December 31, 2011

Paradoxo

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A vida é feita de paradoxos, não é mesmo?

Por exemplo, hoje está caindo o mundo e estou amando, porque para mim chuva em final de ano significa renovação, abundância e bençãos. Renovação porque limpa tudo levando as impurezas. Abundância porque é por meio dela que as plantações florescem e dão frutos. Bênçãos porque gera vida, apesar de não termos controle de quando ela vem ou se vai.

Pegar chuva na praia num final de tarde é até prazeroso, a gente anda de cabeça erguida e toma com orgulho (atire a 1a. pedra quem nunca fez isto) rsrsr. Já numa grande metrópole, a chuva chega a ser um estorvo, pois piora o trânsito e as pessoas com seus guarda-chuvas mal educados se esbarram e molham uns aos outros. Mas ainda assim ela não perde o seu encanto.

O ideal é integrar os paradoxos.

Por isto chérie, antes de reclamar de alguma coisa, procure ver se não tem coisas bacanas escondidas onde você menos espera (rsrsrs).
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December 30, 2011

Contagem regressiva: 3, 2, 1...

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Hoje é o meu último dia do ano na Capital, então saí para tomar um café da manhã bem gostoso (hehehe, todo dia é motivo para celebrar a vida) rsrsr.

Depois que voltei para casa, fiquei pensando sobre a importância da gente se amar para então poder estender amor aos outros (para amar os outros, a gente precisa aprender a se amar primeiro).

E é tão bom ser tratado com carinho, atenção e respeito, não é?

Bem, agora que encerrrei mais um ciclo com chave de ouro - futuro, lá vou eu (rsrsrs).
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December 29, 2011

Amor & verdade

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Quando a gente está na TPM, tudo aumenta de proporção.

Dureza para quem está perto (rs): se a pessoa não tiver estrutura e maturidade, surta junto.

No meu caso, mergulho de cabeça na verdade. Tudo vira motivo de batalha, tudo tem de ser provado a ferro e fogo.

E nestas horas, como é importante receber um colo, uma porção de amor para adoçar o coração (na verdade, baldes e baldes) rs.

Haja amor ; )!

PS- Para refletir sobre os antônimos que se integram, vai lá: http://www.estudosdabiblia.net/esc14_03.htm
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December 28, 2011

Rito de passagem

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Para algumas culturas, cortar os cabelos é um rito de passagem.

Aproveitando esta fase de desapego, de simplificar, de assumir a natureza (cabelo de japa é liso, então chega de brigar) rs, resolvi cortar o meu (meio que a contragosto, claro).

Como existe uma relação de confiança com o Eduardo, deixei-o livre para fazer o que quisesse, indicando o comprimento-limite que gostaria de chegar.

Chérie, só que ele cortou muuuuito, mas muito mesmo (na hora, fiquei até com vontade de chorar). Ele, que não é bobo nem nada, percebeu o mal-estar e explicou que, como o cabelo estava danificado, era preciso acertar mais do que gostaria.

E na vida será que também não é assim? Temos de abrir mão de coisas que impedem o nosso crescimento?

É... crescer doi (mas vale a pena).
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December 27, 2011

Faxina

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Abra mão de tudo o que impede o seu crescimento. Pode ser um emprego que não traz felicidade, uma amizade que nunca foi verdadeira, um amor que já não existe.

Muitas pessoas carregam o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje só ocupam espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida.

Existe um provérbio oriental que diz: "Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá para depois beber o vinho." Por isto aproveite o final do ano para limpar a sua vida: comece pelas gavetas, armários e descarte tudo o que não faz mais sentido.

O passado serve como lição, como experiência, como referência. Serve para ser relembrado e não revivido. Use as experiências do passado no presente, para construir o seu futuro.

Necessariamente nessa ordem.
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December 26, 2011

Coragem, amigos!

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Ao nascer o ser humano recebe um presente: o livre arbítrio. Graças a ele temos o poder de traçar o nosso destino, criar a nossa realidade. Fazemos isso diariamente através de cada pequena e grande escolha - para o bem ou para o mal. A grande sacada é aprender a viver de maneira sábia, o que significa visar não apenas o bem estar individual, mas também o de todos os envolvidos, em cada situação que experimentamos.

Viver dessa forma exige coragem. Ao assumirmos definitivamente a coragem – de ser quem a gente é, de assumir os nossos pontos fortes e fracos, os nossos gostos... Somente a pessoa corajosa consegue ver a si mesma verdadeiramente, sem máscaras nem desculpas.

Ao assumirmos definitivamente a coragem, nossa vida se torna poderosa, grandiosa. E essa virtude passa a ser exercitada em todas as áreas de nossa vida: íntima, familiar, social, profissional e espiritual. E, quanto mais corajosos somos, mais adiante vamos - assumindo riscos, defendendo posições.

É o oposto do que faz um cachorrinho domesticado, o oposto que fazemos ao apenas seguir os conceitos estabelecidos pela sociedade. Quem apenas repete padrões de comportamento não tem coragem de ser diferente, de inovar, de se reinventar.

Este é o momento para você aprender a cantar a própria canção, desenvolver a coragem para decidir o que é melhor para si sem obedecer a normas e regras genéricas. É a hora certa para começar a ser autêntico, verdadeiro, único.

Para isso, é preciso quebrar o paradigma da segurança da forma míope como a entendemos no mundo ocidental - traduzindo-a em dinheiro e sucesso profissional. Para os mestres orientais, segurança é a sabedoria de apreciar a insegurança. E esse é o mecanismo que o universo usa para nos mostrar coisas novas, inusitadas, para nos surpreender.

Aprender a abraçar a insegurança significa manter acesa a chama da vida. O universo está sempre propondo surpresas. E o gosto de descobri-las pode ser imenso se nos abrirmos para a impermanência. A partir daí, nossa capacidade de apreciar a insegurança se torna paradoxalmente a maior de todas as seguranças. E é o que nos enche de coragem.

Ao trazer alegria, encantamento, romance, compaixão e coragem para sua vida, você estará afinando todos os instrumentos de sua orquestra interior para brilhar como uma estrela de primeira grandeza.

Então, coragem, meu amigo!

- Marcia de Luca

Fonte: Revista Gol, coluna Viver Bem, maio/2011.
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December 25, 2011

Um exercício de tolerância

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Gente como a gente

- Stephen Kanitz

Boa parte da história da humanidade transcorreu em uma época na qual a maioria da população vivia em pequenas vilas e cidades com no máximo 10.000 habitantes. Isso significa que havia, em média, 200 pessoas em sua faixa etária, que você conhecia por nome e sobrenome.

Nem todas eram simpáticas, brilhantes e alegres como você, mas, se quisesse ter amigos, você teria de aprender logo cedo a aceitar as idiossincrasias e diferenças de opinião. Muitos dos filósofos da época escreviam sobre tolerância, uma virtude necessária para os tempos.

Hoje, a situação é diametralmente oposta. A maioria da população brasileira vive em grandes centros urbanos, fenômeno com menos de quarenta anos de existência. Ainda não aprendemos a conviver com essa nova situação. Por exemplo, nem dá para pensar em conhecer as 100 000 pessoas em sua faixa etária de sua metrópole. De quarenta anos para cá, começamos a fazer algo que nossos antepassados não podiam: selecionar nossos amigos.

Podemos, agora, criar um seleto grupo de amigos, gente-como-a-gente. Pessoas com os mesmos interesses, com as mesmas manias, que pensam politicamente do mesmo jeito, que têm os mesmos gostos e opiniões.

Se seu vizinho é um chato ou tem opiniões contrárias, você simplesmente o ignora, e se desloca até o outro lado da cidade para encontrar um amigo. Gente chata nunca mais. Virtudes como tolerância, respeito, curiosidade intelectual não são sequer mais discutidas, muito menos veneradas. É cada um por si e seus amigos.

Com a Internet, a situação piorou, e muito. Agora existem sites que permitem que descubramos gente-como-a-gente do outro lado do mundo, através de "comunidades virtuais" , e-grupos, e-amigos, enfim.

A Amazon Books, por exemplo, avisa-me de outros clientes que compraram exatamente os mesmos livros que eu comprei. Gente do mundo inteiro que tem os mesmos interesses, um pequeno grupo de gente-como-eu.

Isso, no entanto, está longe de ser uma comunidade, no sentido antigo da palavra. Se não tomarmos cuidado viraremos um bando de narcisistas olhando no espelho.

Jamais iremos criar uma sociedade de união universal como pregam os social-internautas. Somente aumentaremos a intolerância, a falta de compreensão, compaixão e humildade local. Aumentaremos também a arrogância, com a auto-alimentação de grupos que terminarão se achando donos da verdade.

Não vou sugerir uma volta ao passado, nem negar que é um prazer conhecer gente-como-a-gente do mundo inteiro, e prevejo que provavelmente iremos continuar nesse caminho.

Mas teremos de fazer um pequeno esforço para conhecer novamente nossos vizinhos, apesar de chatos, apesar das opiniões diferentes, dos gostos musicais irritantes e assim por diante. Se você parar uma vez na vida e conversar com seu vizinho, poderá descobrir que no fundo ele até que tem coisas interessantes e diferentes a dizer. Você poderá descobrir que existe uma virtude em ser tolerante, compreensível e aberto a novas idéias.

Se cada um se fincar na sua trincheira, criando batalhões de amigos que pensam igualzinho, iremos caminhar numa rota perigosa para o futuro.

Meu site www.voluntarios.com.br dá preferência proposital às entidades próximas ao endereço em que você mora. Talvez não haja uma de que você goste em seu bairro, mas esse é justamente o espírito da filantropia e do voluntariado: não se faz o que se "gosta", mas o que é necessário ser feito.

Portanto, se você tem um vizinho chato, cumprimente-o de forma diferente da próxima vez que o encontrar. Dê um sorriso encantador . Convide-o a ir a sua casa ou apartamento. Vamos começar a aprender a conviver com gente-que-não-é-tão-parecida-com-a-gente. O mundo ficará bem melhor.

Fonte: http://www.kanitz.com.br/veja/gente.asp
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December 24, 2011

O exílio e a faxina

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Chérie, tudo bem por aí?

Espero que sim.

Eu estou um pouco melancólica porque vai ser o 1o natal que passo longe da família.

A sensação é de exílio, mas quero aproveitar para refletir sobre uma série de coisas (semana passada encontrei muita gente e comecei a questionar sobre o tempo que dedicamos aos relacionamentos mais significativos) e a necessidade de fazer uma faxina (papéis, roupas, sentimentos como falta de perdão e relacionamentos que não fazem mais sentido).

Ao longo da vida vamos acumulando pesos que nos impedem de correr com cavalos e de voar como águias: as coisas que não usamos mais, o lixo interior como mágoa, falta de perdão, relacionamentos disfuncionais e de co-dependência...

Mas voltando ao exílio, não sei se você lembra da passagem no evangelho (Mateus 2) que fala sobre a fuga de José, Maria e o menino Jesus para o Egito. Fiquei pensando: - o anjo Gabriel aparece à Maria dizendo que tem uma boa-nova de grande alegria; ela fica grávida aos 13, 14 anos correndo o risco de apedrejada (naquela época poderia ser considerada adúltera); daí o bebezinho nasce numa estrebaria e depois a familia tem de fugir porque Herodes pretende matar todos nenês da região... Que benção é esta?! Daí pensei no meu conceito tacanho de exílio e vi o quanto estava equivocada (afinal vida de verdade envolve alegria e tristeza, amor e dor, natal e cruz e por aí vai).

Chérie, não é por que as coisas não saem como a gente espera, que a vida deve deixar de ser vivida com plenitude. E se a gente acredita que Deus realmente está no controle - até no meio das coisas não boas - pode confiar que existe um monte de alegrias escondidas.

Basta ter olhos para ver e ouvidos para ouvir.

Porque quando menos a gente espera, será surpreendido com os planos de paz e prosperidade que Ele sempre sonhou - para você, para mim, para nós ; )!

Um beijo carinhoso,

KT
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December 23, 2011

Capacidade de enxergar

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A virtude de saber enxergar foi transformada em capacidade de registrar, capturar – o que nos dias de hoje pode ser feito até por um telefone, e não quer dizer grande coisa

- J.R. Duran

Aparentemente ficou cada vez mais fácil fotografar. A tendência é que no futuro qualquer aparelho digital possa captar imagens por um orifício qualquer. Smart-phone, tablet e até, quem diria, pequenas câmeras fotográficas conseguem registrar com facilidade tudo o que estiver ao redor de alguém com o dedo ligeiro grudado no obturador (aguardo ansiosamente o lançamento do relógio que fotografe, no melhor estilo Dick Tracy).

O detalhe curioso é que não se fotografa mais com o olho grudado no visor. Por causa do display de LCD (1) as pessoas são obrigadas a segurar a câmera – seja ela fotográfica ou telefônica – na altura dos olhos, e a certa distância do rosto, para poderem enquadrar a pessoa ou o horizonte que queiram fotografar.

O fato de nas câmeras, digamos, menos tradicionais ser forçado a esconder o rosto atrás do equipamento implica uma maior concentração sobre a imagem capturada. Ao encostar o olho no visor (um só, normalmente o outro deve estar fechado), a realidade que nos envolve desaparece e a única que interessa é a que captamos através da lente. O poder de síntese da imagem tem de ser amplificado para que possa expressar os sentimentos do que estamos tentando capturar.

Quando fotografamos através da tela do display do aparelho, a alguns centímetros do rosto (a não ser que você seja míope), a foto passa a funcionar como um recorte de tudo o que nosso olhar percebe ao redor, uma percepção diferente, mais dispersa, e que não vai estar necessariamente contida dentro da imagem que estamos fotografando.

O resultado pode ser imediato e real, mas geralmente é decepcionante, porque não captura tudo o que vimos, ou achamos que vimos, naquele momento. É o que se chama normalmente de uma foto amadora. Amador não significa necessariamente que seja ruim, mas poderia ser melhor se o momento exigisse um par de segundos de reflexão. As memórias seriam mais concentradas, mais generosas, e as pessoas deixariam de tentar capturar o que a câmera não registra.

A tecnologia pode ajudar a entender o mundo, mas o excesso de confiança nos aparatos turva a capacidade de enxergar o que está em nossa volta. A tendência é acreditar que o lugar visitado só vale se ele for capturado entre meia dúzia de pixels para poder ser saboreado na volta da viagem, calmamente sentado na frente do computador.

O essencial é invisível para os olhos, mas se os olhos não sabem o que procurar nem sequer o superficial será capturado. A capacidade de enxergar, de ver e olhar foi transformada em capacidade de registrar, capturar – o que nos dias de hoje pode ser feito até por um telefone, e não quer dizer grande coisa.

Imagens soterradas

É preciso saber ver, olhar, enxergar e refletir sobre o que vai ser guardado para sempre em um pedaço de papel ou na tela do computador. Mas antes os olhos têm de reconhecer o que provoca a emoção para que as imagens não fiquem soterradas embaixo de outros milhares delas nos arquivos HD.

A revolução das câmeras digitais me lembra uma frase de Don Fabrizio, príncipe de Salina, personagem do livro de Lampedussa. Em certo momento ele diz que “é preciso mudar para que tudo continue como está” (2).

As câmeras digitais transformaram a maneira de fotografar, mas nada mudou na maneira de fazer uma boa foto.

(1) LCD são as siglas para Liquid Crystal Diamond.
(2) O livro se chama O Gatopardo. E o “gatopardismo” em ciências políticas é a arte de mudar as coisas de maneira que nada mude.

Fonte: http://revistatrip.uol.com.br/revista/205/colunas/capacidade-de-enxergar.html

December 22, 2011

O que é amizade?

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Esta semana está punk: parece que todo mundo que a gente não encontrou o ano inteiro, resolveu tirar o atraso.

Ao mesmo tempo que é delicioso matar as saudades, em alguns casos fica um quê de nostalgia pelo que a amizade foi um dia. Será que éramos amigos ou cúmplices? Como explicar a afinidade perdida (afinal Narciso só se relaciona com Eco)?

O que você prefere? Palavras bonitas e acompanhar a vida de camarote ou viver intensamente todas as idiossincrasias (como Voltaire já dizia: não concordo com uma só palavra que dizes, mas defender-te-ei até à morte pelo direito de dizê-las)?

A verdade é que não podemos exigir dos outros aquilo que eles não tem para si mesmos. E generosidade significa dar liberdade para os outros serem o que são.

Ou você foca naquilo que é saudável e vale a pena, ou deixa a amargura dominar o restante da sua vida.

- It's up to you, baby...
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December 21, 2011

Olhos fitos na beleza do Rei

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Salmo 45

Nova Tradução na Linguagem de Hoje
  1. Lindas palavras enchem o meu coração enquanto escrevo esta canção em homenagem ao rei. A minha língua é como a pena de um bom escritor. 
  2. Ó rei, o senhor é o mais bonito de todos os homens e sabe fazer belos discursos. Deus sempre o tem abençoado. 
  3. Ponha a espada na cintura, ó rei poderoso, forte e glorioso! 
  4. Coberto de glória, avance para vencer, defendendo a verdade e a justiça. A sua força conquistará grandes vitórias. 
  5. As suas flechas são afiadas e atravessam o coração dos seus inimigos; as nações caem aos seus pés.
  6. O reino que Deus lhe deu vai durar para sempre. Ó rei, o senhor governa o seu povo com justiça,
  7. ama o bem e odeia o mal. Foi por isso que Deus, o seu Deus, o escolheu e deu mais felicidade ao senhor do que a qualquer outro rei.
  8. A sua roupa está perfumada com mirra e aloés. Os músicos tocam para o senhor, ó rei, em palácios enfeitados com marfim.
  9. Entre as damas da sua corte, há filhas de reis, e, à direita do seu trono, está a rainha, usando enfeites de ouro puríssimo.
  10. Ó noiva do rei, escute o meu conselho: "Esqueça o seu povo e os seus parentes.
  11. Você é linda, e por isso o rei vai desejá-la; seja obediente a ele, pois ele é o seu senhor.
  12. Ó noiva, o povo da cidade de Tiro vai lhe trazer presentes; muita gente rica vai querer lhe agradar."
  13. A princesa está no palácio - e como é linda! O seu vestido é feito de fios de ouro.
  14. Vestida de roupas coloridas e acompanhada pelas suas damas de honra, ela é levada até o rei.
  15. Com prazer e alegria, elas chegam e entram no palácio dele.
  16. Ó rei, o senhor terá muitos filhos, e eles serão reis também como foram os antepassados do senhor; e o senhor, ó rei, os fará governar o mundo inteiro.
  17. A minha canção fará com que a sua fama seja sempre lembrada, e todos o elogiarão para sempre.
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December 20, 2011

Qual o verdadeiro sentido do Natal?

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Chérie,

tudo bem com vc? Imagino que esteja em contagem regressiva para o final de ano... E nesta correria, a gente se depara sem tempo para respirar, que dirá refletir sobre o verdadeiro sentido do Natal!

Vc percebeu como é fácil sermos abduzidos pelos valores dos outros? Sem nos darmos conta, caímos de boca no ímpeto consumista comprando mundos e fundos, mas... até que ponto a maneira como fazemos não tira a essência do nosso gesto?

Qdo estudei semiologia da imagem, aprendi a diferença de signo e significado, e falar sobre isto parece muito apropriado para refletirmos sobre o verdadeiro sentido do Natal.

Natal é tempo de ver o menino Jesus - que é o próprio AMOR - nascer em cada relacionamento. E se viver é uma maneira deste amor se tornar realidade, como explicar acessos de irritação, impaciência e mal-humor, típicos de pessoas sem noção?

O verdadeiro sentido do natal é que o Deus de AMOR - Emanuel Deus conosco - se tornou carne para resgatar a humanidade. De sentimento e discurso, passou para a ação. E veio como bebêzinho porque não existe nada mais inofensivo do que um nenê!

O nascimento de Jesus não foi um acontecimento extraordinário: Ele nasceu na época mais corrompida (legalistas distorcendo todo o significado da Palavra), na calada da noite, na menor cidade (Belém), no lugar mais humilde (manjedoura de uma estrebaria).

No entanto, nesta simplicidade os elementos mais essenciais estão lá: o amor, o cuidado, a alegria e o acolhimento carinhoso de Maria e José. Talvez eles estivessem assustados, talvez não soubessem como iriam criar aquele bebezinho... e olha que fofo: da mesma maneira que Deus usou Isabel para encorajar Maria (Lc 1), tb usou as visitas dos pastores (Lc 2) e dos magos (Mt 2) para reafirmar o encorajamento.

A maluquice da época é que os magos e os pastores eram considerados impuros pela sociedade judaica (interessante notar que temos - eu pelo menos - a péssima mania de classificar as pessoas). Esta maneira de ver a vida classificando os outros, é muito limitada. A gente 'acha' que encontra segurança e comodidade (para não ter de pensar tanto) e sem querer, aprisiona os outros aos nossos pré-conceitos, não dando o direito deles nos surpreenderem ou terem liberdade de serem o que são (e não o que gostaríamos ou esperávamos que fossem).

Os magos são os gentios que representam a riqueza, a sabedoria e o conhecimento que se rendem ao Filho do Deus vivo. A estrela-guia é um sinal de que a natureza se curva diante do Criador e de que estes estrangeiros voluntariamente sujeitam-se à verdadeira soberania. Os magos ainda não tem a visão completa e, da sua maneira limitada, buscam a Deus de todo o coração, de todas suas forças e de todo o seu entendimento. Jesus nasceu e morreu por causa deles.

Os pastores são os excluídos e os marginalizados (naquela época, os rituais de purificação eram bem rígidos). Eram pobres, pessoas simples, sensíveis, de coração aberto (ouviram e foram atrás do sinal que os anjos revelaram), fiéis para cuidar do rebanho (quem é fiel no pouco, é fiel no muito) tanto é que Jesus adulto se auto-intitula o Bom Pastor, aquele que dá a Sua vida pelas ovelhas (Jo 10: 11). Sim, Jesus tb nasceu e morreu por eles.

O nascimento de Jesus abarca a todos. Inaugura uma época em que ricos e pobres, estrangeiros e excluídos, sábios e simples adoram juntos a Emanuel Deus conosco.

Os anjos anunciam "Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens a quem Ele quer bem"(Lc 2: 14). A paz é um convite a todos que O buscam e O adoram em espírito e verdade.

Este é o convite que o Pai faz a vc e a mim neste Natal. A minha oração é para que em 2012 o seu coração (assim como o meu) se torne cenário de encontro, de acolhimento a todas as tribos, raças e nações.

Talvez vc pense como eu: mas e a minha favela interior (rs)? Sim, porque todo mundo tem pelo menos um cantinho onde esconde a bagunça, né (joke)!

Chérie, Jesus nasceu numa estrebaria! O convite de Natal começa em seu coração e o filho de Deus mostra que o mais importante não é onde estamos ou o que fazemos ou o que temos.

Jesus não nasceu numa manjedoura e morreu numa cruz pelo que somos (no meu caso, uma miserável que pensa que dá conta) mas pelo que viremos a ser. O Pai olha o pacote completo (passado, presente e futuro) e siiiiim, aquele que começou a boa obra - em mim, em vc, em nós - irá terminar até o retorno do nosso Senhor (Fp 1: 6).

Por isto abra o seu coração para Jesus entrar. Se estiver punk porque a bagunça da favela emperrou a porta (rs), peça ajuda ao Pai. Tenho certeza de que abrindo espaço, vc receberá os presentes que Ele quer te dar em 2012.

Que este seja o Natal mais feliz da sua vida!

Beijão,

KT
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December 19, 2011

Não existe Natal sem Cruz

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Da mesma maneira que morte e nascimento coexistem, não existe Natal sem a Paixão de Cristo. Amor e sofrimento fazem parte do mesmo pacote, excluir a cruz é baratear a graça. Temos a tendência de escolher só as melhores partes, mas a vida mostra que isto nem sempre é possível.

Natal e Cruz significam que Deus amou tanto vc e a mim que deu Seu único filho para morrer no nosso lugar (Rm 5: 8); sim Jesus veio como bebezinho e morreu como inocente para que eu e vc pudéssemos ter vida e vida em abundância (Jo 10: 10).

Natal e Cruz significam que nem problemas, nem angústias, nem perseguições, nem fome, nem miséria, nem perigo, nem bala perdida, nem morte, nem vida, nem anjos, nem demônios, nem presente, nem futuro, nem poderes, nem altura, nem profundidade - nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo (Rm 8: 35-39).

Natal e Cruz significam que no mundo vamos passar por aflições, mas não precisamos ter medo porque temos em Jesus alguém em quem confiar pq Ele venceu o mundo (Jo 16: 33).

Natal e Cruz significam que podemos ter a paz que excede todo entendimento guardando nossos corações e mentes em Cristo Jesus (Fp 4: 7), a paz que o mundo não conhece (Jo 14: 27) pq esta paz pode ser desfrutada independentemente da situação que estivermos.

Natal e Cruz desafiam a gente a viver num mundo de espertos que só tiram vantagem; ao integrarmos o amor e o sofrimento, até que Jesus esteja no centro de nossas vidas e seja o nosso Pastor guiando-nos às fontes de água viva, e até que Deus enxugue de nossos olhos toda lágrima (Ap 7: 17).
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December 18, 2011

Não desista

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Chérie, bom dia!

Quero deixar este texto para vc meditar durante esta semana.

Se vc está passando por alguma situação impossível de ser resolvida, saiba que para Deus TUDO É POSSIVEL!

Ezequiel 37

  1. Eu senti a presença poderosa do SENHOR, e o seu Espírito me levou e me pôs no meio de um vale onde a terra estava coberta de ossos.
  2. Ele me levou para dar uma volta por todos os lugares do vale, e eu pude ver que havia muitos ossos, muitos mesmo, e estavam completamente secos.
  3. Então o SENHOR me disse: - Homem mortal, será que esses ossos podem ter vida de novo? Eu respondi: - SENHOR, meu Deus, só tu sabes se podem ou não.
  4. Ele disse: - Profetize para esses ossos. Diga a esses ossos secos que dêem atenção à mensagem do SENHOR.
  5. Diga que eu, o SENHOR Deus, estou lhes dizendo isto: "Eu porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo.
  6. Eu lhes darei tendões e músculos e os cobrirei de pele. Porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo. Aí vocês ficarão sabendo que eu sou o SENHOR."
  7. Então profetizei conforme a ordem que eu havia recebido. Enquanto eu falava, ouvi um barulho. Eram os ossos se ajuntando uns com os outros, cada um no seu próprio lugar.
  8. Enquanto eu olhava, os ossos se cobriram de tendões e músculos e depois de pele. Porém não havia respiração nos corpos.
  9. Então o SENHOR me disse: - Homem mortal, profetize para o vento. Diga que o SENHOR Deus está mandando que ele venha de todas as direções para soprar sobre esses corpos mortos a fim de que vivam de novo.
  10. Então profetizei conforme a ordem que eu havia recebido. A respiração entrou nos corpos, e eles viveram de novo e ficaram de pé. Havia tanta gente, que dava para formar um enorme exército.
  11. O SENHOR me disse: - Homem mortal, o povo de Israel é como esses ossos. Dizem que estão secos, sem esperança e sem futuro.
  12. Por isso, profetize para o meu povo de Israel e diga-lhes que eu, o SENHOR Deus, abrirei as sepulturas deles, e os tirarei para fora, e os levarei de volta para a terra de Israel.
  13. Eu vou abrir as sepulturas onde o meu povo está enterrado e vou tirá-los para fora; aí ficarão sabendo que eu sou o SENHOR.
  14. Porei a minha respiração neles, e os farei viver novamente, e os deixarei morar na sua própria terra. Aí ficarão sabendo que eu sou o SENHOR. Prometi que faria isso e farei. Eu, o SENHOR, falei.
Se vc estiver como este vale de ossos secos, sem vida, lembre-se de que Cristo veio ao mundo para que você tivesse vida: emocional, afetiva, familiar e espiritual em abundância (Jo 10:10).

Mas se vc estiver como Ezequiel, recebendo uma ordem para trabalhar num lugar onde não enxerga uma solução, o desafio é vc obedecer e acreditar nAquele que é poderoso para fazer infinitamente mais daquilo que vc pede ou imagina (Ef 3:20) porque coisas incríveis irão acontecer.

Ouse e tome posse!

Uma óTEMA semana repleta de bênçãos em nosso Pai,

KT
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December 17, 2011

Yo me relajo... ¿ vos ?

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Final de ano é aquela correria: trocentos mil compromissos, zilhões de pessoas para ver (principalmente aquelas que a gente não viu o ano inteiro) rs... e lá vamos nós para Piracksoud Plaza (rs), para o encontro agendado com 1 mês de antecedência.

Pegamos a estrada cedo (rs) e os meninos falaram de trabalho a viagem inteira (me divirto observando homem conversar: eles adoram montar quebra-cabeças, falar de informações, encaixar soluções). Quando chegamos, uma surpresa: o povo da confraternização não apareceu (heheh, bem coisa de brasileiro: falar e não cumprir)... Mas tudo bem; tá no inferno, abraça o capeta (rs): vamos aproveitar o sol, a cachoeira, a tranquilidade para ler, descansar, curtir um churrasquinho...

Termino de ler O Romancista Ingênuo e o Sentimental (muito bom!) onde Orhan Pamuk discorre sobre a diferença entre o escrever com sensibilidade e o escrever reflexivo, intencional. Lá ele tb fala sobre a escrita visual (quando o autor forma quadros mentais para expressar uma cena ou metaforicamente uma emoção) e a escrita verbal (onde se persegue a palavra exata para descrever uma ideia com precisão cirúrgica). Outro conceito bacana apresentado no livro foi sobre o centro da história: não é apenas a narrativa que conta, mas a mensagem. O único ponto que fiquei com o pé atrás foi sobre a (des)importância do caráter do personagem (que na minha opinião é imprescindível). Gostei bastante das colocações transparentes e sem ostentação, na verdade foram conferências proferidas em Harvard (chérie, reflexão de gente inteligente é ouuuutra coisa!!!).

Depois, a minha mente vai a mil: ausência x presença (nossa dificuldade em viver o presente no presente e o sentimento de estar longe dos olhos, mas perto do coração), imanência x transcendência (estar inteiro e ao mesmo tempo flexível para ampliar os limites e assim receber mais do que podemos imaginar ou pensar), amor x dor (o natal não existe sem a cruz), alegria x sofrimento (nem sempre é possível escolher só as partes boas - a vida real não é festa - como na cerimônia do chá, o sofrimento faz parte do pacote e nos ajuda a manter o foco), controle x liberdade (ao invés de agarrar e ser pegajoso, o desafio de exercer a generosidade para deixar os outros livres para serem felizes mesmo que não ao seu lado).

No final da tarde seguimos para Campos (compramos chocottones para o pessoal do hotel) e a conversa gira em torno de viagens-desejo. Enquanto o Igor quer ir a Dubai, exprimo meu interesse pela Grécia e Turquia (entre construções imponentes, prefiro visitar o berço da civilização; ou como diz o Frommer, um lugar que tenha história).

Outra coisa bacana foi perceber que muitas dificuldades tornaram-se oportunidades incriveis de descoberta: foi por causa da queda de Constantinopla que Vasco da Gama descobriu o caminho para as Índias, que Cristovão Colombo descobriu as Américas - e chérie, será que muitos problemas que passamos não são oportunidades que descortinam soluções maravilhosas diante de nós? É para se pensar...

A noite está agradabilíssima e, apesar da discrepância de temperatura, resolvi tomar canja (quis 'economizar' calorias para me acabar na sobremesa e, olha a decepção, justo o doce que eu queria, não tinha) snifff...

Final da história: a geriátrica capota de sono e mais uma vez não consegue contemplar o céu... Zzzz... Zzzz...
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December 16, 2011

Sermão da Montanha

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Chérie,

quer ter sua vida transformada de verdade?

Ore, leia, medite - e depois fale comigo.

Vai lá: http://www.estudosdabiblia.net/som.htm

Beijos com carinho,

KT
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December 15, 2011

1 Coríntios 13

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Nova Tradução na Linguagem de Hoje

  1. Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino.
  2. Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar, mas, se não tivesse amor, eu não seria nada. 
  3. Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me adiantaria nada. 
  4. Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.
  5. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas.
  6. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo.
  7. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência.
  8. O amor é eterno. Existem mensagens espirituais, porém elas durarão pouco. Existe o dom de falar em línguas estranhas, mas acabará logo. Existe o conhecimento, mas também terminará.
  9. Pois os nossos dons de conhecimento e as nossas mensagens espirituais são imperfeitos.
  10. Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é imperfeito desaparecerá.
  11. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança.
  12. O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas depois conhecerei perfeitamente, assim como sou conhecido por Deus.
  13. Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor.
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December 14, 2011

As 5 linguagens do amor

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Linguagens do Amor – Como Dizer: “ Eu te amo !”

Propósito: Aprender a demonstrar amor aos nossos queridos de modo que sintam o amor de verdade.

A. Introdução: Vivemos em um mundo que vem perdendo o sentido do amor verdadeiro. Faz-se necessário construir relacionamentos baseados no amor de Deus a partir de nossa família; pessoas confiantes do seu amor familiar estarão capacitadas para dar amor a outros, promovendo assim relacionamentos fortes e o treinamento correto.

B. O mandamento para amar

1. O amor é a identidade do cristão. João 13:34, 35. O amor nos identifica como discípulos de Jesus.

2. Jesus foi exemplo de amor. Fil. 2: 6-8.

3. Saber amar corretamente é importante para o nosso testemunho cristão; e o lar é o local apropriado para aprender e praticar acerca do amor.

B.1. Os dois lados do amor

1. Os dois lados do amor são: dar e receber. Dar amor é o lado da ação; receber é o lado do sentimento.

2. Dar amor pode ser frustrante quando não sabemos se nossas ações estão sendo interpretadas como amor.

3. Para muitos, o amor é uma ação sem sentimento. Apenas “amam”. Para outras, um sentimento vazio de ação, sem demonstração prática.

4. Não ter equilíbrio entre o sentimento e a ação torna frustrante o processo de amor.

5. Ações e sentimentos não são dois lados conflitantes no amor. Ex. de Jesus ( Fil 2: 6-8 e Jo 11:35 )

B.2. Aprendendo como amar

1. Um dos mais profundos desejos emocionais que temos é sentir que somos amados. Deus nos fez criaturas emocionais e racionais, dando-nos capacidade de sentirmos e demonstrarmos amor.

2. Mas como posso demonstrar amor, de modo que a pessoa a quem estou amando sinta-o de verdade ? Exemplo de pais que tentam de diferentes maneiras dizer “eu te amo”, mas a criança não sente esse amor no coração.

B.3. Entendendo as linguagens de amor

1. O amor é expressado através de linguagens emocionais.

2. Uma linguagem de amor é a capacidade de expressar amor de maneira que outra pessoa possa entendê-lo. Ex. do aprendizado de língua estrangeira.

3. Quando não compreendidos nossos sentimentos, somos tentados a nos afastar emocionalmente das pessoas, pensando que ninguém nos entende.

4. Para se evitar essa frustração precisamos aprender as linguagens de amor principais de cada membro de nossa família e próximas.

B.4. As cinco linguagens de amor

Há cinco meios de expressarmos o amor em ação para os nossos queridos de modo que eles sintam o amor de verdade.

1. Palavras de encorajamento – Edificando outros através de encorajamento verbal

a. O amor edifica. ( I Co 8:1 )

b. Para alguns, não há melhor maneira de expressar o amor do que em palavras sinceras de elogio e reconhecimento.

2. Ações de Serviço

a .Amando de fato e de verdade. ( I Jo 3:18 )

b. Prestar serviços é uma outra maneira de comunicar o amor. Significa fazer algo especial para outra pessoa, que você sabe que vai apreciar a sua ação.

c. Ex. Compartilhar atividades domésticas.

3. Dar Presentes

a . O maior presente de amor ao mundo é Jesus Cristo, que Se deu para a sua Igreja ( Ef. 5:25 )

b. Embora seja um gesto muito simples pode representar muita coisa. O dar presentes de improviso comunica que “estive pensando em você ! “.

4. Tempo de Qualidade

a . Jesus gastava muito tempo com seu Pai Celestial e com seus discípulos. O tempo gasto com seus discípulos foi utilizado para ensiná-los a pensarem como ele.

b. Tempo de qualidade requer ouvir com atenção outra pessoa e dar resposta adequada ao que está sendo dito.

c. Envolve duas ou mais pessoas. Mesmo sendo pouco o tempo, para a pessoa cuja linguagem principal de amor é tempo de qualidade, serão muito preciosos.

5. Toque Físico e Proximidade

A . Jesus segurando as crianças em seus braços. ( Mc 10: 13-16 ). Imagine se você fosse uma dessas crianças.

b. Toque físico e proximidade são maneiras especiais de dizer “eu te amo ! “

c. Segurar as mãos, colocar um braço em volta, ou apenas ficar próximo dos nossos queridos, envia uma mensagem especial de amor.

C. Identificando sua Linguagem Principal

1. Dessas cinco linguagens uma deve ser a sua linguagem principal. E isso também ocorre com todos os seus queridos.

2. Aprender a dizer apropriadamente “eu te amo“ significa aprender a falar todas as cinco linguagens.

3. Precisamos não somente aprender a linguagem principal do nosso próximo, mas também receber todas as expressões de amor que vêm daqueles que estão ao nosso lado.

4. Não entender a dinâmica da comunicação de amor pode atrapalhar muito um relacionamento. É fácil analisar erroneamente a motivação de uma pessoa, baseado em suas reações.

D. E Para Concluir, Alguns Pensamentos ...

1. A sua linguagem principal de amor se evidencia de duas maneiras: você “fala “com mais freqüência e se sente mais amado quando os outros a usam.

2. Você tem a capacidade de “falar “em todas as cinco linguagens e deve procurar “falar “todas elas.

3. Aos sete anos, a linguagem principal de uma criança já se desenvolveu o suficiente para ser identificada. Certamente todos os filhos menores de sete anos gostam de abraços, presentes e tempo de qualidade.

4. Cremos que a ordem de sua linguagem de amor é dada por Deus. No entanto, a expressão das linguagens pode ser afetada por sua educação.

5. Todos os dias escolhemos amar ou não amar. Amar os seus queridos na linguagem deles é um ato de amor maior do que praticar a sua linguagem principal.

6. Jesus nos amou quando éramos os menos amáveis. É assim que devemos amar os outros.

Estudo baseado no Curso “Educação de Filhos à Maneira de Deus“ – Growing Families International – Gary Anne Marie Ezzo

Exercício: Classifique a sua linguagem de amor e a do seu próximo

1. Liste em ordem decrescente a sua linguagem de amor. Não é uma lista das linguagens de amor que você gostaria que o seu próximo usasse, mas as que ele( ela ) realmente usa.

2. Faça a primeira parte do exercício sozinho. Depois que vocês dois completaram a tarefa , comparem as listas.

3. Mantenha em mente que as cinco linguagens de amor são:

• Palavras de Encorajamento
• Ações de Serviço
• Tempo de Qualidade
• Toque Físico e Proximidade
• Dar Presentes

As minhas linguagens de amor são:

1. _______________________
2. _______________________
3. _______________________
4. _______________________
5. _______________________

As linguagens de amor dele ( a ) são:

1. _______________________
2. _______________________
3. _______________________
4. _______________________
5. _______________________
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December 12, 2011

Prestação de contas

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Chérie,

tudo bem por aí?

Espero que apesar da correria e das pressões, você esteja com o coração ancorado no coração do Pai, o lugar para mais seguro para enfrentar as tempestades (Sl 62)!

Pois é, daqui a pouco mais um ano termina e talvez nem tenhamos dado conta do sentido do natal, o propósito da vida e os desafios para o próximo ano... Apesar de estar num período tranqüilo, sei o quanto é fácil a gente se desviar do que é essencial, o quão cômodo é a gente se perder no meio das demandas.

Por isto a importância de estarmos cercados de bons amigos, para a gente não esquecer quem a gente é (a sua vida tem feito diferença na minha – muito obrigada)!

A última semana veio repleta de emoções: o resultado da entrevista (não foi desta vez), a descoberta de partes não bonitas que precisam ser tratadas (falta de perdão, honestidade para enfrentar quem sou de verdade), sonhos e dúvidas a respeito do futuro e por aí vai.

Você já prestou atenção que às vezes é a gente mesmo que restringe nossa visão? Quantas vezes temos medo de sonhar pelo medo de falhar (e sonhar não paga, olha que louco) rsrsrs...

Li uma frase que foi um chacoalhão: “sem saber que era impossível, ele foi lá e fez”. Quantas vezes isto não acontece com a gente? Ficamos presos a convenções, ao que os outros acham e esperam ser normal (e a gente nem tenta e vai se matando por dentro) – mêda!

Por exemplo, claro que adoraria voltar a trabalhar numa grande empresa (agradeço a Deus a oportunidade de ser tratada com tanta dignidade, respeito e transparência naquela seleção), mas do fundo do coração, não queria voltar a fazer as mesmas coisas (campanhas publicitárias, viagens); queria era mergulhar de cabeça no 3º setor... Então por que me candidatei? Por que fiquei triste quando não passei?

Olha como Deus é amoroso - para aproveitar esse momento de enfrentamento, por meio de um grupo de compartilhamento e oração, Ele mostrou o quanto estava sendo desonesta em relação a mim mesma. Lembra das desculpas dadas pelos oficiais quando matavam os judeus nos campos de concentração, dizendo que não sabiam de nada, que estavam apenas cumprindo ordens (e hoje a gente condena dizendo: - como não sabiam? E onde fica a ética pessoal, a consciência moral, ao cumprir ordens sabendo que algo é errado?). Foi o meu caso. Me descobri uma mentirosa corporativa, encobrindo coisas erradas (como é fácil apontar o erro para os outros ao invés de reconhecer que também temos nossa parcela de culpa) e até prejudicando vidas. Me senti péssima por vários dias (acho que nunca o salmo 51 fez tanto sentido – sabe aquela coisa da gente pensar: Jesus morreu na cruz? Por que? Sou tão bacana, não precisava... E de repente você se dá conta da dor, da tristeza, do mal e fala: - Ele morreu por mim!). Dureza que ainda estou processando porque tenho descoberto que o buraco é mais embaixo (sem a gente ter consciência, o pecado vai corroendo tudo ao redor). Por exemplo: as mentiras brancas. Quantas vezes a gente diz que está tudo bem, quando não está nada bem? Quantas vezes a gente diz sim, quando quer dizer não? Quantas vezes a gente mente para a gente mesmo (que é mil vezes pior do que mentir para os outros)? Chérie, mentir não é apenas distorcer a verdade, mas omiti-la também, sabia?

Outra constatação: não havia perdoado umas pessoas, que na minha opinião, tiveram um comportamento desleal. Perdoei de boca, mas não de coração (e isto também não é mentira?). E lá fui eu, de joelhos, pedir ajuda a Deus para lidar com este lixo interior. Olha, não é fácil: é tanta raiva, tanto rancor, tanto ódio. Na quarta-feira veio a oração dominical: “perdoa as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores” (e Jesus é bem claro: se a gente não perdoar os outros, Ele não perdoa as nossas ofensas – Mt 6: 14 e 15). E agora? É mandamento (não temos opção)!

Chorei, esperneei, derramei meu coração e perdoei. Comuniquei à pessoa que me senti machucada com o comportamento dela, pedi perdão por ter guardado rancor (por isto havia cortado relações) e que errei ao perceber que somos responsáveis apenas pelas próprias escolhas (a única coisa que podemos mudar somos nós mesmos). Chérie, foi tão libertador depois: senti paz e liberdade que há tempos não sentia, dormi bem (foi punk, mas valeu a pena).

Sei que ainda tenho feridas a serem tratadas (mas tudo ao tempo de Deus, não por força nem por violência); todo dia é um desafio, todo dia é uma nova batalha.

Por isto é bom demais contar com sua amizade (presente de Deus – obrigada obrigada obrigada). Porque os amigos ajudam a lembrar quem somos, compartilham os mesmos valores, andam junto com a gente (e, como no caminho de Emaús, somos abençoados no partir do Pão pois é neste momento o Senhor se revela).

Chérie, a minha oração nesta semana é que Jesus em você; de palavra se torne atitude, cheio de amor e verdade – em todas as interações que você fizer hoje e sempre!

Um beijo carinhoso (continue orando por mim),

KT

"E Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade" (Jo 1: 14a) 
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December 11, 2011

Sucesso é

  • Ensinar o que sabe (generosidade mental)
  • Praticar o que ensina (honestidade moral)
  • Perguntar o que ignora (humildade inteligente)
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December 10, 2011

Sinais dos tempos

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O amor vem esfriando na medida em que crescem a iniqüidade, o individualismo, o narcisismo.

- pr. Ricardo Barbosa

Os discípulos de Cristo, um dia, perguntaram a ele quais seriam os sinais que antecederiam a sua vinda. Ele respondeu esta pergunta numa longa pregação, conhecido como “sermão profético”. Entre os sinais apresentados por Jesus, destaca-se o surgimento de falsos Cristos e falsos profetas, que iriam enganar muitas pessoas. O Filho de Deus falou também de guerras entre as nações e de abalos sísmicos. No entanto, há um sinal que me chama a atenção de forma particular: trata-se daquele que fala do esfriamento do amor. Jesus disse: “E por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24.12).

A relação que Jesus apresenta é inversamente proporcional: o crescimento da iniqüidade implica no enfraquecimento do amor. Vejam se não é esse o nosso caso. Na medida em que cresce o pecado em suas mais variadas formas, da corrupção ao crescimento da miséria social, da pornografia a todas as formas de banalização sexual, a violência nas ruas e nos lares, o individualismo autocentrado e narcisista, esfria o amor genuíno e sincero no ser humano. Somos uma geração que vem desaprendendo a amar. Não estou me referindo a uma forma platônica de amor ou aos modelos hollywoodianos que enchem nossa sala de estar todos os dias, mas ao amor conforme Deus o revela nas Escrituras. Amor naquela forma como ele mesmo nos tem amado e celebrado uma aliança com seu povo. Provavelmente não há nenhum texto mais completo sobre o amor do que I Coríntios 13, um texto que precisa ser revisitado por nós diante daquilo que vemos todos os dias.

Naquela epístola, Paulo fala de um amor que é paciente, que não se perde diante da primeira crise ou da primeira desilusão; um sentimento bondoso, não ciumento e humilde. Um amor que não se comporta de forma inconveniente, mas é altruísta, e está sempre procurando atender o interesse dos outros e não o seu próprio. É também um amor que não se ira facilmente, que não guarda rancor, que não se alegra com a injustiça mas que salta de júbilo quando a verdade triunfa. É um amor que sabe que o sofrimento sempre acompanha aquele que ama. Um amor que se sustenta sob fundamentos sólidos e verdadeiros, que não tem a pressa dos egoístas, mas que sabe esperar e possui uma enorme capacidade de suportar adversidades.

Este amor que Paulo nos descreve vem diminuindo e esfriando na medida em que cresce o egoísmo alimentado pelo individualismo da cultura narcisista, onde o que importa sou eu, meus desejos, meus interesses, meu momento, minhas necessidades, minha realização, meus projetos, o que eu penso, quero e preciso. Imagino que quando duas pessoas modernas, com este espírito individualista e narcisista, se encontram e resolvem se amar, envolvem-se num modelo de relacionamento onde, à primeira vista, tudo indica que se trata de um belíssimo e invejável romance. Contudo, diante do primeiro obstáculo, da primeira frustração, de um simples desentendimento, da dor e do sofrimento, ou do cansaço e da vontade de experimentar “novos ares”, abandonam aquele amor que foi grande apenas enquanto durou em troca de um outro que atenda as necessidades de um ego inflado, imaturo e insaciável.

É por causa da iniqüidade deste espírito individualista e narcisista que os pais vão abandonando os seus filhos porque têm coisas mais importantes a fazer, como ganhar dinheiro ou buscar o sucesso, do que cuidar deles e amá-los; alguns tornam-se indiferentes e os abandonam à própria sorte na esperança de que na escola ou na vizinhança encontrarão quem os ame e eduque. Outros há que tentam manipulá-los e controlá-los em virtude da mesma iniqüidade, da mesma falta de tempo e da mesma insegurança. Os mais modernos já preferem não tê-los porque sabem que o amor que possuem não ultrapassa a epiderme – não são capazes de amar nada além do seu próprio ego. Por outro lado, os filhos vêm se rebelando contra seus pais, negando-lhes o respeito e a honra. São também filhos da iniqüidade do nosso tempo, do mesmo individualismo, do mesmo egoísmo.

Os jovens trocaram o amor pelo sexo para descobrirem lá na frente, depois de tantas idas e vindas e muitas “ficadas”, que são bons de cama mas frios e imaturos na arte de construir um amor que supera as fronteiras do egoísmo e que cresce na medida que o tempo passa. Os escândalos de corrupção que mais uma vez abalam o país têm, na sua raiz, o mesmo mal. Todos buscam o que é seu e nunca o que é dos outros. A epidemia que hoje toma conta da nação não é a corrupção – ela é apenas mais uma expressão de uma nação, onde a iniquidade cresceu tanto que fez o amor murchar.

Eu nunca fui um desses crentes interessados em decifrar os códigos para adivinhar quando é que Jesus Cristo volta. Tal aritimética não me interessa. Apenas sei que ele voltará, e isso me basta. No entanto, devo confessar que olhando para o cenário do mundo hoje, tenho orado por uma intervenção divina e espero que ela aconteça logo, seja na forma de um novo avivamento – daqueles que penetram na raiz do coração humano e o transforma e não esta panacéia religiosa que alguns chamam de “derramamento do Espírito” – ou de uma intervenção escatológica, final ou não. Oro por isto porque não é mais possível suportar tanta injustiça, tanta miséria, tanta imoralidade, tanto pecado.

Oro também para que Deus nos preserve fiéis a ele e à sua Palavra, para que aqueles que reconhecem o amor divino e são alimentados e inspirados por ele cresçam cada vez mais amparando o pobre, cuidando do necessitado, lutando pela justiça, permanecendo fiéis aos termos da aliança com Deus e com o próximo. Jesus, naquele sermão profético, afirma que “o amor se esfriará de quase todos”. E é nesta pequena exceção que quero me incluir, a mim e a você, mesmo que sejamos apenas um pequeno remanescente, mas um remanescente que não se curva diante dos Baalins do mundo moderno.

Fonte: http://www.monergismo.com/textos/amor/sinais_tempos_ricardo_barbosa.htm
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December 06, 2011

Wear sunscreen ; )!

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Vai lá: http://www.youtube.com/watch?v=iUWXqfPXOOM
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December 05, 2011

Amplie seus horizontes

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"Sem saber que era impossível, ele foi lá e fez".
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Jean Cocteau
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December 04, 2011

O prazer de estar junto x scripts mentais

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- Anônimo

Você já deve ter percebido que muitas das atitudes que tomamos diariamente provêem de receitas prontas em nossa mente, sobre o modo de agir em determinado aspecto. Este roteiro mental que vamos desenvolvendo como o caminho certo para os vários assuntos com que nos deparamos rotineiramente, pode ser chamado também de script mental.

Noto que diversas pessoas reclamam que minha cadela late muito na vizinhança. Aos poucos vou criando um roteiro de como não deixar ela latir, para não incomodar os outros. Desta forma, acabo acreditando que o roteiro, o script que criei, é a "receita perfeita" para que ela não lata, e sempre que não consigo implementar esta receita, me irrito com tudo e com todos, inclusive com a minha cadela, que acaba pagando o pato, e as vezes até apanhando, por causa disto.

A verdade é que com um script mental, ficamos cegos para o resto acreditando que só aquele caminho traçado e percorrido evitará o latido. Na psicologia, é assim que desenvolvemos a Neurose. Pois toda vez que saímos do script previsto, temos um ataque de nervos (o que vai se ampliando com o tempo). Por outro lado, por que na maioria das vezes esta cadela late? Se prestarmos a atenção, veremos que ela late exatamente porque quer atenção, quer estar junto, quer carinho, quer demonstrar o seu amor por nós. E o mais interessante é que, mesmo depois de ter apanhado, ela nos tratará como se nada tivesse ocorrido, demonstrando todo o seu incondicional amor.

Mas espera um pouco.

Veja se vc não tem esta mesma atitude com as pessoas que te cercam! Por exemplo, tracei um script de como minha filha deve se comportar para que considere-a dentro do meu parâmetro do que uma filha legal deve fazer, e de repente, me vejo discutindo com ela, e às vezes até virando a cara na hora em que ela mais precisa de mim, e por quê? No fundo é porque ela fugiu do que considero certo para sua vida em meu script. Mas pera aí, a vida não é dela? E o seu livre arbítrio? Será que ela não está agindo assim porque, como a querida cadela, necessita mais de minha atenção, de meu amor, do meu carinho, e não enxergo outra coisa, a não ser o script que criei para ela?

Este final de semana, meu gato me ensinou algo a este respeito. Fiquei muito bravo com ele, porque miava muito, pulava o muro toda hora e fui desenvolvendo uma raiva por ele. Cheguei a quase judiar dele, com alguns tapas a mais. Pois bem, ontem estava num momento de relaxamento no sofá da sala e deixei-o entrar, depois de muita insistência. Ele entrou pela janela como se nada tivesse ocorrido. Sentei no sofá e ele de pronto pulou no meu colo. Começou com aquela sessão de amassa pão, se ajeitou e deitou no meu colo, com o maior ar de satisfeito. Ao sentir aquela energia de amor, pude nitidamente perceber que, fora aquele meu maldito script para com ele, o que sobrava era o puro amor.

Estes scripts acabam sendo o 1o. degrau para o pré-conceito que podemos desenvolver em vários assuntos. Portanto, às vezes, pare um pouco. Pense se não anda afastando sua esposa, seus filhos, seus parentes, seus melhores amigos, seus animais, em função de um destes scripts. Permita-se deixar um pouco de lado o script e sentir o prazer de estar junto - apenas estar junto - e perceberá que fora isto, o resto é tudo script.
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December 03, 2011

Um mundo melhor ; )!

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Começando por hoje, vamos tentar?

http://www.youtube.com/watch?v=nwAYpLVyeFU&feature=youtu.be
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December 02, 2011

Amicizia que cessa non fu mai vera

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 "Amizade que acaba nunca principiou".
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December 01, 2011

Coração compungido e contrito

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- pr. Ricardo Barbosa

Uma das marcas do nosso tempo é o abandono do temor a Deus. Temor é uma palavra que a cultura contemporânea excluiu do seu dicionário. No lugar dela cresce a busca pela autoconfiança. Uma vez que não temos nenhum referencial fora de nós, assumimos que somos nosso próprio deus. Num mundo assim, não existem limites ou fronteiras. Tudo é possível, tudo é permitido, tudo é aceitável. Surge aqui um desequilíbrio perigoso.

A oração do rei Davi no Salmo 51 é uma das grandes pérolas da Bíblia. Não posso imaginar a vida sem esta oração. Ela nos conduz às profundezas da alma humana. Encontramos aqui o espelho dos movimentos mais profundos de nossas emoções. Ela descreve a anatomia da alma humana e demonstra um equilíbrio maduro entre o temor a Deus e uma autoestima saudável.

O contexto é bem conhecido. Trata-se do terrível adultério do rei Davi com Bateseba, seguido da trama para matar seu marido Urias. O plano perverso de Davi acontece. Depois da morte de Urias, ele se casa com Bateseba, o filho nasce, porém Davi não consegue conviver em paz com seu pecado. Graças a Deus por isto. Ele tentou esquecer, remendar, mas nada disto adiantou. Seu corpo começou a sentir o peso do pecado. Por mais que a cultura moderna nos tente convencer que o pecado não existe, os sinais dele estão por toda a parte.

Não havia sacrifício para o pecado de Davi, uma vez que o crime que cometeu foi premeditado. É por isto que ele diz “pois não te comprazes em sacrifícios, do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos.” Davi então entende que o sacrifício com o qual Deus se agrada é um espírito quebrantado e um coração compungido e contrito. Pouca coisa descreve melhor a necessidade humana do que esta declaração de Davi.

Algumas razões

Um espírito quebrantado e um coração contrito nos conduzem à realidade sobre quem somos. Observem os pronomes usados por ele: “minhas transgressões; minha iniqüidade; meu pecado; eu pequei contra ti; eu fiz o que é mal, eu nasci na iniqüidade”. Davi tem consciência de quem ele é. Isto nos ajuda a parar de jogar e brincar com a vida, nossa e dos outros. Por causa deste coração e espírito ele assume seu erro e pecado. Não busca justificar seu erro com o erro dos outros, com aquelas conhecidas desculpas: "todo mundo faz a mesma coisa", "não tive escolha", "fui pressionado". Ele não diz que foi "consensual". Adultério é adultério, mesmo sendo consensual. Ele sabe que sua ofensa atinge primeiramente a Deus: “pequei contra ti, contra ti somente, fiz o que é mal perante os teus olhos; esconde o rosto dos meus pecados; não me repulses da tua presença, nem me retires teu santo Espírito”. É a Deus que ele ofendeu, antes de ofender Bateseba e Urias. Isto é o que o temor a Deus produz.

Esta oração nos conduz também a uma compreensão real sobre Deus. Vejam a forma como ele se refere a Deus: compaixão, benignidade, misericórdia, amor, justiça, santidade. Quando Moisés pediu para ver a glória de Deus, ouviu a seguinte resposta: “farei passar toda a minha bondade diante de ti… terei misericórdia e compaixão”. Davi volta-se para esta revelação, para o amor eterno, amor da aliança. É neste amor que ele se apega. É nesta compaixão que ele deposita sua confiança.

É uma oração que nos conduz a um milagre. Encontramos nela afirmações bem enfáticas: “Purifica-me, lava-me, faze-me ouvir júbilo e alegria, cria em mim um coração puro, renova dentro em mim um espírito inabalável, apaga as minhas transgressões, restitui-me a alegria da salvação, sustenta-me com um espírito voluntário, livra-me dos crimes, abre meus lábios”. Quando ele suplica pelo milagre de um coração puro, ele usa a mesma palavra do primeiro versículo de Genesis: Deus criando a partir do nada. Somente Deus pode criar uma nova realidade, uma nova criação. É exatamente o que Jesus veio fazer: “Eis que faço novas todas as coisas”.

Um espírito quebrantado e um coração contrito, Deus não despreza. É somente com um temor sincero para com Deus que podemos desenvolver uma compreensão clara sobre nós. É esta atitude que torna possível ao ser humano construir uma autoconfiança saudável.

Fonte: http://www.ippdf.com.br/ipp/node/583
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