February 28, 2007

ORAÇÃO, SEXO & SANDÁLIAS

SP.30.01.07
Uma jornada de intimidade com Deus

Oração é como sexo, precisa haver intimidade. E quando estamos inteiros num relacionamento, podemos ficar nus de corpo e alma, totalmente vulneráveis.

O que o ser humano mais busca é ser aceito e amado, e é na oração que se encontra o Amor primordial (1 Jo 4: 8) porque é Deus quem define toda a nossa existência e identidade.

Desde a Queda (Gn 3: 7) vivemos escondidos atrás de máscaras e armaduras. Não temos coragem de expor os sentimentos, de verbalizar apreço e de viver em transparência e honestidade. E por mais que queiramos desfrutar de relacionamentos íntegros e fortes, não conseguimos vivê-los.

Entramos num círculo vicioso onde trocamos intimidade por familiaridade; aliança por contrato; casamento por encontro casual; abrimos mão da linguagem do coração ao usar as palavras como instrumento de informação ou manipulação. Deixamos de ter compaixão, para buscar conhecimento. As atitudes não refletem mais as nossas crenças; tornamo-nos esquizofrênicos.

Isto explica o por quê de tantos desencontros: falta de oração e relacionamentos amorosos rompidos. Esta inabilidade em estabelecer contato com o outro é conseqüência da nossa alienação de Deus.

O 1º. passo para resgatar esta integração é através da oração; precisamos admitir que somos impotentes para resolver sozinhos a situação, temos de abrir nossas mãos, porque só Deus pode nos devolver a sanidade. O 2º. passo é submeter nossa vida e vontades ao Pai para sermos transformados à Sua imagem e semelhança. E o 3º. passo é aceitarmos o convite para tornarmos cooperadores com Ele.

Junte-se comigo nesta jornada. Com certeza o Senhor virá nos visitar como no caminho de Emaús.

February 27, 2007

O que é oração?

1. Oração
Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.

Deuteronômio 6: 5-9



A oração é uma das dimensões da vida espiritual e, assim como um relacionamento amoroso, concretiza-se por meio de palavras, atitudes, tempo de qualidade e surpresas.

A oração envolve os 5 sentidos: audição, visão, tato, paladar e olfato – é necessário estarmos inteiros diante de Deus conforme a visão hebraica, que integra corpo e espírito. Nós, herdeiros do Iluminismo, temos a tendência de restringir a oração apenas ao falar, embora a Bíblia conclame a utilizarmos todo o nosso ser.

Somos santuário de Deus, o espírito de Deus habita em nós (1 Co 3: 16; 1 Co 6: 19) e a Palavra convida a orarmos o tempo todo (Mt 26: 41; 1 Ts 5: 17). O próprio Senhor afirmou que sua casa seria chamada casa de oração (Is 56: 7; Mt 21:13; Mc 11: 17 e Lc 19: 46). Por que oramos tão pouco?

Antes de aprofundarmos no assunto, uma pergunta: você ora para quem? Ter esta resposta clara define uma série de premissas.

Saber com quem se fala é o 1º passo para ter um bom relacionamento seja na oração como na vida.

A vida de Jesus era banhada pela oração (Hb 5: 7): Ele saía de madrugada (Mc 1: 35) e retirava-se para lugares solitários para orar (Lc 5: 16). A vontade de Jesus Cristo estava alicerçada na vontade do Pai e isto definia toda a sua vida (Jo 4: 24; Jo 8: 28; Jo 5: 19; Jo 6: 57 e Jo 10: 15).

No geral, costumamos conversar e trocar confidências com quem amamos. No entanto algumas pessoas abrem a sua intimidade para qualquer pessoa, embora outras apenas aos mais próximos.

Com Jesus aprendemos a não confiar em todos (Jo 2: 24): Ele andava com as multidões, comia com pecadores, trabalhava com os doze discípulos, mas compartilhava sua intimidade com Pedro, Tiago e João (Mt 17: 1, Mc 5: 37, Mc 9: 2, Mc 13: 3, Mc 14: 33, Lc 8: 51 e Lc 9: 28).

Alguns oram para Deus, mas outros oram para Alá, outros para Buda e outros mais para Nossa Senhora. Outros ainda oram a Mamon (deus do dinheiro), outros a Baco (deus do vinho), outros praticam o solilóquio orando para si mesmos (Mt 6: 5) e por fim, têm aqueles que simplesmente não oram.

A cultura brasileira é feita de sincretismo religioso e desconfiança, o que faz algumas pessoas orarem a várias entidades ao mesmo tempo. Para piorar, fazemos parte da ‘geração micro-ondas’, quer tudo para agora. Por isto tantas pessoas sentem-se mais fascinadas por feitiçaria do que por oração.

Na magia tem-se a falsa sensação de controle, pois os resultados são alcançados no prazo estipulado. Na oração não é assim. É o Todo Poderoso que vem ao nosso encontro e é Ele quem detém a Palavra final. Os resultados nem sempre são os almejados, mas com certeza, são melhores do que podíamos imaginar ou pensar (Ef 3: 20).

Oração é processo, não é participação especial. Oração é relacionamento, não é lista de supermercado. Oração é ter o coração mudado por Deus, o que nem sempre significa ter os pedidos atendidos nos próprios termos.

February 26, 2007

Santo, Santo, Santo

Santo, Santo, Santo
Na oração, descobrimos quem Deus é: Onipresente, Onisciente e Onipotente. Ele excede o entendimento humano, porque se coubesse em nossas percepções limitadas, seria pequeno demais para ser Deus. A Sua presença é tão desejável que é impossível não querer conhecê-Lo cada vez mais.

Quanto mais buscamos a Deus, mais aprendemos a colocar as outras coisas nas devidas proporções (Mt 6: 33). Quanto mais sabemos quem Deus é, mais adequada se torna a nossa postura diante dEle (Is 6: 5).

Deus é Pai, mas também é Rei - por isto merece toda a nossa honra. Não existe impossível para Ele, pois criou o mundo e detém tudo o que nele há em Suas mãos fortes. Quando ganhamos consciência desta força e desta grandeza, podemos confiar que os nossos pedidos estão em boas mãos.

A oração precisa ser feita em clima de amor e reverência (2 Sm 6: 13-14). Quando há apenas amor, existe o perigo da adoração virar pornografia espiritual (2 Sm 6: 5-8). Quando há apenas reverência, corre-se o risco de perder a intimidade (1 Sm 6: 20).

Lutero recomendava a leitura e meditação de um salmo para aquecer o coração antes de orar, dizia que era uma fagulha para acender uma fogueira.

"Os céus declaram a glória de Deus;
o firmamento proclama a obra das
suas mãos".

Salmo 19: 1

“Santo, santo, santo
é o Senhor, o Deus todo-poderoso,
que era, que é e que há de vir”.

“Tu, Senhor e Deus nosso,
és digno de receber
a glória, a honra e o poder,
porque criaste todas as coisas,
e por tua vontade elas existem
e foram criadas”.

Apocalipse 4: 8 e 11

Deus é Jeová Jiré (O Senhor proverá, Gn 22: 14), Nissi (O Senhor minha bandeira, Ex 17: 15), Shalom (O Senhor envia paz, Jz 6: 24), Sama (O Senhor está ali, Ez 48: 35) e Tsidkenu (O Senhor Justiça nossa, Jr 23: 6; 33: 16).

Deus é o Pai Celeste (Mt 6: 26), Deus Eterno (Dt 33: 27), Todo Poderoso (Gn 17: 1), Pai das Luzes (Tg 1: 17), Santo de Israel (Sl 71: 22), Eu sou (Êx 3: 14), Juiz (Gn 8: 25), Deus Vivo (Js 3: 10), Senhor dos Exércitos (1 Sm 1:11, Tg 5: 4), Senhor dos Senhores (Dt 10: 17), Altíssimo (Dt 32: 8), Nosso Pai (1 Cr 29:10, Mt 6:9) e Nossa Força (Êx 15: 2).

Deus Pai é declaradamente Luz (Is 60: 19, Tg 1:17; 1 Jo 1:5), Amor (1 Jo 4: 8 e 16), Invisível (Jó 23: 8 e 9, Jo 1:18, 5:37, Cl 1:15, 1 Tm 1: 17), Insondável (Jó 11: 7, 37: 23, Sl 145: 3, Is 40: 28, Rm 11: 33), Incorruptível (Rm 1: 23), Eterno (Dt 33: 23, Sl 90: 2, Ap 4: 8-10), Imortal, (1 Tm 1: 17, 6: 16), Onipotente (Gn 17: 1, Êx 6: 3), Onisciente (Sl 139: 1-6, Pv 5: 21), Onipresente (Sl 139: 7, Jr 23: 23), Imutável (Sl 102: 26 e 27, Tg 1: 17), Único Sábio (Rm 16: 27, 1 Tm 1: 17), Glorioso (Êx 15: 11, Sl 145: 5), Altíssimo (Sl 83: 18, At 7: 48), Perfeito (Mt 5: 48), Santo (Sl 99: 9, Is 5: 16), Justo (Dt 32: 4, Is 45: 21), Veraz (Jr 10: 10, Jo 17: 3), Reto (Ed 9: 15, Sl 23: 8; 92: 15; 145: 17), Bom (Sl 25: 8; 119: 60), Grande (2 Cr 2: 5; Sl 86:10), Gracioso (Êx 34:6, Sl 116: 5), Fiel (1 Co 10: 13, 1 Pe 4: 19), Misericordioso (Êx 34: 6 e 7, Sl 86: 5), Longânimo (Nm 14: 18, Mq 7: 1), Zeloso (Js 24: 19, Na 1:2), Compassivo (2 Rs 13: 23), Fogo consumidor (Hb 12: 29), não há Deus além d’Ele (Dt 4: 35, Is 44: 6), não há Deus antes d’Ele (Is 43:10), não há Deus semelhante a Ele (Êx 9: 14, Dt 33: 26; 2 Sm 7: 22, Is 46: 5 e 9; Jr 10: 6), ninguém é bom senão Ele (Mt 19: 17), enche os céus e a terra (1 Rs 8: 27, Jr 23: 24) e deve ser adorado em espírito e em verdade (Jo 4: 24).

Deus Filho é o último Adão (1 Co 15: 45), Intercessor (1 Jo 2: 1), Todo Poderoso (Ap 1: 8), Alfa e Ômega (Ap 1: 18, 22: 13), Amém (Ap 3: 14), Apóstolo de Nossa Confissão (Hb 3: 1), Braço do Senhor (Is 51: 9; 53: 1), Autor e Consumador da Fé (Hb 12: 2), Autor de Eterna Salvação (Hb 5: 9), Princípio da Criação de Deus (Ap 3: 14), Filho Amado (Mc 1: 11), Bendito e Único Potentado (1 Tm 6: 15), Renovo (Is 4: 2), Pão da Vida (Jo 6: 35), Autor da Salvação (Hb 2: 10), Supremo Pastor (1 Pe 5: 4), Cristo de Deus (Lc 9: 20), Consolação de Israel (Lc 2: 25), Pedra de Esquina (Sl 118: 22), Conselheiro (Is 9: 6), Criador (Jo 1: 3), Sol nascente (Lc 1: 78), Libertador (Rm 11: 26), Desejado de todas as Nações (Ag 2: 7), Porta (Jo 10:7), Eleito de Deus (Is 42:1), Pai da Eternidade (Is 9: 6), Testemunha Fiel (Ap 1: 5), Primeiro e Último (Ap 1: 5), Primogênito (Ap 1: 5), Precursor (Hb 6: 20), Glória do Senhor (Is 40: 5), Deus (Is 40: 3; Jo 20: 28), Deus Bendito (Rm 9: 5), Bom Pastor (Jo 10: 11), Guia (Mt 2: 6), Grande Sumo Sacerdote (Hb 4: 14), Cabeça da Igreja (Ef 1: 22), Herdeiro de Tudo (Hb 1: 2), Santo Servo (At 4: 27), Santo (At 3: 14), Santo de Deus (Mc 1: 24), Santo de Israel (Is 41: 14), Salvação (Lc 1: 69), Eu Sou (Jo 8: 58), Imagem de Deus (2 Co 4: 4), Emanuel (Is 7: 14), Jesus (Mt 1: 21), Juiz de Israel (Mq 5: 1), Justo (At 7: 52), Rei (Zc 9: 9), Rei dos Séculos (1 Tm 1: 17), Rei dos Judeus (Mt 2: 2), Rei dos Reis (1 Tm 6: 15), Rei das Nações (Ap 15: 3), Legislador (Is 33: 22), Cordeiro (Ap 13: 8), Cordeiro de Deus (Jo 1: 29), Príncipe (Is 55: 4), Vida (Jo 14: 6), Luz do Mundo (Jo 8: 12), Leão da Tribo de Judá (Ap 5: 5), Senhor de Todos (At 10: 36), Senhor da Glória (1 Co 2: 8), Senhor dos Senhores (1 Tm 6: 15), Senhor Justiça Nossa (Jr 23: 6), Homem de Dores (Is 53: 3), Maravilhoso (Is 9: 6), Mediador (1 Tm 2: 5), Mensageiro da Aliança (Ml 3: 1), Messias (Dn 9: 25; Jo 1: 41), Deus Forte (Is 9: 6), Poderoso (Is 60: 16), Estrela da Manhã (Ap 22: 16), Filho Unigênito (Jo 1: 18), Nossa Páscoa (1 Co 5: 7), Príncipe dos Reis (Ap 1:5), Príncipe da Vida (At 3: 15), Príncipe da Paz (Is 9: 6), Profeta (Lc 24: 19; At 3: 22), Redentor (Jo 19: 25), Ressurreição e Vida (Jo 11: 25), Rocha (1 Co 10: 4), Raiz de Davi (Ap 22: 16), Rosa de Sarom (Ct 2: 1), Salvador (Lc 2: 11), Semente da Mulher (Gn 3: 15), Pastor e Bispo das Almas (1 Pe 2: 25), Filho de Deus Bendito (Mc 14: 61), Filho de Davi (Mt 1: 1), Filho de Deus (Mt 2: 15), Filho do Altíssimo (Lc 1: 32), Filho do Homem (Mt 8: 20), Filho da Justiça (Ml 4: 2), Verdadeira Luz (Jo 1: 9); Videira Verdadeira (Jo 15:1), Verdade (Jo 1:14), Verbo (Jo 1: 1), Testemunho (Is 55: 4) e Palavra de Deus (Ap 19: 13).

Deus Espírito é o Sopro do Todo Poderoso (Jó 33: 4), Fogo (Mt 3: 11), dado gratuitamente (Is 55: 1; Jo 4:14; Ap 22:17) cujos emblemas são:

Água (Jo 3:5; 7:38,39): Purificadora (Ez 16: 9; 36: 25; Ef 5: 26; Hb 10: 22), Fertilizante (Sl 1: 3; Is 27: 3,6; 44: 3,4; 58: 11), Refrescante (Sl 46: 4; Is 41: 17,18), Abundante (Jo 7: 37,38), Consolador (Jo 14:16), Espírito Eterno (Hb 9:14), Espírito Voluntário (Sl 51: 12), Espírito Santo (Sl 51:11; Ef 1:13; 4:30), Bom Espírito (Ne 9: 20; Sl 143: 10), Poder do Alto (Lc 1: 35), Deus (At 5: 3,4), Espírito de Adoção (Rm 8: 15), Espírito de Cristo (1 Pe 1: 11), Espírito de Conselho (Is 11: 2), Espírito da Glória (1 Pe 4: 14), Espírito de Deus (Gn 1: 2), Espírito de Graça (Zc 12: 10), Espírito de Santidade (Rm 1: 4), Espírito de Juízo (Is 4: 4), Espírito de Conhecimento (Is 11: 2), Espírito de Vida (Rm 8: 2), Espírito do Senhor Deus (Is 61: 1), Espírito de Poder (Is 11: 2), Espírito de Entendimento (Is 11: 2), Espírito de Sabedoria (Is 11: 2), Sete Espíritos de Deus (Ap 1: 4), Espírito do Pai (Mt 10: 20), Espírito da Profecia (Ap 19: 10), Espírito do Senhor (Is 11: 2).

Fogo (Mt 3: 11): Purificador (Is 4:4; Ml 3:2,3), Iluminador (Ex 13:21; Sl 78:14) e Sondador (Sf 1:12 com 1 Co 2:10).

Vento Independente (Jo 3: 8; 1 Co 12: 11), Poderoso (1 Rs 19:11 com At 2: 2), Sensível em seus efeitos (Jo 3: 8) e Revivificador (Ez 37: 9,10,14).

Azeite (Sl 45: 7), Curador (Lc 10: 34; Ap 3: 18), Consolador (Is 61: 3; Hb 1: 9), Iluminador (Mt 25: 3,4; 1 Jo 2: 20,27) e Consagrador (Êx 29: 7; 30: 30; Is 61: 1).

Chuva e Orvalho (Sl 72: 6): Fertilizadores (Ez 34: 26,27; Os 6: 3; 10: 12 14: 5), Refrescantes (Sl 68: 9; Is 18:4), Abundantes (Sl 133: 3) e Imperceptíveis (2 Sm 17: 12 com Mc 4: 26-28).

Uma Pomba (Mt 3: 16): Gentil (Mt 10: 16 com Gl 5: 22).

Uma Voz (Is 6: 8): a falar (Is 30: 21 com Jo 16: 13), a guiar (Is 30: 21 com Jo 16:13) e a advertir (Hb 3: 7-11).

Um Selo (Ap 7:2): a garantir (Ef 1: 13, 14; 4: 30) e a autenticar (Jo 6: 27; 2 Co 1: 22).

Línguas Repartidas (At 2: 3,6-11).

Agora que temos um vislumbre de quem é Deus, podemos ter plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus (Hb 10: 19).

February 23, 2007

Deus vem ao nosso encontro

2. Deus vem ao nosso encontro
Deus reina soberano e quando a Sua voz ressoa, todos lhe obedecem (Sl 19: 4; Mc 4: 41).

Na nossa pequenez, pensamos que é nossa iniciativa estarmos diante dEle, quando a Bíblia mostra claramente que é o Todo-Poderoso que vem ao nosso encontro. Somos escolhidos por Ele (Jo 15: 16) e não o contrário.

Deus se faz ouvir e, o que pensamos ser oração, nada mais é do que uma resposta ao chamado do Altíssimo (Ex 3: 4; 1 Sm 3: 10; 2 Cr 1: 7; Is 6 :8; Jr 1: 5; Mt 1: 23 e At 9: 4).

Apesar desta honra, a maioria prefere se eximir de contato íntimo com o Eterno (Ex 20: 18-21) embora o convite seja para todos (1 Pe 2:9).

O que é te impede de chegar a Deus?

February 22, 2007

Tirando as sandálias para amar

3. Tirando as sandálias para amar
Os italianos dizem que se conhece uma pessoa pelos calçados que usam, mas para relacionarmos com nosso Senhor a primeira atitude é tirar as sandálias (Ex 3: 5; Js 5: 15; Is 20: 2; Mq 1: 8; At 7: 33). Com os pés descalços, precisamos nos lamentar (2 Sm 15: 30) e nos render deixando Deus ser Deus (Sl 46: 10). Ele é a coluna de nuvem que guia durante o dia e coluna de fogo que aquece e protege à noite (Ex 13: 21); o Vento que sopra para onde quer (Jo 3: 8).

Quando existe intimidade num relacionamento, não é preciso esconder-se atrás de armaduras, ter posses ou títulos para impressionar o outro ou desenvolver estratégias de ataque e defesa.

Na antiguidade, as sandálias representavam proteção, riqueza, honra e agilidade. Proteção (Mc 6:9; At 12:8), porque as ruas não eram asfaltadas e nem todos tinham animais de transporte. Riqueza, porque os prisioneiros (2 Cr 28: 15) e escravos andavam descalços; só os ricos tinham acesso aos calçados (Ct 7: 1; Ez 16:10; Lc 15: 22). Honra, porque os contratos eram firmados mediante a troca de calçados (Dt 25: 9; Rt 4: 7 e 8). Agilidade, porque as sandálias eram diferencial competitivo: com os pés protegidos, os soldados lutavam com destreza (Is 5: 27; Ef 6: 15) e movimentam-se com mais velocidade.

E você? Quais são as sandálias que você costuma usar?

Vários modelos, diversos tamanhos

Para nos relacionarmos de maneira íntima, as sandálias são desnecessárias. Um dos maiores entraves à perfeita comunhão, senão o maior, é a comunicação.

Complexidade - Platão usava como alegoria uma caverna: qdo entramos em uma, ficamos assustados com as sombras e pensamos se tratar de ameaças. Da mesma maneira, as palavras são sombras, pois não refletem a realidade. Os ocidentais têm dificuldade em distinguir a comunicação não-verbal, que se caracteriza pelas pausas, olhares contidos, entonação da voz etc. Por falta de tempo, não integramos signos tão importantes. E assim, os relacionamentos se tornam fragmentados, não interpretamos corretamente o que os outros querem nos dizer.

A inabilidade em estabelecer relacionamentos também nasce da falta de transparência e acolhimento, que deveriam coexistir no processo de comunicação. Isto acontece quando as palavras são usadas para ferir ou machucar, ao invés de abençoar. Eugene Peterson fala da linguagem do coração, onde expressamos de fato nossos sentimentos, em detrimento à linguagem persuasiva ou de informação.

Precisamos aprender com Jesus, o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade (Jo 1: 14). Como nascidos de novo, nossas palavras precisam gerar ação: de sentimentos, precisam virar atitudes.

February 21, 2007

Descalço diante de mim mesmo

Descalço diante de mim mesmo:

Reputação é aquilo que os outros pensam que sou; caráter é o que sou quando estou sozinho

1) Precisamos nos desnudar de nós mesmos, de nossas motivações erradas. Henri Nouwen fala que no deserto (Mt 4: 11-11) Jesus nos ensina a ter relacionamento com o Pai ao invés de escolher a auto-suficiência; a nos submeter a Ele ao invés de tentar viver de maneira extraordinária e a trilhar o caminho de Amor ao invés do poder.

2) Outro empecilho é quando trocamos a eleição por ganho. Como Jacó, queremos ser abençoados (Gn 27: 19) e fixamos nossos olhos naquilo que é aparente. A benção de Deus sempre traz responsabilidades; a eleição tem propósito (Gn 35: 9-11), nunca é para uso egoísta.

3) É preciso romper com tradição, sair da zona de conforto. O desafio é ter a mesma atitude de Abraão (Gn 12:1-3), que alargou sua tenda ao sair do lugar estreito para um lugar espaçoso (Hb 6: 15; Hb 11: 8).

4) Reconhecer que nossas boas obras são como trapo imundo diante de Deus (Is 64: 6) e que, por mais que queiramos fazer o bem, só conseguimos fazer o que é mal (Jr 13: 23; Rm 7: 19). O fruto do Espírito (Gl 5: 22 e 23) - amor, paz, alegria, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio - é resultado da nova vida que temos por intermédio do sangue de Jesus.

5) A nossa ansiedade faz com que fiquemos como Esaú (Gn 25: 32-34), que não teve paciência de esperar. Os desejos compulsivos tomam conta de nossas vidas. Como disse C. S. Lewis, "nossos desejos não são demasiadamente grandes, mas demasiadamente pequenos. Somos criaturas divididas, correndo atrás de álcool, sexo e ambições, desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança ignorante que prefere continuar fazendo bolinhos de areia numa favela, porque não consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia. Contentamo-nos com muito pouco". O desafio é lançarmos a ansiedade aos pés do Senhor (1 Pe 5: 7).

6) Muitas vezes, a ansiedade traz consigo o medo. Achamos que não vamos dar conta do recado (Mt 25: 25) e, completamente cegos, não percebemos que Deus nunca está no medo (1 Jo 4: 18).

7) As dores da pós-modernidade: o desdém, que é gerado pelo ativismo desenfreado, pela falta de tempo e pelos inúmeros estímulos que recebemos diariamente. É tanta informação, que perdemos a capacidade de separar o essencial do supérfluo. Vivemos de maneira superficial, não analisamos com profundidade. O remorso, que é a culpa e a vergonha que surgem quando passamos dos limites - os nossos e os dos outros. E as lágrimas, que brotam do nosso desconforto em meio à solidão e silêncio; não temos como acolher o outro, porque não encontramos paz dentro de nós mesmos.

Só quando estamos à vontade com nós mesmos é que nossa vida se torna local de encontro e acolhimento para o outro.

February 16, 2007

Descalço diante de meus irmãos

Descalço diante dos meus irmãos:
1) Quando a Palavra fala “ame o seu próximo como a si mesmo” (Mt 22: 39) é para deixarmos de usar os outros como objetos. Porque um relacionamento se dá entre pessoas e não entre objetos. Baruch Spinoza afirmava que o amor é o valor que dá medida às pessoas. Se você não ama, o outro não existe porque ele não representa nada.

2) Outro erro comum é o conhecimento dissociado da ação (Pv 3: 27; Tg 4: 17). Saber e não fazer, é o mesmo que não saber. Na Bíblia, a palavra conhecer envolve relacionamento; você sabe tanto da vida do outro que se torna um com ele. O conhecimento precisa gerar compaixão, senão se é estéril.

3) É interessante perceber que muitas pessoas confundem familiaridade com intimidade. Nas redes sociais, as pessoas medem sua popularidade pelo número de amigos que têm. É triste perceber que embora vivamos numa sociedade rica, somos emocionalmente pobres. Pais não se relacionam com os filhos, cônjuges não abrem seus corações, irmãos ferem uns aos outros.

4) O casamento deixou de ser aliança para se tornar contrato. Pessoas só continuam casadas se o outro cumpre aquilo que foi acordado anteriormente. Esquecemos que o casamento é a pequena igreja dentro da igreja. Todo dia você ama, todo dia você perdoa. É um contínuo sacramento de amor e perdão. Quanto maior o amor, maior o sofrimento porque onde está a sua dor, está a sua vida. Casamento não é um caso de amor. Casamento é um compromisso com aquilo que você é.

5) O sexo casual mostra a falta de comprometimento. Buscamos prazer, não enxergamos o outro como parte de nós e negamos construir algo juntos.

Eugene Peterson afirma que sexo e espiritualidade cristã estão intrinsecamente ligados, já que se relacionam com dois elementos básicos: intimidade e êxtase.

Tudo criado por Deus (inclusive a sexualidade) é um meio de nos conduzir a uma troca pessoal de graça. Não devemos ter medo e sim, sermos ousados em nossa relação com Deus.

Este mundo não é um bom amante da graça. Buscar intimidade em qualquer nível, seja com Deus ou com as pessoas, não é uma aventura na qual se pode contar com o apoio de muita gente.

Intimidade não serve para fazer negócios. É ineficiente e não tem glamour. Se o amor a Deus puder ser reduzido a um ritual de uma hora de culto, se o amor ao outro puder se limitar a uma relação sexual, então as rotinas se tornam simples o mundo pode funcionar eficientemente.

A junção de duas pessoas criadas como seres únicos não é instintiva e automática como a cópula de animais. Sexo não é um meio de reproduzir a espécie; é uma face do conhecer. Onde existe o conhecer, existia antes aquilo que não é conhecido, regiões de ignorância e mistério tanto no corpo como no espírito. Atingir a intimidade não é nenhuma conquista fácil. Implica em dor.

A intimidade tanto no amor quanto na fé é cheia de tensões. Quando a realização demora, o desejo se torna amargo. Entre apaixonar-se e consumar este amor, entre a promessa e o cumprimento, é tarefa da perseverança e da oração paciente manter o amor ardente e a fé zelosa.

Na busca, há anseio e procura. O querer não é despropositado e a procura não é errante: existe direção e objetivo. Os momentos difíceis e dolorosos de desejo não satisfeito fazem parte da natureza das relações de intimidade.

Mas se persistirmos em oração, aprenderemos a amar e sermos amados, constantemente e eternamente em Jesus.

Na oração leva-se a sério as relações que mais importam. Na oração não se discute sobre os desejos porque eles são expressados a Deus. Na oração as dificuldades não são analisadas e estudadas, elas são trabalhadas com Deus.

Intimidade não é conquistada com terapia ou relações públicas (embora sejam facilitadoras), mas lidando pessoalmente com aqueles que realmente contam na oração: Criador e criatura.

February 15, 2007

Descalço diante de Deus

Descalço diante de Deus:
1) Às vezes temos uma visão distorcida de como deve ser nosso relacionamento com Deus; não conseguimos estar inteiros e nos entregar a Ele por falta de confiança e de fé. Conhecer o caráter de Deus é o 1º. passo, mas o caminho da graça sempre é longo: são 30 cm, do cérebro para o coração. Mais do que entender com a razão, Deus quer que tenhamos intimidade com Ele (Jó 42: 5) para desfrutarmos a paz que só Ele pode nos dar (Fp 4: 7).

Na salvação somos colocados em uma posição de intimidade com Deus. Deveríamos nos sentir seguros em amor e nossa oração deveria ser espontânea e fluente. Mas ao encontrar obstáculos e interferências, não sentimos uma unidade contínua e ininterrupta com Deus.

Cantares traz o modelo idealizado por Deus: uma jornada amorosa feita de alegrias, mas também de desencontros. Existem momentos que nos mostramos indisponíveis (Ct 5: 3-6) e, em outros temos a impressão de que Ele se cala (Ct 3: 1-4).

São João da Cruz chama este momento da noite escura da alma. O melhor exemplo bíblico é a oração de Jesus no Jardim do Getsemâni (Mt 26: 39; Mc 14: 36), onde Jesus nos ensina a convergir a nossa vontade com a vontade suprema do Pai.

Quer se engajar comigo nesta descoberta?

February 14, 2007

Transformados à Sua imagem e semelhança

4. Transformados à Sua imagem e semelhança
Sempre que enfrentamos um problema ou um desafio, sentimo-nos compelidos a orar.

O problema é quando temos a falsa sensação de controle acreditando que a iniciativa é nossa, ou pior, quando a certeza do nosso chamado nos cega a ponto de forçar as situações nos nossos próprios termos. O resultado é sempre o mesmo: morte (Ex 2: 14; At 8: 1). Só quando Deus está no controle, reinando soberano, é que os milagres acontecem. Devemos aprender com Davi (1 Sm 24: 5-7; 1 Sm 26: 9-11), que talvez pensasse ser coroado como amigo de Saul, mas o Senhor forjou seu caráter naquele período de perseguição injusta.

Mais do que mudar uma situação, Deus está preocupado com seus filhos. Por isto a primeira mudança é a de nosso coração.

Ninguém ficou igual após orar (Gn 32: 24-28). Mais do que alterar a situação, a mudança maior foi no caráter.

No Antigo Testamento temos como exemplo a ira de Moisés (Ex 2: 12) que é substituída pela paciência (Nm 12: 3) e, no Novo Testamento, a frieza e crueldade de Paulo (At 8: 1 e 3) que se transformam em ternura e cuidado (2 Co 13:7; Ef 1: 16-18; Ef 3: 16-17; Fp 1: 4; Cl 1: 3 e 9; 1 Ts 3: 10; 2 Ts 1: 11; Fm 1:6).

Além das mudanças, sabe o que mais atrai a atenção de Deus?

February 13, 2007

O coração de quem ora

O coração de quem ora
Associamos oração com poder, entretanto Deus nunca dá benção para uso egoísta.

Compaixão é condição sine qua non no caráter dos intercessores.

Moisés intercedia pelo povo diante de Deus para conduzi-los à Terra Prometida (Ex 32: 11); Samuel via em suas orações pelo povo como ministério permanente (1 Sm 12: 23), Salomão pediu sabedoria para liderar o povo (2 Cr 1: 10-11), Neemias clamou que a mão de Deus estivesse na reconstrução dos muros de Jerusalém (Nm 1: 4; Nm 2: 4-9), Daniel intercedeu 21 dias por causa do cativeiro da Babilônia (Dn 9) e Jesus se compadecia da multidão, sempre com Seu olhar atento e amoroso (Mt 14: 14: Mt 15:32: Mc 6:32; Mc 10:21: Lc 9: 5).

O desafio não é mudar a nossa reputação, mas o nosso caráter (1 Sm 16: 7). E o Senhor, que é rico em glória e majestade, não despreza o coração contrito (Sl 51: 17 e Is 57: 15).

February 12, 2007

Cooperadores com Cristo

5. Cooperadores com Cristo
O nome de Deus só pode ser glorificado quando regozijamo-nos nEle. Devemos aprender com Paulo, que tudo fazia por causa do evangelho, a fim de tornar-se cooperador com Ele (1 Co 9: 20-23).

Muitas vezes, do alto da nossa arrogância, encaramos o ministério como fardo, mas Deus não é servido por mãos humanas, como se alguma coisa precisasse (At 17: 25). E nem Jesus, porque Ele não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos (Mc 10: 45).

Por meio do sangue do Cordeiro, tornamo-nos ministros de reconciliação (2 Co 5: 18 e 19). Só então nossas orações deixam de ser obrigação para se tornar frutos da transformação de Deus em nós.

Tomemos posse da nossa nova identidade:

Quem Sou Eu?

· Eu não sou o grande "EU SOU" (Êx 3.14; Jo 8.24, 28, 58), mas pela graça de Deus sou o que sou (1 Co 15.10).
· Eu sou o sal da terra (Mt 5.13).
· Eu sou a luz do mundo (Mt 5.14).
· Eu sou um filho de Deus (Jo 1.12).
· Eu sou parte da verdadeira videira, um canal da vida de Cristo (Jo 15.1,5).
· Eu sou amigo de Cristo (Jo 15.15).
· Eu fui escolhido e nomeado por Cristo para dar Seus frutos (Jo 15.16).
· Eu sou um servo da justiça (Rm 6.18).
· Eu sou um servo de Deus (Rm 6.22).
· Eu sou um filho de Deus; Deus é meu Pai espiritual (Rm 8.14, 15; Gl 3.26; 4.6).
· Eu sou um co-herdeiro com Cristo, partilhando sua herança (Rm 8.17).
· Eu sou um templo, uma habitação, de Deus. O Espírito e a vida de Deus moram em mim (1 Co 3.16; 6.19).
· Eu estou unido ao Senhor e sou um só espírito com Ele (1 Co 6.17).
· Eu sou um membro do corpo de Cristo (1 Co 12.27; Ef 5.30).
· Eu sou uma nova criação (2 Co 5.17).
· Eu fui reconciliado com Deus e sou um ministro da reconciliação (2 Co 5.18, 19).
· Eu sou um filho de Deus, um com toda Sua família (Gl 3.26, 28).
· Eu sou um herdeiro de Deus, visto que sou um filho de Deus (Gl 4.6, 7).
· Eu sou um santo (Ef 1.1; 1 Co 1.2; Fp 1.1; Cl 1.2).
· Eu sou feitura de Deus, obra de suas mãos, nascido de novo em Cristo para fazer sua obra (Ef 2.10).
· Eu sou um concidadão com os demais membros da família de Deus (Ef 2.19).
· Eu sou um prisioneiro de Cristo (Ef 3.1; 4.1).
· Eu sou justo e santo (Ef 4.24).
· Eu sou um cidadão dos céus, assentado no céu agora mesmo (Fp 3.20; Ef 2.6).
· Eu estou escondido com Cristo em Deus (Cl 3.3).
· Eu sou uma expressão da vida de Cristo, porque Ele é a minha vida (Cl 3.4).
· Eu sou um escolhido de Deus, santo e amado de Deus (Cl 3.12; 1 Ts 1. 4).
· Eu sou um filho da Luz e não das Trevas (1 Ts 5.5).
· Eu sou um participante da vocação celestial (Hb 3.1).
· Eu sou um participante de Cristo; eu participo da vida de Cristo (Hb 3.14).
· Eu sou uma das pedras vivas de Deus, fui edificado em Cristo e sou uma casa espiritual (1 Pe 2.5).
· Eu sou um membro da raça escolhida, do sacerdócio real, da nação santa, do povo que com possessão do próprio Deus (1 Pe 2.9, 10).
· Eu sou um estrangeiro neste mundo em que vivo temporariamente (1 Pe 2.11).
· Eu sou um inimigo do diabo (1 Pe 5.8).
· Eu sou um filho de Deus e me parecerei com Cristo quando Ele voltar (1 Jo 3.1,2).
· Eu sou nascido de Deus, e o maligno, o diabo, não pode tocar-me (1 Jo 5.18).

Visto Que Estou Em Cristo, Pela Graça De Deus:

· Eu fui justificado, totalmente perdoado e feito justo (Rm 5.1).
· Eu morri com Cristo e morri para o poder do pecado, que não mais exerce autoridade sobre minha vida (Rm 6.1-6).
· Eu estou livre da condenação, eternamente (Rm 8.1).
· Eu fui colocado em Cristo pela mão de Deus (1 Co 1.30),
· Eu recebi o Espírito de Deus em minha vida, para que eu possa conhecer as coisas que graciosamente me foram dadas por Deus(l Co 2.12).
· Eu recebi a mente de Cristo (1 Co 2.16).
· Eu fui comprado por um preço; eu não me pertenço; eu pertenço a Deus (1 Co 6.19, 20).
· Eu fui estabelecido, ungido e selado por Deus em Cristo e recebi o Espírito Santo, como sinal que garante minha herança vindoura (2 Co 1.21; Ef 1.13, 14).
· Visto que eu morri, já não vivo mais para mim mesmo, mas para Cristo (2 Co 5.14, 15).
· Eu fui feito justo (2 Co 5.21).
· Eu fui criado com Cristo e não vivo mais, mas Cristo vive em mim. A vida que estou vivendo agora é a vida de Cristo (Gl 2.20).
· Eu fui abençoado com todas as bênçãos espirituais (Ef 1.3).
· Eu fui escolhido em Cristo antes da fundação do mundo para ser santo e não tenho culpa diante do Senhor (Ef 1.4).
· Eu fui predestinado, predeterminado por Deus, para ser adotado como filho de Deus (Ef 1.5).
· Eu fui redimido e perdoado e recebo a graça abundante do Senhor (Ef 1.6-8).
· Eu fui feito vivo junto com Cristo (Ef 2.5).
· Eu ressuscitei e me assentei com Cristo no céu (Ef 2.6)
· Eu tenho acesso direto a Deus, mediante o Espírito (Ef 2.18).
· Eu posso aproximar-me de Deus com ousadia, liberdade e confiança (Ef 3.12).
· Eu fui liberto do domínio de Satanás e transferido para o reino de Cristo (Cl 1.13).
· Eu fui redimido e perdoado de todos os meus pecados. Meu débito foi cancelado (Cl 1.14).
· O Senhor Jesus Cristo vive em mim (Cl 1.27).
· Eu estou firmemente enraizado em Cristo e nEle estou sendo edificado (Cl 2.7).
· Eu fui feito completo, em Cristo (Cl 2.10).
· Eu fui sepultado, ressurgi e agora vivo com Cristo (Cl 2.12, 13).
· Eu morri com Cristo e ressurgi com Cristo. Minha vida está escondida com Cristo, em Deus. Agora, Cristo é a minha vida (Cl 3.1-4).
· Eu recebi um Espírito de poder, de amor e de auto disciplina (2 Tm 1.7).
· Eu fui salvo e separado, de acordo com a vontade de Deus (2 Tm 1.9; Tt 3.5).
· Visto que eu estou santificado e feito um com quem me santificou, o Senhor não se envergonha de chamar-me de Seu irmão (Hb 2.11).
· Eu tenho o direito de achegar-me ousadamente diante do trono de Deus, a fim de receber misericórdia, e encontrar graça que me ajude em tempos de necessidade (Hb 4.16).
· Eu recebi promessas preciosas e magníficas da parte de Deus, mediante as quais eu me tornei participante da natureza divina do próprio Senhor (2 Pe 1.4).

February 09, 2007

QUEM AMA, ORA

Conclusão
Conclusão - Oração e amor estão intrinsecamente ligados.

A oração é um ato que coloca em contato com os relacionamentos mais abrangentes e os desenvolve – ego, Deus, comunidade, criação, governo, cultura. Nascemos numa rede de relacionamentos e continuamos nela por toda vida.

Mas nem sempre nos sentimos assim: às vezes temos sensação de isolamento, afastamento, fragmentação e falta de contato. Porém, se negarmos nossos relacionamentos, seremos piratas na sociedade: tomando sem dar, vendo o mundo de coisas e pessoas como um espólio a pilhar. Se ignorarmos os relacionamentos, seremos parasitas, sugando os nutrientes dando apenas contribuições negativas à vida dos outros. A oração nos impede de tornarmos piratas ou parasitas.

A oração desenvolve relações no dia-a-dia de tal forma que aquilo que se crê no coração se expresse no quarto e na cozinha, na sala de reuniões, na fábrica, na calçada e na estrada.

Estar apaixonado é a melhor forma de viver como indivíduo e cidadão. Amor é o ato em que público e pessoal se unem de forma mais dramática, onde relacionamentos florescem e ficam à vista de maneira aconchegante e atraente.

O casamento expressa a conexão entre pessoal e público em todos os aspectos do amor. Não há nada mais pessoal do que o casamento onde duas pessoas se unem por vontade própria e se entregam à alegria da intimidade. Também não há nada mais público: a intimidade implica em responsabilidades.

Uma família que se ama, tem princípios e cria filhos responsáveis, ajuda a criar uma sociedade mais justa porque estes cidadãos farão diferença onde quer que se encontrem, seja no trabalho, na escola e no país.

Os poetas afirmam que o amor é cego, mas o ódio que é. E cegos também são o hábito, a condescendência e o cinismo. O amor abre os olhos, capacita-nos a ver o que sempre existiu, mas foi omitido por pressa ou indiferença.

O amor corrige o astigmatismo e, o que havia sido distorcido em egoísmo, agora é percebido com precisão e apreciação. Também cura a miopia para que o borrão do outro distante agora entre em foco preciso. Sara nossa hipermetropia para que oportunidades de intimidade deixem de ser ameaças nebulosas e passem a ser convites abençoados.

O amor olha para aquele que não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos (Is 53: 2) e enxerga aquele que é dos homens o mais notável (Ct 1: 16), o que foi ungido entre seus companheiros com óleo de alegria (Sl 45: 7).

A pessoa nunca será ela mesma se não crescer, e como criatura de Deus, isto significa amar. O casamento é o arquétipo da transição do ego confortável, que recebe cuidados, para o ego vigoroso, que cuida dos outros.

Deus não apenas ama cada pessoa para salvar, Ele também vai estabelecendo Seu reino. Porque o mesmo Deus que governa é o que salva a alma. O mundo e o ego são o foco duplo do amor de Deus. Ele não adota uma forma de agir com o mundo e outra com os indivíduos. O que o move é o amor.

A oração é a forma em que o amor pode ser praticado na sociedade e no ego. A espontaneidade faz com que a integração do pessoal e do público promova crescimento. Porque o outro não é inimigo, rival ou ameaça – é amigo, aliado e na melhor das opções, objeto de amor.

A oração cria um espaço onde somos livres para receber amor, já que este só pode ser vivido como ato livre.

O casamento é o arquétipo da liberdade. Os parceiros deixam seus laços familiares naturais para se tornarem os primeiros motivadores da política da liberdade. Todo casamento introduz na sociedade uma nova energia de amor e liberdade.

A necessidade de continuação e de aperfeiçoamento só pode ser conseguida em Cristo. A fidelidade na oração nos leva à longa vida de amor em que, e através da qual, o mundo não perecerá.

É como a oração que Jesus fez por nós (Jo 17: 21-23) “para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste”.

Orar é tornar-se um com Deus; é ser parceiro do Eterno e presenciar o Seu mover sobrenatural, a partir do nosso próprio coração.


"Amamos porque ele nos amou primeiro"

1 Jo 4: 19
Bibliografia Comentada
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BARTH, Karl. O Pai Nosso: a oração que Jesus ensinou aos seus discípulos. São Paulo: Novo Século, 2003.

Extremamente racional, o autor fala da oração como dom de Deus e ação do homem e traz uma análise detalhada da oração dominical.

BOMILCAR, Nelson org. O melhor da espiritualidade brasileira. São Paulo: Mundo Cristão, 2005.

Vários autores. Destaque especial para o capítulo A essência da Imago Dei (a espiritualidade e a transformação pessoal), de Isabelle Ludovico.

BONDER, Nilton. A alma imoral. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Defende a traição no sentido de romper com a tradição. Exemplifica com 3 homens: Adão, que representa o rompimento da natureza; Abraão, o rompimento social e Jacó que rompe com a família. O autor apresenta a oração como uma ponte de transição do velho (Egito, lugar estreito) para o novo (que amedronta).

BONDER, Nilton. Rosh Há-shana e Yom Kippur: Dias intensos. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

Manual detalhado que traz significado e liturgias para as datas comemorativas. Traz anedotas rabínicas e orações. A reverência ao Eterno é tão grande que, pelo zelo de não fazer errado, a recomendação é para que a repetição dos rituais seja mantida, o que restringe a oração espontânea.

BUDGEE, Bruce, COUSINS, Don e HYBELS, Bill. Rede Ministerial: compreendendo o papel que Deus designou para você na igreja. São
Paulo: Vida, 2005.

Este guia prático mostra que fomos criados para glorificar a Deus e edificar o corpo de Cristo e, através de dinâmicas, incita o leitor a descobrir o seu potencial para contribuir nestas duas direções.

CHRISTENSON, Evelyn. O que acontece quando Deus responde às orações. São Paulo: Mundo Cristão, 2003.

A autora explica as diversas respostas de Deus: o Seu ponto de vista, quando oramos de forma errada; quando a resposta já foi dada por Ele; quando não preenchemos os pré-requisitos; quando temos de nos arrepender; quando precisamos nos reconciliar com Ele; quando temos de fazer uma reparação; quando temos de ser instrumentos de restauração; quando devemos simplesmente obedecer e a atitude correta que é sempre ter um coração grato.

O mais importante foi perceber que Deus nunca dá uma benção para uso egoísta. Muito bom!

CRUZ, São João da. A noite obscura. Lisboa: Editorial Estampa, 1993.

Clássico da espiritualidade. Traz a noite escura da alma como ambiente propício para descobrimos quem somos de verdade e sermos encontrados e curados pelo amor de Deus. Imprescindível, tem de ler!

DRESCHER, John. Se eu começasse a minha família de novo. Campinas: United Press, 2002.

Que livro delicioso! Impossível não se emocionar e fazer as palavras do autor, as nossas também. Destaque especial para o capítulo Eu deixaria de orar por minha família, onde reconhece que a mudança precisa acontecer em nosso próprio coração.

DUEWEL, Wesley. Heróis da Vida Cristã: a inspiradora trajetória de grandes nomes do cristianismo. São Paulo: Vida, 2004.

Traz a história de homens e mulheres que caminharam com Deus como Francis Asbury, Duncan Campbell, Oswald Chambers, Johnathan Goforth, Madame Guyon, Francês Ridley Havergal, John Hyde, Adoniram Judson, Dwight Lyman Moody, Evan Roberts, Girolamo Savonarola, Amanda Smith, John Smith e William Taylor. Impossível não ser impactado com o testemunho e ser desafiado a orar como Hyde!

FOSTER, Richard. Celebração da disciplina: o caminho do crescimento espiritual. São Paulo: Vida, 2004.

O autor agrupa em 3 partes as disciplinas espirituais:
- disciplinas interiores: meditação, oração, jejum e estudo;
- disciplinas exteriores: simplicidade, solitude, submissão e serviço; e
- disciplinas associadas: confissão, adoração, orientação e celebração.

FOSTER, Richard. Oração: o refúgio da alma. Campinas: United Press, 2001.

O autor traz detalhado estudo sobre os diversos tipos de oração e apresenta 3 grandes categorias:

- transformação pessoal: simples, do desamparado, de exame, de lágrimas, de renúncia, de formação e de aliança;
- intimidade: adoração, descanso, sacramental, incessante, do coração, meditativa e contemplativa; e
- ministerial: comum, peticionária, intercessória, de cura, de sofrimento, de autoridade e radical.

FOSTER, Richard. Oração meditativa. Rio de Janeiro: Textus, 2002.

De maneira didática, o autor explana com mais profundidade sobre a oração meditativa, mostrando os passos para se chegar à oração meditativa, quais os problemas serão enfrentados e a importância da leitura com o coração (lectio divina).

GRUDEM, Wayne. Manual de doutrinas cristãs:teologia sistemática ao alcance de todos. São Paulo: Vida, 2003.

Versão condensada da obra Teologia Sistemática (1.046 páginas), publicado no Brasil pela Editora Vida Nova e comercializada anteriormente sob o título Manual de Teologia Sistemática: uma introdução aos princípios da fé cristã, o livro traz conceitos abrangentes como a doutrina da Palavra, de Deus, do Homem, de Cristo, da aplicação da Redenção, da Igreja, do Futuro e confissões históricas de fé além de perguntas para aplicação pessoal e outros tópicos ao final de cada capítulo. Material rico, recomendo muito!

GRÜN, Anselmo. Oração e autoconhecimento. Petrópolis: Vozes, 2004.

Oração como fonte de autoconhecimento, compunção do coração e cura. Não sei se foi mal escrito ou mal traduzido, mas o texto não é de fácil leitura; dá a entender que a oração é uma prática e Deus age como coadjuvante, quando na verdade é Ele quem faz novas todas as coisas.

HYBELS, Bill. Ocupado demais para deixar de orar. Campinas: United Press, 2004.

De maneira clara, o autor explana como Deus nos chama à sua presença; convida-nos a conversar com Ele; derruba as barreiras que nos separam dEle e fala aos nossos corações. Muito bom!

LIMA, Josadak e KORNFIELD, David. Desafiados a orar. Curitiba: A. D. Santos Editora, 2006.

Excelente material para grupos de estudo sobre oração. O módulo dura 2 meses e faz parte de um movimento de discipulado com outros temas. Muito bom, recomendo!

LUTERO, Martim. Como orar. Leopoldo: Sinodal, 1999.

Originalmente escrito para Pedro, seu barbeiro, Martim Lutero explica de maneira simples a oração dominical, os 10 mandamentos e ensina algumas orações de gratidão, alegria, autoconhecimento e intercessão entre outras. Recomenda ao amigo a leitura da Palavra como um isqueiro a acender uma chama no coração e explica que “a oração é a pulsação da vida cristã: quando ela pára, tudo mais pára”.

MACINTOSH, Mike. Apaixone-se pela oração. Curitiba: A. D. Santos, 2004.

Comfort mom, um livro de fácil leitura e que alimenta o coração. De maneira simples, o autor fala sobre a delícia de estar apaixonado por Deus e da vontade de desfrutar de Sua presença. Recomendo muito!

NEE, Watchman. Oremos. São Paulo: Vida, 2006.

Com muita autoridade, o autor desafia o leitor a enxergar a oração como ministério e arma espiritual.

NOUWEN, Henri. De coração a coração. Três orações ao coração de Jesus. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

É um livro de oração, onde é impossível não se emocionar e orar junto com o autor.

NOUWEN, Henri. Oração: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

Numa linguagem íntima, o autor explica a importância de estarmos com as mãos livres e abertas para recebermos Deus e sermos transformados através do silêncio, da aceitação, da esperança e da compaixão. Só então podemos nos engajar através da revolução que nasce da oração, pois a primeira e maior transformação começa em nosso próprio coração.

PARSONS, Carlos R. George Muller: homem de fé a quem Deus deu milhões. São Paulo: Shedd Publicações, 2004.

Durante toda sua vida, George Muller nunca pediu um centavo sequer a alguém confiando apenas em Deus para sustentar mais de 9 mil órfãos. Impossível não ser impactado com o testemunho e ser desafiado a orar pelo mover sobrenatural de Deus no Reino!

PETERSON, Eugene. A vocação espiritual do pastor. São Paulo: Mundo Cristão, 2006.

Publicado originalmente com o título à Sombra da planta imprevisível pela Abba, este livro é comfort mom: comida ao coração. Ele compartilha dos perigos e percalços do ministério, que tanto pode ser pastoral como em nossa caminhada pela vida.

Destaques especiais para:
- o capítulo No Ventre do peixe, onde explana sobre a importância da oração e o poder curativo da Palavra nos salmos;
- o capítulo Brigando com Deus sob a planta imprevisível onde faz diferenciação entre linguagem informativa, persuasiva e do coração.

Imprescindível, tem de ler!

PETERSON, Eugene. De volta à fonte: resgatando a espiritualidade. Curitiba: Encontro, 2000.

Coletânea de artigos publicados em diversos periódicos como Christianity Today, Theology New and Notes, Leadership, Lectionary Homeletics entre outros. Destaque especial para o artigo Cuidado com simplismos na oração publicado originalmente em out/81 na Leadership onde o autor traça um paralelo entre sexo e oração.

Imprescindível, obrigatório!

PETERSON, Eugene. Onde está o seu tesouro: a importância da oração revolucionária. Rio de Janeiro: Textus, 2005.

Que livro maravilhoso, impossível não ser transformado com a leitura! O autor divaga sobre os salmos como espinha dorsal de nossas orações:

- Salmo 2: acabando com o domínio do ego;
- Salmo 87: feito por Deus
- Salmo 110: centralizado em Deus
- Salmo 93: o governo de Deus
- Salmo 46: ajudado por Deus
- Salmo 62: afirmado por Deus
- Salmo 77: compaixão por Deus
- Salmo 14: justificado por Deus
- Salmo 82: servindo a Deus
- Salmo 114: suficiência de Deus
- Salmo 45: amar a Deus.

Destaque especial ao ultimo capitulo, onde o autor faz analogia entre amor, casamento e oração. Brilhante, tem de ler!

PETERSON, Eugene. Trovão inverso: o livro do Apocalipse e a oração imaginativa. Rio de Janeiro: Habacuc, 2005.

Brilhante explanação do livro de Apocalipse, que é entremeado pelas orações. Destaque especial para o capítulo A Última Palavra sobre Oração. Muito bom!

PIERATT, Alan. Oração: uma nova visão para uma antiga oração. São Paulo: Vida Nova, 1999.

O autor usa a oração dominical como estrutura espinhal para apresentar brilhante pesquisa teológica sistemática sobre a oração. Destaque para o apêndice que traz as orações no antigo e novo testamento, referências, Jesus e o hábito de orar, seus ensinos sobre oração, as orações de Paulo, exortações e ensinos paulinos sobre a oração e, para finalizar com chave de ouro, as orações em Apocalipse. Imprescindível!

PIPER, John. Teologia da alegria: a plenitude da satisfação em Deus. São Paulo: Shedd Publicações, 2001.

Como buscar a felicidade de Deus, que é a base do prazer cristão. Adoração, amor, oração, nutrição através da Palavra, dinheiro, casamento, trabalho missionário, sofrimento e propósito de Deus na história da redenção. Uma das leituras mais transformadoras, imprescindível porque abrange todas as esferas da nossa vida!

SHEDD, Russell. A oração e o preparo de líderes cristãos. São Paulo: Shedd Publicações, 2001.

Brilhante exortação que traz a oração como meio ordenado por Deus para levantar líderes e quais as qualificações desejáveis no líder cristão. Imprescindível, tem de ler!

SOUSA, Ricardo Barbosa de. O caminho do coração: ensaios sobre a Trindade e a Espiritualidade Cristã. Curitiba: Encontro, 2004.

Destaque especial para o capítulo Redescobrindo o Pai, onde o autor frisa que ouvir o Pai era prioritário na vida de Jesus.

WAGNER, C. Peter. Escudo da oração: como interceder por pastores, líderes cristãos e outros nas frentes de batalhas espirituais. São Paulo:
Bom Pastor, 2002.

A importância de ter parceiros pessoais de oração, os segredos da vida de oração de pastores, como receber intercessão pessoal, os três tipos de intercessores, recrutando parceiros de oração, o perfil do intercessor e a importância de manter os intercessores informados.

WALLACE, Ronald S. A oração de Ana: um exemplo cativante de como Deus responde à oração. São Paulo: Vida, 2005.

Mesmo autor do livro A Mensagem de Daniel editado pela ABU, que traz um estudo rico sobre a oração intercessória, agora o autor discorre sobre a oração pessoal e particular da mãe de um dos maiores profetas de Israel.

WEINGÄRTNER, Lindolfo. Pai Nosso: refúgio e escola de oração. Curitiba: Encontro, 2002.

Numa linguagem simples e didática, o autor explica a oração dominical. Muito bom!

WILKINSON, Bruce. A oração de Jabez: alcançando a benção de Deus. São Paulo: Mundo Cristão, 2001.

De maneira um tanto quanto “teoria da prosperidade”, o autor discorre sobre os pedidos implícitos na oração de 1 Crônicas 4: 10: abençoa, alarga as fronteiras, dirige a minha vida e livra-me do mal.

WILLARD, Dallas. Ouvindo Deus. Rio de Janeiro: Textus, 2002.

Numa linguagem deliciosa, o autor nos convida a aquietar o coração para ouvir Deus: o paradoxo de ouvi-Lo, instruções, o cosmos que se comunica conosco, como reconhecer o cicio tranqüilo e suave dos seus rivais, a Palavra e o governo de Deus, a redenção da Palavra e a Vida que traz orientação. Imprescindível, tem de ler!

WILLARD, Dallas. A Conspiração Divina. São Paulo: Mundo Cristão, 2001.

Estudo rico e criterioso sobre o sermão da montanha. O autor fala da importância de estudá-lo integralmente ao invés de desmembrá-lo, como no geral é feito. Imprescindível, tem de ler!

WHITE, John. Ousadia na oração. São Paulo: ABU, 1995.

O autor traz 10 orações: Abraão intercede por Sodoma e Gomorra; a luta de Deus com Jacó; Moisés e o rosto resplandecente; Davi e a comunhão restaurada após confrontação do profeta Nata; a intercessão de Daniel; o pedido de Ana; Jó argüe com Deus; Davi e a adoração; Paulo orando pelos outros e Jesus no Getsemâni. Muito bom!

February 08, 2007

O melhor presente

30.01.07
'Pedro, você me ama? - perguntou Jesus.
Sabes que amo. - respondeu Pedro.
Então apascenta minhas ovelhas. - ordenou Jesus.'

Pastorear é cuidar de pessoas. O que soa óbvio é a mais necessária afirmação de nossos dias, uma vez que a atividade pastoral perdeu-se entre tantas outras definições e nomenclaturas eclesiásticas que propõe, num processo crescente, a hierarquia clerical, a administração empresarial e de marketing religiosos e a performance de palco e entretenimento.

Precisamos sim lembrar que quando Jesus chamou Pedro para apascentar suas ovelhas – típica atividade de um pastor de ovelhas da época – estava pedindo que Pedro cuidasse das pessoas.

Então, pastor é quem cuida de pessoas, ensinando-as, servindo-lhes de inspiração e exemplo e ajudando-as a chegar a Jesus. E isso independe de cargo, título ou recomendação funcional.

© 2006 Alexandre Robles

Fonte: http://www.atual.info/dev/atual_devocionais_one.asp?IDDev=306