A liberdade cristã
.
- Ricardo Barbosa
Ser livre, viver com liberdade e deixar os outros viverem livremente é o que mais desejamos e o que mais nos amedronta. Todos nós sonhamos com a liberdade, com uma vida onde ninguém pega no nosso pé, nem determina a hora que devemos sair ou chegar, o tipo de roupa que devemos usar ou a música que podemos escutar. Sonhamos com uma família, igreja ou sociedade onde as pessoas confiam umas nas outras, amam com sinceridade e convivem em paz uns com os outros.
No entanto, o mundo não é assim. Criamos tribunais para julgar, leis para cumprir e polícia para garantir a ordem. Constituímos estruturas sociais, familiares e eclesiásticas. Estabelecemos hierarquias, comandos e regras para oferecer alguma segurança e estabilidade social.
O que fazer então diante dos nossos
sonhos de liberdade?
Em Gálatas, Paulo oferece um caminho fundamentado na liberdade que ele experimentou em Cristo. Ele afirma que fomos chamados para a liberdade, mas também sabe que temos medo dela. Paulo conhece os perigos da liberdade, mas não abre mão de sua importância. A liberdade cristã, para Paulo, não está em discussão, é um assunto já definido.
Fomos chamados para a liberdade. A questão que ele levanta é: uma vez livres, como vamos viver esta liberdade? Vamos ser livres para manipular, explorar ou mutilar os outros? Certamente não. Paulo diz: “Não useis a liberdade para dar ocasião a carne”. É a forma como a usamos que está em questão, porque a liberdade traz sempre consigo uma oportunidade, uma escolha, um caminho.
Em Gálatas, Paulo oferece um caminho fundamentado na liberdade que ele experimentou em Cristo. Ele afirma que fomos chamados para a liberdade, mas também sabe que temos medo dela. Paulo conhece os perigos da liberdade, mas não abre mão de sua importância. A liberdade cristã, para Paulo, não está em discussão, é um assunto já definido.
Fomos chamados para a liberdade. A questão que ele levanta é: uma vez livres, como vamos viver esta liberdade? Vamos ser livres para manipular, explorar ou mutilar os outros? Certamente não. Paulo diz: “Não useis a liberdade para dar ocasião a carne”. É a forma como a usamos que está em questão, porque a liberdade traz sempre consigo uma oportunidade, uma escolha, um caminho.
A fórmula de Paulo para o cristão
experimentar e viver livremente é: “Sede servos uns dos outros, pelo
amor”. Não alcançamos a liberdade em projetos isolados, em iniciativas
privadas, mas na vida em comunhão com os outros. É somente no amor que
expressamos a liberdade de forma a dignificar ao invés de destruir.
Somente uma pessoa livre, ama. O amor, bem como todo o fruto do Espírito, é a expressão de uma pessoa livre.
Somente uma pessoa livre, ama. O amor, bem como todo o fruto do Espírito, é a expressão de uma pessoa livre.
Biblicamente falando, o amor tem duas
dimensões básicas: a primeira é que ele tem sua origem em Deus (“nós
amamos porque ele nos amou primeiro” I Jo. 4:19), e a segunda é que ele
sempre envolve outras pessoas. Na Bíblia, o amor não é uma palavra que
descreve meus sentimentos, ou as formas como eu preencho as minhas
necessidades. É um ato que corresponde a uma resposta a Deus em relação
às pessoas.
Sem o amor pelo outro, a liberdade
rapidamente se desintegra e se corrompe. A verdadeira experiência
espiritual é uma experiência libertadora. Liberta-nos de nosso espírito
aprisionado em nosso egoísmo para caminharmos em direção a Deus e ao
próximo de forma generosa na construção de uma nova humanidade criada em
Cristo Jesus.
Fonte: http://www.ippdf.com.br/comunidade/boletim-da-semana/refletindo-sobre-a-liberdade-crista/
0 Comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.
<< Home