Aceitando o que não pode ser mudado
.
Há também outro mal terrível: Como o
homem vem, assim ele vai, e o que obtém de todo o seu esforço em busca
do vento? Passa toda a sua vida nas trevas, com grande frustração,
doença e amargura. (Eclesiastes 5.16-17)
“Passar toda a sua vida nas trevas” é
uma expressão hebraica para “viver em tristeza”. A frase é derivada da
forma como as pessoas aparentam estar quando se sentem tristes. Quando o
coração está triste, os olhos quase parecem nublados, cobertos por
nuvens.
Mas quando o coração está feliz, a face se ilumina e brilha. A
luz representa a felicidade e a escuridão, a tristeza. Por exemplo,
lemos nos Salmos: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação” (Sl 27.1);
“Olha para mim e responde, Senhor meu Deus. Ilumina os meus olhos” (Sl
13.3).
Passar a vida nas trevas, portanto, significa levar uma vida
cruel, de tristezas.
Os únicos casos que chegam diante do
juiz são aqueles ruins. Um juiz insensato irá se torturar e se encher de
preocupações por pensar que não está fazendo diferença. Mas aquele que é
sábio dirá: “Eu planejo e faço tudo o que posso. Mas o que eu não posso
mudar, eu aceito. Eu tenho de suportar. Ao mesmo tempo, eu submeto tudo
a Deus. Somente ele sabe como fazer as coisas da melhor maneira, de
acordo com a sua vontade. Ele é o único que pode fazer meus esforços
terem sucesso”.
Portanto, assim como um juiz, nossos
olhos e ouvidos devem se acostumar a ver e ouvir coisas ruins, mesmo que
elas não sejam o que desejamos. Não devemos pensar que veremos e
ouviremos somente coisas boas, que nos agradam.
Isso não é o que o mundo
oferece.
Portanto, devemos nos preparar para coisas ruins, pois sabemos
que é esse o caminho da vida.
Aqueles que não querem ter problema algum
terão mais problemas que os outros.
Fonte: http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2015/10/10/autor/martinho-lutero/aceitando-o-que-nao-pode-ser-mudado-2/
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