No cativeiro não há alegria
Muitas vezes vivemos na Babilônia por nossa própria escolha
No Salmo 137, lemos o relato de quando o povo israelita estava cativo na Babilônia. Ali os seus opressores, os babilônios, pediam para que o povo de Deus cantasse e tocasse suas harpas com louvores, como entoavam em Jerusalém. Porém as suas harpas estavam penduradas nos salgueiros, caladas e em silêncio, à beira dos rios que banhavam aquelas cidades.
O povo israelita passou setenta anos cativo naquela terra. Escravo de um povo pagão e dominador.
Embora as praias dos rios da Babilônia fossem muito bonitas e os salgueiros que ficavam às suas margens fossem árvores ornamentais de grande beleza, que ofereciam frescor e sobra, o povo de Deus sentia muita saudade do seu país, das suas cidades, do Templo, de Jerusalém, do culto ao seu Deus. Estavam ali prisioneiros e o que lhes restava, era somente o lamento.
Muitas vezes vivemos na Babilônia por nossa própria escolha.
Somos atraímos pelas belas margens dos seus rios e pelas sombras trazidas pelos salgueiros e esquecemos dos cânticos e das harpas. Os rios e os salgueiros, conforme o texto do Salmo, não alegravam os corações dos israelitas, só lhes traziam saudade e lamento. No caso daqueles que se deixam ser levados à Babilônia, tudo pode parecer agradável e aprazível.
A escravidão não traz e nunca trouxe alegria a alguém. Viver uma Babilônia, às margem de suas belas praias é ilusão. O pecado nos ilude, nos apresenta as suas praias e seus salgueiros como se fossem o melhor. É certo, não resta nenhuma dúvida quanto a beleza da Babilônia, mas ali não era local de alegria para o povo de Deus.
É à sombra das suas mãos. Sim, é ali, onde podemos tomar as nossas harpas e com os corações cheio da sua presença e longe da escravidão do pecado, cantar e louvá-lo.
Como lemos no Salmo 137, o povo de Deus era prisioneiro de uma Babilônia encantadora, mas trágica, que lhes sufocavam o peito, impedindo-lhes o louvar ao seu Deus verdadeiro.
É necessário que enxerguemos que não temos condições de viver às margens desses rios enganadores sem as nossas harpas.
É importante que saibamos que no cativeiro não há alegria.
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