitar o sol, a cachoeira, a tranquilidade para ler, descansar, curtir um churrasquinho...
Termino de ler O Romancista Ingênuo e o Sentimental (muito bom!) onde Orhan Pamuk discorre sobre a diferença entre o escrever com sensibilidade e o escrever reflexivo, intencional. Lá ele tb fala sobre a escrita visual (quando o autor forma quadros mentais para expressar uma cena ou metaforicamente uma emoção) e a escrita verbal (onde se persegue a palavra exata para descrever uma ideia com precisão cirúrgica). Outro conceito bacana apresentado no livro foi sobre o centro da história: não é apenas a narrativa que conta, mas a mensagem. O único ponto que fiquei com o pé atrás foi sobre a (des)importância do caráter do personagem (que na minha opinião é imprescindível). Gostei bastante das colocações transparentes e sem ostentação, na verdade foram conferências proferidas em Harvard (chérie, reflexão de gente inteligente é ouuuutra coisa!!!).
Depois, a minha mente vai a mil: ausência x presença (nossa dificuldade em viver o presente no presente e o sentimento de estar longe dos olhos, mas perto do coração), imanência x transcendência (estar inteiro e ao mesmo tempo flexível para ampliar os limites e assim receber mais do que podemos imaginar ou pensar), amor x dor (o natal não existe sem a cruz), alegria x sofrimento (nem sempre é possível escolher só as partes boas - a vida real não é festa - como na cerimônia do chá, o sofrimento faz parte do pacote e nos ajuda a manter o foco), controle x liberdade (ao invés de agarrar e ser pegajoso, o desafio de exercer a generosidade para deixar os outros livres para serem felizes mesmo que não ao seu lado).
No final da tarde seguimos para Campos (compramos chocottones para o pessoal do hotel) e a conversa gira em torno de viagens-desejo. Enquanto o Igor quer ir a Dubai, exprimo meu interesse pela Grécia e Turquia (entre construções imponentes, prefiro visitar o berço da civilização; ou como diz o Frommer, um lugar que tenha história).
Outra coisa bacana foi perceber que muitas dificuldades tornaram-se oportunidades incriveis de descoberta: foi por causa da queda de Constantinopla que Vasco da Gama descobriu o caminho para as Índias, que Cristovão Colombo descobriu as Américas - e chérie, será que muitos problemas que passamos não são oportunidades que descortinam soluções maravilhosas diante de nós? É para se pensar...
A noite está agradabilíssima e, apesar da discrepância de temperatura, resolvi tomar canja (quis 'economizar' calorias para me acabar na sobremesa e, olha a decepção, justo o doce que eu queria, não tinha) snifff...
Final da história: a geriátrica capota de sono e mais uma vez não consegue contemplar o céu... Zzzz... Zzzz...
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