Alegria e sofrimento são condições inalienáveis de ser humano
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como manter a sensibilidade e a serenidade sem anestesiar a alma? Como exercitar a humanidade em meio a tanta tristeza e sofrimento, sem fechar os olhos e fingir que nada está acontecendo?
Tem umas coisas na vida cristã que são difíceis de entender. Por exemplo, sentir alegria ao passar por sofrimento (como assim?)!
Talvez um bom começo seja entender a diferença entre felicidade e alegria.
Felicidade está atrelada a condições externas que garantam satisfação enquanto que a alegria é uma atitude de afronta à vida. É quando você decide ter um coração grato mesmo em meio aos problemas e enfrenta com coragem as dificuldades pois sabe que são bençãos disfarçadas, oportunidades de crescimento.
Eu sei, falar assim é fácil (viver é que é difícil).
Mas vida real implica em amor e dor, sorrisos e lágrimas. E viver integralmente nossas emoções é o que nos torna milagrosamente humanos.
Se você está passando por um vale de lágrimas, saiba que esta fase vai passar. E se você está passando por um período de farta colheita, saiba que esta fase também vai passar.
Porque a vida é feita de coisas boas e nem tão boas, tudo misturado junto.
Força e fé.
Você não está sozinho ; )!
Bjs,
KT
PS- Na revista TRIP (nov/11) saiu uma matéria interessantíssima sobre o tema, espia só:
O que é a felicidade
A incapacidade dos adultos de tolerarem que um menino de 5, 6 ou 7 anos possa ser triste é um negócio assombroso e que produziu e produz um uso abusivo de medicação psiquiátrica contra a criança. Pensar “meu filho tem que ser feliz e portanto quando está triste eu o levo ao psiquiatra e forço o psiquiatra a lhe dar um remédio para o qual nem estava previsto o uso pediátrico, nem foi usado e experimentado para o uso pediátrico, sem ter ideia dos efeitos que vai ter”, eu acho isso um horror.”
[Nicolelis] “A felicidade pra mim é criar uma razão pela qual você quer acordar de manhã, sair da cama, enfrentar todo o rol de absurdos que temos que enfrentar para sobreviver, para continuar fazendo o que a gente faz.
Fonte: http://revistatrip.uol.com.br/revista/205/reportagens/dois-neuronios.html
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"tende por motivos de toda alegria passardes por várias provações".
Tg 1: 2
Chérie,
como manter a sensibilidade e a serenidade sem anestesiar a alma? Como exercitar a humanidade em meio a tanta tristeza e sofrimento, sem fechar os olhos e fingir que nada está acontecendo?
Tem umas coisas na vida cristã que são difíceis de entender. Por exemplo, sentir alegria ao passar por sofrimento (como assim?)!
Talvez um bom começo seja entender a diferença entre felicidade e alegria.
Felicidade está atrelada a condições externas que garantam satisfação enquanto que a alegria é uma atitude de afronta à vida. É quando você decide ter um coração grato mesmo em meio aos problemas e enfrenta com coragem as dificuldades pois sabe que são bençãos disfarçadas, oportunidades de crescimento.
Eu sei, falar assim é fácil (viver é que é difícil).
Mas vida real implica em amor e dor, sorrisos e lágrimas. E viver integralmente nossas emoções é o que nos torna milagrosamente humanos.
Se você está passando por um vale de lágrimas, saiba que esta fase vai passar. E se você está passando por um período de farta colheita, saiba que esta fase também vai passar.
Porque a vida é feita de coisas boas e nem tão boas, tudo misturado junto.
Força e fé.
Você não está sozinho ; )!
Bjs,
KT
PS- Na revista TRIP (nov/11) saiu uma matéria interessantíssima sobre o tema, espia só:
O que é a felicidade
[Calligaris] “Eu não me interesso pela felicidade. Fiz essa opção muito tempo atrás. Se eu quisesse ser feliz, teria tomado as providências necessárias e estaria injetando heroína duas vezes ao dia, de manhã e à noite. Minha vida se encurtaria, mas isso não teria grande importância para mim. Eu seria propriamente feliz. Por ter trabalhado com heroinômanos que usam heroína injetável, garanto que eles são felizes. Digo isso de maneira um pouco irônica porque a indústria farmacêutica se apoderou desse conceito. Está vendendo falsas pílulas da felicidade, enquanto a única que funciona é a heroína, que ela não vende. Ainda [risos].
O que me interessa sim, muito, é ter uma vida interessante. Uma vida interessante inclui viver plenamente um monte de momentos infelizes. Nos anos 90 eu estava nos Estados Unidos, atendia lá. Foi quando saiu o primeiro grande livro sobre o Prozac. E você recebia pedidos bizarros! Tipo: ‘Meu pai foi diagnosticado com câncer. Ele tem dois anos para viver. Não estaria na hora de eu começar a tomar Prozac? Porque eu não quero ter esse negócio de luto quando ele morrer’.
Eu acho que não. Quando o pai da gente morre, a gente tem que sofrer, isso significa viver plenamente e de maneira interessante. Eu não quero renunciar a essa experiência, até porque só vou tê-la uma vez. Se ser feliz é renunciar à variedade das experiências altas e baixas, que incluem sofrimentos, quando se perde um ente querido, alguém me deixa ou meu filho está doente, então não quero ser feliz.
Eu acho que não. Quando o pai da gente morre, a gente tem que sofrer, isso significa viver plenamente e de maneira interessante. Eu não quero renunciar a essa experiência, até porque só vou tê-la uma vez. Se ser feliz é renunciar à variedade das experiências altas e baixas, que incluem sofrimentos, quando se perde um ente querido, alguém me deixa ou meu filho está doente, então não quero ser feliz.
A incapacidade dos adultos de tolerarem que um menino de 5, 6 ou 7 anos possa ser triste é um negócio assombroso e que produziu e produz um uso abusivo de medicação psiquiátrica contra a criança. Pensar “meu filho tem que ser feliz e portanto quando está triste eu o levo ao psiquiatra e forço o psiquiatra a lhe dar um remédio para o qual nem estava previsto o uso pediátrico, nem foi usado e experimentado para o uso pediátrico, sem ter ideia dos efeitos que vai ter”, eu acho isso um horror.”
[Nicolelis] “A felicidade pra mim é criar uma razão pela qual você quer acordar de manhã, sair da cama, enfrentar todo o rol de absurdos que temos que enfrentar para sobreviver, para continuar fazendo o que a gente faz.
Fonte: http://revistatrip.uol.com.br/revista/205/reportagens/dois-neuronios.html
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