June 16, 2015

Como sobreviver às tempestades da vida em meio ao silêncio de Deus


A) Introdução - 2 Coríntios 12: 7-10 (Almeida Revista e Corrigida):E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar. 8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.  9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.


B) Você já ouviu falar do Nick Vujicic? Vai lá: https://www.youtube.com/watch?v=GrV_ZvwZRvw


C) Leitura: Atos 27:27-44 e Atos 28: 1-10


27 Duas semanas depois, à noite, continuávamos sendo levados pela tempestade no mar Mediterrâneo. Mais ou menos à meia-noite, os marinheiros começaram a sentir que estávamos chegando perto de terra. 28 Então jogaram no mar uma corda com um peso na ponta e viram que a água ali tinha trinta e seis metros de fundura. Mais adiante tornaram a medir, e deu vinte e sete metros. 29 Eles ficaram com muito medo de que o navio fosse bater contra as rochas. Por isso jogaram quatro âncoras da parte de trás do navio e oraram para que amanhecesse logo. 30 Aí os marinheiros tentaram escapar do navio. Baixaram o bote no mar, fingindo que iam jogar âncoras da parte da frente do navio. 31 Então Paulo disse ao oficial romano e aos soldados:
— Se os marinheiros não ficarem no navio, vocês não poderão se salvar.
32 Aí os soldados cortaram as cordas que prendiam o bote e o largaram no mar.
33 De madrugada Paulo pediu a todos que comessem alguma coisa e disse:
— Já faz catorze dias que vocês estão esperando e durante este tempo não comeram nada. 34 Agora comam alguma coisa, por favor. Vocês precisam se alimentar para poder continuar vivendo. Pois ninguém vai perder nem mesmo um fio de cabelo.
35 Em seguida Paulo pegou pão e deu graças a Deus diante de todos. Depois partiu o pão e começou a comer. 36 Então eles ficaram com mais coragem e também comeram. 37 No navio éramos ao todo duzentas e setenta e seis pessoas. 38 Depois que todos comeram, jogaram o trigo no mar para que o navio ficasse mais leve.
Todos chegam sãos e salvos
39 Quando amanheceu, os marinheiros não reconheceram a terra, mas viram uma baía onde havia uma praia. Então resolveram fazer o possível para encalhar o navio lá. 40 Eles cortaram as cordas das âncoras, e as largaram no mar, e desamarraram os lemes. Em seguida suspenderam a vela do lado dianteiro, para que pudessem seguir na direção da praia. 41 Mas o navio bateu num banco de areia e ficou encalhado. A parte da frente ficou presa, e a de trás começou a ser arrebentada pela força das ondas.
42 Os soldados combinaram matar todos os prisioneiros, para que nenhum pudesse chegar até a praia e fugir. 43 Mas o oficial romano queria salvar Paulo e não deixou que fizessem isso. Pelo contrário, mandou que todos os que soubessem nadar fossem os primeiros a se jogar na água e a nadar até a praia. 44 E mandou também que os outros se salvassem, segurando-se em tábuas ou em pedaços do navio. E foi assim que todos nós chegamos a terra sãos e salvos.
1 Quando já estávamos em terra, sãos e salvos, soubemos que a ilha se chamava Malta. 2 Os moradores dali nos trataram com muita bondade. Como estava chovendo e fazia frio, acenderam uma grande fogueira. 3 Paulo ajuntou um feixe de gravetos e os estava jogando no fogo, quando uma cobra, fugindo do calor, agarrou-se na mão dele. 4 Os moradores da ilha viram a cobra pendurada na mão de Paulo e comentaram:
— Este homem deve ser um assassino. Pois ele escapou do mar, mas mesmo assim a justiça divina não vai deixá-lo viver.
5 Mas Paulo sacudiu a cobra para dentro do fogo e não sentiu nada. 6 Eles pensavam que ele ia ficar inchado ou que ia cair morto de repente. Porém, depois de esperar bastante tempo, vendo que não acontecia nada, mudaram de ideia e começaram a dizer que ele era um deus.
7 Perto daquele lugar havia algumas terras que pertenciam a Públio, o chefe daquela ilha. Ele nos recebeu muito bem, e durante três dias nós fomos seus hóspedes. 8 O pai dele estava de cama, doente com febre e disenteria. Paulo entrou no quarto, fez uma oração, pôs as mãos sobre ele e o curou. 9 Depois disso os outros doentes da ilha vieram e também foram curados. 10 Eles mostraram muito respeito por nós e, quando embarcamos, puseram no navio tudo o que precisávamos para a viagem.


* RECAPITULANDO
At 27
Personagens: Paulo, Aristarco, Lucas, centurião, piloto, dono do navio, marinheiros, outros presos (total de 276 tripulantes)


v. 7: navegamos vagarosamente por muitos dias; dificuldades para chegar a Cnido; não sendo possível prosseguir em nossa rota devido ventos contrários
v. 8: costeamos a ilha com dificuldade
v. 9: tínhamos perdido muito tempo; a navegação se tornara perigosa
v. 10: nossa viagem será desastrosa; acarretara grande prejuízo para o navio, para a carga e para nossa vida
v.11: centurião seguiu o conselho do piloto e do dono do navio ao invés de ouvir Paulo
v.12: o porto não era próprio para passar o inverno; a MAIORIA decidiu que deveríamos continuar navegando
v. 13: PENSARAM QUE haviam obtido o que desejavam
v. 14: desencadeou-se um vento muito forte
v. 15: o navio foi arrastado pela tempestade sem poder resistir ao vento; cessamos as manobras e ficamos à deriva
v. 16: com dificuldade conseguimos recolher o barco
v. 17: lançaram mão de todos os meios para reforçar o navio com cargas
v. 18: violentamente carregados pela tempestade lançaram fora toda carga
v. 19: 3º dia lançaram co as próprias mãos a armação do navio
v. 20: não aparecendo nem sol, nem estrelas por muitos dias, continuando a abater sobre nós grande tempestade FINALMENTE PERDEMOS TODA A ESPERANÇA de salvamento!

* ESTUDO
  
vv. 21-26: Embora não tivessem aceitado seu conselho, Paulo tinha boa notícia para todos!
v. 27: na 14ª noite, levados de um lado para outro, IMAGINARAM QUE
v. 28: profundidade de 37m, depois 27m
v. 29: TEMENDO QUE fossem jogados contra as pedras, lançaram as âncoras e faziam preces para que amanhecesse
v. 30: marinheiros tentavam escapar do navio (no naufrágio da China,do total  de 456 pessoas: 396 mortos, 46 desaparecidos e apenas 14 vivos, sendo a maioria da tripulação)
v. 31: Paulo avisa o centurião e aos soldados: lucidez e atitude pró-ativa
v. 32: soldados cortam as cordas do barco salva-vidas
v. 33: Paulo insiste para que todos se alimentem
v. 34: Aconselho a comerem pois só assim poderão sobreviver. Nenhum perderá um fio de cabelo sequer
v. 35: tomou o pão, deu graças a Deus diante de todos, partiu e comeu: Paulo deu 2 bons exemplos - comeu e AGRADECEU A DEUS
v. 36: todos se reanimaram e seguiram seu exemplo
v. 37: 276 pessoas (este tipo de navio tinha capacidade para levar 237 pessoas e 300 toneladas de trigo): lotado
v. 38: comeram até ficarem satisfeitos, depois atiraram todo trigo no mar
vv. 39-41: avistaram a praia e reconduziram o navio que encalhou num banco de areia
v. 42: tentaram matar os presos: não queriam correr riscos = vida por vida (At 16: 27)
v. 43: outro bom centurião, elogiado por Jesus: Mt 8: 5-10
vv.43-44: nadar, tábuas ou pedaços e navio: TODOS chegaram a salvo


At 28
Personagens: habitantes da ilha, Públio, pai doente, outros doentes, Paulo, Aristarco, Lucas, Julio, comandante, dono da embarcação, marinheiros e outros presos (276 tripulantes)


v. 1: Malta - 92 km da Sícilia
v. 2: extrema bondade: fizeram fogueira (chovendo e frio)
v. 3: Paulo e a víbora: as coisas podem piorar!
v. 4: julgamento, preconceito
v. 5: milagre de Deus: Jesus pensa diferente (Jo 9: 1-3)
v. 6: ESPERAVAM QUE, depois mudaram de ideia: a mesma multidão que queria coroar Jesus é a mesma que gritou ‘crucifica’ (opinião instável)
v. 7: Públio: recebeu em cada (a hospitalidade do líder é exemplo para a comunidade)
v. 8: visita inesperada de Paulo proporcionou cura (se não tivesse recebido, não seria abençoado)
v. 9: muitos mais foram abençoados (= Karis no hospital: http://bencaopura.blogspot.com.br/2006/09/adorando-deus-no-deserto-parte-1.html)
v. 10: gratidão: deram suprimentos para a viagem

Tudo isto por causa de um prisioneiro!




D) O QUE PODEMOS APRENDER: 
  • É em tempos de crise que a liderança aparece, e ela é independente do cargo (mesmo prisioneiro, Paulo mostrou liderança)
  • Na dificuldade aprendemos a dar valor ao que de fato importa: a vida é mais importante que a carga
  • Às vezes é preciso abandonar o navio (Deus não vai restaurar - é preciso abandonar velhas práticas)
  • As coisas podem piorar e isso não significa que Deus perdeu o controle
  • Habitantes: como eles, podemos julgar os outros de maneira rasa e até ter preconceito (a maioria ou a opinião da multidão nem sempre é a mais sábia para ser seguida)
  • Públio: deu bom exemplo (“o peixe apodrece pela cabeça” - poderia comandar uma cadeia de corrupção, mas demonstrou bondade e hospitalidade)
  • pai de Públio foi abençoado porque recebeu um estranho em sua casa e outros doentes tb puderam ser abençoados
  • Integridade: tudo o que Paulo falava, se cumpria (coerência entre pensamento, palavra e atitude).
     
    E você? (Gostaria que você pensasse na sua própria vida)!
  • Como vai reagir quando tiver de passar pela tempestade?
  • O que vai pensar, caso enfrente o silêncio de Deus?
  • Será que terá fé para desfrutar da glória de Deus?
A TEMPESTADE, O SILÊNCIO E A GLÓRIA DE DEUS
* Ninguém pode controlar uma tempestade, e ela virá para todos nós:
- revelando quem somos de verdade (é na dificuldade que mostramos quem somos) 
cada um reagirá de um jeito (Jonas x Paulo x discípulos x Pedro)


Mt 14: 22-33


22 Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem na frente para o lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora. 23 Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho. 24 Naquele momento o barco já estava no meio do lago. E as ondas batiam com força no barco porque o vento soprava contra ele. 25 Já de madrugada, entre as três e as seis horas, Jesus foi até lá, andando em cima da água. 26 Quando os discípulos viram Jesus andando em cima da água, ficaram apavorados e exclamaram:
— É um fantasma!
E gritaram de medo. 27 Nesse instante Jesus disse:
— Coragem! Sou eu! Não tenham medo!
28 Então Pedro disse:
— Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o senhor está.
29 — Venha! — respondeu Jesus.
Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus. 30 Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou:
— Socorro, Senhor!
31 Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse:
— Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou?
32 Então os dois subiram no barco, e o vento se acalmou. 33 E os discípulos adoraram Jesus, dizendo:
— De fato, o senhor é o Filho de Deus!


** O silêncio de Deus: mesmo quando as coisas não saem conforme esperávamos, Deus está no controle (ao contrário do que prega a corrente da ‘prosperidade’)
- Jo 11:1-37 (Jesus demorou 2 dias, mesmo amando Lázaro)
- Sl 121: 4-5

*** A glória de Deus: Ele vai se mostrar como é, não como você imagina (maior do que podemos imaginar ou pensar)!
- Jo 11: 38-44
- Ef 3: 20


E) Encerramento: Louvar a Deus em meio a tempestade (que esta seja a sua, a minha, a nossa oração!): https://www.youtube.com/watch?v=dY0hUQFUSWw


Fontes:
- Comentários Bíblia de Estudo NVI.
- Comentários Bíblia Vida Nova.
- http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/china-confirma-396-mortes-em-naufragio-de-cruzeiro.html

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