Mas livra-nos do mal

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Pelas palavras de Jesus, somos alertados de que a tentação é algo que podemos cair, mas o mal é algo do qual precisamos nos livrar.

Na idade Média, ninguém duvidava da existência de um ser que personalizava o mal, a saber, o diabo. Na Idade Moderna, o humano passou a ser “a medida de todas as coisas” (Protágoras) e tanto o bem como o mal estavam dentro do ser humano. Na pós-modernidade, o mal não está num um ser malvado, o diabo, nem dentro do ser humano, mas no contexto, no meio, na sociedade, em todo lugar.

O mal é uma força espiritual que se opõe à vontade de Deus e só pode ser derrotada no aspecto espiritual. 

Enquanto vivermos neste mundo, estaremos expostos ao mal de uma forma ou de outra e, com frequência, o mal nos sobrevirá de diferentes formas e ao mesmo tempo.

As Escrituras estão repletas de relatos emocionantes de homens e mulheres que positivamente recusaram ser apanhados em qualquer situação comprometedora na qual pudessem ser instigados pelo mal. Foram firmes em suas resoluções de não estar com pessoas ou em determinados lugares onde seriam vulneráveis ao mal.  

Devemos compreender a expressão do Pai Nosso como referindo-se a um ser específico, o Maligno. Jesus está se referindo ao tentador, que o assediou no deserto (Mateus 4.3; 1 Tessalonicensses 3.5).

A vitória sobre o mal está no clamor pelo poder do sangue de Cristo.
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