October 01, 2018

Você não está só

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Venham apoiar-me aqueles que te temem, aqueles que entendem os teus estatutos. (Sl 119.79.)

Jacó estava com 147 anos, doente e deitado numa cama quando José chegou com seus dois filhos pequenos para receberem a bênção do avô. Para se encurvar diante de Deus em oração, Jacó se apoiou “na extremidade de seu bordão” (Hb 11.21).

O bordão, a bengala e a muleta servem para dar apoio físico. Só os idosos, os acidentados e os deficientes físicos precisam desse tipo de apoio. Enquanto isso, tanto eles como todas as demais pessoas precisam de outro tipo de apoio.

Daí o desejo do salmista expresso numa de suas orações no Salmo 119: “Venham apoiar-me aqueles que te temem, aqueles que entendem os teus estatutos” (v. 79). Ele já tem o apoio divino, mas quer também o apoio humano. Não para complementar o apoio de cima, mas para acrescentar-lhe o apoio de baixo.

O apoio humano é expresso por um aperto de mão, um abraço, um afago e, quem sabe, até mesmo um cafuné. Ele se expressa por meio de uma palavra oral ou escrita, de uma oração de intercessão à distância ou in loco, de um voto a favor ou contrário conforme o caso. Muitas vezes, o apoio humano exige a presença do ajudador. Só assim ele pode emprestar seu lenço para enxugar as lágrimas, seus ouvidos para ouvir as confidências e lamentações, seu ombro para o amigo chorar. É disso que o salmista está precisando.

É também isso que Jesus pediu a Pedro, Tiago e João na agonia do Getsêmani: “Fiquem aqui e vigiem comigo” (Mt 26.38). Mas os três “estavam com sono e não conseguiram ficar com os olhos abertos” (Mt 26.43, NTLH).

Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2018/09/30/autor/elben-cesar/apoio-humano/

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