January 24, 2018

Prática da confissão

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Feliz aquele cujas maldades Deus perdoa e cujos pecados ele apaga! [Salmo 32.1]

Texto Básico: Salmo 51

Textos de Apoio:
1 Jo 1.9;
1 Jo 2.1, 2
Lv 5.5
2 Sm 12.13
Ne 1.6, 7
Lc 15.21

Introdução

Na caminhada cristã, todos tropeçamos e nos sujamos de novo com o pecado. Como voltar ao prumo? 

Como retomar o caminho de santidade proposto por Deus?

A confissão verdadeira remove a crise provocada pelo pecado e restaura a comunhão perdida ou arranhada. A comprovação de sua eficácia depende mais da fé do que de sentimentos. Por meio da contínua confissão de qualquer transgressão e de qualquer omissão é perfeitamente possível manter a higiene da alma.

Para entender o que a Bíblia Fala

1.  A confissão de pecados é uma bênção e um direito outorgado por Deus para uso contínuo, até a volta do Senhor e a nossa glorificação. Por que podemos afirmar que a confissão é um direito?
(1 Jo 2.1, 2)


2. É preciso tomar cuidado com a confissão formal, vaga, baseada em chavões, quase sempre desacompanhada de convicção real de pecado e de outro ingrediente indispensável: o arrependimento. A confissão deve ser consciente e precisa, mas muitas vezes temos dificuldade de confessar. Não sabemos exatamente o que declarar diante de Deus. Com a ajuda destes textos, faça uma relação daquilo que podemos e devemos confessar a Deus.
Lv 5.5
Sl 51.3 e Rm 7.18, 21
1 Tm 5.22
Sl 19.12 e 139.23, 24


3. Existem alguns obstáculos que atrasam ou impedem a prática da confissão: o orgulho, a  consciência endurecida (que leva ao cinismo), o medo de pecar outra vez (o pecador admite que pecou, mas já cometeu o mesmo pecado outras vezes e não está suficientemente seguro de que não o cometerá mais, preferindo não confessar a reincidência) e a falta de uma noção correta do que é pecado. Identifique alguns desses obstáculos nas passagens abaixo.
Gn 4.14 (A declaração de Caim)
Lc 18.9-14 (A “oração” do fariseu da parábola)
Ml 1.6; 2.17; 3.7, 8, 13 (A “indiferença” do povo de Israel)


4. Assim como a febre indica a existência de alguma anormalidade no organismo, Deus coloca alguns alarmes para levar o pecador à prática da confissão:
Como podemos detectar a presença de pecado em nossa vida? (Cl 3.15)


5. Por que Davi perdeu a alegria?
(Sl 38.18; 51.12)


6. Que outros alarmes de Deus você pode identificar nestes textos?
Jo 8.9
Sl 32.4
1 Co 11.31
Lc 5.8
2 Sm 12.7

Hora de avançar

A prática da confissão é a arte de se apresentar constantemente diante de Deus para se  declarar culpado de pecados pessoais e específicos, depois de suficientemente alertado e repreendido pela boa consciência, pela Palavra de Deus e pelo Espírito, com o propósito de obter perdão e purificação, mediante a obra vicária de Jesus Cristo.

Para pensar

Devemos fazer uma confissão específica do pecado cometido: inveja, difamação, dificuldade de perdoar, ansiedade, irritação, palavra impiedosa, egoísmo, soberba, negligência devocional, falta de amor, mau trato dispensado ao cônjuge ou ao filho, incredulidade e assim por diante. Devemos também confessar o pecado desejado ou a natureza pecaminosa: vontade de mentir, vontade de adulterar, vontade de aparecer etc. Esse tipo de confissão é saudável, pois revela consciência pessoal da queda, da vulnerabilidade e da necessidade do auxílio do alto.

É necessário confessar até mesmo o envolvimento com a estrutura pecaminosa, a cumplicidade e os pecados que nós mesmos não conseguimos enxergar.

O que disseram

O pecador não sabe ao certo o que é pecado. Ele é capaz de coar o mosquito e engolir o camelo (Mt 23.24). 

Dá mais atenção à tradição do que à Palavra de Deus (Mt 15.6). Por isso é necessário recorrer ao conceito de pecado tão bem resumido no Catecismo Menor: “Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão dessa lei.”

A confissão remove a culpa e a sujeira moral, mas não remove as consequências naturais do pecado, embora possa aliviá-las.

Para responder

- De que forma você tem confessado seus pecados: superficial ou nominalmente?
- No momento, há algum alarme de Deus soando em seu interior?

Você e Deus

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” [1 Jo 1.9].


Tome posse dessa promessa. Faça a confissão devida e levante-se de seus joelhos na certeza de que alcançou ambas as bênçãos — o perdão e a purificação.

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/pratica-da-confissao/

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