December 07, 2016

A promessa da esperança

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- Ricardo Barbosa

O cântico de Simeão é um testemunho de quem vive pela fé esperando nas promessas de Deus. Os profetas, durante muitos séculos, procuraram animar o povo afirmando que Deus iria, no tempo certo, intervir na história trazendo salvação e libertação. Esta esperança nunca se fundamentou em previsões econômicas, políticas ou sociais, era a esperança que nascia da promessa de Deus de que um Salvador viria, um Rei justo que iria reinar com justiça, que traria de volta a alegria e a paz, e que libertaria seu povo da opressão e do pecado.

O nascimento de Jesus foi o cumprimento destas profecias. O profeta Isaías disse: “Um menino nos nasceu…seu nome será: “Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz…e governará eternamente um reino de justiça.” Simeão, quando Jesus nasceu, o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel” (Lucas 1:28-32). Simeão viu, na pequena criança de Belém, o cumprimento das promessas dos profetas e adora a Deus com alegria.
O velho Simeão encontra-se em paz. A esperança foi realizada em Cristo. A salvação chegou. A luz do mundo veio para desfazer o poder das trevas. Jesus inaugura um novo tempo onde homens e mulheres, jovens e crianças, ao experimentarem o amor de Deus, participam de um novo mundo, uma nova criação, onde Cristo é o primeiro fruto e o Senhor.
Esta é a esperança que encontra-se presente e que foi anunciada pelos profetas. Um novo tempo onde a misericórdia e a graça triunfariam sobre a maldade e a injustiça. Isto aconteceu na cruz do Calvário. Este reino, que já se encontra em nós e entre nós, e também será manifestado plenamente quando Cristo vier novamente para julgar o mundo e estabelecer definitivamente seu reino.
Esta promessa que aguardamos é o que nos alimenta e estimula a viver a realidade presente. Aguardamos novos céus e nova terra. Enquanto aguardamos, sofremos a presença da injustiça, da opressão, do egoísmo, vaidade, poder, mentira, rebeldia, orgulho, inveja. Mas é esta esperança que nos fortalece e permite que continuemos a viver crendo que aquilo que Cristo começou, ele mesmo irá concluir e, entre o começo e o fim, vivemos em obediência às suas promessas e ao seu propósito.
Fonte: http://www.ippdf.com.br/comunidade/boletim-da-semana/a-promessa-da-esperanca/

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