Tu sabes que te amo
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E, sobretudo, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
Colossenses 3:14
Um dia, na praia, depois daqueles dias de angústias e dores imensas, de sofrimento extremo, vividos na mais densa escuridão, Jesus perguntou para Pedro: “Tu me amas?”
A resposta só poderia ser perplexidade. Pedro sabia que seu amor era limitado, humano, falho, preso a circunstâncias que iam além de sua capacidade de controlar. Seu amor, certamente, era menor do que seu medo. Menor do que sua vergonha. Muito menor do que deveria ser. Porém, ainda que tão falho, era esse o amor de que dispunha e que o mantinha no rumo de sua própria história. Era o que o conectava à vida. Era o que lhe permitia ter aquele diálogo – doloroso, mas necessário e curador – com o Filho de Deus. Bem ali na frente dele. Bem ali, mostrando que tudo ainda tinha jeito.
A resposta só poderia ser perplexidade. Pedro sabia que seu amor era limitado, humano, falho, preso a circunstâncias que iam além de sua capacidade de controlar. Seu amor, certamente, era menor do que seu medo. Menor do que sua vergonha. Muito menor do que deveria ser. Porém, ainda que tão falho, era esse o amor de que dispunha e que o mantinha no rumo de sua própria história. Era o que o conectava à vida. Era o que lhe permitia ter aquele diálogo – doloroso, mas necessário e curador – com o Filho de Deus. Bem ali na frente dele. Bem ali, mostrando que tudo ainda tinha jeito.
Deus conhece a nossa estrutura, sabe que somos pó (Salmo 103:14). E diante da nossa incapacidade de responder à vida do que jeito que ela pede – e nunca é pouco, nunca é pela metade –, o próprio Deus nos dá o suprimento. Sua graça nos faz verter as lágrimas que salgam a vida, que nos tiram da sequidão. Ele nos dá a dose extra de amor que precisamos para renovar a fé e encarar as dores do mundo. É o amor de Deus que junta os caquinhos do caos nosso de cada dia e nos dá, graciosamente, um sentido eterno.
Nunca será demais meditarmos no capítulo 13 da carta de Paulo aos Coríntios, na qual o apóstolo nos ensina que “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. O apóstolo João, por sua vez, ensina que o próprio “Deus é amor” (I Jo 4:16). Parece lugar comum, cançãozinha cantada para as crianças. Mas é disso que trata a Bíblia inteira. É disso que trata a vida.
Como responderemos aos enormes problemas que nos desafiam? O que faremos com nossa perplexidade ante as dores e a maldade do mundo? O amor leva o Verbo a se fazer carne. O amor cobre multidão de pecados. O amor lança cordas capazes de nos resgatar dos maiores abismos. O amor nos dá condições de perdoar até nossos algozes. O amor transforma lobos em cordeiros. Vence a morte, encara a vida, ultrapassa as maiores barreiras. O amor nunca acaba.
Como responderemos aos enormes problemas que nos desafiam? O que faremos com nossa perplexidade ante as dores e a maldade do mundo? O amor leva o Verbo a se fazer carne. O amor cobre multidão de pecados. O amor lança cordas capazes de nos resgatar dos maiores abismos. O amor nos dá condições de perdoar até nossos algozes. O amor transforma lobos em cordeiros. Vence a morte, encara a vida, ultrapassa as maiores barreiras. O amor nunca acaba.
Muitas vezes nossa porção de amor será muito menor do que Pedro dispunha para oferecer ao mestre. Será como um resquício. Uma sombra. Quase uma tristeza. Mas Deus é amor, é esse amor da sarça ardente, do vento impetuoso, do mar aberto, da mão forte e do braço estendido. E pode de novo encher nossa alma de vida, soprando com seu Espírito o vale dos ossos secos.
“Amai-vos, como eu vos amei”, disse Jesus (João 15:12).
E eis que tudo se faz novo.
E eis que tudo se faz novo.
Fonte: http://www.ippdf.com.br/comunidade/boletim-da-semana/tu-sabes-que-te-amo/
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