Amor e liberdade
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- Ricardo Gondim
Liberdade e amor.
Não se pode ter liberdade e coerção ao mesmo tempo. Ninguém pode sujeitar o ser que ama com o intuito de conquistar seus afetos.
O ser amado precisa sentir-se livre para mudar, rejeitar ou sumir; e eu que lhe ofereço minha afetividade, sofrerei pelas suas escolhas.
Também, quanto maior o amor, maior a possibilidade de dor. Quem ama com amor infinito corre o risco de sofrer uma dor infinita.
Juan Luis Segundo afirmou: “… significa também que a pessoa amada, permanece livre para mudar, para rejeitar-me e infringir-me, assim, a maior dor que posso experimentar. De fato, amar é oferecer-se desprotegido à dor (segundo frase de Freud)“.
Que quer, então, verdadeiramente, a pessoa que acredita poder exigir de Deus uma criação onde o amor seja infalivelmente feliz?
Pretende um amor sem dom de si, isto é, um não amor, um egoísmo onde a pessoa a quem digo amar se converte em instrumento determinado e cego, sem capacidade de expressar livremente seu ser.
O amor infalível não é amor.
A dor é a outra face do dom de si mesmo, sem reservas, gratuito, como é todo amor verdadeiro.
Assim, o Deus que não se vulnerabilizou à possibilidade de ser rejeitado, não ama.
E o Deus incapaz de amar não é o Deus bíblico.
Soli Deo Gloria.
Fonte: http://www.ricardogondim.com.br/meditacoes/amor-e-liberdade/
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- Ricardo Gondim
Liberdade e amor.
Não se pode ter liberdade e coerção ao mesmo tempo. Ninguém pode sujeitar o ser que ama com o intuito de conquistar seus afetos.
O ser amado precisa sentir-se livre para mudar, rejeitar ou sumir; e eu que lhe ofereço minha afetividade, sofrerei pelas suas escolhas.
Também, quanto maior o amor, maior a possibilidade de dor. Quem ama com amor infinito corre o risco de sofrer uma dor infinita.
Juan Luis Segundo afirmou: “… significa também que a pessoa amada, permanece livre para mudar, para rejeitar-me e infringir-me, assim, a maior dor que posso experimentar. De fato, amar é oferecer-se desprotegido à dor (segundo frase de Freud)“.
Que quer, então, verdadeiramente, a pessoa que acredita poder exigir de Deus uma criação onde o amor seja infalivelmente feliz?
Pretende um amor sem dom de si, isto é, um não amor, um egoísmo onde a pessoa a quem digo amar se converte em instrumento determinado e cego, sem capacidade de expressar livremente seu ser.
O amor infalível não é amor.
A dor é a outra face do dom de si mesmo, sem reservas, gratuito, como é todo amor verdadeiro.
Assim, o Deus que não se vulnerabilizou à possibilidade de ser rejeitado, não ama.
E o Deus incapaz de amar não é o Deus bíblico.
Soli Deo Gloria.
Fonte: http://www.ricardogondim.com.br/meditacoes/amor-e-liberdade/
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