Quem tem olhos para ver, veja
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- Ricardo Barbosa
Fonte: http://www.ippdf.com.br/comunidade/boletim-da-semana/quem-tem-olhos-para-ver-veja/
- Ricardo Barbosa
Em 1976, o sacerdote e psicólogo jesuíta John Powell, escreveu o livro Fully Human, Fully Alive (Para viver em plenitude – esgotado no Brasil). O subtítulo do livro é: uma nova vida através de uma nova visão.
Para Powell, a vida é determinada por um “quadro de referências”, que noutras palavras significa uma cosmovisão, a forma como cada um enxerga, interpreta e atua diante da realidade. Para ele, o “quadro de referência” controla a qualidade de vida de cada um.
Ele afirma: “Através dos olhos de nossa mente olhamos para a realidade (nós, outros, vida, mundo, Deus). Vemos a realidade de forma diferente. Sua forma de ver, não é a minha. Nossas visões são inadequadas e limitadas, mas não na mesma proporção. Nós sempre distorcemos a compreensão da realidade de diferentes formas. Cada um vê alguma beleza e verdade em situações que outros não veem. O importante é que a clareza destas visões irão determinar as dimensões do mundo e a qualidade da vida de cada um. Na proporção em que distorcemos a realidade, a vida encolhe. Por outro lado, se pretendemos mudar e crescer, a primeira coisa a fazer é mudar a forma de olhar e perceber a realidade.” (Fully Human, Fully Alive – John Powell)
A realidade não é o que parece ser. Existe muito mais do que aquilo que conseguimos enxergar com nossos sentidos. A revista Time trouxe um artigo muito interessante da colunista Nancy Gibbs em 17 de maio de 1999 após a tragédia de Columbine que chocou o mundo inteiro quando dois estudantes de 17 e 18 anos assassinaram mais de uma dezena de alunos.
Ela escreveu o seguinte: “Todos os olhos voltam-se para os assassinos e para as perguntas que não podemos evitar, nem responder. Os rituais de absolvição das entrevistas – culpando a cultura, os pais, as armas, os videogames – nos deixam sem respostas e solução por aqueles inclinados a dizer que os dois jovens assassinos eram simplesmente e profundamente fracos. Mas para aqueles com olhos voltados para as grandes batalhas, os assassinos não eram pessoas más, eram instrumentos da maldade, das forças terríveis que encontramos em Nárnia e que tentamos não pensar sobre elas enquanto a vida segue, até o dia em que não temos outra escolha”.
A realidade não é o que parece ser.
Precisamos de olhos para ver e discernir o que está além do alcance dos nossos sentidos e das análises técnicas. O Cordeiro reina. Deus ouve o clamor do seu povo por justiça. Seu poder atua no mundo afirmando a presença do seu reino.
Quem tem olhos para ver, veja.
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