O que é oração?
1. Oração
Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.
Deuteronômio 6: 5-9
Ame o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.
Deuteronômio 6: 5-9
A oração é uma das dimensões da vida espiritual e, assim como um relacionamento amoroso, concretiza-se por meio de palavras, atitudes, tempo de qualidade e surpresas.
A oração envolve os 5 sentidos: audição, visão, tato, paladar e olfato – é necessário estarmos inteiros diante de Deus conforme a visão hebraica, que integra corpo e espírito. Nós, herdeiros do Iluminismo, temos a tendência de restringir a oração apenas ao falar, embora a Bíblia conclame a utilizarmos todo o nosso ser.
Somos santuário de Deus, o espírito de Deus habita em nós (1 Co 3: 16; 1 Co 6: 19) e a Palavra convida a orarmos o tempo todo (Mt 26: 41; 1 Ts 5: 17). O próprio Senhor afirmou que sua casa seria chamada casa de oração (Is 56: 7; Mt 21:13; Mc 11: 17 e Lc 19: 46). Por que oramos tão pouco?
Antes de aprofundarmos no assunto, uma pergunta: você ora para quem? Ter esta resposta clara define uma série de premissas.
Saber com quem se fala é o 1º passo para ter um bom relacionamento seja na oração como na vida.
A vida de Jesus era banhada pela oração (Hb 5: 7): Ele saía de madrugada (Mc 1: 35) e retirava-se para lugares solitários para orar (Lc 5: 16). A vontade de Jesus Cristo estava alicerçada na vontade do Pai e isto definia toda a sua vida (Jo 4: 24; Jo 8: 28; Jo 5: 19; Jo 6: 57 e Jo 10: 15).
No geral, costumamos conversar e trocar confidências com quem amamos. No entanto algumas pessoas abrem a sua intimidade para qualquer pessoa, embora outras apenas aos mais próximos.
Com Jesus aprendemos a não confiar em todos (Jo 2: 24): Ele andava com as multidões, comia com pecadores, trabalhava com os doze discípulos, mas compartilhava sua intimidade com Pedro, Tiago e João (Mt 17: 1, Mc 5: 37, Mc 9: 2, Mc 13: 3, Mc 14: 33, Lc 8: 51 e Lc 9: 28).
Alguns oram para Deus, mas outros oram para Alá, outros para Buda e outros mais para Nossa Senhora. Outros ainda oram a Mamon (deus do dinheiro), outros a Baco (deus do vinho), outros praticam o solilóquio orando para si mesmos (Mt 6: 5) e por fim, têm aqueles que simplesmente não oram.
A cultura brasileira é feita de sincretismo religioso e desconfiança, o que faz algumas pessoas orarem a várias entidades ao mesmo tempo. Para piorar, fazemos parte da ‘geração micro-ondas’, quer tudo para agora. Por isto tantas pessoas sentem-se mais fascinadas por feitiçaria do que por oração.
Na magia tem-se a falsa sensação de controle, pois os resultados são alcançados no prazo estipulado. Na oração não é assim. É o Todo Poderoso que vem ao nosso encontro e é Ele quem detém a Palavra final. Os resultados nem sempre são os almejados, mas com certeza, são melhores do que podíamos imaginar ou pensar (Ef 3: 20).
Oração é processo, não é participação especial. Oração é relacionamento, não é lista de supermercado. Oração é ter o coração mudado por Deus, o que nem sempre significa ter os pedidos atendidos nos próprios termos.
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