June 01, 2016

Eu sou o pão da vida

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- Ricardo Barbosa

Refletindo sobre as declarações de Jesus sobre quem ele é, me impressiona sua coragem e ousadia em afirmar que é: o pão da vida, a luz do mundo, o caminho, a verdade, a vida, a ressurreição...

Ele não apenas falou a respeito dessas coisas como também declarou que é cada uma delas. Somente nEle, elas encontram seu significado e realização. 
Eu sou o pão da vida

Ninguém vive sem “pão”. Pão simboliza o alimento que nutre e sustenta. 

Se não nos alimentamos adequadamente, tornamo-nos pessoas fracas, desnutridas. Se não nos alimentamos, morremos. Toda energia que sustenta o nosso corpo vem do pão de cada dia. Não vivemos sem ele. 

Embora o corpo dependa do “pão” para viver, sabemos que a vida é mais do que um corpo bem alimentado. Muitos se alimentam bem, seus corpos são saudáveis, mas vivem num profundo estado de inanição espiritual e emocional. Corpos malhados, espírito raquítico. 

A fome por algum sentido para viver é uma marca do nosso tempo. O vazio espiritual torna a existência de muitos insuportável. Jesus fez esta declaração em meio a dois fatos muito importantes. 

O primeiro foi a multiplicação dos pães e peixes. O segundo, a celebração da páscoa. No primeiro, Jesus toma cinco pães e dois peixes, ora e agradece ao Pai, distribui para uma multidão de aproximadamente dez mil pessoas. Todos comem até se fartarem e ainda recolhem doze cestos cheios de pão e peixe. Este fato acontece em meio a celebração da páscoa judaica onde celebravam a libertação do povo do cativeiro egípcio. Entre outras coisas, eles celebravam o cuidado de Deus durante a peregrinação de quarenta anos pelo deserto, particularmente o sustento representado pelo maná, uma espécie de pão que todos os dias caia do céu e alimentava o povo. O povo ficou impressionado com o milagre da multiplicação dos pães e peixes. Jesus os repreende porque eles o seguiam apenas por causa do milagre e da comida farta que receberam. Jesus afirma que o milagre era apenas um sinal. 

Havia algo maior que se encontrava para além do milagre. 

A lembrança do maná era um memorial que dava a eles a certeza do cuidado e da providência de Deus para suas necessidades mais básicas. Jesus, porém, afirma que o maná foi de fato uma dádiva de Deus, ele alimentou aquele povo durante os quarenta anos em que peregrinaram pelo deserto, mas depois destes quarenta anos, o maná cessou. 

É neste contexto que Jesus afirma:“O verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá. Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo.” 

Neste momento, os que ouviam Jesus disseram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão.” Jesus responde dizendo: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.” 

Jesus é o “Pão” que Deus, o Pai, enviou do céu. É o Pão que jamais acaba. O Pão que sacia plena e definitivamente a fome de vida do ser humano. 

Jesus declara que: "a vontade de meu Pai é que todo o homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna". 

Precisamos de Jesus como precisamos do pão para viver. Na verdade, precisamos mais de Jesus do que pão.
O pão nos alimenta enquanto vivemos, enquanto nosso corpo precisar dos seus nutrientes. O Pão da vida nos alimenta para a vida eterna. Nossa oração precisa ser a mesma daqueles que ouviram Jesus pela primeira vez: “Senhor, dá-nos deste pão.” É uma oração para ser feita todos os dias. 

Precisamos de Jesus. Precisamos de sua vida. Precisamos dele para não morrermos de inanição espiritual. 

"Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.”
Fonte: http://www.ippdf.com.br/comunidade/boletim-da-semana/eu-sou-o-pao-da-vida/

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