Não existe gente comum
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- C. S. Lewis
- C. S. Lewis
Não existe gente comum.
Você jamais conversou com um simples mortal.
As nações, as culturas, as artes e as civilizações são todas mortais; a vida delas é para a nossa como a vida de um mosquito.
São imortais aqueles com quem brincamos, trabalhamos, casamos, a quem exploramos e desprezamos — horrores imortais ou esplendores eternos.
Isso não significa que devamos ser sempre solenes: devemos brincar. Porém, nossa descontração deve ser do tipo (e esse é, de fato, o mais cordial) que existe entre pessoas que, desde o começo, levaram umas às outras a sério — sem ofensa, ar de superioridade ou presunção.
E a nossa caridade deve basear-se num amor real e custoso, com um profundo sentimento pelos pecados, apesar de amarmos o pecador — sem essa de tolerância ou paternalismo que transforma o amor numa paródia petulante.
Depois do Sagrado Sacramento o objeto mais sagrado que pode se apresentar aos seus sentidos é o seu próximo.
Se ele for cristão, é santo quase do mesmo modo, pois nele também Cristo vere latitat; a própria glória — o glorificador e glorificado — está verdadeiramente escondido.
Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2016/06/05/autor/c-s-lewis/nao-existe-gente-comum/
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