May 10, 2006

Parar e orar ou orar e caminhar?

Hora de parar para orar ou hora de orar e caminhar?
Quando é que você pára e quando é que você age? Entender esses movimentos é indispensável para um equilíbrio entre o sentir e o agir. E entender que ambos podem ser experimentados no ambiente da oração é indispensável, porque parar para orar e orar sem cessar são duas necessidades fundamentais. Discerní-los, um desafio.

Acredito que devemos parar tudo o que estamos fazendo, quando nosso coração deixa seu norte e navega à deriva. O norte é a confiança no caráter e no poder de Deus. Ele sabe como fazer, pode fazer e quer fazer o bem por nós. Isso é fé em Deus, fé no que Ele falou e no que nosso coração insiste em crer e não descansa em nenhuma filosofia ou construção argumentativa até que sinta a paz, que excede todo entendimento – como disse Paulo – e que nos torna capazes de agir. Enquanto o coração não descansa em Deus e se reveste de coragem, é melhor aquietar. Parar para orar.

Mas quando estamos revestidos desta confiança em Deus, então podemos caminhar. Devemos arregaçar as mangas e agir. Não precisamos parar para orar, nosso coração já tem a confiança necessária para vivermos e aceitarmos o que vier pela frente. Seja lá o que vier, não mais seremos afetados emocionalmente, porque acreditamos no caráter de Deus e assim assimilaremos as dificuldades da vida. Podemos orar enquanto caminhamos, sem parar.

Diante de um problema, seja de qual gravidade for, algumas pessoas devem parar e orar e outras devem agir orando. A diferença está em como o coração reage. Orar para ter paz e discernimento é indispensável e quando vem a confiança, prosseguimos. Orar e parar para que Deus faça o que podemos fazer, é meninice. Discernir quando é uma realidade ou outra, é fruto da intimidade, da auto-percepção e da maturidade.

© 2006 Alexandre Robles

Fonte: http://www.atual.info/

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